Pela primeira vez retalhista M&S está fora do principal índice de ações londrino
A retalhista foi uma das empresas fundadoras, em 1984, do FTSE 100 – principal índice de ações londrino.
Ana Catarina Monteiro
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A cadeia de retalho britânica Marks & Spencer (M&S) saiu pela primeira vez do ranking das 100 maiores empresas listadas na bolsa de valores de Londres. A retalhista foi uma das empresas fundadoras, em 1984, do FTSE 100 – principal índice de ações londrino.
De acordo com o The Guardian, o preço das ações da M&S caiu para valores mínimos dos últimos 20 anos, impulsionado pelos maus resultados do segmento de vestuário. A empresa está agora avaliada em 3,6 mil milhões de libras (perto de quatro mil milhões de euros).
Os resultados da empresa revelados em maio deste ano apontam para um lucro anual abaixo de 100 milhões de libras, muito afastado dos 1000 milhões de libras registados há uma década. O resultado foi também afetado pelas despesas de reestruturação do negócio que ascenderam a 400 milhões de libras.
A perda de valor que motivou a queda para o FTSE 250 surge como consequência do plano que prevê o encerramento de 120 lojas até 2022, numa estratégia para subir o lucro da empresa. Em maio, a empresa tinha fechado oficialmente 36 dos seus espaços.
A M&S pretende eliminar 25% do espaço de vendas de roupas e produtos para casa nos seus grandes armazéns, movendo os produtos para canal online. A empresa fundada em 1884 detém uma rede de 1035 lojas no Reino Unido, 300 das quais vendem aquele tipo de produtos.
A aposta no ecommerce traduz-se na compra de uma fatia de 50% da retalhista online Ocado, uma transação completada em agosto pelo valor de 750 milhões de libras (825 milhões de euros).
O encerramentos abrangem não só os grandes armazéns da M&S. Também para a cadeia de conveniência Simply Foods foi anunciado o fecho de 25 das cerca de 700 lojas detidas no Reino Unido. Não obstante, a empresa quer abrir 95 lojas Simply Food nos próximos cinco anos.