Zara afasta-se de polémica relacionada com protestos em Hong Kong
A cadeia de moda Zara está a tentar afastar-se da polémica levantada sobre o seu alegado apoio à greve dos estudantes em Hong Kong.
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Ana Catarina Monteiro
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A cadeia de moda Zara está a tentar afastar-se da polémica levantada sobre o seu alegado apoio à greve dos estudantes em Hong Kong. Fontes da empresa garantiram hoje que todas as 14 lojas da Zara em Hong Kong abriram normalmente portas esta segunda-feira, registando-se apenas alguns atrasos forçados, devido a dificuldades de transporte dos colaboradores causadas pelas manifestações.
Depois de o jornal Ming Pao dar conta de um alegado encerramento durante esta segunda-feira de quatro das lojas Zara em Hong Kong, que poderia ser interpretado como medida de suporte à greve dos estudantes, a cadeia emitiu um comunicado demarcando-se dos protestos. Na publicação, a insígnia detida pelo grupo espanhol Inditex, afirma que “não apoia a greve” e que defende o princípio “um país, dois sistemas”, dando suporte à soberania da China sob Hong Kong.
O comunicado surgiu mais tarde esta segunda-feira na página oficial da Zara na rede social Weibo, uma das mais populares na China, e rapidamente tornou-se um dos tópicos mais discutidos entre os utilizadores da plataforma, apurou a agência Reuters.
À Europa Press fontes da empresa reiteram que “não foi publicada nenhuma declaração” relacionada com o encerramento de lojas.
Em Hong Kong é vulgar as lojas fecharem quando há protestos por perto. Segundo a Reuters, as marcas estrangeiras estão sob crescente pressão por parte de consumidores e reguladores chineses para se posicionarem em questões “controversas” relacionadas com a soberania chinesa sob a região autónoma.