Insolvências no retalho português diminuíram 22% em 2019
No total do tecido empresarial português, declararam-se insolventes 5.071 empresas, menos 14% (ou 817) do que em 2018

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As insolvências caíram 14% em Portugal durante 2019, face ao ano transato. No total declararam-se insolventes 5.071 empresas, menos 817 do que em 2018, de acordo com os resultados do mais recente Economic Outlook, da Crédito y Caución.
Os setores com menos empresas a entrar em processo de insolvência, durante 2019, foram o da indústria extrativa (-50%), o de eletricidade, gás e água (-39,1%) e o de comércio por grosso (-22,5%). Atrás de “outros serviços”, o setor do comércio a retalho fecha o top cinco da lista, com uma queda de 21,7% das insolvências.
Apesar da queda, o País apresenta um dos níveis de insolvências mais elevados, comparando com outros mercados europeus.
A seguradora de crédito prevê uma estagnação do nível de insolvências em 2020. Portugal deve manter-se nos 211 pontos, de acordo com a métrica utilizada no estudo, “o que significa multiplicar os níveis pré-crise por dois (base 100 = 2007)”, dá conta. O valor está, no entanto, acima do esperado para outros países, como Itália (185), Reino Unido (119), França (109), Estados Unidos (85), Alemanha (67) ou Japão (61). Apenas Espanha (com 541 pontos) supera Portugal em relação ao nível de insolvências previstas.
Os setores em Portugal que mostraram agravamentos mais significativos no número de insolvências, no ano transato, foram o das telecomunicações (aumento de 20%), agricultura, caça e pesca (+8,2%) e indústria transformadora (+7%).
Dos 22 distritos, 17 registaram reduções do número de insolvências. Apenas quatro apresentaram aumentos, nomeadamente, Coimbra (0,6%), Faro (2,6%), Aveiro (4,5%) e Braga (24%).
Os distritos de Lisboa e do Porto foram onde se registaram em 2019 mais casos de insolvências no País, respetivamente, 1.042 e 1.228. Face a 2018, ainda assim, estes números traduzem quedas de 33% (em Lisboa) e de 12,3% (no Porto).