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Máquinas e Equipamentos

“A inteligência é o pináculo da maturidade nos sistemas da fábrica do futuro”

O mercado de consultoria industrial em Portugal está tradicionalmente focado na otimização de processos, área que representa 40% da faturação da Bosch Industry Consulting (BIC). Mas o paradigma está a mudar. As agendas de investimento estão atualmente focadas em produto. Metodologias de redução de complexidade, engenharia de valor, avaliação avançada de cadeias de valor e digitalização, são áreas em crescimento

Rita Gonçalves
Máquinas e Equipamentos

“A inteligência é o pináculo da maturidade nos sistemas da fábrica do futuro”

O mercado de consultoria industrial em Portugal está tradicionalmente focado na otimização de processos, área que representa 40% da faturação da Bosch Industry Consulting (BIC). Mas o paradigma está a mudar. As agendas de investimento estão atualmente focadas em produto. Metodologias de redução de complexidade, engenharia de valor, avaliação avançada de cadeias de valor e digitalização, são áreas em crescimento

Rita Gonçalves
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Tiago Sacchetti_Bosh

O mercado de consultoria industrial em Portugal está tradicionalmente focado na otimização de processos, área que representa 40% da faturação da Bosch Industry Consulting (BIC). Mas o paradigma está a mudar. As agendas de investimento estão atualmente focadas em produto. Metodologias de redução de complexidade, engenharia de valor, avaliação avançada de cadeias de valor e digitalização, são áreas em crescimento

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A Bosch está a apostar forte na unidade de negócio “Industry Consulting”, lançada em 2018. Que balanço faz desta área de negócio?

A aposta no desenvolvimento deste negócio na Península Ibérica está claramente ganha. O objetivo de rentabilidade foi atingido um ano antes do que havíamos planeado, apesar da recessão provocada pela pandemia. É uma enorme fonte de orgulho e motivação poder hoje oferecer no mercado um leque cada vez mais alargado de serviços de consultoria industrial que permite aos nossos clientes melhorar as suas operações de forma integrada. Consolidado este resultado, o caminho agora é continuar a fazer crescer o negócio.

Como evolui o portefólio de serviços prestados pela BIC neste período?

O mercado da consultoria industrial em Portugal está historicamente focado na otimização de processos. Esta é uma área onde a Bosch já conta com algumas décadas de experiência não só na aplicação do chamado Lean, mas também no desenvolvimento de metodologias e ferramentas de suporte, pelo que não tivemos dúvidas de que deveríamos estar presentes nesse mercado, que representa hoje cerca de 40% da nossa faturação.

No entanto, a experiência industrial da Bosch não se resume à melhoria de operações existentes, pelo que o nosso portefólio de serviços tem vindo a refletir justamente essa abrangência.

Que serviços prestam atualmente?

Oferecemos, hoje, serviços de desenvolvimento de produto e processo, de forma simultânea, utilizando metodologias que são utilizadas e melhoradas continuamente sempre que desenvolvemos novos produtos. Numa altura em que as agendas de investimento se focalizam no produto, é importante realçar que a BIC disponibiliza know-how neste campo que possibilita melhorias significativas nas margens operacionais logo após o SOP [da expressão inglesa Standart Operating Procedures]. Estamos a falar de metodologias de redução de complexidade, engenharia de valor e avaliação avançada de cadeias de valor que permitem justamente a otimização de processos muito antes de se tomar decisões de investimento. Além disso, potenciam e protegem as vantagens competitivas decorrentes dos processos de inovação de produto e processo.

Há ainda várias outras áreas onde oferecemos valor para os nossos clientes industriais: gestão de grandes projetos industriais (fábricas novas, transferências, expansões, entre outros), industrialização de processos, desenho de sistemas de trabalho e ergonomia, formação lean&i4.0, entre outros.

Atualmente, não é possível falar de indústria sem incluir a dimensão digital e pensar o valor dos dados desde o início do projeto. Nesse sentido, oferecemos frequentemente soluções que incluem a dimensão digital em diversos graus (desde opcional a completas transformações do negócio e das operações).

Com que ferramentas e sistemas trabalham?

O leque de ferramentas, metodologias e sistemas que utilizamos é enorme, mas de uma forma geral podemos dizer que utilizamos o método que melhor se adeque à situação, segundo a experiência das nossas mais de 240 fábricas a operar em variadíssimos setores e cadeias de valor. Por exemplo, no que respeita ao desenho de processos industriais utilizamos uma framework padronizada que inclui várias ferramentas desde DFMA [Design para Fabricação e Montagem] até ao mapeamento de fluxos de materiais e informação, passando pelo Scaling, que permite definir a estratégia de investimento de acordo com o ciclo de vida do produto e o risco organizacional correspondente.

Quando falamos de desenho de postos de trabalho utilizamos frequentemente o MTM [da expressão inglesa Methods Time Measurement], uma metodologia que nos permite definir e controlar com exatidão a eficiência dos processos manuais, possibilitando ganhos de produtividade até 35%. Apesar de ser uma metodologia relativamente antiga não deixamos de recorrer às mais recentes ferramentas informáticas para facilitar a análise, gestão e integração dos tempos do método, nomeadamente com os ERP [Sistema integrado de gestão empresarial].

Quando trabalhamos cadeias de processo novas é comum utilizarmos sistemas de simulação de operações que permitem a já referida otimização muito antes da decisão de investimento, além de criarem frequentemente a primeira representação do gémeo digital dos equipamentos fabris.

A que tipo de áreas de atividade se dirigem?

Os nossos serviços adequam-se melhor a processos de produção de produtos discretos, tendo em conta que é essa a área de maior experiência da Bosch.

Como se constitui a equipa da BIC? Quais as principais competências e skills?

A equipa da BIC é composta por profissionais com uma experiência média de 22 anos em desenho e gestão de operações industriais em diversas fábricas em todo mundo. As nossas competências nucleares são o Lean, o i4.0 e a gestão de projetos (waterfall e agile). Em cima desta base comum a toda a equipa, desenvolvemos competências de acordo com as necessidades especificas dos projetos que realizamos. O MTM é um exemplo de uma dessas ferramentas que frequentemente usamos para a análise e definição de sistemas de trabalho de conteúdo maioritariamente manual.

O framework Bosch de Desenho de Operações Industriais é outro exemplo de um conjunto de ferramentas que permitem definir cadeias de processos de forma padronizada, tendo em consideração todas as variáveis importantes para a gestão de operações industriais. Desde o desenho do produto adequado à sua fabricação, até à especificação detalhada de equipamentos e meios de movimentação, passando pela definição da semântica de dado, e a estratégia de investimento adequada ao ciclo de vida do produto e à maturidade da organização.

Quais os critérios a ter em conta e os primeiros passos a dar para definir e implementar uma estratégia de transformação digital de um processo de produção industrial e de logística?

A pergunta é interessante porque refere uma dimensão que deve ser bem pensada no início dos projetos de transformação digital e que é o âmbito da transformação. Tipicamente assistimos a um de três focos das empresas no que à transformação digital diz respeito: projetos adhoc, transformação digital de processos e ou transformação de cadeias de valor completas. Como se pode antever, o esforço e o benefício são ambos crescentes nesta sequência. É importante ainda referir que para manter a competitividade atual, existem estudos que referem que uma empresa industrial terá de, pelo menos, investir na transformação digital dos seus processos. A i4.0 – que há uns anos se apresentava como uma oportunidade – transforma-se, assim, numa ameaça caso não seja executada.

A BIC disponibiliza um programa de transformação digital das operações que se inicia com o mapeamento dos fluxos de materiais e informação (incluindo dados gerados e consumidos nos processos em toda a cadeia de valor). Este mapa permite determinar o grau de digitalização atual, além de identificar oportunidades e dificuldades. De seguida realizamos normalmente um programa de visitas a fábricas benchmark com o propósito de conhecer e avaliar tecnologias potencialmente interessantes para a definição da visão digital de operações do cliente. Após contraste dessa visão com a estratégia global do negócio e as macrotendências económicas, passamos a uma fase de detalhe, garantindo a presença dos elementos necessários, como segurança, fácil integração, escalabilidade, gémeo digital, presença em todo ciclo de vida do produto, entre outros.

Com a evolução da tecnologia, como se define hoje uma fábrica inteligente?

Mais do que definir um estereótipo é importante que as empresas elaborem a sua própria descrição do que será a sua fábrica inteligente. Essa descrição será com certeza mais próxima da sua realidade e motivará a ação concreta imediata e a execução de projetos de mudança no sentido de se aproximarem dessa visão.

Atualmente não faltam fontes de inspiração e representações dos componentes de uma fábrica inteligente: sistemas, pessoas, produtos e máquinas conectadas num mundo virtual (gémeo digital) seguro, de fácil integração, resiliente, capaz de acelerar o tempo e prever o futuro, como a manutenção preditiva, por exemplo.

É, no entanto, importante referir que os avanços tecnológicos recentes têm facilitado o uso da Inteligência Artificial (IA). Cada vez mais assistimos ao uso desta tecnologia para otimizar processos industriais de produção e logística e é lógico que assim seja, uma vez que tipicamente são estes processos diretos que geram uma maior quantidade de dados. Isto é bastante relevante pois a inteligência é justamente o pináculo da maturidade nos sistemas da fábrica do futuro. De facto, no passado colocámos muita atenção na conetividade de máquinas, mas este é apenas um requisito para se poder ter acesso a dados que se podem transformar em informação, depois em conhecimento e melhores decisões, que poderão eventualmente ser automatizadas.

De referir ainda a necessidade de criar sistemas inteligentes que sejam controláveis, ou seja, que se considere a possibilidade bem real de que um sistema de IA tome más decisões. Deve ser sempre possível avaliar a sua performance, compreender as suas decisões e melhorar o sistema. Isto não é uma tarefa fácil do ponto de vista tecnológico, mas temos necessariamente de manter as pessoas no centro das decisões porque elas serão, no limite, responsáveis pelo resultado final.

Que taxas de eficiência e produtividade podem ser alcançadas, tendo em conta a vossa experiência?

No que respeita ao negócio de otimização de processos que lida justamente com as melhorias de produtividade e eficiência, dependendo da maturidade do sistema de produção dos nossos clientes, alcançamos resultados tipicamente entre 18% e 40%. E estamos a falar de melhorias sustentadas, isto é, processos estáveis e com pouco necessidade de atenção.

Os nossos clientes operam em mercados bastante distintos desde a mobilidade, como é exemplo o [produtor português de bicicletas] RTE, o mercado dos bens de consumo e conforto em casa, do qual é exemplo a Aquinos, ou mesmo a produção de ferramentas complexas, como é o caso da MD-Moldes. Nestas empresas trabalhamos não só a melhoria das operações diretas, como também alguns processos de suporte, como o planeamento de produção.

Que impacto teve e está a ter a pandemia na indústria de transformação digital dos processos industriais e logísticos?

Apesar de a pandemia ter aumentado o ritmo de adoção de ferramentas de colaboração digital, também trouxe o inevitável aumento de cautela num cenário bastante incerto do ponto de vista económico. Como tal, alguns projetos de transformação digital nos nossos clientes foram considerados menos urgentes que outros de adaptação de capacidade e melhoria da produtividade. Isto obrigou-nos a realocar recursos entre estas áreas de negócio. No entanto, desde o final de 2020 assistimos a um retomar do interesse na transformação digital como forma de emergir da crise com uma competitividade acrescida aliada à oportunidade de poder beneficiar dos programas de apoio à recuperação.

Quais são os principais desafios que o tecido empresarial português enfrenta nesta matéria?

A questão do financiamento é importante nesta matéria uma vez que os programas de transformação digital obrigam a um investimento superior em relação aos programas de melhoria de produtividade, por exemplo. Avaliar investimentos de digitalização de operações de forma adhoc leva muitas vezes a decisões negativas porque os prazos de retorno de capital são tipicamente superiores ao ROI (retorno do investimento) de um programa mais clássico de melhoria industrial. Numa altura de pressão nas tesourarias, é normal que as decisões de enveredar por um programa de transformação digital sejam pouco frequentes. O problema é que podemos estar a pôr em risco a competitividade futura das empresas ao não investirmos seriamente no uso da tecnologia nas operações industriais.

O segundo desafio é o conhecimento. Efetivamente muito se fala de i4.0, existem até avaliadores de maturidade. Contudo, existe muito pouca oferta de desenho de operações digitais concretas e de uma forma integrada para toda a cadeia de valor. É difícil para um empresário visualizar o que poderão ser as suas operações daqui a quatro ou cinco anos. Não estou a falar de cenários genéricos de fábricas inteligentes, mas sim de propostas concretas desenhadas com as premissas do cliente e tendo em vista o seu negócio real. É justamente aqui que a Bosch Industry Consulting ajuda os clientes.

Em que estágio de desenvolvimento nos encontramos relativamente, por exemplo, aos nossos vizinhos espanhóis?

Há quatro anos estávamos em posições semelhantes, mas atualmente as empresas industriais espanholas adotam um ritmo de mudança superior. Portugal continua a ser um país de custo de mão-de-obra relativamente baixo e esse facto leva inevitavelmente a decisões diferentes no momento de decidir investir ou não em tecnologia. Isto é especialmente visível sempre que os subprojectos do programa de transformação digital obrigam à aquisição de hardware (sensores, controladores, antenas, leitores, wearables, entre outros). No entanto, há uma grande oportunidade para Portugal no que se refere ao desenho, desenvolvimento e operação de sistemas de controlo da cadeia de valor. Neste caso, o custo reduzido de mão-de-obra de TI [Tecnologias de Informação] no mercado nacional joga a favor das decisões de investimento neste tipo de sistemas.

Que setores de atividade se encontram, por um lado, mais adiantados na adoção de estratégias de transformação digital?

É de facto interessante comparar o grau de transformação em diferentes setores. A produção de bens de consumo, o setor automóvel e os produtos que necessitam de operações de montagem em geral são setores que tradicionalmente colocam grande atenção nas questões da eficiência, qualidade e controlo de processos. O setor automóvel, com a sua longa cadeia de fornecimento, é um exemplo deste tipo de preocupações. Mesmo assim, quando comparamos o ritmo de transformação digital deste setor com, por exemplo, o retalho, os media e o entretenimento, a diferença é abismal. E mais espantoso é quando observamos as oportunidades enormes que a integração das cadeias de fornecimento, no caso da indústria automóvel, poderia trazer. É comum ver muito bem definido nos contratos de fornecimento: o preço, os descontos de eficiência anual esperados, a não-qualidade admitida sem penalização, mas é mais raro ver referências aos meta dados que são esperados na relação entre cliente e fornecedor.

De que forma as empresas podem tirar partido do Plano de Recuperação e Resiliência (PPR) no caminho para a indústria 4.0?

Temos assistido nas últimas semanas à publicação das regras de acesso a alguns programas de financiamento do PRR. O caminho de acesso fica, portanto, mais claro e as empresas podem já preparar as suas candidaturas que podem incluir um grau maior ou menor de digitalização de operações, dependendo dos objetivos e das regras traçadas em cada programa.

Como se faz o equilíbrio entre pessoas e máquinas?

No que respeita à questão das pessoas e das máquinas, é importante referir três pontos chave: o primeiro tem a ver com a tecnologia que irá continuar a transformar os locais de trabalho, o que apresenta ameaças e oportunidades. Por exemplo, a diminuição do custo dos robots irá levar ao aumento do grau de automatização de algumas operações, mas, por outro lado, a tecnologia também irá ajudar mais pessoas a realizar tarefas que atualmente não seriam capazes. A partir daqui chegamos ao segundo ponto: responsabilidade sobre os processos continuará a ser das pessoas. Isto é, caso um processo automatizado com a mais recente tecnologia de IA cometa um erro grave, haverá com certeza consequências para alguém na organização. É, portanto, evidente que temos de construir sistemas inteligentes que continuem a obedecer a um princípio já antigo na indústria que é o da melhoria contínua. Isto é, têm de ser sistemas que se comportem de forma padronizada para que possam ser verificados e para que se possa reagir em caso de desvios. No fundo, têm de ser sistemas melhoráveis.

O ponto um e dois leva-nos à necessidade importantíssima de formação para todos os níveis da organização, desde os operadores até ao CEO, obviamente com conteúdos diferentes, mas todos conectados com o tema da digitalização. Para responder a essa necessidade, a BIC oferece um programa de formação rápida em lean digital onde supervisores, engenheiros de processo, analistas logísticos e diretores de operações contatam diretamente com diversas tecnologias de monitorização em tempo real de operações industriais e aprendem a fazer uso dessa tecnologia para resolver problemas, alterar conceitos de produção e melhorar fluxos de informação nas suas organizações.

Entrevista originalmente publicada na edição 394 do jornal Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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A Casaleiro amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

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A marca Casaleiro, uma das mais antigas da região do Tejo, inicia um novo capítulo com uma identidade visual modernizada e uma oferta mais diversificada. A grande novidade é a elevação dos seus vinhos Reserva à Denominação de Origem Controlada (DOC) do Tejo, reforçando o compromisso com a qualidade e a autenticidade.

Mantendo a consistência e equilíbrio que a caracterizam, a marca continua a valorizar as castas tradicionais portuguesas. Os tintos destacam-se pelos aromas frutados e taninos sedosos, enquanto os brancos impressionam pela frescura e notas cítricas e tropicais, sublinha em comunicado.

A gama Casaleiro, da Enoport, é composta por três reservas – Casaleiro Reserva Tinto DOC Tejo, Casaleiro Reserva Branco DOC Tejo e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah – e três colheitas selecionadas – Casaleiro Colheita Selecionada Tinto, Casaleiro Colheita Selecionada Branco e Casaleiro Colheita Selecionada Rosé. Agora, a marca amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

Com esta renovação, Casaleiro reforça a sua presença no mercado com uma oferta ainda mais abrangente, aliando tradição e modernidade para conquistar consumidores exigentes e apreciadores de vinhos autênticos.

Sobre o autorHipersuper

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ESG

Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas

O ‘Farmer Forward’ é um programa de investimento a cinco anos, em parceria com o produtor global de laticínios Fonterra, e vai financiar ferramentas e tecnologias com foco em sustentabilidade a cerca de 2.000 agricultores.

Hipersuper

A Mars anuncia um investimento de 27 milhões de dólares e com uma duração de cinco anos, em parceria com a Fonterra, um dos maiores fornecedores de laticínios do mundo. O programa ‘Farmer Forward’ tem como objetivo capacitar produtores de laticínios a adotar práticas agrícolas ambientalmente eficientes, “em linha com os esforços da Mars de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2030, em relação a 2015”, informa a multinacional de produtos alimentares, snacks, produtos de cuidados para animais e serviços veterinários.

De acordo com a empresa, aproximadamente metade do investimento será destinado ao financiamento de ferramentas e tecnologias nas explorações agrícolas de quase 2.000 produtores da Fonterra. Os restantes fundos serão atribuídos aos cerca de 165 agricultores que fizerem o maior progresso em relação aos objetivos de sustentabilidade definidos. Em média, cada agricultor poderá receber até 15 mil dólares por ano. O Programa ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas.

O ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas e chegar a cerca de quase 2.000 produtores

Através desta iniciativa com a Fonterra, a Mars pretende reduzir 150 mil toneladas métricas das suas emissões de Âmbito 3 provenientes da produção láctea até 2030, em relação aos valores de 2015. “Os agricultores estão na linha da frente do desenvolvimento de uma agricultura inteligente em termos climáticos, motivo pelo qual estamos a atribuir-lhes um papel prioritário através do lançamento do nosso programa ‘Farmer Forward’”, refere Amanda Davies, Chief R&D, Procurement and Sustainability Officer da Mars Snacking.

“A Fonterra e a Mars já colaboram há décadas, e a sustentabilidade tem vindo a assumir uma posição de destaque nos últimos anos. A Fonterra tem ambições bem definidas no que diz respeito ao clima e é através de parcerias como esta com a Mars que podemos apoiar os nossos agricultores a atingir os objetivos que definimos”, destaca Charlotte Rutherford, Diretora de Sustentabilidade da Fonterra.

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Hipersuper

cibersegurança

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I&D

Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança

“A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.

Hipersuper

A Sophos anuncia uma parceria estratégica com a Pax8, marketplace de cloud commerce. “A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.
Os MSPs da rede Pax8 dispõem agora uma ‘one-stop shop’ completa com as melhores soluções de cibersegurança disponíveis por parte de um único fornecedor – incluindo o Sophos Managed Detection and Response (MDR), o Sophos Endpoint powered by Intercept X e a Sophos Firewall. Isto revoluciona as oportunidades para os parceiros de canal agilizarem as suas operações, simplificarem a faturação e reduzirem significativamente a complexidade da gestão da cibersegurança nos diferentes clientes.

“A Sophos e a Pax8 estão solidamente alinhadas na missão de capacitar os MSPs com os melhores serviços e produtos de segurança de ponta a ponta, simplificando a gestão do ciclo de vida destas soluções e reduzindo as despesas operacionais. Os MSPs querem alinhar-se com fornecedores com os quais é fácil trabalhar, e este acordo tornará ainda mais fácil trabalharem com a Sophos, algo em que há muito estamos empenhados,” disse Joe Levy, CEO da Sophos.

A geração de novas oportunidades de receita para parceiros, a redução dos custos gerais, a capacitação dos parceiros através de iniciativas coordenadas de capacitação, suporte e formação em vendas para MSP e a segurança compatível e abrangente 24/7 para os clientes Microsoft Defender dos MSPs, com o serviço Sophos MDR para ambientes Microsoft, são as vantagens desta parceria, enumeradas pelas duas empresas.A oferta da Sophos estará disponível no marketplace da Pax8 a partir de 28 de fevereiro de 2025.

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Retalho

Wells abre nova loja em Aveiro

A Wells inaugurou esta quinta-feira, dia 20 de fevereiro, em Aveiro, a 27ª Wells com o conceito Beauty, que reúne num único espaço perfumaria, makeup e cosmética, além da oferta de saúde e bem-estar e serviços especializados de ótica, audiologia e um hair studio.

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Localizada na Avenida Lourenço Peixinho, esta abertura reforça o plano de expansão da Wells para 2025, a loja funcionará de domingo a quinta-feira, entre as 9 e as 20 horas, e às sextas e sábados das 9 às 21 horas.

Entretanto, no dia 18 de fevereiro, a Wells inaugurou a sua primeira loja no Almada Fórum com um espaço totalmente dedicado à ótica e à contactologia. Localizada no piso 0, a loja oferece consultas gratuitas de optometria e contactologia, além de um portfólio com 50 marcas e mais de 700 modelos de óculos.

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Logística

Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém

A conclusão do projeto, que possui uma área total de 34.340 m², está prevista para o terceiro trimestre de 2025.

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A Panattoni, empresa europeia de desenvolvimento imobiliário logístico-industrial, inaugurou oficialmente as obras do seu projeto Panattoni Park Santarém. “Apesar de a nossa chegada à Península Ibérica ter demorado, estamos a consolidar-nos rapidamente como um dos principais promotores de armazéns logísticos e industriais em Espanha e Portugal”, afirma Gustavo Cardozo, Diretor-Geral e sócio da Panattoni Iberia.

Com acesso direto à A1 e às autoestradas A15, A23 e A2, tem uma área bruta locável de 34.344 m². A plataforma logística, “que já tem 50% do seu espaço pré-arrendado, deixa disponíveis 17.500 m² para um segundo inquilino”, refere a empresa. O Panattoni Park Santarém está a ser construído num terreno de 100.000 m² e contará com um armazém de 33.000 m², além de uma área total de escritórios de 1.344 m² com mezzanine. A instalação incluirá 48 cais de carga e descarga, uma placa de manobra de 35 metros e uma altura livre de 10,6 metros.

O projeto visa obter a certificação BREEAM ‘Excellent’, incorporando características como painéis fotovoltaicos para autoconsumo e iluminação LED, refere ainda a Panattoni Ibéria, acrescentando que a conclusão do projeto deverá ocorrer no terceiro trimestre de 2025.
Este desenvolvimento segue os projetos Panattoni Park Porto Valongo, com 76.000 m² e próximo da sua conclusão, e Panattoni Park Lisbon-City com 85.000m2, em Santa Iria de Azóia, que acaba de iniciar o seu processo de construção.

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Hipersuper

ESG

Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque

As rolhas recolhidas em restaurantes e hotéis de Manhattan e Brooklyn serão recicladas e a cortiça aproveitada para novos usos, inclusive desenvolvimento de recursos para valorizar espaços públicos.

Hipersuper

A Corticeira Amorim está a unir forças com alguns parceiros nos EUA para lançar Cork Collective, um novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça.

O Cork Collective envolve parceiros de renome como Rockwell Group, BlueWell e Southern Glazer’s Wine & Spirits, distribuidora líder mundial de bebidas alcoólicas, e está a ser desenvolvido em Nova Iorque, abrangendo a recolha de rolhas em restaurantes e hotéis icónicos de Manhattan e Brooklyn. As rolhas de cortiça usadas serão recolhidas, recicladas e reaproveitadas para novos usos, criando recursos para a valorização de espaços públicos na cidade de Nova Ioque.

“Os EUA são um mercado crucial tanto para vinhos, como para bebidas espirituosas, por isso não podíamos estar mais satisfeitos por sermos um dos membros fundadores do Cork Collective, que possibilita a verdadeira implementação de uma economia circular na cadeia de abastecimento. Como líder mundial da transformação da cortiça, fornecendo cerca de seis mil milhões de rolhas por ano, temos colaborado com diversas organizações em todo o mundo para dar uma segunda vida à cortiça, reciclando as rolhas para dar origem a diversas aplicações.”, sublinha António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, em comunicado.

“Estou extremamente orgulhoso por ser um membro fundador do Cork Collective, que representa muito do que inspira e impulsiona o Rockwell Group todos os dias: a oportunidade de retribuir à nossa comunidade e fazer a diferença, de aplicar a nossa visão de hotelaria, associando um design fantástico e colaborações inesperadas para responder a este novo desafio. Temos vindo a experimentar a cortiça há algum tempo — a sua adaptabilidade e as suas poderosas qualidades sustentáveis fazem dela um material do futuro.”, acrescenta David Rockwell, fundador e presidente do Rockwell Group.

Lee Schrager, Chief Communications Officer da Southern Glazer’s Wine & Spirits, reforça: “A missão do Cork Collective está alinhada com a nossa própria visão de sustentabilidade ambiental — aproveitar a paixão das nossas equipas, parceiros comerciais e comunidades para implementar ações ambientais mensuráveis e contribuir para um planeta sustentável e acolhedor para as futuras gerações. Como o principal distribuidor de bebidas alcoólicas, estamos numa posição perfeita para conectar produtores de vinhos e bebidas espirituosas em prol da sustentabilidade, envolvendo-os, como valiosos parceiros fornecedores, nesta importante iniciativa. Estamos confiantes de que terá um impacto significativo em toda a nossa grande indústria da hotelaria e restauração.”

Além dos benefícios diretos da reutilização de um material de economia circular, o programa Cork Collective também colabora com instituições não-governamentais e agências governamentais para melhorar espaços públicos, demonstrando o potencial da cortiça como um material versátil e amigo do ambiente, apoiando projetos de design sustentável em diversas comunidades.

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Hipersuper

MO em Abrantes

Retalho

MO reabre lojas em Esposende e Abrantes

Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, as duas lojas reforçam a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.

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tagsMO

A MO, marca de moda portuguesa do grupo Sonae reabriu a 20 de fevereiro as suas lojas em Esposende e Abrantes, com espaços completamente renovados.
A loja de Esposende (Zona Industrial da Gandra), com 485 m² de área de vendas, e a loja de Abrantes (Rua da Esperança), com 518 m², apresentam a mais recente coleção da MO. Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, estas lojas MO exibem agora um design mais moderno, reforçando a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.
A loja de Esposende funciona diariamente das 8h30 às 21h, enquanto a loja de Abrantes está aberta todos os dias das 9h às 21h.

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Logística

Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025

A APLOG – Associação Portuguesa de Logística volta a promover o Prémio de Excelência Logística, com o objetivo de estimular o desenvolvimento da logística em Portugal, prestando reconhecimento público aos projetos, profissionais e organizações que contribuem para o seu progresso, distinguindo em cada ano civil projetos na área da logística.

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tagsAplog

As inscrições estão abertas até 2 de maio para três categorias a concurso:

PEL Empresas: Cujo objetivo é premiar empresas na área da logística pela importância e excelência com que contribuem para promover o conhecimento, ajudando a alcançar elevados níveis de desempenho nos processos ou serviços através da implementação de projetos e ou soluções que possam ser utilizados como exemplo e estímulo na procura de novos modelos de competitividade.

PEL Start-Up: Para distinguir projetos com um produto viável, uma componente de inovação elevada aplicada à atividade logística e que demonstrem um significativo potencial de crescimento.

PEL Academia: Com o objetivo de distinguir trabalhos académicos, cursos, mestrados ou escolas que desenvolvam e promovam o conhecimento e inovação em projetos do sector logístico, com aplicabilidade no domínio dos negócios/empresas/sector e com magnitude ou relevância para a Investigação, assim como com um grau de inovação associado.

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Fotografia de arquivo

Retalho

Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março

É primeira das 10 aberturas previstas para este ano de 2025, bem como a chegada a um novo concelho, Loures.

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A abertura da nova loja da Mercadona em Santa Iria de Azóia, Loures, tem data marcada para o dia 20 de março, pelas 9 horas, na Rua D. Afonso Albuquerque, 100.

Este novo supermercado, que vai gerar cerca de 90 novos postos de trabalho, terá uma área de vendas de cerca de 1.900 m2, com corredores amplos, que permitem fazer compras de forma confortável, divididos entre as secções de charcutaria, peixaria, pastelaria e padaria, perfumaria, talho, frutas e legumes e pronto a comer.

A abertura deste novo supermercado, que será o primeiro da Mercadona a abrir em Loures, estando previsto ainda em 2025 um segundo no concelho, em Frielas, reflete a continuidade do plano de expansão da empresa a nível nacional.

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Hipersuper

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Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024

A ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

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Na sequência do seu apoio às comunidades e aproximando-se do compromisso assumido pela MC em reduzir o desperdício alimentar em 50% até 2028 (base 2020), antecipando em 2 anos a meta legal imposta pela União Europeia para 2030, o Continente voltou a doar, os excedentes alimentares e não alimentares das suas 393 lojas, ao longo de 2024

Através da Missão Continente, a ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

Só os bens alimentares doados, como frescos, mercearia, artigos de padaria entre muitos outros, que apresentavam perfeitas condições de consumo e que simultaneamente cumpriam os devidos requisitos legais, totalizaram mais de 28 milhões de euros, o equivalente a 8.800 toneladas de alimentos e a mais de 8 milhões de refeições salvas.

“Os resultados alcançados comprovam a eficácia da nossa política de doação de excedentes, que evitou o desperdício de milhares de toneladas de alimentos, mas também contribuiu para a segurança alimentar de várias comunidades vulneráveis. Além de reduzir impactos ambientais, promovendo a economia circular, essa iniciativa da Missão Continente fortalece a solidariedade social e incentiva a um consumo mais sustentável.”, sublinha Nádia Reis, diretora de brand responsibility do Continente.

 

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