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Encontros rápidos no universo “startup”

Durante 2017 o HIPERSUPER cruzou-se com várias startups portuguesas, quer em eventos como a Web Summit quer através de outras iniciativas como os aceleradores de startups promovidos pelo grupo Metro ou pelo Turismo de Portugal. Ficam aqui os nossos destaques

Ana Catarina Monteiro
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Encontros rápidos no universo “startup”

Durante 2017 o HIPERSUPER cruzou-se com várias startups portuguesas, quer em eventos como a Web Summit quer através de outras iniciativas como os aceleradores de startups promovidos pelo grupo Metro ou pelo Turismo de Portugal. Ficam aqui os nossos destaques

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Ana Catarina Monteiro
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Durante 2017 o HIPERSUPER cruzou-se com várias startups portuguesas, quer em eventos como a Web Summit quer através de outras iniciativas como os aceleradores de startups promovidos pelo grupo Metro ou pelo Turismo de Portugal. Ficam aqui os nossos destaques*

 

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Sensefinity nasce para resolver problema que Nokia não consegue

A Sensefinity foi uma das duas startups portuguesas, juntamente com a Sensei, que participaram na primeira edição do “Accelerator for Retail powered by Techstars”, um programa internacional promovido pelo grupo alemão Metro, que em Portugal opera as cadeias Makro e Media Markt, para a incubação de novos projetos tecnológicos para o retalho.

A startup desenvolveu sensores inteligentes geridos em “cloud” para monitorizar dados de produto e a logística ao longo da cadeia de abastecimento. “Trabalhávamos na Nokia quando um grande operador de logística nos pediu a implementação de uma solução de gestão em tempo real da cadeia de frio. Como a Nokia não foi capaz de responder às necessidades do cliente, decidimos criar a Sensefinity para dar resposta às necessidades da logística com a ajuda da IoT [sigla em inglês para Internet das Coisas], explica Orlando Remédios, um dos fundadores da empresa, numa entrevista concedida ao HIPERSUPER em agosto passado.

Com um investimento de 800 mil euros, e tendo criado dez postos de trabalho, a empresa “desenvolveu sensores capazes de monitorizar os dados de negócio, em tempo real e com comunicações globais. Os sensores podem ligar-se à ‘cloud’ em qualquer parte do mundo, caso haja necessidade de reportar um alarme. Assim, evita-se que a mercadoria se estrague no caminho, pois o cliente tem visibilidade completa de todo o processo de transporte e armazenamento”.

A solução “chave na mão”, que permite às empresas “evitar a necessidade de desenvolver uma solução específica para este efeito, que sairia sempre mais cara”, dispõe de sensores com capacidade de monitorizar temperatura, humidade, vibração e choque, e faz emitir alarmes caso estes sensores detetem valores acima dos aceitáveis. Permite também localizar os objetos dentro de edifícios como armazéns.

Para o retalho, o sistema “pode ser utilizado para preservar a qualidade dos frescos” e, no caso das entregas, permite aos distribuidores “avisar o cliente da hora exata de chegada da entrega”, dá conta o responsável.

A solução “está em uso em várias empresas portuguesas”, sendo que a empresa arrancou já com a internacionalização com o mercado alemão e suíço.

No âmbito do programa do grupo Metro, a Sensefinity desenvolveu um “sistema de blockchain para permitir a monitorização auditável de produtos perecíveis, como vacinas ou peixe”. A empresa preetende agora, através da visibilidade conferida pelo “acelerador”, expandir para o “mercado do norte da Europa”. Com olhos postos no futuro, a empresa tenciona também investir em “machine learning” para prever situações anómalas.

A máquina portuguesa que cozinha como um chef

A Mellow desenvolveu uma máquina que é um chef de cozinha. Pode ser programada para começar a cozinhar a meio da tarde, por exemplo, para que quando a família chegue a casa tenha o jantar pronto. Os produtos estão guardados numa área de refrigeração associada à maquina, que recorre à técnica “sous-vide” (cozinhar lentamente à temperatura ideal) para preparar as refeições. “Temos pratos de cozinha iguais aos dos melhores chefes do mundo, porque a técnica de cozinha é a mesma”, destaca Catarina Violante, co-fundadora da Mellow, empresa que foi apadrinhada pelo Turismo de Portugal, o qual cedeu o espaço do Open Kitchen Labs para a empresa fazer face ao volume de encomendas. “Em 2014, quando abrimos a pré-venda pela primeira vez ao mercado tivemos acima de 3000 encomendas. Antes de entregarmos as primeiras máquinas – o que aconteceu no último verão – levantamos mais de três milhões de dólares, em várias fases de investimento”, recorda a fundadora.

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A empresa, que desenvolveu o produto no âmbito da incubadora norte-americana Techstars, está neste momento a vender para os Estados Unidos e espera “até novembro deste ano” estar também a comercializar na Europa. “Portugal será certamente um dos países iniciais e devemos chegar em poucos meses à Europa em geral”. Em dezembro passado, a sua equipa de 20 colaboradores mudou-se do Open Kitchen Labs para os seus próprios escritórios, em Alcântara (Lisboa), um espaço com “três cozinhas, estúdios para social media, workshops e salas de teste e de reuniões”, explica Catarina Violante.

O inovador “device” de tracking que mereceu os parabéns da Google

Criada no final de 2016, a Loka Systems desenvolveu um pequeno dispositivo – que designa de “locker” – de Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês) que permite controlar todos os produtos/ativos de uma determinada empresa. A inovação está nas suas funcionalidades escaláveis e no baixo custo de aquisição e manutenção, explicou ao HIPERSUPER, durante a Web Summit, Cristina Raposo, business development da startup. “É um ‘device’ que faz ‘tracking’ de todo o negócio. Tem sensores de temperatura, um acelerómetro e apresenta capacidade de expansão, uma vez que podemos adicionar dezenas de sensores, seja de humidade, de deteção de movimento ou óticos, de forma a informar quando é necessária manutenção dos equipamentos, consoantes as indústrias”.

A startup leva a cabo várias “centenas de provas de conceito em todo o mundo”, inclusivamente junto de cadeias de supermercado “no Brasil”, com “lockers” instalados dentro das arcas congeladoras para medir a temperatura e detetar se existe alguma variação. Ao nível do transporte, consegue-se saber exatamente onde estão todos os veículos ou os contentores das empresas, qual a temperatura, o histórico da localização, entre outros dados, disponíveis através do software que acompanha o hardware.

“A funcionalidade de geolocalização é inovadora no sentido em que não trabalhamos com GPS nem GPRS. O dispositivo deteta os pontos de acesso wi-fi que existem à sua volta, faz a triangulação e determina a sua localização, mesmo sem se conectar à rede. E depois transmite mensagem na rede Sigfox – uma nova rede, que está a ser implementada a nível mundial, a qual funciona como uma espécie de tecnologia de rádio, a qual em Portugal e na Europa já têm uma implementação bastante avançada. No próximo ano esperamos que alargue a mais mercados, na África e na América do Sul”, salienta Cristina Raposo.

LOKA

“A vantagem é que requer muito pouca energia para a transmissão da informação. O dispositivo precisa apenas de duas pilhas AA, que podem durar até cinco anos”. Por outro lado, o custo associado a esta solução de conectividade está “entre os 20 e os 50 dólares”, pelo dispositivo e a plataforma. “Os planos de comunicação da Sigfox custam um dólar por ano. Portanto, com a informação transmitida através do device, que é agregada na nossa plataforma, as empresas podem poupar biliões de dólares, em teoria”.

A Loka já vendeu “50 mil” unidades destes pequenos dispositivos e está a “falar com os grandes ‘players’ da distribuição e do retalho” para dar a conhecer a nova solução. A expectativa da empresa é “atingir um milhão de dispositivos daqui a um ano”.

Na Web Summit, a startup recebeu até os parabéns da Google. “Disseram-nos que o ‘locker’ está muito bem pensado. Neste momento, existem muito dispositivos no mercado, mas nenhum com o preço que oferecemos nem que funcione de forma tão eficaz”.

Outsystems permite criar apps “seis vezes mais rápido”

Já não é uma startup mas vale o destaque. O HIPERSUPER deu de caras com a OutSystems, também durante a Web Summit, onde apresentava um “software” de desenvolvimento de aplicações de uma “forma mais visual”, permitindo fazê-lo “seis vezes mais rápido que outro software”. Fundada em 2001, a empresa faturou 100 milhões de euros em 2016 e regista uma média de 200 a 300 pessoas contratadas por ano. No ano que acaba de terminar, inaugurou filiais no Japão e na Austrália, estando já instalada nos Estados Unidos e na Holanda, além de Portugal.

*Texto originalmente publicado na edição impressa de janeiro do jornal HIPERSUPER

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CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Os CTT – Correios de Portugal vão reforçar a operação de tratamento e distribuição de encomendas para fazer face à procura da peak season, período entre a Black Friday e o Dia de Reis. A nível ibérico a expectativa é que sejam feitas mais de um milhão de entregas de encomendas pelos CTT em dias de pico, avança a empresa em comunicado.

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Já na distribuição em Portugal, existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares.

Será ainda implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais, refere ainda os CTT que terão equipas de manutenção em permanência nos centros da CTT Expresso (MARL, em Lisboa, e Perafita, no Porto) e uma equipa de Sistemas de Informação reforçada.

Também no apoio ao cliente existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento, sendo que o chatbot Helena, solução de Inteligência Artificial dos CTT, estará também com uma robustez reforçada para dar resposta aos clientes dos CTT. A nova assistente virtual dos CTT disponibiliza uma assistência em tempo real, conjugando as componentes informativa e transacional, sendo possível, por exemplo, saber o estado de uma encomenda.

Os CTT lembram que é importante estar atento contra eventuais esquemas de phishing, devendo os clientes seguir todos procedimentos para assegurar a segurança dos seus dados pessoais e bancários.

Já em Espanha a CTT Express está preparada para gerir entre 500 a 600 mil envios por dia nos dias de maior movimento e reforçará a contratação para esta época com cerca de 200 pessoas para o tratamento e cerca de 600 fornecedores de distribuição.

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ESG

Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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Alimentar

Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Bebidas

LIGARTE by Casa Ermelinda Freitas chega às prateleiras da Auchan para promover inclusão social

Colaboração entre a Auchan, a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda Freitas reforça compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

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Uma nova iniciativa solidária chega às prateleiras da Auchan. Em parceria com a Fundação LIGA, instituição que se dedica à capacitação e inclusão de pessoas com deficiência, e a Casa Ermelinda Freitas, a retalhista lança o vinho “LIGARTE by Casa Ermelinda Freitas”. Parte do valor das vendas será para apoiar pessoas com deficiência.

O vinho distingue-se pelo rótulo, uma obra de arte original da autoria de Bráulio Moreira e Tomás Lima, artistas e utentes da Fundação LIGA. Por cada uma das garrafas vendidas, 1,50€ será destinado aos projetos de apoio da Fundação, que abrangem áreas como habilitação, reabilitação, formação profissional, emprego e acessibilidade, promovendo a inclusão e autonomia.

A apresentação oficial está marcada para dia 28 de novembro, às 17 horas, na Auchan Live Almada, com a presença dos representantes das três entidades envolvidas. Esta colaboração entre a Auchan, a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda Freitas reforça compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

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Retalho

Lidl e Remax premeiam cinco famílias no Concurso Casas

A iniciativa ofereceu a cada uma das cinco famílias vencedoras, dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Santarém, um cheque-oferta de 200 mil euros para a compra de um imóvel.

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Na edição deste ano, o Concurso Casas teve um aumento de 50 mil euros por prémio e contou “com uma adesão recorde, com mais de 6,4 milhões de participações submetidas através da app Lidl Plus”, revelam o Lidl e a Remax, referindo ainda que na edição anterior, houve 2,5 milhões de participações.

As vencedoras foram apuradas nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Santarém, e vão receber um cheque-oferta de 200 mil euros para a compra de um imóvel.

E entre os vencedores, Daniela Franco, de 28 anos, estava desempregada quando recebeu a notícia e já tem a escritura agendada da sua futura casa. Já a Marta Fernandes, de 37 anos, mãe solteira e a trabalhar numa fábrica de licores, “o prémio trouxe a segurança necessária para si e para os seus dois filhos”, enquanto Arinda Rodrigues, de 65 anos, professora aposentada, planeia usar o prémio para comprar uma nova casa, “e, assim, permitir que o filho possa residir na sua antiga morada”, revelam o Lidl e a Remax num comunicado.

Cada sorteio semanal decorreu sob supervisão rigorosa entre os dias 1 e 29 de outubro, com a gestão e acompanhamento da Sociprime, “de modo a garantir transparência e conformidade em todo o processo”. “Após apurados os vencedores, estes foram contactados e submetidos a um processo de verificação de dados, de acordo com o regulamento estabelecido”, informam ainda

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Produção

Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha

O Departamento de Rural da Savills Portugal, em parceria com a Savills Espanha e Reino, encontra-se a comercializar 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council).

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Esta operação de grande escala, denominada de Projeto Lynx, oferece aos investidores a oportunidade de adquirir ativos estratégicos, com opções flexíveis para responder a diferentes objetivos financeiros e de gestão.

“O Projeto Lynx, reúne um portefólio único, que abrange territórios em Portugal e Espanha e representa um marco na conjugação de rentabilidade, sustentabilidade e gestão responsável de recursos naturais, que respeita os mais altos padrões ambientais, contribuindo para a conservação da biodiversidade e para o sequestro de carbono”, sublinha a Savills em comunicado. Este compromisso é reforçado pela certificação FSC, um selo de confiança para investidores e gestores conscientes do impacto ambiental, pode ler-se ainda.

O portefolio representa uma combinação diversificada de florestas, incluindo coníferas de rotação média e tardia, eucalipto e sobreiro, com opções de aquisição flexíveis existindo a possibilidade de adquirir o portfólio completo ou escolher entre três lotes distintos, estrategicamente localizados para maximizar o potencial de exploração sustentável (Lote 1: 937 hectares em Segóvia, Espanha, Lote 2: 861 hectares em Sória, Espanha e Lote 3: 887 hectares em Portalegre e Bragança, Portugal).

“O Projeto Lynx é mais do que uma oportunidade de investimento – é um convite a participar numa visão para o futuro, onde a sustentabilidade e a inovação estão no centro da criação de valor. Combinando a diversidade ecológica com opções de gestão versáteis, o Lynx oferece aos investidores uma solução alinhada com as tendências globais de responsabilidade ambiental e impacto positivo.”, afirma Bruno Amaro, rural business developer na Savills Portugal.

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Bebidas

Luís Ferreira é o novo CEO do Grupo Bacalhôa

“É com profundo sentido de responsabilidade e elevada motivação que aceitei o desafio proposto pelo Conselho de Administração para assumir esta função”, sublinha Luís Ferreira. “. Acredito que temos a capacidade de dar continuidade a este caminho de crescimento e de alcançar novas conquistas.”, acrescenta.

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O Conselho de Administração do Grupo Bacalhôa nomeou Luís Ferreira como novo CEO. Licenciado em Gestão de Empresas, vai aportar ao Grupo uma vasta experiência nas áreas financeiras, operacionais e de gestão, tendo desempenhado funções de destaque em empresas como o Grupo Edifer, Motorola e Jerónimo Martins, refere a empresa vitivinícola em comunicado.

Ao longo dos últimos três anos Luís Ferreira tem vindo a trabalhar de forma muito próxima com o Grupo Bacalhôa e com os diversos stakeholders internos, e a partir de 2 de dezembro irá assumir a liderança executiva do Grupo, pode ler-se ainda.

Para o Conselho de Administração do Grupo Bacalhôa esta nomeação permitirá continuar o seu caminho de crescimento e transformação, alinhado com as orientações estratégicas definidas, bem como reforçar a sua afirmação como empresa sustentável no setor do vinho, reconhecendo o importante papel socioeconómico que o mesmo desempenha na nossa economia, no meio rural e na nossa cultura.

“É com profundo sentido de responsabilidade e elevada motivação que aceitei o desafio proposto pelo Conselho de Administração para assumir esta função. Reconheço o privilégio de estar à frente de uma equipa como esta, que tanto tem contribuído para o sucesso e para o legado que o Grupo Bacalhôa construiu ao longo dos últimos anos. Acredito que temos a capacidade de dar continuidade a este caminho de crescimento e de alcançar novas conquistas.”, sublinha Luís Ferreira.

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I&D

Tetra Pak e Lactalis lançam embalagem com material reciclado de embalagens de cartão para bebidas usadas

A nova embalagem Tetra Brik Aseptic utiliza polímeros reciclados certificados associados a embalagens de cartão para bebidas usadas, constituindo um marco na indústria das embalagens de cartão para bebidas e um passo significativo rumo a uma economia circular.

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A nova embalagem Tetra Brik Aseptic utiliza polímeros reciclados certificados associados a embalagens de cartão para bebidas usadas, constituindo um marco na indústria das embalagens de cartão para bebidas e um passo significativo rumo a uma economia circular.

As duas empresas explicam que o material foi certificado pelo ISCC PLUS, como proveniente do processo de reciclagem de embalagens de cartão para bebidas usadas, em Espanha, e atribuído à nova embalagem através de um método de atribuição de balanço de massas. Isto significa que os polímeros reciclados certificados são compostos por uma mistura de matéria-prima fóssil virgem, reciclada e não reciclada, garantindo que o volume correspondente de material reciclado é obtido e monitorizado ao longo da cadeia de abastecimento. A verificação é realizada por um auditor externo, de acordo com o Procedimento de Cadeia de Custódia do ISCC2. O processo de reciclagem química garante que os polímeros reciclados certificados não comprometem a qualidade da embalagem, a segurança alimentar ou quaisquer outros atributos, demonstrando o potencial de circularidade dos materiais das embalagens de cartão para bebidas.

A Tetra Pak planeia investir 100 milhões de euros por ano, durante os próximos cinco a dez anos, para melhorar o perfil ambiental das embalagens, enquanto a Lactalis fez do perfil ambiental da embalagem e da economia circular as suas prioridades ambientais globais, juntamente com o bem-estar animal nas explorações agrícolas suas parceiras e com a descarbonização de todas as suas atividades até 2050.

Joël Llovera, diretor de compras da Lactalis Iberia, lembra que “a nossa colaboração com a Tetra Pak baseia-se numa visão partilhada e no compromisso com a gestão ambiental para as gerações futuras, facilitada pelos princípios da economia circular. A inovação na embalagem desempenha um papel crucial neste esforço”, acrescentado que a empresa “está empenhada “no progresso sustentável. A transição de polímeros de origem fóssil para polímeros reciclados, certificados pelo ISCC PLUS como estando ligados a embalagens de cartão para bebidas usadas, representa um passo significativo em direção ao nosso objetivo.”.

Marco Marchetti, vice president packaging materials, sales and distribution solutions da Tetra Pak, acrescenta: “Aumentar a utilização de recursos renováveis e reciclados nas embalagens é fundamental se quisermos ajudar os produtores de alimentos e bebidas a alcançar a circularidade dos materiais, transformando os resíduos em novos recursos e reduzindo a dependência de materiais virgens de origem fóssil. Para aumentar a utilização de polímeros reciclados certificados nas embalagens para alimentos, precisamos de uma ação coletiva em todo o sistema e de legislação que permita a sua utilização. Os investigadores, os decisores políticos, os recicladores, os players da indústria e outras partes interessadas devem trabalhar em conjunto para transformar os desafios em oportunidades, como demonstrado nesta apresentação pioneira, que estamos a fazer com a Lactalis, a nível mundial.”

Esta iniciativa inovadora da Lactalis consiste em embalar a sua gama de produtos lácteos da marca Puleva, comercializada em Espanha, que inclui leite magro com cálcio, leite meio-gordo, leite gordo e leite sem lactose – em embalagens Tetra Brik Aseptic 1000 Slim com tampa HeliCap 23 Pro. Após a introdução no mercado com a marca Puleva, a Lactalis pretende expandir gradualmente a sua gama de produtos lácteos em embalagens que utilizam polímeros reciclados certificados.

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ESG

Luís Simões e Lactogal juntos para criar um modelo de produção e distribuição mais sustentável

Parceria reafirma compromisso da Luís Simões e da Lactogal com a sustentabilidade e a inovação na logística, alinhando-se com a visão estratégica que inclui a descarbonização, a digitalização e o desenvolvimento de talentos.

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A Luís Simões e a Lactogal unem-se com o compromisso de alcançar um modelo de produção e distribuição mais sustentável, que arranca com a descarbonização do transporte entre duas das fábricas da Lactogal em Portugal.

Graças à estreita colaboração entre as duas empresas, foi desenhado um modelo que inclui a incorporação de uma viatura gigaliner movida a combustível HVO. Com uma superfície de carga maior do que a dos veículos tradicionais, os gigaliners permitem reduzir o número de veículos necessários e aumentar a eficiência das operações de transporte. Desta forma, reduz-se em 35% o número de viaturas em circulação e em 25% as emissões de CO2 por tonelada transportada, referem as duas empresas em comunicado. Destacam-se os benefícios da opção por biocombustíveis como o HVO, um produto renovável produzido a partir de óleos usados, que reduz as emissões de gases com efeito de estufa em até 90%, em comparação com o gasóleo fóssil.

Com este acordo, a Lactogal cede a gestão da sua plataforma logística na Tocha (Cantanhede) à Luís Simões, sendo que as novas viaturas vão ser utilizadas para o transporte entre esta unidade e a de Modivas, a 130km de distância.

A aposta inclui também a Transformação Digital através da implementação do e-CMR (ou guia de remessa digital), eliminando a utilização de papel e aumentando a rastreabilidade e o controlo das mercadorias.

Este projeto alinha-se com a visão estratégica da Luís Simões, reiterando a aposta que faz na inovação e na sustentabilidade.

“Este acordo com a Lactogal demonstra que a inovação está intrinsecamente ligada à sustentabilidade das operações. A nossa aposta na inclusão de viaturas gigaliner que utilizam biocombustíveis, e a incorporação de e-CMR para reduzir a utilização de papel, dão resposta às necessidades que observamos no contexto em que o setor se encontra – em que se procura não apenas otimizar tempos e custos, mas também reduzir a Pegada de Carbono. Neste sentido, estamos determinados a liderar a transformação do setor logístico para um futuro mais responsável e sustentável,” afirma Fernanda Simões, administradora da Luís Simões para a área de Transportes.

Para a Lactogal, este projeto enquadra-se na “Agenda Mobilizadora para a Produção Sustentável de Leite em Portugal”, um ambicioso plano de sustentabilidade que engloba várias áreas da empresa, com o objetivo de otimizar todos os aspetos do processo, desde a produção à distribuição. Promovendo práticas mais sustentáveis e responsáveis, esta iniciativa reflete o compromisso da Lactogal com a sustentabilidade e a sua intenção de liderar a transformação do setor dos lacticínios em Portugal, contribuindo para um modelo mais eficiente e sustentável.

“Somos a síntese de um grande passado, um efervescente presente e um futuro de quem não se permite ficar parado no tempo. Na nossa longa história, destacamo-nos pelo forte compromisso com a inovação e com a sustentabilidade, sempre focados em oferecer produtos saudáveis e seguros. Na Lactogal, trabalhamos diariamente para a saúde e para a nutrição dos nossos consumidores, e fazemo-lo, sempre, com a responsabilidade ética, económica, ambiental e social que nos caracteriza,” comenta Jacinto Rui, administrador executivo da Lactogal.

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Bebidas

Super Bock Group investe 10 milhões de euros no negócio de águas lisas

São 10 milhões de euros até 2030 para aumentar a eficiência operacional e a sustentabilidade ambiental dos Centros de Captação e Enchimento de Vitalis. Um investimento inserido no Plano 2020-2030 para Centro de Produção e Enchimento de Vitalis, que prevê a instalação em Castelo de Vide, da primeira das seis Comunidades de Energia do Super Bock Group.

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O Super Bock Group anunciou um investimento de 10 milhões de euros até 2030 para aumentar a eficiência operacional e a sustentabilidade ambiental dos Centros de Captação e Enchimento de Vitalis.

O anúncio foi feito pelo CEO, Rui Lopes Ferreira, durante a comemoração dos 100 anos da Fundação da Empresa das Águas Alcalinas Medicinais de Castelo de Vide, adquirida pelo Grupo em 1971, dando origem ao atual Centro de Captação e Enchimento de Vitalis, em Castelo de Vide.

Já foram aplicados aproximadamente dois milhões de euros no Centro de Captação e Enchimento de Castelo de Vide para modernização dos equipamentos industriais, melhorias nas instalações e na criação de uma nova estação de tratamento de água industrial, “que tem vindo a contribuir significativamente para a redução do consumo de água”, informa uma nota divulgada pelo Super Bock Group, onde se acrescenta que desde 2010, os consumos específicos de água foram reduzidos em 66%, os de energia elétrica em 27% e as emissões de GEE em 55%.

Fruto desta estratégia, Castelo de Vide vê também nascer a primeira das seis Comunidades de Energia que o Super Bock Group está a implementar nas suas unidades, em parceria com a Greenvolt, com o objetivo de atingir a neutralidade carbónica em 2030. Os 1.465 painéis fotovoltaicos instalados nesta unidade vão permitir uma produção de 1180 MWh/ano. 60% desta energia será canalizada para autoconsumo da fábrica e 40% disponibilizada à comunidade local, famílias e empresas, numa área circundante de quatro quilómetros.

Nos próximos cinco anos, o investimento do Super Bock Group continuará a ter como foco projetos de modernização dos Centros de Produção e Enchimento de Vitalis para aumentar a eficiência das linhas de enchimento com foco especial de embalagens retornáveis de vidro, o que reflete a aposta do Grupo na circularidade das suas embalagens rumo à descarbonização. Em Castelo de Vide, 99,7% das embalagens de vidro que saem desta unidade já são de tara retornável.

“O plano de investimento que temos em curso reflete a importância do negócio das águas lisas para o Super Bock Group e integra-se na nossa estratégia de sustentabilidade, na qual a redução do impacto hídrico da nossa atividade é um dos principais compromissos”, afirma o CEO do Super Bock Group.

Já o presidente do Conselho de Administração do Super Bock Grupo, Manuel Violas, sublinhou que “faz parte da visão integrada que o Grupo tem para o país, a dinamização económica das regiões onde estamos integrados”. “Na última década falamos de um investimento superior a 600 M€ em ativos nacionais e portugueses dos quais muito nos orgulhamos”, destacou.

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