Liliana Bernardino (Sonae): “A inteligência artificial está a resolver os problemas da nossa operação e gestão”
“O cartão Continente adotou um processo de inovação e permitiu alavancar uma estratégia de comunicação, organização de produtos, de gamas e lojas, com base no customer behavior”
Rita Gonçalves
Pingo Doce refuta acusações feitas por ONG que acusa o retalhista de ter fornecedores que maltratam galinhas
Superbrands Portugal e CP juntaram-se para iniciativa solidária
Campanha da ViniPortugal e OIVE chegou a mais de 100 milhões de consumidores europeus
Holiday Inn Porto Gaia entra no ano novo inspirado na Era Disco dos anos 70 e 80
Bolos artesanais da Padaria da Vermelha chegam à Aldi
O novo Impossible Coffee da Delta vem de São Tomé e Príncipe
Sindicato marca greve dos trabalhadores da distribuição a 24 e 31 de dezembro
Sesimbra Oceanfront Hotel convida a celebrar a passagem de ano com vista deslumbrante sobre o mar
Lidl investe 9M€ na nova loja em Leiria
Milka celebra a tradição sob o mote ‘O Natal Mais Ternurento’
A relevância de ter utilizadores no setor do retalho com mais competências digitais, a necessidade de apostar cada vez mais na formação dos recursos humanos e de criar experiências em loja e agregar conjuntos de informação para melhorar a experiência do consumidor e a tomada de decisão das empresas, são alguns dos critérios que os retalhistas de base alimentar têm em conta na adoção de tecnologias de Inteligência Artificial (IA). Esta é uma das conclusões do FórumIA “Inteligência Artificial no Setor do Retalho”, organizado pelo Programa INCoDe.2030.
Liliana Bernardino, responsável do Customer Intelligence na Sonae, uma das participantes no fórum, não tem dúvidas em afirmar que “a IA está a resolver os problemas da nossa operação e da nossa gestão. O cartão Continente adotou um processo de inovação e permitiu alavancar uma estratégia de comunicação, organização de produtos, de gamas e lojas, com base no customer behavior e isto só foi possível através da implementação de técnicas de inteligência artificial e machine learning”.
Rui Tomás, diretor de inovação e consumidor na Jerónimo Martins, revela também as áreas onde a IA tem muita relevância no grupo. “Na experiência do cliente, tendo como exemplo o Pingo Doce & Go do Campus da Universidade Nova em Carcavelos, a IA permite-nos proporcionar uma boa experiência ao cliente. Desde o design ao funcionamento das máquinas. A forma automatizada de compra, devolução, registo e pagamento facilita muito a compra do cliente. Outra área é na essência operacional. Uma das experiências que fizemos, utilizando a inteligência artificial e que tem dado certo, é o AgroBusiness, que envolve criar bovinos e com a ajuda do machine learning conseguimos prever questões como a data de abate do animal ou controlar a distribuição dos animais pelo espaço”.