Máquinas e Equipamentos

“A inteligência é o pináculo da maturidade nos sistemas da fábrica do futuro”

O mercado de consultoria industrial em Portugal está tradicionalmente focado na otimização de processos, área que representa 40% da faturação da Bosch Industry Consulting (BIC). Mas o paradigma está a mudar. As agendas de investimento estão atualmente focadas em produto. Metodologias de redução de complexidade, engenharia de valor, avaliação avançada de cadeias de valor e digitalização, são áreas em crescimento

Rita Gonçalves
Máquinas e Equipamentos

“A inteligência é o pináculo da maturidade nos sistemas da fábrica do futuro”

O mercado de consultoria industrial em Portugal está tradicionalmente focado na otimização de processos, área que representa 40% da faturação da Bosch Industry Consulting (BIC). Mas o paradigma está a mudar. As agendas de investimento estão atualmente focadas em produto. Metodologias de redução de complexidade, engenharia de valor, avaliação avançada de cadeias de valor e digitalização, são áreas em crescimento

Rita Gonçalves
Sobre o autor
Rita Gonçalves
Artigos relacionados
Tetra Pak e Schoeller Allibert desenvolvem embalagens logísticas feitas a partir de embalagens de cartão para bebidas recicladas
Logística
Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030
Retalho
Conferência da APLOG debate os desafios de uma logística urbana mais eficiente
Logística
Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp
Alimentar
Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais
Bebidas
Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses
Alimentar
Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito
Retalho
Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas
Bebidas
Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024
Retalho
Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril
Retalho
PUB

Tiago Sacchetti_Bosh

O mercado de consultoria industrial em Portugal está tradicionalmente focado na otimização de processos, área que representa 40% da faturação da Bosch Industry Consulting (BIC). Mas o paradigma está a mudar. As agendas de investimento estão atualmente focadas em produto. Metodologias de redução de complexidade, engenharia de valor, avaliação avançada de cadeias de valor e digitalização, são áreas em crescimento

PUB

A Bosch está a apostar forte na unidade de negócio “Industry Consulting”, lançada em 2018. Que balanço faz desta área de negócio?

A aposta no desenvolvimento deste negócio na Península Ibérica está claramente ganha. O objetivo de rentabilidade foi atingido um ano antes do que havíamos planeado, apesar da recessão provocada pela pandemia. É uma enorme fonte de orgulho e motivação poder hoje oferecer no mercado um leque cada vez mais alargado de serviços de consultoria industrial que permite aos nossos clientes melhorar as suas operações de forma integrada. Consolidado este resultado, o caminho agora é continuar a fazer crescer o negócio.

Como evolui o portefólio de serviços prestados pela BIC neste período?

O mercado da consultoria industrial em Portugal está historicamente focado na otimização de processos. Esta é uma área onde a Bosch já conta com algumas décadas de experiência não só na aplicação do chamado Lean, mas também no desenvolvimento de metodologias e ferramentas de suporte, pelo que não tivemos dúvidas de que deveríamos estar presentes nesse mercado, que representa hoje cerca de 40% da nossa faturação.

No entanto, a experiência industrial da Bosch não se resume à melhoria de operações existentes, pelo que o nosso portefólio de serviços tem vindo a refletir justamente essa abrangência.

Que serviços prestam atualmente?

Oferecemos, hoje, serviços de desenvolvimento de produto e processo, de forma simultânea, utilizando metodologias que são utilizadas e melhoradas continuamente sempre que desenvolvemos novos produtos. Numa altura em que as agendas de investimento se focalizam no produto, é importante realçar que a BIC disponibiliza know-how neste campo que possibilita melhorias significativas nas margens operacionais logo após o SOP [da expressão inglesa Standart Operating Procedures]. Estamos a falar de metodologias de redução de complexidade, engenharia de valor e avaliação avançada de cadeias de valor que permitem justamente a otimização de processos muito antes de se tomar decisões de investimento. Além disso, potenciam e protegem as vantagens competitivas decorrentes dos processos de inovação de produto e processo.

Há ainda várias outras áreas onde oferecemos valor para os nossos clientes industriais: gestão de grandes projetos industriais (fábricas novas, transferências, expansões, entre outros), industrialização de processos, desenho de sistemas de trabalho e ergonomia, formação lean&i4.0, entre outros.

Atualmente, não é possível falar de indústria sem incluir a dimensão digital e pensar o valor dos dados desde o início do projeto. Nesse sentido, oferecemos frequentemente soluções que incluem a dimensão digital em diversos graus (desde opcional a completas transformações do negócio e das operações).

Com que ferramentas e sistemas trabalham?

O leque de ferramentas, metodologias e sistemas que utilizamos é enorme, mas de uma forma geral podemos dizer que utilizamos o método que melhor se adeque à situação, segundo a experiência das nossas mais de 240 fábricas a operar em variadíssimos setores e cadeias de valor. Por exemplo, no que respeita ao desenho de processos industriais utilizamos uma framework padronizada que inclui várias ferramentas desde DFMA [Design para Fabricação e Montagem] até ao mapeamento de fluxos de materiais e informação, passando pelo Scaling, que permite definir a estratégia de investimento de acordo com o ciclo de vida do produto e o risco organizacional correspondente.

Quando falamos de desenho de postos de trabalho utilizamos frequentemente o MTM [da expressão inglesa Methods Time Measurement], uma metodologia que nos permite definir e controlar com exatidão a eficiência dos processos manuais, possibilitando ganhos de produtividade até 35%. Apesar de ser uma metodologia relativamente antiga não deixamos de recorrer às mais recentes ferramentas informáticas para facilitar a análise, gestão e integração dos tempos do método, nomeadamente com os ERP [Sistema integrado de gestão empresarial].

Quando trabalhamos cadeias de processo novas é comum utilizarmos sistemas de simulação de operações que permitem a já referida otimização muito antes da decisão de investimento, além de criarem frequentemente a primeira representação do gémeo digital dos equipamentos fabris.

A que tipo de áreas de atividade se dirigem?

Os nossos serviços adequam-se melhor a processos de produção de produtos discretos, tendo em conta que é essa a área de maior experiência da Bosch.

Como se constitui a equipa da BIC? Quais as principais competências e skills?

A equipa da BIC é composta por profissionais com uma experiência média de 22 anos em desenho e gestão de operações industriais em diversas fábricas em todo mundo. As nossas competências nucleares são o Lean, o i4.0 e a gestão de projetos (waterfall e agile). Em cima desta base comum a toda a equipa, desenvolvemos competências de acordo com as necessidades especificas dos projetos que realizamos. O MTM é um exemplo de uma dessas ferramentas que frequentemente usamos para a análise e definição de sistemas de trabalho de conteúdo maioritariamente manual.

O framework Bosch de Desenho de Operações Industriais é outro exemplo de um conjunto de ferramentas que permitem definir cadeias de processos de forma padronizada, tendo em consideração todas as variáveis importantes para a gestão de operações industriais. Desde o desenho do produto adequado à sua fabricação, até à especificação detalhada de equipamentos e meios de movimentação, passando pela definição da semântica de dado, e a estratégia de investimento adequada ao ciclo de vida do produto e à maturidade da organização.

Quais os critérios a ter em conta e os primeiros passos a dar para definir e implementar uma estratégia de transformação digital de um processo de produção industrial e de logística?

A pergunta é interessante porque refere uma dimensão que deve ser bem pensada no início dos projetos de transformação digital e que é o âmbito da transformação. Tipicamente assistimos a um de três focos das empresas no que à transformação digital diz respeito: projetos adhoc, transformação digital de processos e ou transformação de cadeias de valor completas. Como se pode antever, o esforço e o benefício são ambos crescentes nesta sequência. É importante ainda referir que para manter a competitividade atual, existem estudos que referem que uma empresa industrial terá de, pelo menos, investir na transformação digital dos seus processos. A i4.0 – que há uns anos se apresentava como uma oportunidade – transforma-se, assim, numa ameaça caso não seja executada.

A BIC disponibiliza um programa de transformação digital das operações que se inicia com o mapeamento dos fluxos de materiais e informação (incluindo dados gerados e consumidos nos processos em toda a cadeia de valor). Este mapa permite determinar o grau de digitalização atual, além de identificar oportunidades e dificuldades. De seguida realizamos normalmente um programa de visitas a fábricas benchmark com o propósito de conhecer e avaliar tecnologias potencialmente interessantes para a definição da visão digital de operações do cliente. Após contraste dessa visão com a estratégia global do negócio e as macrotendências económicas, passamos a uma fase de detalhe, garantindo a presença dos elementos necessários, como segurança, fácil integração, escalabilidade, gémeo digital, presença em todo ciclo de vida do produto, entre outros.

Com a evolução da tecnologia, como se define hoje uma fábrica inteligente?

Mais do que definir um estereótipo é importante que as empresas elaborem a sua própria descrição do que será a sua fábrica inteligente. Essa descrição será com certeza mais próxima da sua realidade e motivará a ação concreta imediata e a execução de projetos de mudança no sentido de se aproximarem dessa visão.

Atualmente não faltam fontes de inspiração e representações dos componentes de uma fábrica inteligente: sistemas, pessoas, produtos e máquinas conectadas num mundo virtual (gémeo digital) seguro, de fácil integração, resiliente, capaz de acelerar o tempo e prever o futuro, como a manutenção preditiva, por exemplo.

É, no entanto, importante referir que os avanços tecnológicos recentes têm facilitado o uso da Inteligência Artificial (IA). Cada vez mais assistimos ao uso desta tecnologia para otimizar processos industriais de produção e logística e é lógico que assim seja, uma vez que tipicamente são estes processos diretos que geram uma maior quantidade de dados. Isto é bastante relevante pois a inteligência é justamente o pináculo da maturidade nos sistemas da fábrica do futuro. De facto, no passado colocámos muita atenção na conetividade de máquinas, mas este é apenas um requisito para se poder ter acesso a dados que se podem transformar em informação, depois em conhecimento e melhores decisões, que poderão eventualmente ser automatizadas.

De referir ainda a necessidade de criar sistemas inteligentes que sejam controláveis, ou seja, que se considere a possibilidade bem real de que um sistema de IA tome más decisões. Deve ser sempre possível avaliar a sua performance, compreender as suas decisões e melhorar o sistema. Isto não é uma tarefa fácil do ponto de vista tecnológico, mas temos necessariamente de manter as pessoas no centro das decisões porque elas serão, no limite, responsáveis pelo resultado final.

Que taxas de eficiência e produtividade podem ser alcançadas, tendo em conta a vossa experiência?

No que respeita ao negócio de otimização de processos que lida justamente com as melhorias de produtividade e eficiência, dependendo da maturidade do sistema de produção dos nossos clientes, alcançamos resultados tipicamente entre 18% e 40%. E estamos a falar de melhorias sustentadas, isto é, processos estáveis e com pouco necessidade de atenção.

Os nossos clientes operam em mercados bastante distintos desde a mobilidade, como é exemplo o [produtor português de bicicletas] RTE, o mercado dos bens de consumo e conforto em casa, do qual é exemplo a Aquinos, ou mesmo a produção de ferramentas complexas, como é o caso da MD-Moldes. Nestas empresas trabalhamos não só a melhoria das operações diretas, como também alguns processos de suporte, como o planeamento de produção.

Que impacto teve e está a ter a pandemia na indústria de transformação digital dos processos industriais e logísticos?

Apesar de a pandemia ter aumentado o ritmo de adoção de ferramentas de colaboração digital, também trouxe o inevitável aumento de cautela num cenário bastante incerto do ponto de vista económico. Como tal, alguns projetos de transformação digital nos nossos clientes foram considerados menos urgentes que outros de adaptação de capacidade e melhoria da produtividade. Isto obrigou-nos a realocar recursos entre estas áreas de negócio. No entanto, desde o final de 2020 assistimos a um retomar do interesse na transformação digital como forma de emergir da crise com uma competitividade acrescida aliada à oportunidade de poder beneficiar dos programas de apoio à recuperação.

Quais são os principais desafios que o tecido empresarial português enfrenta nesta matéria?

A questão do financiamento é importante nesta matéria uma vez que os programas de transformação digital obrigam a um investimento superior em relação aos programas de melhoria de produtividade, por exemplo. Avaliar investimentos de digitalização de operações de forma adhoc leva muitas vezes a decisões negativas porque os prazos de retorno de capital são tipicamente superiores ao ROI (retorno do investimento) de um programa mais clássico de melhoria industrial. Numa altura de pressão nas tesourarias, é normal que as decisões de enveredar por um programa de transformação digital sejam pouco frequentes. O problema é que podemos estar a pôr em risco a competitividade futura das empresas ao não investirmos seriamente no uso da tecnologia nas operações industriais.

O segundo desafio é o conhecimento. Efetivamente muito se fala de i4.0, existem até avaliadores de maturidade. Contudo, existe muito pouca oferta de desenho de operações digitais concretas e de uma forma integrada para toda a cadeia de valor. É difícil para um empresário visualizar o que poderão ser as suas operações daqui a quatro ou cinco anos. Não estou a falar de cenários genéricos de fábricas inteligentes, mas sim de propostas concretas desenhadas com as premissas do cliente e tendo em vista o seu negócio real. É justamente aqui que a Bosch Industry Consulting ajuda os clientes.

Em que estágio de desenvolvimento nos encontramos relativamente, por exemplo, aos nossos vizinhos espanhóis?

Há quatro anos estávamos em posições semelhantes, mas atualmente as empresas industriais espanholas adotam um ritmo de mudança superior. Portugal continua a ser um país de custo de mão-de-obra relativamente baixo e esse facto leva inevitavelmente a decisões diferentes no momento de decidir investir ou não em tecnologia. Isto é especialmente visível sempre que os subprojectos do programa de transformação digital obrigam à aquisição de hardware (sensores, controladores, antenas, leitores, wearables, entre outros). No entanto, há uma grande oportunidade para Portugal no que se refere ao desenho, desenvolvimento e operação de sistemas de controlo da cadeia de valor. Neste caso, o custo reduzido de mão-de-obra de TI [Tecnologias de Informação] no mercado nacional joga a favor das decisões de investimento neste tipo de sistemas.

Que setores de atividade se encontram, por um lado, mais adiantados na adoção de estratégias de transformação digital?

É de facto interessante comparar o grau de transformação em diferentes setores. A produção de bens de consumo, o setor automóvel e os produtos que necessitam de operações de montagem em geral são setores que tradicionalmente colocam grande atenção nas questões da eficiência, qualidade e controlo de processos. O setor automóvel, com a sua longa cadeia de fornecimento, é um exemplo deste tipo de preocupações. Mesmo assim, quando comparamos o ritmo de transformação digital deste setor com, por exemplo, o retalho, os media e o entretenimento, a diferença é abismal. E mais espantoso é quando observamos as oportunidades enormes que a integração das cadeias de fornecimento, no caso da indústria automóvel, poderia trazer. É comum ver muito bem definido nos contratos de fornecimento: o preço, os descontos de eficiência anual esperados, a não-qualidade admitida sem penalização, mas é mais raro ver referências aos meta dados que são esperados na relação entre cliente e fornecedor.

De que forma as empresas podem tirar partido do Plano de Recuperação e Resiliência (PPR) no caminho para a indústria 4.0?

Temos assistido nas últimas semanas à publicação das regras de acesso a alguns programas de financiamento do PRR. O caminho de acesso fica, portanto, mais claro e as empresas podem já preparar as suas candidaturas que podem incluir um grau maior ou menor de digitalização de operações, dependendo dos objetivos e das regras traçadas em cada programa.

Como se faz o equilíbrio entre pessoas e máquinas?

No que respeita à questão das pessoas e das máquinas, é importante referir três pontos chave: o primeiro tem a ver com a tecnologia que irá continuar a transformar os locais de trabalho, o que apresenta ameaças e oportunidades. Por exemplo, a diminuição do custo dos robots irá levar ao aumento do grau de automatização de algumas operações, mas, por outro lado, a tecnologia também irá ajudar mais pessoas a realizar tarefas que atualmente não seriam capazes. A partir daqui chegamos ao segundo ponto: responsabilidade sobre os processos continuará a ser das pessoas. Isto é, caso um processo automatizado com a mais recente tecnologia de IA cometa um erro grave, haverá com certeza consequências para alguém na organização. É, portanto, evidente que temos de construir sistemas inteligentes que continuem a obedecer a um princípio já antigo na indústria que é o da melhoria contínua. Isto é, têm de ser sistemas que se comportem de forma padronizada para que possam ser verificados e para que se possa reagir em caso de desvios. No fundo, têm de ser sistemas melhoráveis.

O ponto um e dois leva-nos à necessidade importantíssima de formação para todos os níveis da organização, desde os operadores até ao CEO, obviamente com conteúdos diferentes, mas todos conectados com o tema da digitalização. Para responder a essa necessidade, a BIC oferece um programa de formação rápida em lean digital onde supervisores, engenheiros de processo, analistas logísticos e diretores de operações contatam diretamente com diversas tecnologias de monitorização em tempo real de operações industriais e aprendem a fazer uso dessa tecnologia para resolver problemas, alterar conceitos de produção e melhorar fluxos de informação nas suas organizações.

Entrevista originalmente publicada na edição 394 do jornal Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

Artigos relacionados
Tetra Pak e Schoeller Allibert desenvolvem embalagens logísticas feitas a partir de embalagens de cartão para bebidas recicladas
Logística
Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030
Retalho
Conferência da APLOG debate os desafios de uma logística urbana mais eficiente
Logística
Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp
Alimentar
Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais
Bebidas
Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses
Alimentar
Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito
Retalho
Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas
Bebidas
Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024
Retalho
Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril
Retalho
Logística

Tetra Pak e Schoeller Allibert desenvolvem embalagens logísticas feitas a partir de embalagens de cartão para bebidas recicladas

Num passo significativo rumo à economia circular, a Tetra Pak e a Schoeller Allibert juntam-se para lançar uma nova linha de embalagens logísticas produzidas a partir de PolyAl reciclado, resultante da reciclagem de embalagens de cartão para bebidas. A inovação está a ser apresentada em Amesterdão, durante a feira Plastics Recycling Show.

A colaboração entre a multinacional de soluções de embalagem alimentar e a líder em embalagens reutilizáveis para transporte resultou no desenvolvimento de caixas de armazém e outras soluções logísticas reutilizáveis, compostas até 50% por PolyAl reciclado e materiais provenientes de outros fluxos de reciclagem, sem recurso a plástico virgem. As novas embalagens prometem uma alternativa mais sustentável e económica às soluções convencionais, cumprindo exigentes padrões de durabilidade e desempenho.

Atualmente em fase de testes rigorosos, estas embalagens estão destinadas a substituir mais de 50 mil unidades utilizadas no centro global de distribuição de peças da Tetra Pak, localizado em Lund, na Suécia. Esta iniciativa integra-se na estratégia da empresa de incorporar materiais reciclados e sustentáveis nas suas operações.

Britta Wyss Bisang, vice-presidente de Sustentabilidade e Comunicação Estratégica da Schoeller Allibert, destaca o papel da inovação nos materiais para a construção de cadeias de abastecimento mais sustentáveis e eficientes: “Para os nossos clientes, tornar as suas cadeias de abastecimento mais sustentáveis é uma prioridade e a inovação nos materiais é um dos principais fatores para o conseguir. Por isso, estamos a investir fortemente em novas formas de reduzir a utilização de plásticos virgens e a apostar em materiais reciclados como o PolyAl. Este projeto demonstra como soluções avançadas de reciclagem podem transformar resíduos em embalagens duradouras e reutilizáveis que promovem a logística circular e, consequentemente, a transição para uma economia circular.”.

“As embalagens assépticas são fundamentais para garantir o acesso a alimentos seguros e nutritivos. Na Tetra Pak, compreendemos a importância de considerar também o fim da vida útil das embalagens, mantendo os materiais valiosos em uso. Ao longo dos anos, temos vindo a explorar aplicações viáveis para o PolyAl reciclado e estamos satisfeitos por ver que a nossa colaboração com a Schoeller Allibert resultou num produto industrial robusto e competitivo. Continuaremos a trabalhar com recicladores de todo o mundo para desenvolver produtos comercialmente viáveis e expandir o seu mercado, ajudando assim a reduzir a utilização de plástico virgem e a avançar rumo a uma economia circular.”, explica Kinga Sieradzon, vice-presidente de Operações de Sustentabilidade da Tetra Pak.

Marie Sandin, diretora-geral da Tetra Pak Suécia, conclui: “Na fábrica da Tetra Pak em Lund, na Suécia, temos vindo a trabalhar há mais de um ano, de forma muito intensa, para incorporar materiais reciclados e sustentáveis em tudo o que fazemos. Por exemplo, já temos mobiliário interior e exterior feito de material PolyAl para os nossos funcionários. Com esta iniciativa, realizada em parceria com a Schoeller Allibert, o nosso objetivo era desenvolver uma caixa sustentável e económica, que proporcionasse um elevado desempenho. Os resultados são muito promissores para as nossas operações diárias: cada caixa é feita de aproximadamente 200 embalagens de cartão para bebidas recicladas”.

A Tetra Pak e a Schoeller Allibert estarão presentes no stand da Food & Beverage Carton Alliance na feira Plastics Recycling Show.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030

Estudo da DS Smith revela que, até 2030, serão utilizados quase 22 mil milhões de sacos de plástico nas entregas online de artigos de moda em seis grandes economias europeias, o equivalente a mais de 400 000 sacos de plástico entregues por hora. As medidas para limitar a utilização de sacos de plástico reduziram significativamente a sua presença no comércio tradicional, mas o aumento das compras online fez aumentar a sua utilização no e-commerce.

Hipersuper

Apesar dos avanços no retalho físico na redução do uso de plásticos, o comércio eletrónico de moda está a gerar volumes alarmantes de resíduos plásticos. De acordo com uma análise da Development Economics, encomendada pela empresa de packaging sustentável DS Smith, uma empresa da International Paper, só em 2024, os seis principais mercados europeus (Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Itália e Polónia) receberam 2,9 mil milhões de sacos de plástico “secundários” — utilizados para transporte — nas suas compras online, o equivalente a 7,8 milhões de unidades por dia.

Ao contrário do que se verifica no retalho tradicional, onde medidas como a cobrança obrigatória dos sacos reduziram significativamente o seu uso, o crescimento das vendas online tem impulsionado o consumo de embalagens plásticas. A tendência é preocupante: estima-se que, até 2030, o número de sacos secundários aumente 47%, atingindo os 4,2 mil milhões anuais, o que poderá resultar num total acumulado de 21,8 mil milhões de sacos nos próximos cinco anos.

O estudo revela também que apenas 7% destes sacos são atualmente reciclados ou reutilizados. Os restantes 93% — cerca de 2,6 mil milhões em 2024 — acabam em aterros ou incinerados. Mantendo-se o atual ritmo de crescimento do e-commerce e das baixas taxas de reciclagem, este número poderá ultrapassar os 3,8 mil milhões por ano até ao final da década.

“Em parceria com algumas das maiores marcas do mundo, estimamos que, nos últimos quatro anos, substituímos mais de mil milhões de elementos de plástico, mas precisamos de fazer mais”, refere Luis Serrano, sales, marketing & innovation Diretor da DS Smith Ibéria. “Embora as compras online tenham crescido, os retalhistas de e-commerce estão atrasados em relação às grandes superfícies no que diz respeito à substituição dos sacos de plástico”, acrescenta.

“As empresas podem sentir-se tentadas a focar-se apenas no preço, mas manter o plástico tem um custo: os consumidores não o querem e as marcas arriscam a sua reputação se o ignorarem. Acreditamos que a legislação pode e deve ser mais exigente para todos nós, eliminando gradualmente determinados plásticos para ajudar a criar um contexto de mercado que incentive a inovação e o investimento e gere uma concorrência saudável para os substituir”, sublinha ainda.

Algumas marcas já iniciaram a transição. A Zalando, por exemplo, substituiu desde 2020 os sacos de plástico por alternativas em papel com certificação FSC e conteúdo reciclado. A mudança teve impacto direto na perceção do consumidor: a satisfação com o packaging aumentou 16 pontos percentuais após a introdução da nova solução.

“A substituição dos sacos de plástico por sacos de papel mudou as regras do jogo. Após a introdução dos nossos primeiros sacos de papel nas entregas, a satisfação dos clientes com o nosso novo packaging registou um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A elevada taxa de aceitação deixa-nos confiantes de que estamos no caminho certo com sacos de papel que são fáceis de reciclar na maior parte da Europa.”, afirma David Fischer, director logistics sustainability & packaging da Zalando.

Contudo, e como sublinha a DS Smith em comunicado, persistem desafios. A escalabilidade das alternativas sustentáveis e o cumprimento dos requisitos logísticos continuam a limitar uma adoção mais abrangente. Ainda assim, o inquérito conduzido pela DS Smith revela que 74% dos consumidores apoiam a eliminação progressiva dos sacos de plástico, sempre que existam alternativas viáveis. E 68% preferem embalagens em papel ou cartão.

Além disso, metade dos inquiridos afirma sentir-se culpada pela quantidade de plástico recebida com as suas encomendas, e 55% mostra-se mais propensa a comprar a retalhistas que utilizem embalagens recicláveis.

A análise conduzida pela Development Economics avaliou o potencial de crescimento do mercado de embalagens secundárias – aquelas utilizadas para o transporte de produtos – no setor do e-commerce de moda em seis dos maiores mercados europeus. O estudo baseou-se em dados sobre o volume e valor do comércio eletrónico de moda, a utilização de embalagens plásticas, a proporção de embalagens de transporte, bem como nas taxas de reciclagem, reutilização e destino final dos resíduos plásticos, como a deposição em aterro ou a incineração.

Para sustentar as projeções até 2030, foram analisados dados publicados e não publicados, recolhidos através de uma pesquisa bibliográfica extensa, incluindo estatísticas do Eurostat e documentação política da União Europeia e do Governo do Reino Unido. O objetivo foi modelar cenários de evolução do setor em condições de mercado estáveis e em contextos de políticas mais ambiciosas. Complementarmente, foi realizada uma sondagem junto de 12.000 consumidores nos seis países abrangidos — Espanha, França, Itália, Alemanha, Polónia e Reino Unido — entre 19 e 24 de fevereiro de 2025, seguindo os princípios de rigor metodológico estabelecidos pelas normas da ESOMAR e da Market Research Society.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

Conferência da APLOG debate os desafios de uma logística urbana mais eficiente

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer”, defende Afonso Almeida, presidente da APLOG.

Apresentar, e discutir, os desafios e destacar as soluções para uma logística urbana mais eficiente, inovadora e sustentável é o objetivo da 6ª edição da conferência Cidades & Logística, que a APLOG (Associação Portuguesa de Logística) realiza esta quarta-feira, 2 de abril.

A logística urbana continua a ser um grande desafio para os players do setor. O aumento exponencial das entregas de artigos do compras on-line que veio influenciar a mobilidade na entrega de mercadorias, as infraestruturas, os meios de transporte, o aumento da frequência da entrega com consequências no aumento do tráfego e no congestionamento das cidades, são alguns desses desafios, aos quais as empresas estão a responder, mas que têm que ser trabalhados em parceria com autarquias.

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer. É um tema que nunca está terminado e deve ser importante envolver todas as partes interessada, no sentido de conseguir arranjar as melhores soluções para a cidade”, defendia o presidente da APLOG, Afonso Almeida, ao Hipersuper no seguimento da conferência Cidades & Logística de 2024.

A edição deste ano da conferência Cidades & Logística tem lugar no Templo da Poesia, Parque dos Poetas, em Oeiras, com início às 11h. Vai receber os profissionais e decisores “que querem estar na vanguarda da mobilidade urbana, logística sustentável e inovação nas cidades”, para um programa que ao longo do dia vai debater a logística urbana sustentável, a descarbonização na última milha, o estacionamento, o armazenamento urbano, as entregas silenciosas. Vai ainda apresentar a visão de quem abastece, as novas abordagens à última milha e ainda divulgar o projeto Standtrack.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Alimentar

Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp

O Chocolate do Dubai, a barra de chocolate de leite recheada de pistácio e Kadaif, que se tornou viral é a mais recente novidade na oferta de conveniência da Galp.

Hipersuper
A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes
Bebidas

Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais

O Grupo Bacalhôa anunciou uma reorganização estratégica na sua estrutura de Enologia, com o objetivo de reforçar a competitividade no mercado nacional e internacional.

Hipersuper

A medida, liderada por Luís Ferreira, CEO do grupo desde dezembro de 2024, integra a criação de uma nova direção e uma renovação significativa na equipa técnica, refletindo o compromisso da empresa com a inovação, a qualidade e a excelência enológica.

Nova Direção de Relações Institucionais sob liderança de Vasco Penha Garcia

Vasco Penha Garcia

Como parte desta reorganização, o grupo criou a Direção de Relações Institucionais, confiada a Vasco Penha Garcia, que durante décadas liderou a área de Enologia da Bacalhôa. A nova função terá como foco o fortalecimento dos laços com parceiros estratégicos e entidades do setor, num esforço de aproximação institucional que visa sustentar a presença da empresa junto dos principais atores do mercado.

Francisco Antunes lidera renovação geracional da Enologia

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes, um dos nomes mais reconhecidos da enologia portuguesa. Com mais de 35 anos de experiência, o enólogo – distinguido com os prémios de Melhor Enólogo em 2006 (Essência do Vinho) e Enólogo do Ano em 2023 (revista Grandes Escolhas) – assume a missão de elevar a qualidade dos vinhos Bacalhôa. A sua carreira inclui a direção enológica da Aliança Vinhos de Portugal, abrangendo múltiplas regiões vitivinícolas, e é marcada por um profundo conhecimento técnico e uma abordagem versátil à vinificação.

Continuidade e reforço nas adegas do grupo

A nova estrutura mantém figuras históricas como Filipa Tomaz da Costa, que, após 42 vindimas, cede a direção enológica da Adega de Azeitão, mantendo-se como Enóloga Consultora. João Ramos, com formação internacional em viticultura e enologia, assume agora a responsabilidade pelos vinhos produzidos em Azeitão.

Na Aliança Vinhos de Portugal, Magda Costa, Enóloga Assistente desde 2022, sucede a Francisco Antunes na liderança dos vinhos, espumantes e aguardentes das regiões do Douro, Beira Interior, Dão e Bairrada. No Alentejo, Rui Vieira manterá a direção enológica da adega de Estremoz, assegurando a continuidade da certificação PSVA e o compromisso com a sustentabilidade.

Compromisso com a modernização e o legado

Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa

Para Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa, estas mudanças estratégicas reforçam o compromisso “com a inovação, a qualidade e a sustentabilidade e com o reforço desta nova geração de Enólogos na equipa de Enologia, estamos preparados para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo, mantendo o legado das gerações anteriores, quer na tradição de excelência na produção de vinhos, quer no compromisso de crescimento e transformação. Sendo a inovação um dos maiores desafios do nosso setor, estamos certos de que esta equipa dará continuidade à missão de posicionar a Bacalhôa na vanguarda do vinho português, reforçando a nossa modernidade e capacidade de marcar a agenda do setor.”.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses

A Vitacress aliou-se à Flama para lançar um passatempo dirigido ao consumidor final, com o objetivo de promover a conveniência e versatilidade das Batatas Vitacress.

Hipersuper

A iniciativa decorre ao longo do mês de abril e inclui prémios diários e um prémio final: um Micro-ondas Air Fryer & Forno 3 em 1 da FLAMA.

Segundo Nuno Crispim, diretor de marketing da Vitacress, esta ação procura valorizar a utilização das batatas em diferentes momentos de consumo: “Na Páscoa, a batata assume um protagonismo especial à mesa. Por isso, criámos um passatempo que destaca toda a versatilidade das Batatas Vitacress: podem ir diretamente ao micro-ondas, ficam especialmente estaladiças na air fryer e são ideais para os tradicionais assados no forno, pela sua textura e sabor únicos. Para celebrar esta tripla versatilidade, estabelecemos uma parceria com a FLAMA, cujo inovador eletrodoméstico 3 em 1 permite aos consumidores desfrutar plenamente das Batatas Vitacress em qualquer ocasião.”.

Para participar, basta adquirir uma embalagem de Batata Branca Vitacress (Mini 400g ou Média 500g), submeter o talão de compra e responder de forma criativa à pergunta: “Quais são as três razões que tornam as Batatas Vitacress práticas no seu dia a dia?”. A resposta mais original será premiada no final da campanha, com o vencedor anunciado a 9 de maio.

Durante os 31 dias da campanha, será atribuído diariamente um cabaz de produtos Vitacress ao participante que interagir com a marca no momento do passatempo. O prémio final – o eletrodoméstico 3 em 1 da FLAMA – pretende sublinhar a praticidade na preparação de refeições, reunindo três funções num único equipamento.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito

Este momento marca o início da comunicação oficial da celebração dos 100 anos da Portugália.

Hipersuper

Reabriu restaurante da Portugália de Alvalade, agora renovado e adaptado ao novo conceito e imagem da marca.

“A reabertura do restaurante de Alvalade é mais um importante momento na estratégia de transformação da marca Portugália. Mais uma vez demonstra que a marca se consegue modernizar e transportar para os dias de hoje sem perder aquilo que faz da Portugália uma marca única. Representa a harmonia entre a tradição e a modernidade, preservando o legado gastronómico que há mais de um século define a marca. Este momento também assinala o início das comemorações do centenário da Portugália, que será celebrado este ano.”, sublinha José Maria Carvalho Martins, diretor-geral da Portugália.

A arte continua a desempenhar um papel central nos espaços da Portugália. No restaurante de Alvalade, mantém-se o emblemático painel de azulejos de Júlio Pomar, uma obra que ocupa uma das paredes do interior do restaurante. Este painel foi idealizado pelo artista antes do seu falecimento, em maio de 2018, e concretizado pela Fábrica Viúva Lamego, reforçando a ligação da marca à cultura e ao património artístico.

O restaurante está aberto todos os dias das 12 às 23 horas e sextas, sábados e domingos das 12h00 às 00h00.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas

No âmbito da celebração dos seus 70 anos, a Adega de Borba promove, entre abril e setembro, visitas gratuitas às suas instalações.

Hipersuper

Para assinalar sete décadas de fundação, a Adega de Borba vai realizar visitas gratuitas e provas de vinhos, que decorrem no primeiro sábado de cada mês, de abril a setembro.

As visitas dão a conhecer ao público a história e os bastidores da produção vitivinícola alentejana e incluem uma prova de vinhos e azeite, mediante reserva prévia. “Com esta ação, a Adega de Borba convida o público a conhecer de perto a sua história, os processos de produção e a qualidade dos seus produtos, numa verdadeira viagem ao coração da enologia alentejana”, convida.

O percurso inicia-se no edifício original da Adega, onde os visitantes poderão explorar espaços como a garrafeira histórica e a cave de estágio em garrafa. Segue-se o edifício mais recente, que integra o centro de vinificação com diferentes tecnologias de fermentação e um imponente espaço dedicado ao envelhecimento em barricas de carvalho francês, americano e português.

A experiência inclui uma prova de três vinhos: Adega de Borba Reserva Branco, Montes Claros Reserva Tinto e Senses (à escolha entre as diferentes monocastas disponíveis). A degustação decorre na sala de provas da Adega de Borba, com vista para a sala de barricas e para o centro de vinificação, e além da prova de um vinho branco e de dois tintos, contempla também o azeite virgem extra da marca, servido com pão regional. A visita termina na loja da Adega, onde os participantes poderão adquirir os produtos degustados e outras referências da Adega de Borba.

As visitas guiadas realizam-se às 11h e às 15h, com capacidade limitada a 50 pessoas por grupo. As reservas devem ser feitas através do email enoturismo@adegaborba.pt ou do telefone 268 891 660.

Fundada em 1955, a Adega de Borba tem 230 viticultores associados que cultivam cerca de 2.200 hectares de vinha distribuídos por 75% de castas tintas e 25% de castas brancas. A par da produção vinícola, a diversificação do negócio sob a sua marca estende-se a produtos como o azeite e vinagre e ao enoturismo.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024

As vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja.

Hipersuper

O Grupo Decathlon fechou 2024 com um aumento de 5,2% face a 2023, tendo registado um volume de receitas de 16,2 mil milhões de euros, refere num comunicado onde revela ainda que as vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, “incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja”.

“Medidas rigorosas de controlo de custos mitigaram o impacto da inflação, permitindo que a Decathlon mantivesse o seu dinamismo comercial, ao mesmo tempo que assegurava preços acessíveis para os clientes. A otimização das despesas operacionais continua a ser uma prioridade para 2025, com o objetivo de apoiar o crescimento a longo prazo”, define ainda no comunicado.

Presente em 79 territórios, a Decathlon mantém o foco na expansão internacional. Na Índia, a empresa anunciou um investimento significativo de 100 milhões de euros nos próximos cinco anos para aumentar o número de lojas e melhorar a capacidade de produção. Na Alemanha, planeia investir até 100 milhões de euros até 2027, tanto na abertura de novas lojas como na modernização das já existente. Também a Fundação Decathlon ampliou a sua área de atuação, tendo apoiado, em 2024, “96 novos projetos em 21 países, beneficiando mais de 395 mil pessoas”, destaca a multinacional.

O Grupo, que tem mais de 101.000 colaboradores e 1.750 lojas em todo o mundo, destaca ainda o investimento em sustentabilidade no centro das operações, através, entre outras medidas, do aumento da colaboração com parceiros industriais para descarbonizar processos produtivos e expandir modelos de negócios circulares. “Prolongar a vida útil dos produtos continua a ser uma prioridade, tornando mais fácil para os clientes reutilizarem, repararem e reciclarem o seu equipamento”, assegura.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Foto de arquivo
Retalho

Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril

A Action vai abrir em Abril a 13ª, 14ª e 15ª lojas em Portugal, localizadas, respetivamente, em Ovar, Évora e Sintra.

Hipersuper

A Action, discount store de produtos não alimentares, abre a nova loja de Ovar no próximo dia 3 de abril, enquanto as de Évora e Sintra serão inauguradas a 24 de abril. Com estes novos espaços, a insígnia alarga a presença em Portugal.

A marca chega a estas três cidades com a mesma fórmula aplicada nas lojas já abertas: um protfólio de seis mil produtos em 14 categorias – como brinquedos e produtos para a casa, produtos de jardinagem, DIY (‘do it yourself’), alimentação – com o compromisso de preços mais baixos. “A Action oferece uma seleção de 150 novos produtos todas as semanas” e assume que “o preço médio de todos os produtos é inferior a 2 euros”, destaca.

“Estamos muito satisfeitos por abrir as primeiras lojas em Ovar, Évora e Sintra, apenas um ano depois de termos apresentado a nossa primeira loja em Portugal. Os clientes receberam-nos calorosamente e estamos felizes por podermos trazer a fórmula Action para mais perto deles. O nosso sucesso assenta na nossa fórmula forte e no empenho e compromisso das nossas equipas, de que muito nos orgulhamos. Quero agradecer a todos os que contribuíram para esta conquista: os nossos clientes, os nossos colegas, os nossos fornecedores e todos os que nos apoiaram,” afirma Sofia Mendoça, diretora-geral da Action em Portugal.

A nova loja de Ovar (Next Retail Park) tem 1088 metros quadrados, a de Évora terá 1125 metros quadrados e a de Sintra 1147 metros quadrados. A Action contratou uma equipa de 20 colaboradores para gerir a loja de Ovar, 24 para Évora (R. Armando Antunes da Silva) e 28 para a loja de Sintra ( Rua Do Urano, Rio de Mouro). As lojas estão abertas das 09h às 21hs, de segunda a domingo.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Hipersuper. Todos os direitos reservados.