INL desenvolve ténica para adicionar ómega-3 aos alimentos sem comprometer sabor
Os ácidos gordos ómega-3 fazem com que os alimentos adquiram um sabor desagradável, o que se tornou um problema para a indústria alimentar

Hipersuper
Nestlé Portugal lança série dedicada à literacia alimentar
Casa Relvas aumenta o portfólio com três novos monocastas
CONFAGRI diz ser “incompreensível” a redução do apoio à horticultura
Snacking é uma forma de conexão segundo estudo de tendências da Mondelēz
HAVI implementa em Portugal um projeto-piloto de gestão de armazéns
Jerónimo Martins entre as 100 melhores empresas mundiais em diversidade e inclusão social
Essência do Vinho regressa ao Porto com 4.000 vinhos de 400 produtores
Indústria alimentar e das bebidas exportou 8.190 M€ em 2024
Festival da Comida Continente de volta em julho
Embalagem e logística têm melhorado a eficiência operacional
O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) desenvolveu uma nova técnica para a adição de ómega-3 nos alimentos.
A investigação veio resolver um problema para a indústria alimentar, que “tem vindo a aumentar o interesse no enriquecimento de alimentos com ácidos gordos essenciais ómega-3”. No entanto, a adição destes compostos aos produtos alimentares tem demonstrado uma “elevada taxa de oxidação dos mesmos, que acaba por afetar a qualidade dos alimentos e promove o desenvolvimento de propriedades organoléticas negativas que contribuem para reduzir a aceitação pelos consumidores”, dá conta o INL em comunicado.
Para solucionar o problema, os investigadores do grupo de processamento alimentar do laboratório recorreram à encapsulação do ómega-3 através do método de nano-emulsificação com lactoferrina, uma proteína do leite, como surfactante natural.
“Esta abordagem demonstra a capacidade de encapsulamento à nano-escala como uma forma eficaz e segura de fornecer ómega-3 ao organismo humano, bem como a possibilidade de utilizar esta técnica para encapsular diferentes compostos bioativos lipofílicos”, explica.
O artigo com as conclusões desta investigação acaba de ser publicado e foi capa da edição de março da Food & Function, uma revista científica da Royal Society of Chemistry, no Reino Unido.