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Vicente Moreno, vice CEO da Aldi Portugal

Alimentação e Bebidas

Vicente Moreno, vice CEO Aldi: “Queremos ter 200 lojas em Portugal até 2025”

A Aldi planeia alcançar um parque de 200 supermercados no País em quatro anos. Para este ano, a meta são 15 novas lojas, com um investimento médio por espaço entre quatro a seis milhões de euros. No próximo ano, a retalhista inaugura a nova superfície logística da Moita e está atualmente à procura de uma localização a Norte para desembolsar 45 milhões na construção de um novo entreposto

Rita Gonçalves

Vicente Moreno, vice CEO da Aldi Portugal

Alimentação e Bebidas

Vicente Moreno, vice CEO Aldi: “Queremos ter 200 lojas em Portugal até 2025”

A Aldi planeia alcançar um parque de 200 supermercados no País em quatro anos. Para este ano, a meta são 15 novas lojas, com um investimento médio por espaço entre quatro a seis milhões de euros. No próximo ano, a retalhista inaugura a nova superfície logística da Moita e está atualmente à procura de uma localização a Norte para desembolsar 45 milhões na construção de um novo entreposto

Rita Gonçalves
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Vicente Moreno, vice CEO da Aldi Portugal

Vicente Moreno, vice CEO da Aldi Portugal

A Aldi planeia alcançar um parque de 200 supermercados no País em quatro anos. Para este ano, a meta são 15 novas lojas, com um investimento médio por espaço entre quatro a seis milhões de euros. No próximo ano, a retalhista inaugura a nova superfície logística da Moita e está atualmente à procura de uma localização a Norte para desembolsar 45 milhões na construção de um novo entreposto

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“Temos um plano de expansão ambicioso: vamos explorar novos formatos de loja, em zonas mais urbanas, de modo a conseguirmos servir e chegar a mais pessoas, de forma mais conveniente”, revela Vicente Moreno, vice CEO da Aldi Portugal, em entrevista ao Hipersuper.

A cadeia de supermercado discount de origem alemã estreou a 16 de junho, em Lisboa, a primeira loja em formato de proximidade. A loja, localizada na zona de Picoas, assenta num conceito urbano, de proximidade e conveniência. As primeiras impressões são positivas. “Através deste novo formato, conseguimos não só reforçar a nossa a presença nos centros urbanos como servir os clientes de forma mais conveniente e com um sortido adaptado à procura diária desses polos. Podemos adiantar que a afluência e o feedback generalizado, deixou-nos bastante satisfeitos”.

Que balanço faz dos primeiros seis meses de atividade da Aldi Portugal? Como evoluíram os principais indicadores do negócio?

O nosso principal objetivo nestes primeiros seis meses foi manter as nossas equipas motivadas de forma a que conseguíssemos continuar a satisfazer e dar respostas às necessidades dos nossos clientes, durante esta difícil fase da pandemia.  Uma vez que este indicador foi bem-sucedido, posso dizer que o balanço que fazemos é, sem dúvida, positivo e conquistado através do esforço da nossa equipa, que faz a diferença todos os dias.

De que forma o contexto pandémico influenciou ou está a influenciar o desempenho da Aldi no mercado português?

O contexto pandémico vivido introduziu mudanças significativas na vida de todos, nomeadamente no comportamento e forma de consumo de cada um. Numa altura marcada pela incerteza e pelo receio de contágio, os consumidores voltaram-se para as marcas e produtos com os quais se sentiam mais familiarizados e, consequentemente, que consideravam mais “confiáveis”. A frequência de compra diminuiu, mas verificou-se um aumento do número de produtos adquiridos por cesta, a cada visita. A saída para compras tornou-se menos frequente e mais eficaz, focada numa visita rápida, em detrimento da compra ponderada.

À medida que as medidas foram sendo aliviadas, as pessoas ansiavam retomar alguma normalidade. A procura pelas lojas físicas, principalmente em determinados setores como o retalho, comércio alimentar e farmácias, manteve-se relativamente estável. No nosso caso, algumas categorias registaram, inclusivamente, um aumento de vendas, obviamente justificado pela necessidade que as pessoas tiveram de estar mais tempo em casa e, consequentemente, cozinhar as suas próprias refeições.

No início do confinamento, em março do ano passado, houve um aumento da procura por produtos com maior prazo de validade, como é o caso das conservas, bolachas, massas, arroz e congelados, entre outros, por se tratarem de produtos com maior durabilidade e, nestes artigos, as promoções acabaram por desempenhar um papel importante no momento da decisão de compra. No entanto, e desde que aprendemos a conviver com a pandemia, a procura por bens alimentares duradouros estabilizou, tendo sido substituída por produtos que contribuem para um estilo de vida mais equilibrado e saudável, com destaque para os artigos biológicos e os frescos. Além disto, percebemos que, cada vez mais, os consumidores estão predispostos a comprar produtos de marcas que demonstrem uma real preocupação com os temas ambientais e sociais, como o combate ao desperdício alimentar, a promoção da produção nacional ou a contribuição para a comunidade, que se tornaram pilares no que diz respeito ao retalho alimentar.

Se há lição que aprendemos com a pandemia, é que a chave para o sucesso neste setor, passa, sem dúvida, pela adaptação rápida às circunstâncias. Não há teoria que nos permita prever qual o rumo que tendências de consumo vão seguir.

Na Aldi, preocupamo-nos em escutar e perceber como podemos fazer a diferença. Queremos ir ao encontro das exigências e desejos dos nossos clientes, oferecer-lhes aquilo que precisam. Este é o nosso ponto de partida e é este o princípio pelo qual nos regemos.

Tendo em conta dos principais indicadores económicos e sociais do País, como espera que o negócio evolua até ao final do ano?

Continuamos com a nossa perspetiva de longo prazo e estamos confiantes nas prioridades estratégicas que temos definidas. Mais do que retalhistas, sabemos que somos colegas, amigos e vizinhos. Assumimos um compromisso com os nossos colaboradores, clientes e parceiros, e estamos determinados em levá-lo até ao fim.

A Aldi tem vindo a intensificar o ritmo de abertura de novas lojas e abriu em junho, em Lisboa, a 93ª loja no mercado português. A que se deve esta aposta reforçada de investimento no mercado português para expansão nos últimos anos?

Os consumidores portugueses demonstram, cada vez mais, identificarem-se connosco, não só em termos de oferta, mas, também, no que diz respeito aos nossos valores e forma de atuação no mercado e na comunidade.

Há 15 anos chegámos a Portugal determinados em oferecer produtos de elevada qualidade a preços muito competitivos aos consumidores portugueses. Desde então, temos feito o nosso percurso de forma ponderada e estratégica: crescemos, chegámos a novas localidades e reforçámos a nossa presença em locais onde já éramos conhecidos e onde as pessoas pediam novas lojas. Para além disto, temos apostado nas nossas marcas e reforçado a oferta de produtos nacionais para continuarmos a dar resposta às necessidades e exigências das famílias portuguesas, e o feedback tem sido muito positivo.

Prova disso, são os vários prémios que temos conquistado: Sabor do Ano, com 22 produtos distinguidos em 2021, Superbrands, Escolhas DECO, e mais recentemente, a nossa marca GUT BIO foi eleita Escolha do Consumidor, como melhor marca de distribuição alimentar biológica.

Recentemente, abrimos a nossa primeira loja de proximidade em Picoas, Lisboa. Através deste novo formato, conseguimos não só reforçar a nossa a presença nos centros urbanos como servir os clientes de forma mais conveniente e com um sortido adaptado à procura diária desses polos. Podemos adiantar que a afluência e o feedback generalizado, deixou-nos bastante satisfeitos.

Qual o plano de expansão desenhado até ao final do ano?

Atualmente, contamos com 93 lojas e prevemos concluir 2021 com 15 novas superfícies, pelo que ultrapassaremos as 100 lojas já em 2021.

Este ritmo de aberturas é para continuar nos próximos anos?

Encontramo-nos numa fase clara de aposta e investimento, com vista a fortalecer a nossa posição, quer em termos de superfícies de venda quer de estruturas de abastecimento. Queremos atingir novas geografias onde ainda não estamos presentes, mas também pretendemos reforçar a nossa presença em cidades relevantes, onde já estamos representados.

Quantas lojas planeiam abrir a prazo? Tendo em conta as aberturas, quantos postos de trabalho planeiam criar?

Temos um plano de expansão ambicioso: vamos explorar novos formatos de loja, em zonas mais urbanas, de modo a conseguirmos servir e chegar a mais pessoas, de forma mais conveniente. 250 é o número de lojas que nos propomos atingir num curto espaço de tempo, proporcionando, desta forma, muitas novidades aos clientes e oportunidades de emprego às comunidades locais.

Um dos nossos principais objetivos é o de atingir as 200 lojas até 2025.


Vicente Moreno_LidlDo ponto de vista geográfico, quais os planos para expandir a insígnia?

Temos como prioridade chegar a cada vez mais consumidores portugueses conquistando, para isso, novas geografias onde ainda não estamos presentes, mas também, e como já referi, reforçando a nossa presença em cidades estrategicamente relevantes, onde já estamos representados.

Qual o investimento médio feito por loja?

O investimento médio por loja ronda entre os quatro e os seis milhões de euros.

Têm vindo também a reforçar a aposta na produção nacional. Pode contar o que a cadeia tem vindo a fazer para aumentar nas lojas a oferta de produtos portugueses?

Desde a nossa chegada a Portugal, temos vindo a apostar na evolução e inovação do nosso sortido, não só em termos de marca própria, como também na oferta de produtos de origem nacional.

Para corresponder às necessidades do mercado português, na Aldi procuramos privilegiar os produtores nacionais em várias categorias, como na fruta e legumes ou na carne fresca que, neste caso, já conta, na sua maioria, com produtos de origem nacional.

A resposta às necessidades e padrões de consumo do consumidor português e o apoio à produção nacional são prioridades. Ao longo dos anos, temos vindo a intensificar o nosso compromisso com os consumidores portugueses, ao apostar em relações de verdadeira parceria com produtores e fornecedores locais. Hoje, podemos dizer com orgulho, que temos origem alemã, mas sentimo-nos portugueses.

Por outro lado, este apoio aos produtores locais, acaba por estar alinhado com os nossos compromissos de sustentabilidade, uma vez que a oferta de produtos “made in Portugal” também contribui para a diminuição dos níveis de CO2 emitidos, uma vez que são evitadas deslocações mais longas.

Quanto representa em termos percentuais os produtos nacionais na vossa oferta?

A aposta na produção nacional tem sido uma aposta crescente da Aldi Portugal. Temos procurado encontrar fornecedores que respondam aos critérios de qualidade e exigência pelos quais nos regemos.

A percentagem de produtos portugueses varia consoante a categoria e a capacidade de fornecimento dos produtores. Por exemplo, todos os nossos ovos frescos são de origem nacional. Ao nível da carne fresca estamos a falar da maioria da oferta e nas frutas e legumes a granel este valor já ultrapassa os 70%.

E a marca própria, quanto representa em termos percentuais na oferta?

Em termos globais, as nossas marcas próprias representam mais de 80% da nossa oferta.

Em termos estratégicos, qual o papel da marca própria na vossa operação em Portugal?

O nosso posicionamento assenta, sobretudo, na oferta de produtos de marcas exclusivas, de elevada qualidade e preços competitivos. Aquilo que nos distingue das outras cadeias é, essencialmente, a elevada qualidade dos produtos das nossas marcas, a variada oferta de produtos alimentares e não- alimentares de stock limitado, disponíveis semanalmente, e a forte aposta que temos vindo a fazer em categorias como produtos frescos, biológicos, vegetarianos e vegan, sem glúten e sem lactose, que vão ao encontro das novas exigências dos consumidores e que proporcionam uma verdadeira experiência de descoberta.

Queremos ser vistos e percecionados como uma marca de confiança, familiar e de proximidade, cujos produtos, exclusivos e de elevada qualidade, podem ser adquiridos por qualquer pessoa, sempre a preços acessíveis. Queremos que os consumidores nos reconheçam também pelos nossos compromissos no campo da cidadania, ética, sustentabilidade, ambiente de trabalho e comportamento responsável.

Reconhecemos que, em algumas categorias específicas, o consumidor português ainda não se sente confortável para consumir a marca própria da distribuição e, por esse facto, as marcas de fabricante continuam a marcar presença no nosso sortido.

Desenharam um novo conceito de loja. Pode explicar em que consiste e quais os propósitos do novo layout?

O setor do retalho alimentar está em constante mudança. Hoje, as pessoas podem facilmente adquirir o que precisam a partir de qualquer lugar. A nossa missão é oferecer aos portugueses, tudo o que precisam, para o seu dia-a-dia de forma rápida e simples.

Recentemente, implementámos uma evolução no conceito de organização das nossas lojas, onde o foco assenta na zona de frutas e legumes, categoria que passa a estar destacada na entrada de loja, transmitindo uma imagem de frescura e variedade, nesta que é uma das categorias onde nos temos focado, nos últimos anos. Por outro lado, as promoções, as oportunidades semanais e as semanas temáticas – como é o caso das semanas onde há destaques para produtos característicos do Brasil, Itália, México, entre outros -, passam a estar concentradas no centro da loja, facilitando, assim, a descoberta de novos produtos e sabores.

Com este novo layout, pretendemos facilitar e proporcionar uma experiência de compra mais simples e agradável aos clientes, que agora podem contar com maior destaque e facilidade de acesso a categorias mais procuradas, espaços amplos e luminosos e uma identificação clara dos produtos.

ALDI Portugal (3)No início de abril fecharam uma parceria com a Glovo para a entrega de encomendas? Como está a correr?

O modelo Glovo enquadra-se no princípio discount Aldi, onde nos concentramos na simplicidade e naquilo que é essencial, sempre com o cliente em mente.  O processo de encomenda intuitivo e a entrega rápida que a Glovo oferece, correspondem a este princípio.

Os clientes valorizam bastante o facto de existirem soluções práticas para quando não têm disponibilidade de se deslocar às nossas lojas ou, simplesmente, se esqueceram de comprar um produto, na sua última ida ao Aldi. O modelo de entregas através da Glovo é rápido e conveniente e oferece uma resposta a esta necessidade.

Numa primeira fase está disponível em algumas zonas da grande Lisboa. Planeiam expandir a novas cidades?

Atualmente, temos disponível o serviço de entrega ao domicílio através da Glovo, nas zonas das lojas de Alfragide, Massamá, Telheiras, São Domingos de Rana, Amoreira, Arroja, Laranjeiro (Almada) e Picoas.

Planeia estender esta rede de parcerias a outras apps de entregas porta-a-porta?

Não temos previsto, por enquanto, novos parceiros de delivery.

A Aldi tem planos para lançar um projeto de e-commerce em Portugal? Como encara a empresa a aposta no comércio online através de uma loja própria?

Como membro do Grupo Aldi Nord, estamos atentos às tendências de mercado e de consumo, de modo a conseguirmos dar resposta aos nossos clientes e superar as suas expectativas, proporcionando-lhes uma experiência de compras simples, rápida e agradável.

Por enquanto, não temos previsão de datas para uma aposta deste género.

No ano passado lançaram a primeira campanha publicitária em Portugal. A que se ficou a dever esta aposta?

No início do ano passado, começámos a dar os primeiros passos para uma abordagem de comunicação mais próxima dos consumidores. Com a entrada nas redes sociais, o lançamento das primeiras campanhas nacionais em rádio e televisão e a nova assinatura “Aldi faz a diferença”, viemos reforçar o nosso posicionamento, que se destaca, simultaneamente, pela preocupação diária em oferecer produtos de qualidade a preços acessíveis e, ainda, pela nossa postura e forma de atuação no mercado.

Entretanto, já este ano, lançámos três novas campanhas: uma dedicada a produtos-chave de mercearia, outra baseada na qualidade dos nossos frescos e a última, mais recentemente, a comunicar a nossa marca própria de produtos biológicos – GUT BIO –, que foi eleita “Escolha do Consumidor 2021”, na categoria de melhor marca de distribuição alimentar biológica.

Para este ano, temos previstas mais algumas campanhas. Temos muitas ideias e ações que queremos desenvolver e partilhar com os nossos clientes.

ALDI Portugal (1)O centro logístico na Moita, alvo de um investimento de 60 milhões com a criação de 300 postos de trabalho, já entrou em funcionamento?

A nova superfície logística da Moita tem a sua inauguração prevista para 2022. Este centro de distribuição possibilitar-nos-á olhar para a cadeia de abastecimento de uma forma diferente e aportará um novo leque de possibilidades ao nível dos fluxos de abastecimento das lojas, reduzindo os timings de abastecimento das lojas e proporcionando um novo nível organizativo para dentro das operações, que se refletirá na otimização do nível de serviço prestado.

Deste modo, conseguimos aproximar os momentos de abastecimento do momento de compra do cliente, de forma a termos em todas as nossas lojas o produto certo, na quantidade certa, no momento certo e com a máxima frescura.

Quantos armazéns e centros logísticos têm de apoio à operação em Portugal? Que investimentos têm feito para modernizar os espaços?

Além da superfície logística da Moita, estamos neste momento à procura de uma localização a Norte, para a construção de um novo entreposto, num investimento que se prevê rondar os 45 milhões de euros.

Qual o volume de negócios da Aldi Portugal em 2020? Qual a variação esperada este ano?

Um dos nossos objetivos é crescer acima dos 25% ao longo dos próximos anos.

Quantos trabalhadores tem a empresa em Portugal?

Neste momento, somos cerca de 2500 colaboradores. Mas uma vez que tencionamos continuar a crescer em termos de lojas e superfícies logísticas, vamos ter, necessariamente, de reforças as nossas equipas.

Entrevista originalmente publicada na edição 392 do Jornal Hipersuper

 

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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No Rules Wines quer promover o melhor do Dão e elevar esta região vitivinícola “a um patamar superior”

A No Rules Wines junta trio do Dão: o enólogo Tiago Macena, o empresário António Sousa Martins e o consultor internacional de vinhos, Cláudio Martins.

Hipersuper

Há dois anos no mercado, a No Rules Wines, fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena, nasceu com vontade de se distinguir pela irreverência e autenticidade de fazer “vinhos tranquilos do Dão sem regras”, honrando a tradição do Dão, mas procurando “elevar esta região vitivinícola a um patamar superior”.
Este é o terroir base do projeto, que surge com o objetivo principal de “expressar uma enologia que mostre a origem das uvas”, através de um investimento inicial de 1 milhão de euros.
“Temos alguns vinhos menos usuais, tirando partido do potencial enológico da região e da nossa vontade de arriscar em alguns vinhos. A maior parte dos vinhos são DOC Dão, mas também temos vinhos Indicação Geográfica Protegida (IGP), nos quais nos é permitido o trabalho com outras técnicas e castas”, afirma Tiago Macena, em comunicado.Código foi a primeira marca de vinhos apresentado ao mercado, com quatro propostas, entre brancos e tintos, e que em poucos meses, viu esgotado o stock de cerca de 3 mil garrafas de cada referência. Em breve, uma sala de provas, à porta fechada, na adega que a empresa tem em Nelas vai permitir receber entusiastas por experiências vínicas fora da caixa, avança a No Rules Wines.
A aquisição de uma vinha no Douro também está nos planos do trio.

A No Rules Wines foi fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena.

Autenticidade, Sustentabilidade e Transparência são os pilares principais da empresa, que já marca presença em alguns mercados internacionais, concretamente em Angola e Reino Unido. Para António Sousa Martins, o objetivo é “continuar a explorar novos mercados” e posicionar a No Rules Wines, com sede em Oliveira do Hospital, entre as melhores do setor vinícola. “Desde a produção de vinhos mais requintados, em poucas quantidades e valores mais elevados, a vinhos ‘simples’ e ‘descomplicados’, a preços mais acessíveis e em maiores volumes, a empresa quer ‘promover o melhor do Dão’”, sublinha
Encruzado, Granius, Origem, Solstício, Bical e Uva Cão são os seis vinhos que fazem parte da marca Código.

Vinhos que “mercado está a absorver de forma extraordinária”

O Código Origem Branco, Solstício e o Granius 22, chegaram ao mercado no segundo semestre 2023 e rapidamente foram absorvidos pelos consumidores. Seguiu-se um monovarietal, o Encruzado 2022, no início de 2023.
Em maio, chegaram ao mercado as novas colheitas (Código Origem Tinto 22 e Origem Branco 23) que “vieram reforçar a oferta para uma procura que o mercado está a absorver de forma extraordinária”, afirma Cláudio Martins.
Para os colecionadores especiais, há uma edição limitada, de seis garrafas.
Em julho, do Código serão lançadas novas colheitas de Bical e Uva Cão e duas novas referências Infusão Subtil e Manifesto.

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Faturação da ElPozo Alimentación cresce 8,5%

A El Pozo Alimentación, que celebra este ano o seu 70º aniversário, fechou o exercício de 2023 com uma faturação de 1.804,3 milhões de euros, um crescimento de 8,5% face […]

Hipersuper
tagsElPozo

A El Pozo Alimentación, que celebra este ano o seu 70º aniversário, fechou o exercício de 2023 com uma faturação de 1.804,3 milhões de euros, um crescimento de 8,5% face ao ano anterior. Esta evolução resulta do posicionamento de marca e da inovação em produtos de elevado valor acrescentado, refere a empresa em comunicado.

A El Pozo Alimentación refere que investiu 76,5 milhões de euros, tanto em ativos tangíveis quanto intangíveis e  tem concentrado os seus esforços na investigação, formação e desenvolvimento dos seus produtos e marca.
Segundo a empresa, entre os lançamentos mais importantes estão a linha +Proteínas ElPozo Bienstar, com produtos fatiados e semicozidos ricos em proteínas, um segmento em crescimento, a La Croquetería, uma gama de empanados gourmet e a marca ElPozo KING UPP,  anunciada como a proposta mais jovem e inovadora da empresa.

Renovação

A marca ElPozo renovou a sua imagem com o rebranding da sua linha mais artesanal, ElPozo 1954, incluindo um novo logótipo, designs, formatos e uma nova campanha de comunicação com a banda murciana Viva Suecia. A lista de embaixadores da empresa, que já incluía o tenista Carlos Alcaraz, foi ampliada com José Coronado para o Legado Ibérico e Olga Carmona para a ElPozo Bienstar.

A empresa, integrada na holding Grupo Fuertes,  lembra que realizou vários projetos de infraestruturas, entre os quais se destacam a implementação de uma unidade de biotecnologia, a construção de um parque fotovoltaico para autoconsumo elétrico e a criação de um novo centro de congelação de carne.

Exportação

A ElPozo, que encerrou o exercício de 2023 com uma equipa média de 5.159 pessoas, está presente em mais de 80 países e tem como objetivo continuar a aumentar a sua quota de exportações, consolidando a sua presença nas áreas geográficas com mais potencial, tendo alcançado este ano um volume de negócios no estrangeiro de cerca de 20 por cento da sua faturação.

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Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou a Feira Nacional de Agricultura

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, […]

Hipersuper

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, e que se prolonga até ao dia 16 de junho.
Este ano o evento comemora três aniversários: os 70 anos da Feira do Ribatejo, o 60º aniversário da Feira Nacional de Agricultura e os 30 anos de atividade do CNEMA.
Na entrada principal do CNEMA, o visitante é convidado a viajar numa exibição retrospetiva de todo o histórico do evento – a exposição “O Início”. E foi mesmo Marcelo Rebelo de Sousa o primeiro a fazer o percurso e a saudar a iniciativa.
Pecuária Extensiva, é o tema deste ano, atividade que ocupa uma área de 64% da superfície agrícola útil em território nacional, com um papel determinante na sustentabilidade e na preservação dos espaços rurais do país.

Presidente da República enaltece importância da FNA

No âmbito da exibição de um breve excerto alusivo ao documentário sobre a história e evolução do evento, o Presidente da República salientou a importância do certame para a “agricultura portuguesa” e para os agricultores.
O chefe de estado português afirmou que a “feira representa muito por Portugal, pela agricultura portuguesa, pela riqueza natural portuguesa, pela biodiversidade, raças autóctones, pelo labor pelos agricultores, e por aquilo que é uma componente fundamental da riqueza do nosso país”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Santarém acordou em festa

Santarém recebeu logo de manhã o habitual desfile de campinos e de gado, que percorreu as ruas do centro da cidade e que contou com a presença de diversas entidades e grupos locais que animaram a manhã em pontos estrategicamente definidos.

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Auchan reforça compromisso com a proteção dos oceanos e junta-se à campanha da MSC

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta.” destaca Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

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A Auchan reforça a sua visão 2032 – Alimentar uma Vida Melhor e Preservar o Planeta – e junta-se à campanha da Marine Stewardship Council (MSC) que tem como mote ‘A Pesca Sustentável significa mais peixes’.

Com um compromisso assumido com a sustentabilidade, a Auchan assume, desde 2009,  uma política de comércio sustentável de pescado destacando-se dois compromissos da retalhista: a diminuição, suspensão ou cessação da comercialização das espécies que se identifiquem ameaçadas, tal como fez, em 2008, com todas as espécies de tubarão ameaçadas, tornando-se, assim, na primeira insígnia de distribuição internacional a implementar esta medida de resposta à situação de sobrevivência deste peixe emblemático; e, privilegiar a oferta de produtos provenientes de pesca sustentável ou com menor grau de risco para a biodiversidade. Exemplo disso são o Bacalhau Produção Controlada Auchan comercializado desde 2019 e a Pescada Congelada Auchan, ambos com uma certificação MSC, exemplifica a retalhista.

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta. Já temos uma oferta de produtos da nossa marca com certificação por parte de entidades com quem colaboramos na procura por alimentos que promovam uma vida melhor para os nossos clientes. A campanha da MSC, em defesa dos nossos oceanos e da pesca sustentável, está muito alinhada com os nossos objetivos e, por isso, fez todo sentido podermos juntar-nos a esta causa”, explica Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

“No MSC, valorizamos e apreciamos enormemente o apoio da Auchan Retail pela pesca sustentável e pelo trabalho que a nossa organização está a fazer em Portugal. Estamos convencidos de que, graças ao apoio de retalhistas como a Auchan Retail a iniciativas como o Dia Mundial dos Oceanos, avançamos para uma maior consciencialização da sustentabilidade do mar e dos seus produtos na sociedade em geral”, afirma Laura Rodríguez, diretora da MSC Portugal e Espanha.

Para assinalar e promover a preocupação com os oceanos, a MSC lançou uma campanha, que estará no ar até ao final de junho, e que pretende destacar o impacto positivo da pesca sustentável na preservação da vida marinha. Assim, na Auchan, existe uma seleção de produtos que têm o selo de certificação da MSC, que atestam a origem, confiança, credibilidade e manuseamento de peixes selvagens e outros produtos de mar.

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Mercadona promove conferência “Semear o Futuro” na Feira Nacional de Agricultura

A conferência Semear o Futuro é uma das iniciativas da Mercadona na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, de 8 a 16 de junho.

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A Mercadona volta a marcar presença, de 8 a 16 de junho, na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.

Tal como em anos anteriores, a empresa estará presente no espaço dedicado ao “Portugal Sou Eu”, iniciativa do Ministério da Economia que visa a dinamização e valorização da oferta nacional, criada há mais de uma década, reforçando o seu compromisso de colaboração com a produção nacional, iniciado já antes de a empresa ter presença física em Portugal, e reforçado com o acordo com a CAP, também parceiro deste programa.

“Marcar presença, uma vez mais, na FNA, representa uma excelente oportunidade de estar mais perto dos “Chefes” (clientes) e mostrar à Sociedade o nosso compromisso com o Sector Agroalimentar Nacional. A Mercadona continua a apostar na produção nacional, compromisso que temos vindo a reforçar ano após ano e que, em 2023, representou 1.178 milhões de euros em compras aos nossos 1.000 fornecedores nacionais.” sublinha Pedro Barraco, diretor de cadeia agroalimentar da Mercadona, em comunicado.

Cozinha com a Mercadona”

A Mercadona estará presente com ações de “showcooking” através de um conjunto de oito receitas criadas em parceria com a Chef Tia Cátia. A empresa convidou também alguns dos seus Fornecedores a estarem presentes e a fazerem provas com os seus produtos à venda nos supermercados Mercadona em território nacional.

1ª Conferência Semear o Futuro

Este ano, em parceria com a CAP, Confederação dos Agricultores de Portugal, a Mercadona criou o projeto “Semear o Futuro”, uma iniciativa dedicada a explorar e promover a importância do setor agroalimentar em Portugal e que culmina com uma conferência, no dia 13 de junho, na sala Ribatejo, no CNEMA.
Este evento, cujas inscrições se encontram abertas, contará com intervenções de especialistas no setor.

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Fotografia Fruit Attraction

Fotografia Fruit Attraction

Exportação

Fruit Attraction já tem mais de 90% do espaço de exposição ocupado

A Fruit Attraction, marcada para os dias 8, 9 e 10 de outubro, em Madrid, tem alocados 65.000 m² de espaço de exposição, um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. A organização antecipa a participação de mais de 2.000 empresas de 55 países, apresentando 70.000 m² com produtos frescos e mais de 100.000 profissionais de 145 países.

A Fruit Attraction, marcada para os dias 8,9 e 10 de outubro em Madrid, já tem mais de 90% do espaço de exposição ocupado.

A quatro meses do evento, a organização avança que foram alocados 65.000 m² de espaço de exposição, um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. A organização antecipa a participação de mais de 2.000 empresas de 55 países, apresentando 70.000 m² com produtos frescos e mais de 100.000 profissionais de 145 países.

A feira confirmou a participação de quase todas as áreas de produção e Comunidades Autónomas de Espanha, bem como a participação internacional de 45 países, incluindo novos mercados como a Arábia Saudita e Hong Kong.

Pela primeira vez, a Fruit Attraction 2024 vai ocupar dez pavilhões (1-10) na IFEMA Madrid, transformando a cidade num epicentro global para o marketing de produtos frescos. Inovação, qualidade e diversidade são atributos chave deste importante centro de negócios, reconhecido por operadores e retalhistas em todo o mundo como essencial para planearem as suas campanhas no crucial mês de outubro.

Sob o tema “Descubra a Essência do Setor”, este evento líder para o setor de frutas e vegetais será organizado em torno de quatro áreas de exposição. A mais representada será novamente Fresh Produce, que exibirá uma ampla variedade de produtos hortícolas, além da Auxiliary Industry, que reúne toda a cadeia de valor da indústria, e Fresh Food Logistics, o espaço dedicado à logística, transporte e gestão da cadeia de frio para alimentos.

Uma novidade desta edição é a Innova&Tech, a nova área que reunirá os setores Biotech Attraction e Smart Agro, proporcionando um espaço para empresas focadas na inovação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico em genómica

O abacate será o produto estrela deste ano, com várias iniciativas em torno deste superalimento, cujo sucesso tem crescido significativamente em Espanha nos últimos anos, tanto em termos de cultivo quanto de exportações. Além do Congresso “Abacate de Espanha”, a feira acolherá outras atividades, como uma liga na qual estudantes de escolas de hotelaria e catering espanholas competirão numa sessão de show cooking liderada por Daniel del Toro, bem como diferentes workshops e demonstrações.

Na sua próxima edição, a feira irá continuar a implementar iniciativas destinadas a impulsionar as vendas, promoção, desenvolvimento e crescimento das empresas expositoras. O Programa Internacional de Compradores será novamente acompanhado pela iniciativa de Países Importadores convidados, com foco principal na China e na Arábia Saudita. O objetivo passa por promover as relações comerciais entre os países da União Europeia e estes mercados fora da UE, apoiado por um programa completo de mesas redondas, visitas guiadas à feira e sessões B2B.

Mais uma vez, o The Innovation Hub e o Fruit Next serão as áreas dedicadas à inovação e novos desenvolvimentos comerciais na indústria. Neste contexto, a Fruit Attraction voltará a acolher os Innovation Hub Awards, que se tornaram um evento fundamental para apoiar o compromisso empresarial da indústria.

Como novidade, a Fruit Attraction apresentará os Best Stand Awards, reconhecendo os espaços de exposição que se destacam pela sua criatividade e design numa das três categorias: Comunidades Autónomas e Instituições, países e regiões, e empresas.

A feira também se irá tornar num centro de conhecimento, oferecendo um programa completo de sessões técnicas caracterizadas por uma grande variedade de conteúdos, bem como pelo elevado nível dos participantes e palestrantes. Entre outros, a Fruit Attraction irá acolher os congressos Grape Attraction, Biofruit Congress e Fresh Food Logistics The Summit.

Fotografia Fruit Attraction

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Distribuição

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o […]

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O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o Comité Executivo do Grupo Fnac Darty e irá reportar diretamente ao CEO do Grupo Fnac Darty, Enrique Martinez.

Por sua vez, Domingo Guillén Figuerola, atual diretor de vendas omnical da Fnac Espanha, assumirá as funções de diretor-geral da Fnac Espanha, sucedendo a Annabel Chaussat, que ocupa a posição até 15 de junho de 2024. Domingo Guillén Figuerola ficará sob a responsabilidade hierárquica de Nuno Luz.

Nuno Luz iniciou o seu percurso na Fnac Portugal como diretor comercial, em maio de 2016, e assumiu a direção geral da empresa em outubro de 2017. Sob a sua liderança, a Fnac consolidou o seu crescimento e desenvolvimento de forma sustentada, impulsionados pela abertura de novas lojas FNAC e Nature & Découvertes, pela aquisição da PC Clinic e pelo aumento da venda de serviços. Recentemente, encabeçou, com sucesso, a operação de aquisição da MediaMarkt, em Portugal. 

É de recordar que o mercado ibérico é um mercado estratégico para o Grupo Fnac Darty, tendo registado 732 milhões de euros de vendas, em 2023. Na Península Ibérica, o Grupo conta com 88 lojas do universo Fnac.

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FMCG

Ervideira lança o 15º Invisível e celebra mais de um milhão de garrafas deste monocasta

A Ervideira lançou a 15ª edição do seu vinho de maior sucesso. O Invisível, um branco, feito a partir de uvas tintas da casta Aragonez, foi um marco inovador no setor em 2009.

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A Ervideira lançou a 15ª edição do seu vinho de maior sucesso. O Invisível, um branco, feito a partir de uvas tintas, foi um marco inovador no setor em 2009.

Este monocasta elaborado a partir da casta Aragonez, com vindima mecânica e noturna, deu origem a uma nova categoria de vinhos que se consolidou junto dos consumidores e até aos dias de hoje vendeu mais de 1 milhão de garrafas, contando já com 10 milhões de euros no mercado.

“Um milhão de garrafas vendidas em 15 anos é algo de que a Ervideira tem que se orgulhar”, assume Duarte Leal da Costa, diretor executivo da empresa vitivinícola sediada no Alentejo.

Apenas em 2024, o Invisível, da qual a Ervideira produz 125 mil garrafas/ano, representa 400 mil euros de faturação.

Uma das particularidades do Invisível é ser um vinho que pode ser servido a diversas temperaturas e a acompanhar os mais diferentes pratos, permitindo uma enorme versatilidade: desde como welcome drink, até ao acompanhamento de petiscos, pratos de peixe e de carne.

“O Invisível tornou-se um caso de estudo no setor, pois deu origem a um novo estilo de vinho. Este novo estilo não se prende apenas com o facto de ser um ‘blanc de noir’- vinho branco feito a partir de uvas tintas – mas também pela particularidade que traz ao ser um vinho adequado a ser servido e apreciado a uma multiplicidade de temperaturas e em momentos tão diferentes, bem como é um vinho que agrada 100% dos consumidores, o que é um facto extraordinário”, apresenta Duarte Leal da Costa.

Nelson Rolo, enólogo responsável pela produção deste monocasta, sublinha que “um bom vinho, hoje, é um vinho com qualidade, que seja prazeroso, mas que tenha a capacidade de harmonizar com pratos diferentes. Isto é estar atualizado para produzir um vinho versátil”.

O enólogo da Ervideira destaca que o que permite ao Invisível ter esta elasticidade térmica na hora de servir “é a sua casta Aragonez e a tecnologia utilizada no seu processo de criação”. “À semelhança das edições anteriores, a vindima do Invisível é feita à noite, para haver menos luz e temperaturas mais baixas – fatores muito importantes para reduzir a oxidação e anular fermentações indesejadas”, explica.

O Invisível é elaborado com base nos melhores lotes de Aragonez. O mosto é transportado em camião frigorífico até à adega, onde é conduzido por gravidade para uma câmara de frio. Ali permanece a decantar durante 24h a baixas temperaturas. Após esse processo, o mosto é inoculado com leveduras selecionadas e a fermentação decorre a uma temperatura controlada de 12ºC, durante 15dias.

A 15ª edição do Invisível está disponível nos pontos de venda habituais.

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Distribuição

Associações de Portugal e Espanha pedem maior reconhecimento do setor da distribuição na Europa

APED, ASEDAS e ANGED lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a Asociación Española de Distribuidores, Autoservicios y Supermercados (ASEDAS) e a Asociación Nacional de Grandes Empresas de Distribución (ANGED) lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

A poucos dias das eleições para o Parlamento Europeu, que se realizam a 9 de junho, as associações signatárias apelam a um maior diálogo dos atores políticos europeus com este setor, que “está no centro da economia europeia e do bem-estar dos cidadãos deste território”, sendo um dos 14 ecossistemas estratégicos definidos pela Comissão Europeia na sua proposta de reforma da política industrial europeia.

“É o elo de ligação entre fabricantes e 450 milhões de consumidores, o maior empregador do setor privado na Europa – 26 milhões de pessoas -, gera 10% do PIB da União Europeia, com mais de 99% das cinco milhões de empresas retalhistas e grossistas na Europa a serem Pequenas e Médias Empresas (PME)”, destacam.

O aumento dos preços da energia e dos combustíveis, constrangimentos no transporte internacional, impactos decorrentes de conflitos armados, escassez de matérias-primas e inflação são os principais desafios apontados ao setor pelas associações signatárias do manifesto.

A estes, acrescentam “um verdadeiro ‘tsunami’ regulatório, com mais de 3.000 normas regulamentares em constante evolução e alteração, que aumentou consideravelmente os custos de funcionamento das empresas”.

A partir deste cenário, APED, ASEDAS e ANGED apontam a necessidade de serem criadas novas soluções e maior flexibilidade na regulamentação laboral para responder às novas necessidades do mundo do trabalho e aos novos estilos de vida e necessidades dos consumidores.

Defendem ainda uma regulamentação que garanta segurança jurídica e um ambiente empresarial estável, que assegure condições de concorrência e acesso a um mercado que permita o desenvolvimento dos seus modelos de negócio.

E apelam a que o quadro regulamentar garanta a segurança alimentar em todas as circunstâncias, relações comerciais estáveis na cadeia, utilização de tecnologias que reforcem a segurança dos estabelecimentos comerciais e deem uma garantia da qualidade dos produtos e a rotulagem adequada, aliada ao combate ao desperdício alimentar.

“Perante um mercado cada vez mais globalizado e que permite que comerciantes de países terceiros obtenham uma vantagem competitiva sobre empresas da União Europeia, os signatários defendem a necessidade de estabelecer condições de concorrência equitativas entre as empresas europeias e os operadores internacionais, bem como garantir um level playing field, com as mesmas regras para todos os operadores, independentemente de operarem em ambiente físicos ou digitais”, alertam ainda.

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Distribuição

Missão Continente doou em 2023 mais de 360 mil euros através do projeto Sacos Solidários

No total, desde o início do projeto, em 2021, já foram angariados, com a ajuda dos consumidores, mais de 810 mil euros através da venda de mais de 1,5 milhões de sacos.

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Em 2023, a Missão Continente doou mais de 360 mil euros, através do projeto ‘Sacos Solidários’, a 20 instituições que atuam em áreas vitais como apoio à infância e juventude, o apoio animal, organizações internacionais, a diversidade e inclusão e o combate à fome, pela venda de 721 165 sacos. No total, desde o início do projeto, em 2021, já foram angariados, com a ajuda dos consumidores, mais de 810 mil euros através da venda de mais de 1,5 milhões de sacos.

A Missão Continente realizou esta terça-feira a entrega simbólica do valor angariado em 2023, entregues a 20 instituições, que totalizaram um apoio de 360 582,50 euros.

As 20 instituições apoiadas são: o Movimento Transformers, a Obra do Frei Gil, a CrescerSer, a Casa S. Francisco Assis, a PRAVI, a Liga Port, a Direitos Animal, a Associação Animais de Rua, a Animalife, a UNICEF, a Um pequeno gesto, a Hope for fulanis, a The Big Hand, o Espaço T, a Corações com Coroa, o Teatro do Vão, a Associação Salvador, a Refood, a Comunidade Vida e Paz, a Porta Solidária e as Cáritas Paroquial Matriz Portimão.

“O projeto ‘Sacos Solidários’ é um símbolo do compromisso contínuo da Missão Continente com o bem-estar das nossas comunidades. Através da colaboração dos nossos clientes e parceiros, conseguimos alcançar resultados incríveis e continuar a construir um futuro mais solidário e sustentável. Estamos muito satisfeitos com o impacto positivo que esta iniciativa tem tido e estamos entusiasmados por continuar a trabalhar em conjunto para fazer a diferença na vida de muitas pessoas.”, sublinha Rita Barrocas, coordenadora de responsabilidade social do Continente.

Durante o evento de divulgação dos resultados da edição anterior, foi ainda apresentada a nova coleção dos ‘Sacos Solidários’ para 2024. A edição deste traz novos temas e parcerias, reafirmando o compromisso da Missão Continente com a construção de um mundo mais solidário e sustentável. Os temas selecionados para esta edição incluem a Saúde Mental, o Acesso a Cuidados e Bens Essenciais, a Educação e o Envelhecimento Ativo. Estas áreas foram identificadas como prioritárias durante a Sessão Plenária do Conselho Estratégico da Missão Continente de 2022.

A Saúde Mental continua a ser uma área de foco para a Missão Continente, com apoios a instituições como a ASMAL, a CAPITI, o Centro Dr. João dos Santos e o Gondomar Social. O objetivo é promover o bem-estar psicológico e combater estigmas associados a esta área.

No âmbito do Acesso a Cuidados e Bens Essenciais, a Missão Continente colaborará com a Associação Cais, Associação Crescer, a Associação Just a Change e a Misericórdia de Gaia, garantindo que todos possam viver com dignidade e segurança.

Para a área da Educação, a Missão Continente apoia instituições como a Academia Johnson Semedo, a ADCE, o Grupo Social de Sto. Agostinho e a Santa Casa da Misericórdia de Cascais, assegurando oportunidades educacionais de qualidade para todas as crianças.

O Envelhecimento Ativo será promovido através de parcerias com a Pedalar sem Idade Portugal, o Centro Cultural e Social de Sto. Adrião, o Centro Paroquial da Mexilhoeira Grande e o Centro Social Paroquial de Sta. Margarida de Abrã, garantindo um envelhecimento com dignidade e vitalidade.

Os sacos solidários, disponíveis por 1,50€ nas lojas Continente, Continente Modelo e Continente Bom Dia, destinam-se a apoiar causas sociais considerados relevantes e fraturantes, revertendo 0,50€ por cada saco vendido para as instituições parceiras.

 

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