Jerónimo Martins está pela primeira vez entre as 50 maiores retalhistas do mundo
Tanto a dona do Pingo Doce como a espanhola Mercadona, que chegou no último ano a Portugal, subiram cinco lugares no ranking Global Powers of Retailing 2020
Ana Catarina Monteiro
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O grupo Jerónimo Martins está pela primeira vez entre as cinquenta maiores empresas de retalho do mundo, segundo a edição de 2020 do ranking Global Powers of Retailing, elaborado pela Deloitte.
Tanto a dona do Pingo Doce como a espanhola Mercadona, que chegou no último ano a Portugal, subiram cinco lugares na lista que enumera as 250 maiores retalhistas a nível mundial, tendo em conta as receitas alcançadas nos exercícios fiscais terminados a 30 de junho de 2019.
A cadeia espanhola passou da 41ª para a 36ª posição, tendo gerado receitas de 26.256 milhões de dólares (23.937 milhões de euros, na atual taxa de conversão) no ano fiscal de 2018.
A dona do Pingo Doce atingiu uma faturação de 21.561 milhões de dólares (19.656 milhões de euros), encontrando-se agora na 50ª posição do ranking da consultora.
Já a Sonae escalou uma posição, ocupando este ano a 155ª posição, tendo em conta a faturação de cerca de sete mil milhões de dólares (6,4 mil milhões de euros) no ano de referência.
A Walmart e a Costco permanecem na liderança do Top, respetivamente, nos primeiro e segundo lugares, registando receitas de 514.405 milhões e 141.576 milhões de dólares.
A líder Walmart está focada no e-commerce como parte da sua estratégia omnicanal, tendo investido 5,4 mil milhões de dólares no ano fiscal de 2018, que gerou um crescimento de 40% das vendas online, lê-se no relatório.
A Amazon, com 140.211 milhões de dólares em vendas (mais 18,2% face ao ano transato – o mais expressivo aumento no Top 10) subiu da quarta para a terceira posição.
O Schwarz Group, dono do Lidl, trepou também um lugar, apresentando-se agora na quarta posição. A empresa alemã faturou 121.581 milhões de dólares em 2018, mais 7,6% face ao período homólogo anterior.
A lista dos dez primeiros completa-se com The Kroger (5º), Walgreens (6º), The Home Depot (7º), Aldi (8º), CVS (9º) e Tesco (10º).
Verifica-se assim que o Top 10 continua a ser liderado por retalhistas norte-americanos, que ocupam sete lugares. Estas empresas absorvem 32,2% das receitas totais afetas às 250 listadas pelas Deloitte, que atingiram as 4,74 biliões (1012) de dólares no ano de 2018 (uma média de 19 mil milhões de euros por empresa), o que traduz um aumento de 4,1% face à anterior edição do estudo.
O setor de bens de grande consumo continua a ser o setor mais representado no top, com 136 empresas ligadas a esta área (54,4%), que geraram 65,5% das receitas totais do Top 250.
A Deloitte conclui ainda que o e-commerce foi responsável pelos maiores crescimentos, em termos de receitas, entre as 50 empresas com crescimento mais acelerado.
Para 2020, a consultora avalia com “incerteza” o cenário para o setor do retalho mundial. O crescimento económico espera-se “moderado”, ainda que “positivo”, com um menor crescimento dos gastos dos consumidores. A inflação permenecerá “baixa” na maioria do países, antecipa a consultora.