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Aberturas de espaços de retalho em Portugal recuam 64% devido à Covid-19

A quebra foi particularmente sentida durante o segundo trimestre, durante o qual se registaram 40 aberturas, menos 82% que entre abril e junho de 2019

Ana Catarina Monteiro
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Aberturas de espaços de retalho em Portugal recuam 64% devido à Covid-19

A quebra foi particularmente sentida durante o segundo trimestre, durante o qual se registaram 40 aberturas, menos 82% que entre abril e junho de 2019

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Ana Catarina Monteiro
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lisboaCom o abrandamento do investimento imobiliário em Portugal provocado pela pandemia de Covid-19, no primeiro semestre de 2020 o setor do retalho registou uma quebra nas aberturas de 64%, em termos homólogos, para os cerca de 150 novos espaços. A quebra foi particularmente sentida durante o segundo trimestre, durante o qual se registaram 40 aberturas, menos 82% que entre abril e junho de 2019. Os dados são da última edição do estudo Market Update, publicado pela Cushman & Wakefield.

A maioria (69%) dos espaços abertos até junho está associada ao setor do comércio de rua. O setor da restauração foi o mais ativo, ao captar 62% do número total de operações.

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De acordo com o estudo, os valores brutos de arrendamento mantiveram-se “estáveis” devido à predisposição de alguns proprietários em conceder incentivos aos seus inquilinos, num contexto de pandemia.

O setor de retalho atraiu 56% do total de capital investido em imobiliário comercial que, apesar da quebra de 88% no segundo trimestre para os para os 87,5 milhões de euros, atingiu o novo máximo histórico de 1.670 milhões de euros entre janeiro e junho de 2020. O valor representa um crescimento homólogo de 50%, face ao primeiro semestre do ano passado.

Para este resultado “contribuiu particularmente” a venda de 50% da joint-venture Sierra Prime pela Sonae Sierra e APG à Allianz Real Estate e Elo, por cerca de 800 milhões, sublinha a Cushman & Wakefield.

Enquanto a percentagem de investimento estrangeiro diminui para os 71%, o investimento nacional praticamente triplicou face ao mesmo período de 2019, fixando-se nos 491 milhões de euros.

“A atual conjuntura abrandou fortemente o crescimento que o mercado imobiliário nacional vinha a registar ao longo dos últimos anos, com a maioria dos operadores ou intervenientes no mercado a adotar uma atitude cautelosa”, explica Andreia Almeida, associate e diretora de Research & Insight da Cushman & Wakefield, em comunicado.

Até final do ano, a responsável antecipa “uma quebra generalizada na atividade imobiliária face a 2019, que será particularmente sentida nos setores atualmente mais afetados, nomeadamente retalho e hotelaria”.

O mercado nacional de imobiliário deve terminar o ano com uma quebra de 20% do investimento. A consultora prevê que alcance os 2.500 milhões de euros.

No setor industrial e logístico, em particular, a procura de espaços demonstrou uma redução de 9% face ao período homólogo, com 64.400 metros quadrados transacionados.

A quebra menos acentuada, face aos restantes setores, deve-se ao aumento do comércio online. “A procura de espaços adaptados a este modelo de negócio aumentou, particularmente espaços logísticos nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e plataformas de distribuição de last mile nos seus centros urbanos”, nota a consultora imobiliária.

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IA no trabalho aumentou 23% mas profissionais precisam de formação e acompanhamento

A utilização da IA no local de trabalho já subiu 23% desde o início deste ano, com quase metade dos profissionais de escritório inquiridos (47%) a dizerem-se entusiasmados com o uso da tecnologia no fluxo de trabalho diário.

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É o que indica o mais recente relatório mundial Slack Workforce Index, realizado pela Salesforce, CRM de Inteligência Artificial (IA). A utilização da IA no local de trabalho já subiu 23% desde o início deste ano, com quase metade dos profissionais de escritório inquiridos (47%) a dizerem-se entusiasmados com o uso da tecnologia no fluxo de trabalho diário.

O estudo agora apresentado revela ainda que, sem a formação e acompanhamento necessários, os colaboradores de empresas não serão capazes de capitalizar toda a eficiência que a IA permite. “Em vez de alocarem o tempo que poupam com o uso da IA em tarefas mais estratégicas e de valor acrescentando, os profissionais estão a gastar 37% mais tempo em tarefas de rotina e administrativas”, alerta a Salesforce.

O novo relatório demonstra que os profissionais planeiam dedicar o tempo livre que a tecnologia lhes deu, nas tarefas que deveriam estar a delegar na IA, relegando tarefas de valor acrescentado como a inovação, criatividade e desenvolvimento profissional para o fim da lista. “Mas o estudo demonstra também que aqueles que receberam a devida formação para uma utilização correta da IA, têm 19 vezes maior probabilidade de reportar ganhos de produtividade”, indica ainda a Salesforce.

Estas são algumas das principais conclusões do relatório:

– Trabalhadores de escritório sofrem com tarefas repetitivas e burnout: Os profissionais em causa estão a sentir desgaste e relatam passar grande parte dos seus dias em tarefas sem valor acrescentado. A maioria dos trabalhadores (64%) tem sintomas de burnout uma vez por mês, ou mais.

– Cerca de um terço dos trabalhadores afirmam estar regularmente stressados. 30% dos inquiridos não sentem atração pelo seu trabalho

– Os profissionais inquiridos passam um terço do seu dia em tarefas que “não são significativas para o seu trabalho”, como reuniões desnecessárias, e-mails de baixo valor e excesso de burocracia ou inserção de dados.

– Tarefas de alto valor, como inovação, criação e networking com colegas ficaram mais abaixo na lista.

– 93% dos trabalhadores de escritório a nível global não consideram os resultados da IA totalmente confiáveis para tarefas relacionadas com o trabalho.

– Apenas 15% dos trabalhadores concorda plenamente que têm a formação necessária para usar a IA de forma eficaz.

– As empresas devem capacitar os seus trabalhadores para a utilização da IA de forma eficaz: Para que os profissionais confiem e deleguem tarefas à IA, as empresas devem formar os seus trabalhadores para que consigam tirar dela o maior partido.

O inquérito incluiu 10.045 trabalhadores nos Estados Unidos, Austrália, França, Alemanha, Japão e Reino Unido, e foi realizado entre 6 e 22 de março de 2024.

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62% das empresas portuguesas utilizam inteligência artificial

“62% das empresas portuguesas já usam IA, a par disto, em toda a União Europeia, os negócios portugueses são aqueles que mais recorrem a esta inovação para auxiliar as tarefas dos seus colaboradores”, refere um estudo da Microsoft e da IDC.

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É o que conclui o estudo ‘Da expectativa ao sucesso: Alcançar o sucesso empresarial com a IA na Europa – Portugal’, realizado pela Microsoft e pela IDC. “A utilização da Inteligência Artificial (IA) em Portugal é uma tendência que se prevê crescente e que permite valorizar o comércio eletrónico e o retail media”, indica o estudo.

“62% das empresas portuguesas já usam IA, a par disto, em toda a União Europeia, os negócios portugueses são aqueles que mais recorrem a esta inovação para auxiliar as tarefas dos seus colaboradores”, revela.

Especificamente para os negócios online e para a publicidade digital, a IA oferece grandes oportunidades na análise de padrões e na identificação de intenções de compra, abordando o consumidor de uma forma mais direta e totalmente personalizada.

De acordo com os dados do estudo Kantar Media Marketing Trends 2024, 67% dos profissionais de marketing estão otimistas quanto às possibilidades da IA generativa, ao mesmo tempo que a indústria está a trabalhar para aproveitar ao máximo as oportunidades desta tecnologia de forma a desenvolver e personalizar ações com os consumidores.

“A IA permite aos retailers compreender com maior eficiência o comportamento dos utilizadores e, com isto, fazer uma melhor utilização da informação recolhida. A possibilidade de conhecer o histórico de compras, através da utilização de algoritmos avançados, permite criar campanhas ainda mais personalizadas para cada perfil de cliente, e, para tanto, o e-commerce deve saber analisar essa informação”, afirma Eduardo Esparza, VP general manager da Webloyalty Ibéria e Brasil, empresa especializada em geração de receitas adicionais para o comércio eletrónico através de retail media.

O responsável acrescenta que esta combinação de dados e tecnologia “permite antecipar as necessidades individuais, realizar a segmentação da audiência e oferecer recomendações mais específicas”.

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87% dos consumidores preocupa-se com a sustentabilidade na alimentação

Um estudo do Produto do Ano indica que 87% dos consumidores considera relevante a sustentabilidade ambiental quando compram produtos alimentares.

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A maioria dos consumidores preocupa-se com a sustentabilidade na alimentação. Um estudo do Produto do Ano, sistema de avaliação mundial que distingue produtos que se destacam pela inovação, indica que 87% dos shoppers considera relevante a sustentabilidade ambiental quando compram produtos alimentares.

A pesquisa revela ainda que a preocupação com o meio ambiente reflete-se também na disposição dos consumidores em investir em artigos ecológicos, sendo que, 76% dos inquiridos afirma estar disposto a pagar mais por produtos que promovam práticas sustentáveis.

O estudo, que aborda a relação dos consumidores com a alimentação sustentável, sublinha que a adoção de práticas alimentares sustentáveis contribui para a redução da pegada de carbono, a preservação da biodiversidade, o uso eficiente de recursos naturais, um menor impacto nas águas e no solo e ajuda na promoção da agricultura regenerativa.

Redução do desperdício é uma prioridade

Neste estudo, realizado no âmbito do Dia Mundial do Ambiente, que se assinala a 5 de junho, a redução do desperdício alimentar foi uma das prioridades destacadas, tendo em consideração que 97% dos entrevistados acredita que essa é uma questão essencial. A par disso, 85% dos consumidores revela estar interessado em comprar produtos alimentares feitos a partir de ingredientes que normalmente seriam desperdiçados.

Para José Borralho, CEO do Product of the Year Portugal, “estes dados revelam uma mudança clara nos hábitos de consumo dos portugueses e a crescente procura por produtos mais sustentáveis”. “É muito gratificante perceber que as pessoas estão dispostas a fazer escolhas que salvaguardem o futuro do nosso planeta e é importante que as marcas e empresas apoiem e incentivem estas escolhas trazendo para o mercado produtos que se alinhem e satisfaçam estas necessidades”, acrescentou.

No que diz respeito a produtos mais específicos, como, por exemplo, o café, que faz parte dos hábitos de consumo de muitos portugueses, 84% dos inquiridos expressa ter interesse em opções inovadoras, como cápsulas biodegradáveis, blends (harmonia entre vários ingredientes) personalizados e produtos de origens sustentáveis.

Outro produto mencionado no estudo é a água engarrafada. Quando questionados sobre as características inovadoras que gostariam de ver nesse artigo, 45% escolhe embalagens biodegradáveis ou sustentáveis como a sua preferência principal. A par disso, referem ainda opções com pH equilibrado (32%), água enriquecida com vitaminas ou minerais específicos (30%) e adição de eletrólitos para uma hidratação avançada (25%).

Fonte: Netsonda. 12 828 Entrevistas online a consumidores com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos. A recolha de informação decorreu entre os dias 4 e 28 de dezembro de 2023.
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Produção global de alimentos e bebidas crescerá 3,2% em 2024

A produção global de alimentos e bebidas crescerá 3,2% em 2024, mas persistem desafios que o setor tem de enfrentar, indica o mais recente relatório da Crédito y Caución.

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A produção global de alimentos e bebidas crescerá 3,2% em 2024, mas persistem desafios que o setor tem de enfrentar, indica o mais recente relatório da Crédito y Caución.

Em 2023, apesar da natureza essencial do setor, os consumidores de todo o mundo reestruturaram os seus hábitos para equilibrar o orçamento familiar perante uma inflação elevada e o aumento das taxas de juros. “A maioria dos indicadores sugere que a desinflação nos próximos meses se traduzirá numa descida dos preços mundiais dos alimentos, embora se mantenham acima dos níveis de 2019”, refere o relatório elaborado pela seguradora de crédito interno e de exportação.

Mudanças no habito de consumo

Na União Europeia, a evolução do setor será condicionada pelo previsível abrandamento geral dos aumentos de preços, mas também pelo aumento dos salários, pela solidez do mercado de trabalho e pela descida das taxas de juro.

“Da mesma forma, o setor enfrenta mudanças significativas nos hábitos de consumo, que incluem a redução das refeições fora de casa, maior sensibilidade aos preços, a primazia das marcas próprias em detrimento de outras de maior qualidade e mudanças na dieta como a substituição da carne vermelha por ovos ou o maior destaque dos vegetais”, indica a Crédito y Caución.

O relatório destaca ainda a questão do financiamento bancário aos produtores e alerta que as explorações agrícolas, os pequenos agricultores e os retalhistas convencionais “estão a sofrer as maiores pressões de liquidez”.

“Além disso, a intensa concorrência exerce pressão sobre as margens estreitas e sobre o seu poder de negociação face aos grandes retalhistas e às cadeias de baixo preço em todos os mercados europeus e cria uma incapacidade de repercutir o aumento dos custos da mão de obra, da energia, da logística, da embalagem ou das matérias-primas”, afira ainda.

Uma situação que leva muitos produtores e transformadores de alimentos a contrair linhas de crédito para financiar as suas necessidades de capital circulante.

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FMCG

Laranja, esparguete, ovo e azeite com subida acentuada de preço nos últimos dois meses

De acordo com o Kabaz.pt, as laranjas (+46,51%), o esparguete (+15,73%), os ovos (+14,35%) e o azeite (+12,96%) tiveram um aumento acentuado de preços nos últimos dois meses, apesar da lista de produtos alimentares essenciais que estava abrangida pelo IVA Zero ter subido menos de 1% no mesmo período.

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No início de abril, e três meses depois do fim do Iva Zero, a lista de 45 produtos alimentares essenciais custava 139,73 euros, mais 1,25 euros (+0,9%) que a 5 de fevereiro, resultante da subida de preço registada em 22 artigos. Esta é a conclusão de uma análise feita pela Kabaz.pt. “Apesar dessa variação pouco acentuada, o Kabaz.pt alerta para os aumentos significativos de vários produtos fundamentais para as famílias portuguesas”, destaca num comunicado.

De acordo com a análise, as laranjas (+46,51%), o esparguete (+15,73%), os ovos (+14,35%) e o azeite (+12,96%) tiveram um aumento acentuado de preços nos últimos dois meses, apesar da lista de produtos alimentares essenciais que estava abrangida pelo Iva Zero ter subido menos de 1% no mesmo período.

Além destes quatro produtos, também artigos como a bebida vegetal de aveia (+20,27%), a manteiga (+10,46%), as ervilhas (+5,05%), o leite (+3,72%), o atum (+2,26%), o feijão (+2,01%) e o grão-de-bico (+2,01%) apresentaram aumentos consideráveis.

Da lista de 45 produtos, “apenas oito apresentaram uma descida de preço, com os restantes 15 a manter o preço médio praticado há dois meses”, informa a plataforma. Entre as descidas, destacam-se a curgete (-31,30%, menos 0,77€), a pera rocha (-21,34%, menos 0,54€), a perna de peru (-20,48%, menos 0,77€) e a couve (-20,13%, menos 0,30€).

“É importante notar que o aumento de preço em bens como as laranjas afeta invariavelmente outros produtos, como os sumos, que também têm subido de preço nos últimos meses”, alerta o head of business do Kabaz.pt.

Pedro Pimenta acrescenta que alguns destes produtos já têm vindo a registar aumentos de preço constantes há cerca de um ano. “O azeite, por exemplo, é imprescindível na mesa dos portugueses e tem vindo a aumentar de preço de forma contínua. Num ano os preços duplicaram”, informa.

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Estudo revela que consumidores tem interesse na impressão 3D de alimentos

Um estudo realizado pela Produto do Ano revelou que 80% dos consumidores portugueses inquiridos tem interesse na produção de alimentos com técnicas avançadas, como impressão 3D ou técnicas de cultivo […]

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Um estudo realizado pela Produto do Ano revelou que 80% dos consumidores portugueses inquiridos tem interesse na produção de alimentos com técnicas avançadas, como impressão 3D ou técnicas de cultivo vertical.

O estudo teve como objetivo perceber a recetividade dos consumidores portugueses à utilização de novas abordagens na produção e consumo dos alimentos, indica a Produto do Ano, sistema de avaliação mundial que distingue produtos que se destacam pela inovação.

Em relação aos cuidados dos produtos, 94% dos entrevistados considerou a hipótese de comprar alimentos com rastreamento blockchain, que permite seguir os alimentos desde o produtor até ao consumidor final, “de forma a garantir a origem e segurança do produto”. 88% dos consumidores mostraram interesse em alimentos personalizados com base nas suas preferências dietéticas ou perfis genéticos.

Com o foco na saúde

O estudo revelou ainda que 86% dos inquiridos procura ativamente alimentos que tenham benefícios específicos para a saúde. Quando questionados sobre os benefícios mais desejados em alimentos inovadores, 37% menciona a melhoria da imunidade, 24% a saúde cardiovascular, 21% a energia e vitalidade e 17% a saúde digestiva.

Em relação aos hábitos alimentares diários, 72% dos entrevistados indica que consome pão, 14% bebe/come iogurtes proteicos e 10% escolhe a granola para as suas refeições.

Sobre o interesse em ver inovações nestes produtos, 76% gostaria de ter opções como pães sem glúten, enriquecidos com nutrientes adicionais, ou outros ingredientes inovadores. Quantos aos iogurtes proteicos, 45% deu destaque à adição de ingredientes funcionais ou superalimentos, 32% à combinação de sabores exóticos e inesperados, 31% à textura que desafia as expectativas e 23% a uma embalagem interativa ou sustentável.

No que diz respeito à granola, 60% referiu a adição de ingredientes que promovem a saúde cerebral, como nozes e sementes ricas em ómega-3, 40% a inclusão de substâncias naturais que promovem equilíbrio e resistência ao stress, 37% destacou as granolas enriquecidas com ingredientes que favorecem a concentração e a clareza mental, 27% valoriza as variedades que incorporam superalimentos conhecidos pelos seus benefícios cognitivos e 19% prefere opções que contenham extratos naturais com propriedades calmantes ou estimulantes.

“Os bons hábitos alimentares são cada vez mais uma prioridade para os consumidores e, para satisfazer as suas necessidades e exigências, é importante perceber o que as pessoas procuram. A inovação, sobretudo quando se trata de soluções que serão mais benéficas para saúde, é um fator determinante no momento da compra” refere José Borralho, CEO da Produto do Ano.

O estudo incidiu partiu de 12.828 entrevistas online a pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos. A recolha de informação decorreu entre os dias 4 e 28 de dezembro de 2023.

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Produção do setor alimentar deverá crescer cerca de 3% em 2024 e 2025

As previsões constam do relatório da Crédito y Caución divulgado esta semana: a produção global de alimentos e bebidas deverá aumentar 2,8% em 2024, seguida de 3,1% em 2025. Segundo o mesmo documento, “o investimento crescerá 2,3% e 3,9%, respetivamente”.

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As previsões constam do relatório da Crédito y Caución divulgado esta semana: a produção global de alimentos e bebidas deverá aumentar 2,8% em 2024, seguida de 3,1% em 2025. Segundo o mesmo documento, “o investimento crescerá 2,3% e 3,9%, respetivamente”.

Fatores como condições de crédito mais restritivas e inflação elevada pesaram sobre o rendimento real das famílias a nível global em 2023. “Embora a procura de alimentos e bebidas tenha sido mais inelástica do que a de outros bens de consumo, a procura de produtos alimentares diminuiu”, refere o relatório elaborado pela seguradora de crédito interno e de exportação.

Apesar de um provável aumento da produção, as condições meteorológicas e os conflitos geopolíticos geram incertezas sobre os preços dos produtos alimentares, a Crédito y Caución aponta como principal cenário o de uma ligeira diminuição global dos preços. “Contudo, uma escalada nas guerras na Ucrânia ou no Médio Oriente pode levar a um novo aumento na inflação nos alimentos”, sublinha no relatório, que apresenta ainda o fenómeno meteorológico El Niño como um risco importante para o abastecimento mundial de alimentos, “pressionando a uma subida dos preços”.

Que fatores afetam os custos?

As interrupções na cadeia de abastecimento, a guerra na Ucrânia e o aumento dos custos de logística e fertilizantes afetaram as commodities agrícolas, que aumentaram acentuadamente em 2022 e 2023 na Europa Ocidental.

O documento indica ainda que os preços da energia afetaram significativamente os custos dos processos de refrigeração, processamento e transporte do setor. Porém, a riqueza relativa dos países europeus, juntamente com a necessidade essencial de alimentos, “ajudou a mitigar qualquer impacto grave nas vendas causado pela diminuição dos rendimentos das famílias”.

Assim, defende que o atual processo de desinflação dos alimentos na Europa continuará em 2024, apesar dos preços ainda permanecem acima dos níveis pré-pandemia. Os fatores que atualmente exercem pressão sobre os custos no setor são o preço da energia, os transportes, a mão de obra e os custos financeiros. É neste contexto que o relatório da Crédito y Caución defende que a produção alimentar na Europa deverá crescer 1,4% em 2024 e 1,5% em 2025.

De referir que a natureza essencial dos alimentos e a sua procura constante permitem as alavancas de crescimento, como nos mercados emergentes, onde o aumento do rendimento disponível se traduz em crescimento de bens de maior valor acrescentado.

As alterações nos gostos dos consumidores, que procuram alimentos mais saudáveis, e a aplicação das novas tecnologias a soluções de big data que melhoram a sua eficiência ou a criação de novos produtos fruto da engenharia científica, também são fatores que contribuem para o crescimento da procura do setor.

Como pontos fracos, o relatório destaca as margens de lucro “estruturalmente baixas e sob pressão”, o impacto de pragas e condições meteorológicas adversas na volatilidade dos preços, as pressões dos consumidores “para aumentar a rastreabilidade dos produtos” e investimentos pendentes no consumo de energia, cadeias de abastecimento, embalagens e gestão de resíduos para satisfazer as exigências de sustentabilidade.

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Insolvências em Portugal diminuíram 4,2% em 2023 face ao ano anterior

Em 2023 registaram-se menos insolvências do que no ano anterior: houve 3.706 empresas insolventes, menos 163 que no período homólogo de 2022, o que significa um decréscimo de 4,2%, indica […]

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Em 2023 registaram-se menos insolvências do que no ano anterior: houve 3.706 empresas insolventes, menos 163 que no período homólogo de 2022, o que significa um decréscimo de 4,2%, indica um estudo elaborado pela Iberinform.

No ano passado diminuíram as declarações de insolvência requeridas por terceiros – menos 21 empresas, o que traduz um decréscimo de 3,1% face a 2022, mas aumentaram ligeiramente (+0,6%) as declarações apresentadas pelas próprias empresas.

Os encerramentos com plano de insolvência também diminuem em três empresas (-6,5%) face a 2022. No total de 2023, foi declarada a insolvência (encerramento de processos) de 2.286 empresas, menos 143 do que em 2022, o que resulta numa diminuição no número total de ações de insolvência (menos 163 que em 2022).

Lisboa e Porto foram os distritos que registaram maior número de insolvências: 844 e 859 insolvências, respetivamente, mas face a 2022, estes valores representam uma diminuição de 18,5% em Lisboa e 2,1% no Porto.

Os restantes distritos que também fecham o ano com decréscimo nas insolvências são: Ponta Delgada (-50%); Évora (-35%); Castelo Branco (-35%); Bragança (-22%); Santarém (-14%); Guarda (-11%); Setúbal (-11%) e Vila Real (-2,4%).

Com aumentos nas insolvências destacam-se os distritos de: Beja (+41%); Horta (+33%); Madeira (+23%); Leiria (+20%); Braga (+17%); Angra do Heroísmo (+9,1%); Viana do Castelo (+8,8%); Viseu (+7,4%); Coimbra (+6,4%); Portalegre (+5%); Faro (+4,2%) e Aveiro (+3,7%).

Por setor de atividade, apenas os transportes (+10%) e a indústria transformadora (+7,1%) terminam 2023 com aumentos nas insolvências.

Com variação negativa de empresas que declararam falência estão os setores de eletricidade, gás, água (-61%), telecomunicações (-56%), indústria extrativa (-25%); comércio de veículos (-24%); agricultura, caça e pesca (-19%); comércio por grosso (-15%); hotelaria e restauração (-14%); comércio a retalho (-8,1%); outros serviços (-1,4%9) e construção e obras públicas (-0,8%).

Mais empresas constituídas em 2023

No plano oposto, houve também boas notícias em 2023, já que aumentou o número de empresas abertas: 50.891 contra 47.930 abertas em 2022, ou seja, mais 2.961 empresas. O que se traduz, em termos homólogos num crescimento de 6,2% em 2023 face a 2022.

Foi também nos distritos de Lisboa, com 17.159 novas empresas (+2,5%) e Porto, com 8.649 constituições (+8,3%) que se verificou o número de constituições mais significativo no país.

Outros distritos que também apresentam crescimento na criação de empresas são: Beja (+20%); Viana do Castelo (+16%); Aveiro (+13%); Viseu (+12%); Castelo Branco (+11%); Vila Real (+9,3%); Braga (+8,5%); Faro (+8,2%); Coimbra (+8%); Santarém (+8%); Setúbal (+7,8%); Évora (+6,6%); Leiria (+5,3%); Madeira (+2,4%); Portalegre (+2,4%) e Ponta Delgada (+1,8%). Com variação negativa surgem quatro distritos: Horta (-23%); Bragança (-5,4%); Angra do Heroísmo (-3,6%) e Guarda (-0,3%).

Os setores onde mais empresas foram constituídas, em relação a 2022, foram transportes (+42%); comércio de veículos (+16%); eletricidade, gás, água (+15%); hotelaria e restauração (+11%); construção e obras públicas (+10%); comércio por grosso (+4,9%); agricultura, caça e pesca (+1,1%) e comércio a retalho (+ 0,7%).
Por outro lado, indústria extrativa (-35%); telecomunicações (- 33%); indústria transformadora (-1,3%) e outros serviços (- 0,7%) são os setores onde a criação de novas empresas foi inferior em 2023.

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Sustentabilidade, IA e bem-estar nas tendências de consumo para 2024

A Inteligência Artificial (IA) é um tema incontornável na lista de tendências para 2024. Segundo o estudo 2024 Consumer Trends, da Euromonitor Internacional, as ferramentas de IA generativa estão a […]

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A Inteligência Artificial (IA) é um tema incontornável na lista de tendências para 2024. Segundo o estudo 2024 Consumer Trends, da Euromonitor Internacional, as ferramentas de IA generativa estão a tornar-se co-criadoras para os consumidores: influenciam as as suas decisões e têm impacto nas interações com as marcas.

Segundo o estudo da Euromonitor International, empresa referência em estudos estratégicos de mercado, em 2023, 42% dos consumidores estava perfeitamente à vontade com os assistentes de voz que proporcionam informação personalizada sobre um produto e sugestões de produtos. “Esta tecnologia será cada vez mais incorporada no nosso quotidiano, pelo que as empresas devem tirar partido da IA generativa para melhorar a personalização e enriquecer a experiência do cliente”, aconselha o estudo.

O bem-estar será outra prioridade no ano que agora começa. No seu dia a dia, “querem deixar de pensar naquilo que os stressa diariamente e precisam “de algum alívio para as suas ansiedades”, destaca o  2024 Consumer Trends, revelando que no ano passado, 55% dos consumidores disseram ter feito compras em lojas que criaram experiências envolventes. Nesse sentido, as marcas que conseguirem incorporar essas ‘distrações’ vão conseguir criar ligações mais fortes com os clientes.

Foco no ambiente

As empresas não vão poder negligenciar as preocupações ambientais em 2024. Segundo o estudo, os consumidores não querem enfrentar a crise climática sozinhos. Têm vindo a tomar medidas para viver de forma sustentável e questionam se as empresas e os governos estão a usar todos os recursos possíveis “para fazerem uma verdadeira diferença”.

No universo dos inquiridos, 64% dos consumidores pretendiam ter um impacto positivo no ambiente através das suas ações quotidianas e 45% dos profissionais afirmaram que a sua empresa planeia investir em certificações para evitar o greenwashing nos próximos cinco anos. E as empresas devem centrar-se na redução de emissões, com transparência total e provas de que estão a adotar praticas responsáveis, indoca o estudo.

As questões políticas e sociais também vão influenciar as atitudes e prioridades dos consumidores em 2024. De facto, 37% dos consumidores acredita que haverá mais distúrbios politicos no seu país nos próximos cinco e 32% já participou ativamente em questões políticas e sociais. Assim, marcas que incorporaram a responsabilidade social desde o início têm uma vantagem, até porque “alguns compradores continuarão a apoiar as marcas que se alinham com os seus valores”.

“As pessoas são mais rápidas a denunciar ou evitar empresas que promovem campanhas de marketing em torno de questões controversas”, alerta o estudo, que aconselha as empresas a abordarem as questões polémicas com cuidado e a manterem-se fiéis ao espírito da marca.

Preocupação com custos vai manter-se

A inflação trouxe uma nova forma de abordar o consumo e incutiu nos consumidores uma nova mentalidade financeira. Tendência que se manterá este ano, com a preocupação com os custos a persistir. Em 2023, 74% dos consumidores esteve preocupado com o aumento do preço nos produtos do dia a dia e 44% preocupou-se em poupar mais dinheiro, revela o 2024 Consumer Trends. Promoções, pacotes económicos e benefícios para além do preço, tais como serviços adicionais, podem ser essenciais para atrair e reter clientes, sublinha o estudo, acrescentando que as empresas precisam aumentar os incentivos e inovar em termos de acessibilidade.

Os consumidores estão ainda a  adotar uma abordagem realista em relação aos cuidados pessoais. Preferem soluções fáceis e eficazes que se enquadrem no seu estilo de vida e exijam pouco tempo ou esforço despendido. “Os pragmáticos do bem-estar querem benefícios imediatos sem assumir grandes compromissos”, indica o 2024 Consumer Trends, acrescentando que não esperam mudanças radicais de um dia para o outro, mas querem ver melhorias visíveis, “mesmo que sejam pequenas no início”. “Os consumidores estão empenhados em otimizar o seu corpo e a sua mente. Procurarão produtos de precisão com aplicações simples e eficácia comprovada para resolver os seus problemas”, informa.

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Há menos empresas a perspetivar aumentar volume de negócios em 2024

É o que indica um inquérito feito pela Associação Empresarial de Portugal junto de cerca de mil empresas nacionais associadas da AEP. Os resultados, divulgados no dia 19, revelam que, […]

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É o que indica um inquérito feito pela Associação Empresarial de Portugal junto de cerca de mil empresas nacionais associadas da AEP. Os resultados, divulgados no dia 19, revelam que, para 2024, há uma menor percentagem de empresas que perspetivam aumentar os seus negócios: desceu para 30%, face aos 41% indicados no inquérito de 2022 para 2023.

A maioria das empresas inquiridas – 59% – espera que este se mantenha ao nível de 2023 e apenas 11% preveem uma redução do volume de negócios em 2024 face a este ano.

Um dos principais constrangimentos apontados à evolução da atividade para o próximo anos “continua a ser a dinâmica do mercado desfavorável”, ou seja, a redução da procura externa e interna.

Já a dificuldade em assegurar mão-de-obra qualificada é apontada como um constrangimento “significativo ou muito significativo” por cerca de 70% das empresas inquiridas.

A preocupação com o aumento de vários custos, como taxas de juro e energia, e com a falta de disponibilidade de matérias-primas e/ou produtos intermédios, são outros entraves à evolução da atividade apontados pelos empresários, que para 2024 “perspetivam, globalmente, um aumento dos impactos negativos para a quase totalidade destes fatores”, revela ainda o inquérito conduzido pela AEP.

Instabilidade de Governo é fator de risco

Para os empresários que responderam ao inquérito, há ainda outros fatores de risco que podem condicionar a evolução da atividade empresarial em 2024.

Desde logo, a nível nacional, uma possível instabilidade governativa. A quebra da procura interna, em particular do consumo privado, a manutenção da carga fiscal elevada sobre o trabalho e sobre o rendimento das empresas foram outros fatores apontados.

Já a nível internacional preocupa a “conjuntura incerta e instável, com impacto na procura externa, sobretudo do mercado europeu” – principal mercado de destino das exportações portuguesas e de origem das importações, revela ainda o inquérito.

Maioria não pretende recorrer ao ‘lay-off’

A expectativa por parte dos empresários acerca da manutenção do volume de negócios, explica, de acordo com o documento, o facto da esmagadora maioria dos questionados não prever recorrer a alguma modalidade de ‘lay-off’ em 2024. “Face às perspetivas de evolução da carteira de encomendas, há 5% de empresas que equacionam recorrer à modalidade de “redução do horário de trabalho” e 8% à “suspensão temporária”, revela o inquérito.
As que admitem recorrer a esta modalidade de trabalho são empresas exportadoras, nos setores da indústria e dos transportes.

O inquérito da AEP reuniu 953 respostas de empresários maioritariamente do Norte do país (76%), sendo os restantes do Centro (11%), Área Metropolitana de Lisboa (8%) e de outras regiões. As empresas do setor da indústria transformadora dominaram as respostas (38%), seguidas das representativas do comércio e reparação de veículos (24%), atividades de consultoria (11%) e construção (5%), entre outras.

Na sua maioria, as respostas vieram de empresas de média (32%) e pequena (30%) dimensão, mas participaram ainda micro (27%) e grandes (11%) empresas. Do total do tecido empresarial inquirido, 41% exporta e importa produtos, 24% não exporta e nem importa, 19% exporta e 16% importa.

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