Protestos levam Alibaba a adiar entrada na bolsa de Hong Kong
A Alibaba adiou a entrada na bolsa de valores de Hong Kong prevista para final deste mês, devido à crescente onda de protestos na região autónoma da China, revelaram à Reuters fontes próximas ao assunto.

Ana Catarina Monteiro
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Jack Ma, fundador Alibaba
A Alibaba adiou a entrada na bolsa de valores de Hong Kong prevista para final deste mês, devido à crescente onda de protestos na região autónoma da China, revelaram à Reuters fontes próximas ao assunto.
A maior empresa de ecommece da China preparava uma oferta de até 15 mil milhões de dólares, na moeda norte-americana (cerca de 13 mil milhões de euros), para listagem no Hang Seng Index.
O índice de referência de Hong Kong caiu na última semana para mínimos dos últimos sete meses, dada a instabilidade política e financeira que a região vive.
Os episódios de violência policial têm-se intensificado durante os protestos contra um maior controlo chinês, que duram há mais de onze semanas consecutivas em Hong Kong. Os protestantes estão agora a reagir com a retirada de dinheiro dos bancos para conversão em dólares norte-americanos.
“Seria muito imprudente lançar o acordo agora ou em breve”, disse à Reuters fonte próxima ao processo de listagem da Alibaba referindo que a medida “certamente incomodaria Pequim”. O acordo para Hong Kong pode vir a ser lançado em outubro, prevê a Reuters.
A empresa está listada na bolsa de Nova Iorque desde setembro de 2014 e pretendia com o acordo para Hong Kong aproximar-se dos investidores chineses.
A decisão de adiar a oferta para Hong Kong foi tomada antes da apresentação dos resultados trimestrais da Alibaba, na semana passada.
A gigante do ecommerce gerou uma receita de 16 741 milhões de dólares, na moeda norte-americana, no trimestre encerrado em junho. O que traduz um aumento de 42% face ao período homólogo.