Quase metade das PME portuguesas de retalho não tem site ou redes sociais
Quase metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas de comércio a retalho não tem presença online, nem website nem página nas redes sociais, segundo um estudo da Sage. Além […]

Rita Gonçalves
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Quase metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas de comércio a retalho não tem presença online, nem website nem página nas redes sociais, segundo um estudo da Sage. Além disso, um total de 65% não abriu ainda uma loja na Internet.
“Os números deste estudo são preocupantes porque demonstram que o setor do comércio a retalho em Portugal não está verdadeiramente preparado para a situação desafiante que vivemos. Confirmámos uma vez mais que a transformação a implementar é profunda e toca o lado cultural e social: é necessária uma verdadeira mudança de mentalidades para que as empresas portuguesas compreendam a vitalidade de se digitalizarem”, salienta Josep María Raventós, country manager da Sage Portugal.
Em comunicado, a especialista em soluções de gestão empresarial afirma que esta realidade impede estas empresas – que estão entre as mais afetadas pela pandemia e os confinamentos encetados para a travar – “de explorar o seu máximo potencial e coloca-as numa posição muito desfavorecida, sobretudo num momento de confinamento como o que vivemos”.
Segundo o inquérito que a Sage realizou junto de centenas de empresas nacionais, 71% das empresas deste segmento perdeu receitas desde o início da pandemia e, em média, essas perdas equivaleram a 23% do seu volume de negócios. Ainda assim, não apostaram na Internet para ganhar visibilidade e vender os seus produtos. As empresas inquiridas justificam esta ausência “com a falta de recursos para dar o salto – sejam financeiros para realizar o investimento, sejam recursos internos para fazer a gestão das novas plataformas, ou mesmo o conhecimento necessário para tal”.
Segundo a mesma fonte, 35% dos inquiridos reporta que pretende fazer, este ano, investimentos para acelerar a sua transformação digital e capacidade produtiva – por exemplo através de software, equipamentos e infraestruturas que permitam automatizar processos, ter presença online e poder trabalhar de forma remota.