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Distribuição

Encontros rápidos no universo “startup”

Durante 2017 o HIPERSUPER cruzou-se com várias startups portuguesas, quer em eventos como a Web Summit quer através de outras iniciativas como os aceleradores de startups promovidos pelo grupo Metro ou pelo Turismo de Portugal. Ficam aqui os nossos destaques

Ana Catarina Monteiro
Distribuição

Encontros rápidos no universo “startup”

Durante 2017 o HIPERSUPER cruzou-se com várias startups portuguesas, quer em eventos como a Web Summit quer através de outras iniciativas como os aceleradores de startups promovidos pelo grupo Metro ou pelo Turismo de Portugal. Ficam aqui os nossos destaques

Sobre o autor
Ana Catarina Monteiro
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Durante 2017 o HIPERSUPER cruzou-se com várias startups portuguesas, quer em eventos como a Web Summit quer através de outras iniciativas como os aceleradores de startups promovidos pelo grupo Metro ou pelo Turismo de Portugal. Ficam aqui os nossos destaques*

 

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Sensefinity nasce para resolver problema que Nokia não consegue

A Sensefinity foi uma das duas startups portuguesas, juntamente com a Sensei, que participaram na primeira edição do “Accelerator for Retail powered by Techstars”, um programa internacional promovido pelo grupo alemão Metro, que em Portugal opera as cadeias Makro e Media Markt, para a incubação de novos projetos tecnológicos para o retalho.

A startup desenvolveu sensores inteligentes geridos em “cloud” para monitorizar dados de produto e a logística ao longo da cadeia de abastecimento. “Trabalhávamos na Nokia quando um grande operador de logística nos pediu a implementação de uma solução de gestão em tempo real da cadeia de frio. Como a Nokia não foi capaz de responder às necessidades do cliente, decidimos criar a Sensefinity para dar resposta às necessidades da logística com a ajuda da IoT [sigla em inglês para Internet das Coisas], explica Orlando Remédios, um dos fundadores da empresa, numa entrevista concedida ao HIPERSUPER em agosto passado.

Com um investimento de 800 mil euros, e tendo criado dez postos de trabalho, a empresa “desenvolveu sensores capazes de monitorizar os dados de negócio, em tempo real e com comunicações globais. Os sensores podem ligar-se à ‘cloud’ em qualquer parte do mundo, caso haja necessidade de reportar um alarme. Assim, evita-se que a mercadoria se estrague no caminho, pois o cliente tem visibilidade completa de todo o processo de transporte e armazenamento”.

A solução “chave na mão”, que permite às empresas “evitar a necessidade de desenvolver uma solução específica para este efeito, que sairia sempre mais cara”, dispõe de sensores com capacidade de monitorizar temperatura, humidade, vibração e choque, e faz emitir alarmes caso estes sensores detetem valores acima dos aceitáveis. Permite também localizar os objetos dentro de edifícios como armazéns.

Para o retalho, o sistema “pode ser utilizado para preservar a qualidade dos frescos” e, no caso das entregas, permite aos distribuidores “avisar o cliente da hora exata de chegada da entrega”, dá conta o responsável.

A solução “está em uso em várias empresas portuguesas”, sendo que a empresa arrancou já com a internacionalização com o mercado alemão e suíço.

No âmbito do programa do grupo Metro, a Sensefinity desenvolveu um “sistema de blockchain para permitir a monitorização auditável de produtos perecíveis, como vacinas ou peixe”. A empresa preetende agora, através da visibilidade conferida pelo “acelerador”, expandir para o “mercado do norte da Europa”. Com olhos postos no futuro, a empresa tenciona também investir em “machine learning” para prever situações anómalas.

A máquina portuguesa que cozinha como um chef

A Mellow desenvolveu uma máquina que é um chef de cozinha. Pode ser programada para começar a cozinhar a meio da tarde, por exemplo, para que quando a família chegue a casa tenha o jantar pronto. Os produtos estão guardados numa área de refrigeração associada à maquina, que recorre à técnica “sous-vide” (cozinhar lentamente à temperatura ideal) para preparar as refeições. “Temos pratos de cozinha iguais aos dos melhores chefes do mundo, porque a técnica de cozinha é a mesma”, destaca Catarina Violante, co-fundadora da Mellow, empresa que foi apadrinhada pelo Turismo de Portugal, o qual cedeu o espaço do Open Kitchen Labs para a empresa fazer face ao volume de encomendas. “Em 2014, quando abrimos a pré-venda pela primeira vez ao mercado tivemos acima de 3000 encomendas. Antes de entregarmos as primeiras máquinas – o que aconteceu no último verão – levantamos mais de três milhões de dólares, em várias fases de investimento”, recorda a fundadora.

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A empresa, que desenvolveu o produto no âmbito da incubadora norte-americana Techstars, está neste momento a vender para os Estados Unidos e espera “até novembro deste ano” estar também a comercializar na Europa. “Portugal será certamente um dos países iniciais e devemos chegar em poucos meses à Europa em geral”. Em dezembro passado, a sua equipa de 20 colaboradores mudou-se do Open Kitchen Labs para os seus próprios escritórios, em Alcântara (Lisboa), um espaço com “três cozinhas, estúdios para social media, workshops e salas de teste e de reuniões”, explica Catarina Violante.

O inovador “device” de tracking que mereceu os parabéns da Google

Criada no final de 2016, a Loka Systems desenvolveu um pequeno dispositivo – que designa de “locker” – de Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês) que permite controlar todos os produtos/ativos de uma determinada empresa. A inovação está nas suas funcionalidades escaláveis e no baixo custo de aquisição e manutenção, explicou ao HIPERSUPER, durante a Web Summit, Cristina Raposo, business development da startup. “É um ‘device’ que faz ‘tracking’ de todo o negócio. Tem sensores de temperatura, um acelerómetro e apresenta capacidade de expansão, uma vez que podemos adicionar dezenas de sensores, seja de humidade, de deteção de movimento ou óticos, de forma a informar quando é necessária manutenção dos equipamentos, consoantes as indústrias”.

A startup leva a cabo várias “centenas de provas de conceito em todo o mundo”, inclusivamente junto de cadeias de supermercado “no Brasil”, com “lockers” instalados dentro das arcas congeladoras para medir a temperatura e detetar se existe alguma variação. Ao nível do transporte, consegue-se saber exatamente onde estão todos os veículos ou os contentores das empresas, qual a temperatura, o histórico da localização, entre outros dados, disponíveis através do software que acompanha o hardware.

“A funcionalidade de geolocalização é inovadora no sentido em que não trabalhamos com GPS nem GPRS. O dispositivo deteta os pontos de acesso wi-fi que existem à sua volta, faz a triangulação e determina a sua localização, mesmo sem se conectar à rede. E depois transmite mensagem na rede Sigfox – uma nova rede, que está a ser implementada a nível mundial, a qual funciona como uma espécie de tecnologia de rádio, a qual em Portugal e na Europa já têm uma implementação bastante avançada. No próximo ano esperamos que alargue a mais mercados, na África e na América do Sul”, salienta Cristina Raposo.

LOKA

“A vantagem é que requer muito pouca energia para a transmissão da informação. O dispositivo precisa apenas de duas pilhas AA, que podem durar até cinco anos”. Por outro lado, o custo associado a esta solução de conectividade está “entre os 20 e os 50 dólares”, pelo dispositivo e a plataforma. “Os planos de comunicação da Sigfox custam um dólar por ano. Portanto, com a informação transmitida através do device, que é agregada na nossa plataforma, as empresas podem poupar biliões de dólares, em teoria”.

A Loka já vendeu “50 mil” unidades destes pequenos dispositivos e está a “falar com os grandes ‘players’ da distribuição e do retalho” para dar a conhecer a nova solução. A expectativa da empresa é “atingir um milhão de dispositivos daqui a um ano”.

Na Web Summit, a startup recebeu até os parabéns da Google. “Disseram-nos que o ‘locker’ está muito bem pensado. Neste momento, existem muito dispositivos no mercado, mas nenhum com o preço que oferecemos nem que funcione de forma tão eficaz”.

Outsystems permite criar apps “seis vezes mais rápido”

Já não é uma startup mas vale o destaque. O HIPERSUPER deu de caras com a OutSystems, também durante a Web Summit, onde apresentava um “software” de desenvolvimento de aplicações de uma “forma mais visual”, permitindo fazê-lo “seis vezes mais rápido que outro software”. Fundada em 2001, a empresa faturou 100 milhões de euros em 2016 e regista uma média de 200 a 300 pessoas contratadas por ano. No ano que acaba de terminar, inaugurou filiais no Japão e na Austrália, estando já instalada nos Estados Unidos e na Holanda, além de Portugal.

*Texto originalmente publicado na edição impressa de janeiro do jornal HIPERSUPER

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

Ana Catarina Monteiro

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Aerial view of container cargo ship in sea.

Exportação

Exportações da indústria alimentar e bebidas em 2024 ultrapassam valores de 2023

Entre janeiro e novembro de 2024, a indústria alimentar e de bebidas foi responsável por exportações no valor de 7.587 milhões de euros, anuncia a FIPA.

Hipersuper

Nos primeiros 11 meses de 2024, a indústria alimentar e das bebidas alcançou exportações no valor de 7.587 milhões de euros. Representam um crescimento de 10,63% face a igual período homologo de 2023, e um crescimento de 0,74% face a todo o ano de 2023, altura em que as exportações se situaram nos 7.526 milhões de euros, revela a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) com base em dados divulgados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística).

Os mesmos dados indicam que a União Europeia representou 5.174 milhões de euros no global das  exportações da indústria alimentar e das bebidas e permitem ainda perceber que nos primeiros 11 meses de 2024, e por comparação a igual período homologo de 2023, “há uma variação de 15,55% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros”. Ainda de acordo com os dados do INE, e por comparação a igual período de 2023, há uma tendência de redução do défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas, informa a FIPA.

“Os dados do INE revelam que a indústria alimentar e das bebidas está a contribuir para mudar o perfil da economia portuguesa, em linha com o que tem sido evidenciado pela FIPA. Revelam ainda que as empresas têm conseguido contornar fatores adversos e de imprevisibilidade, como os relacionados com a situação geopolítica e a cadeia de distribuição”, elogia Jorge Henriques, presidente da FIPA.
“Tudo indica que o setor deverá continuar a evoluir em direção à sustentabilidade, inovação e adaptação às novas exigências do consumidor, o que poderá gerar oportunidades significativas para as empresas que se ajustem a estas tendências e fechar o ano de 2024 bastante positivo”, acrescenta Jorge Henriques.

A indústria alimentar e das bebidas é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em Volume de Negócios (22,4 mil milhões de euros) como em Valor Acrescentado Bruto (3,8 mil milhões de euros). Primeira indústria transformadora que mais emprega gera – é responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos – “assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, destaca a FIPA.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Cropped image of woman inputting card information and key on phone or laptop while shopping online.

Retalho

Personalização e investimento em tecnologia são tendências no retalho em 2025

Abordagens personalizadas, aposto em modelos de subscrição e fidelização e investimento em tecnologia são as principais tendências do retalho em 2025, identificadas pela CI&T.

Hipersuper

A CI&T destaca a aposta em modelos de subscrição e fidelização, e o investimento em tecnologia como as principais tendências. O desenvolvimento de abordagens que promovam a ligação emocional com os consumidores será outra mais-valia em 2025.

“Os dados demográficos desempenham um papel fundamental na definição das estratégias de retalho; é, por isso, essencial compreender as mudanças geracionais”, defende a empresa especialista global em transformação tecnológica. Acrescenta, por isso, que uma boa estratégia para trazer inovação ao retalho será tirar partido de tecnologias das aplicações de encontros, como a geolocalização, para a criação de ofertas e experiências hiper-personalizadas.

“Os comerciantes podem, por exemplo, possibilitar que os consumidores paguem um valor único para obter funcionalidades premium, ou ajudá-los a melhorar o ‘algoritmo’ de produtos que lhes aparecem e a atualizar as suas preferências após grandes eventos da vida, como casamentos, filhos ou mudanças de casa”, refere.

Aposta em modelos de subscrição e fidelização

Para a CI&T “será cada vez mais relevante” manter os consumidores próximos das marcas, pelo que o setor do retalho “deverá apostar na construção de comunidades digitais para aprofundar o contacto com o cliente mais além das páginas de redes sociais, websites e espaços físicos de venda”. Nesse sentido, aponta os modelos de subscrição como tendência para 2025: “os comerciantes devem procurar introduzir serviços de subscrição específicos para determinadas categorias, que proporcionem acesso ilimitado a determinados produtos ou experiências”. Outra tendência são os programas de fidelização, que proporcionam aos consumidores “um sentido de exclusividade que faça aumentar o seu interesse”. “Explorar estratégias para aumentar a sua fidelização e envolvimento será fundamental para ter sucesso num mercado altamente competitivo”, assegura.

Maior ligação emocional

SOobre esta tendência,  a CI&T avança que os comerciantes podem adotar abordagens que permitam aos clientes desfrutar de listas de reprodução relevantes para si enquanto estão na loja, ou mesmo propor-lhes ofertas e descontos específicos em função do seu estado de espírito. “Para isso, podem pedir que preencham questionários em tempo real para ajudar a conseguir a máxima personalização da sua experiência de compra”, exemplifica. Para além disso, proporcionar aos consumidores um resumo dos seus hábitos de compra, “como também o Spotify faz anualmente com o seu ‘Wrapped’”, é uma estratégia inteligente para fortalecer a ligação emocional com os consumidores, que geralmente estão interessados em conhecer os detalhes da sua própria experiência”, acrescenta.

Mais tecnologia

A empresa de tecnologia da informação e software, defende ainda que em 2025 os comerciantes devem tirar o máximo partido da GenAI e capacitar os consumidores para que, por exemplo, “personalizem a sua utilização da app ou website das marcas, escolhendo o esquema de cores que preferem, vendo modelos com as suas dimensões aproximadas/formas do corpo similares, e alternando entre os modos claro e escuro”.

Outra tecnologia que a empresa avança como tendência no retalho para este ano – e que, refere, é já amplamente utilizada na Ásia e pode ser melhor explorada na Europa – são os códigos QR, que podem ser utilizados “com grande eficácia para emitir vouchers temporários, publicidade com realidade aumentada, logins seguros em aplicações e muito mais”. Em paralelo, também ganham força as tecnologias de ‘smart shopping’, como as caixas automáticas com RFID e os carrinhos inteligentes, pois permitem diminuir os tempos de espera nas caixas e nos provadores, indica.

“À medida que os consumidores se tornam mais exigentes e procuram experiências que ultrapassam as simples transações, as marcas precisam de descobrir como aportar valor de forma única e significativa. Quer através de programas criativos de subscrição e fidelização, ou de envolvimento emocional, estar próximo dos clientes e conhecê-los profundamente será o caminho mais certo para o sucesso”, comenta Melissa Minkow, director, Retail Strategy da CI&T.

“Prevemos um 2025 cheio de oportunidades para o setor do retalho, e tudo indica que a personalização será o grande pilar que moldará o setor este ano. Os consumidores querem cada vez mais controlo sobre as suas escolhas e preferências, e o retalho tem de se adaptar a essa realidade,” conclui.

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Hipersuper

Retalho

Lidl investe mais de 7 milhões de euros em nova loja no concelho da Trofa

Nova loja resulta de um investimento de mais de sete milhões de euros, criando 17 novos postos de trabalho

Hipersuper

É a primeira loja Lidl no concelho da Trofa. Com uma área de vendas de 1500 m², contou com um investimento de mais de sete milhões de euros, criando 17 novos postos de trabalho.

A loja conta com uma zona de padaria e pastelaria, incluindo uma máquina de corte de pão, bem como uma zona de corte de bacalhau e de frango assado, de entre uma grande variedade de produtos alimentares e não alimentares, de máxima qualidade ao melhor preço. Para os clientes que preferem esta opção, há ainda seis caixas de pagamento rápido, três das quais adequadas para carrinhos de compras.

Reforçando o compromisso do Lidl com a sustentabilidade e o ambiente, a loja conta com iluminação LED e pré-instalação de painéis fotovoltaicos. No parque de estacionamento encontram-se dois postos de carregamento para carros elétricos, que possibilitam uma recarga de 80% da bateria em apenas 30 minutos, o que permite o abastecimento durante uma ida regular às compras. A pensar no futuro, o Lidl sublinha que foi construído um espaço que vai permitir a gestão de vasilhame que será disponibilizado em breve a todos os clientes.

No âmbito da parceria ao abrigo do seu programa Realimenta, e com o duplo objetivo de apoiar a comunidade e combater o desperdício alimentar, a nova loja da Trofa irá beneficiar a Refood 4 Good Associação, Núcleo Trofa.

No âmbito desta obra, foi também investido no espaço público através da colocação de iluminação pública e construção de passeios em redor da loja, assim como a execução de uma rotunda. De forma ajudar ainda mais aos seus clientes, esta loja conta com recetáculos para encomendas e lavandaria self-service.

A loja está aberta diariamente das 8 às 21 horas. O parque de estacionamento tem capacidade para mais de 140 lugares.

 

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Retalho

Husky Intelligent Fridges reforça posição no retalho inteligente com a aquisição da Selfly Store

A Husky Intelligent Fridges sublinha que esta fusão tem como objetivo redefinir o panorama do vending inteligente e da refrigeração comercial conectada.

A Husky Intelligent Fridges, empresa europeia de referência em refrigeração comercial, adquiriu aa Selfly Store, referência no setor de vending inteligente na Europa, anteriormente pertencente ao grupo Stora Enso Plc.

A procura por soluções de retalho não assistido, como microlojas e máquinas de vending inteligente, tem registado um crescimento acelerado desde a pandemia de COVID-19, com previsões de aumento anual de 65%, atingindo os 3,1 mil milhões de euros até 2031, na Europa. A Husky Intelligent Fridges tem tido um papel importante nesta transformação, disponibilizando conceitos personalizáveis de self-service, que permitem a operadores de catering e restauração reduzir custos operacionais e melhorar a eficiência através de ferramentas de monitorização remota.

Por sua vez, a Selfly Store consolidou uma forte presença em mais de 20 países europeus, atuando em diversos setores, como hotéis, hospitais, estações de carregamento de veículos elétricos, estádios e locais de trabalho. Em 2024, as suas máquinas de vending inteligente registaram um aumento de 52% na receita média gerada pelos operadores, em comparação com o ano anterior.

Sinergias para inovação e crescimento

Em comunicado, a Husky Intelligent Fridges sublinha que esta fusão tem como objetivo redefinir o panorama do vending inteligente e da refrigeração comercial conectada, alavancando portefólios de clientes complementares para expandir a presença de mercado. As empresas irão combinar a sua experiência em desenvolvimento de produtos, investigação e operações para acelerar a inovação, além de otimizar processos com fornecedores e parceiros, promovendo maior eficiência e valor para os clientes.

“Esta parceria exemplifica o princípio de que o todo é maior do que a soma das partes”, afirmou Serge Kremer, cofundador da Husky Intelligent Fridges. “Juntos, não apenas iremos melhorar a nossa oferta de produtos, mas também estabelecer novos padrões para a indústria da refrigeração inteligente. A nossa dedicação à inovação, crescimento e satisfação do cliente será o motor para alcançarmos novos patamares. Fiquem atentos às novidades que esta parceria trará.”, acrescentou.

Um futuro promissor no retalho autónomo

Aslak de Silva, CEO da Selfly Store, também se mostrou confiante com a aquisição: “Estamos muito satisfeitos por integrar a família Husky. Esta parceria permite-nos ampliar o nosso impacto, tirando partido da experiência da Husky para impulsionar ainda mais a nossa missão de revolucionar as compras grab-and-go através de tecnologia inovadora e orientada por dados. Juntos, iremos liderar a transformação do retalho inteligente e das microlojas potenciadas por inteligência artificial, oferecendo um valor excecional a operadores e consumidores.”.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Auchan apoiou em mais de 1 milhão de euros ações de responsabilidade social em 2024

“O compromisso com a responsabilidade social é um pilar fundamental da nossa atuação e continuaremos a trabalhar para construir um futuro mais sustentável e solidário tal como em 2024, com o objetivo de alimentar uma vida melhor de todos”, sublinhou Rita Cruz, diretora de responsabilidade social e ambiental da Auchan Retail Portugal.

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A Auchan assinala o impacto positivo das suas ações de responsabilidade social em 2024, que totalizou um apoio superior a 1 milhão de euros, valor que reflete o compromisso da marca com as comunidades locais, materializado em várias frentes, desde o apoio a organizações sociais a ajuda direta a associações locais e corporações de bombeiros.

Os dados foram revelados esta quarta-feira, no Dia Internacional do Obrigado. Este dia “é uma oportunidade para expressarmos a nossa gratidão a todos os que tornaram possível este impacto na sociedade”, sublinhou Rita Cruz, diretora de responsabilidade social e ambiental da Auchan Retail Portugal, em comunicado. “O compromisso com a responsabilidade social é um pilar fundamental da nossa atuação e continuaremos a trabalhar para construir um futuro mais sustentável e solidário tal como em 2024, com o objetivo de alimentar uma vida melhor de todos”, acrescentou

Ao longo do ano, a Auchan dinamizou campanhas de solidariedade em parceria com sete organizações nacionais – Animalife, Banco Alimentar, Operação Nariz Vermelho, Cruz Vermelha Portuguesa, AMI, Mama Help e Make-a-Wish Portugal – e  angariaram um total de 651 122,00€.

A Fundação Auchan, focada em promover o acesso a uma alimentação saudável, distinguiu 10 projetos sociais com um apoio total de 262 983,00€. Organizações como a Comunidade Vida e Paz, Centro Social Soutelo, Associação EKOA, 55+, CEPAC, Centro Social Paroquial de Cristo Rei, AMI, ANP|WWF, Associação Fermentar e Associação Integrar beneficiaram deste investimento, que visa fortalecer o tecido social e promover o bem-estar das comunidades.

Além das parcerias estratégicas, as lojas Auchan contribuíram com mais de 90 mil euros em donativos diretos a cerca de 200 associações locais, respondendo a necessidades específicas e diversificadas em todo o país.

A inovação social também marcou 2024, com o lançamento de dois novos produtos solidários. Em parceria com a re.store, a Auchan passou a comercializar camas para animais produzidas com desperdícios têxteis por reclusos do Estabelecimento Prisional de Guimarães, uma ação que promoveu a reinserção social e a sustentabilidade. Foi também criado um vinho solidário, criado em colaboração com a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda de Freitas que angaria fundos para apoiar o trabalho da Fundação na área da deficiência.

No combate aos incêndios florestais, a Auchan demonstrou o seu apoio a 13 corporações de bombeiros, disponibilizando bens essenciais como água e alimentos, num valor total de 4 750,00€, e vales de combustível Auchan Energy no valor de 6 500,00€, entre junho e setembro, período crítico de incêndios.

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Retalho

Compras online atingem recorde de 1,2 biliões de dólares impulsionadas por IA e redes sociais

Crescimento impulsionado pela adoção crescente de inteligência artificial (IA) e pelo impacto das redes sociais nas decisões de compra.

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A época festiva de 2024/25 registou um novo marco no comércio eletrónico global, com os consumidores a gastarem 1,2 biliões de dólares em compras online, segundo dados divulgados pela Salesforce. Este crescimento foi impulsionado pela adoção crescente de inteligência artificial (IA) e pelo impacto das redes sociais nas decisões de compra.

A IA teve um papel central ao influenciar 229 mil milhões de dólares em vendas online, representando 19% das encomendas globais. Ferramentas como recomendações personalizadas de produtos e assistentes virtuais foram amplamente utilizadas, aumentando em 25% a sua presença em comparação com o período pré-natalício.

No entanto, o volume de devoluções também cresceu de forma expressiva, atingindo 122 mil milhões de dólares, um aumento de 28% face ao ano anterior. Esta tendência levanta preocupações no setor, especialmente com a pressão sobre as margens de lucro das retalhistas.

“As marcas de retalho tiveram uma época festiva robusta, mas um aumento de 28% na taxa de devoluções em comparação com o ano passado, o que é motivo de alguma preocupação”, explica Caila Schwartz, diretora de consumer insights da Salesforce. “Os retalhistas que adotaram a IA e os agentes já estão a ver os benefícios, mas estas ferramentas serão ainda mais críticas no novo ano, à medida que as marcas tentam minimizar as perdas de receitas nas devoluções e voltar a interagir com os compradores.”, acrescenta.

Outro destaque da temporada foi o crescimento das vendas em plataformas sociais. Estratégias de social commerce garantiram 20% das vendas globais de fim de ano, com plataformas como TikTok Shop e Instagram a desempenharem um papel significativo. O tráfego gerado por redes sociais aumentou 8% face ao ano anterior, representando 14% de todas as visitas a sites de e-commerce.

O comércio mobile também registou uma evolução notável, com 70% das encomendas a serem realizadas a partir de dispositivos móveis, um aumento em relação aos 67% do ano anterior. No pico da temporada, no dia de Natal, 79% dos pedidos foram feitos via mobile.

Apesar destes resultados positivos, as marcas adotaram políticas de desconto mais moderadas. Nos EUA, os descontos médios fixaram-se em 23%, enquanto a nível global atingiram 22%. Entre os setores com maiores reduções destacaram-se a maquilhagem (36%), vestuário (30%) e cuidados com a pele (28%).

Olhando para 2025, a personalização através de IA e os programas de fidelização surgem como tendências-chave para o retalho, com 72% dos consumidores norte-americanos a indicarem que a fidelização influencia a continuidade de compras junto das mesmas marcas.

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Bebidas

35% dos Vinhos do Alentejo já são produzidos de forma mais sustentável

Mais de 35% do vinho produzido na região é feito de forma mais sustentável por produtores certificados no âmbito do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA). Iniciativa já certificou 25 produtores e mais de 7 mil hectares de vinha.

Hipersuper

O selo de produção sustentável do PSVA, atribuído pelos quatro organismos de certificação parceiros da CVRA, já foi obtido por 25 produtores alentejanos que incluem a produção de uvas de 404 viticultores que cuidam de 7.470 hectares de vinha – o que representa 31,8% da área de vinha do Alentejo e mais de um terço do vinho produzido, de um total de 121 milhões de litros de vinho.

“Estes resultados são a evidência do elevado compromisso que os produtores do Alentejo têm para com o desenvolvimento sustentável das vinhas e adegas, com impacto na qualidade do vinho, nos ecossistemas e biodiversidade, na escolha de materiais utilizados na produção e nas embalagens, na gestão de água e energia, na promoção da economia circular e no desenvolvimento socioeconómico de uma região onde a cultura da vinha e a produção de vinho são muito significativos”., sublinha Francisco Mateus, presidente da CVRA, em comunicado.

João Barroso, coordenador do PSVA, reconhece ainda que “a massa critica encontrada no Alentejo no que respeita à produção sustentável é única em Portugal e considerada internacionalmente uma das mais exigentes e reputadas, o que reflete o empenho dos nossos produtores em adotar práticas sustentáveis em prol da sociedade como um todo.”

O Alentejo é pioneiro em Portugal na implementação de práticas sustentáveis no setor vitivinícola e, como explica Francisco Mateus, a ambição passa por “crescer nestes resultados ao nível regional, mas também de ver os produtores a exibirem com orgulho a certificação de produção sustentável dos Vinhos do Alentejo, contribuindo para que o nosso país se destaque no panorama internacional”.

No total, o PSVA integra mais de 637 membros dos quais 25 certificados, tendo sido atribuída a primeira certificação de produção sustentável em dezembro de 2020 e, a mais recente, em novembro do ano passado. Os produtores certificados são sujeitos a auditorias anuais para avaliar o cumprimento dos 171 critérios de avaliação do PSVA, iniciativa criada pela CVRA em 2013 e lançada oficialmente em 2015.

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Bebidas

Vinalda distribui vinhos e azeites da Companhia das Lezírias

A Vinalda celebrou uma parceria com a Companhia das Lezírias para a distribuição exclusiva das principais marcas de vinhos e azeites produzidas pela maior exploração agropecuária e florestal do País.

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“Os vinhos da Companhia das Lezírias vêm complementar o portefólio da Vinalda, que já há algum tempo não tinha qualquer produtor na Região dos Vinhos do Tejo”, afirma o administrador Bruno Amaral, salientando que esta parceria assenta no facto de “as marcas da CL serem uma referência histórica na vinificação das castas Fernão Pires e Castelão, contribuindo para o fortalecimento da nossa proposta com forte ambição, uma imagem muito apelativa e uma excelente relação qualidade-preço”.

“O acordo celebrado decorre da estratégia de crescimento da nossa presença no mercado dos vinhos, nas suas várias componentes, tendo escolhido como nossa parceira a Vinalda pela sua reconhecida competência e experiência neste tão disputado setor. Acreditamos que se trata de uma parceria de excelência, assente em equipas profissionais e motivadas, que certamente apresentarão resultados à altura das expetativas”, acrescenta Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da administração da Companhia das Lezírias.

Esta parceria parte da necessidade de aumentar os canais de distribuição e o reconhecimento dos vinhos da Companhia das Lezírias no mercado, acompanhando o aumento de produção e de qualidade.

“A consolidação e o crescimento de uma marca dependem de parcerias estratégicas, que acreditam na qualidade e no valor dos nossos vinhos, dando corpo a uma nova etapa na afirmação da marca ‘Companhia das Lezírias’”, salienta o ex-presidente da CAP.

A história da Companhia das Lezírias (CL) começa em junho de 1836, decorria o reinado de Dª Maria II, mas foi em 1881 que, com a plantação da primeira vinha se iniciou a atividade vitivinícola. Hoje, a empresa pública tem 140ha de vinha e 70ha de olival, numa exploração que ultrapassa os 21.300ha.

Portefólio

Vinhos

Companhia das Lezírias:

  • Séries Singulares (Castelão, Fernão Pires, Moscatel e Colheita Tardia)
  • 1836 (Grande Reserva Branco e Tinto, Espumante Bruto Branco e Rosé)
  • Senhora Companhia (Tinto e Licoroso)

Tyto alba (Branco, Rosé, Tinto, Tinto BIO, Sauvignon Blanc, Touriga Nacional e Merlot)
Herdade de Catapereiro (Branco, Tinto, Escolha Branco e Tinto e Reserva Tinto)
Senhora de Alcamé (Tinto BiB)

Azeite

Companhia das Lezírias Virgem Extra Reserva
Alter Real Virgem Extra

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Nos dias 5 e 6 de fevereiro de 2025, os visitantes profissionais da FRUIT LOGISTICA poderão votar nas suas inovações favoritas do ano.

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Já são conhecidos os dez finalistas dos prémios de inovação da Fruit Logistica 2025

A Fruit Logistica revelou os dez finalistas para os seus  prémios de inovação. Os vencedores serão anunciados durante a edição de 2025, de 5 a 7 de fevereiro em Berlim. 

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Entre quase 70 candidaturas, foram selecionadas cinco inovações para o Fruit Logistica Innovation Award (FLIA) e cinco para o FLIA Technology.

Kai Mangelberger, diretor da feira internacional dedicada ao setor de produtos frescos, destacou a importância da participação dos visitantes profissionais na escolha dos vencedores: “Agora é a vez dos visitantes profissionais. Todos os finalistas estarão presentes na Fruit Logistica 2025, e cada visitante poderá votar na inovação que considerar mais convincente este ano. Posso adiantar que a decisão não será fácil, pois todos os produtos e serviços apresentados são simplesmente excecionais.”.

Orgânico e Sustentável: O Organic Raingrown Avocado, da empresa holandesa Eosta/Nature & More, é o primeiro abacate orgânico disponível durante todo o ano, cultivado sem irrigação artificial, utilizando apenas água da chuva. Esta abordagem oferece uma solução sustentável face à crescente procura dos consumidores e à escassez global de água.
Abacate Orgânico Raingrown, Eosta/Nature & More, Países Baixos, Pavilhão 3.2, Stand B-44

Cadeia de Abastecimento Sustentável: Sob a marca ALDINA, a cadeia de supermercados ALDI SÜD, em parceria com a Frutania, está a comercializar na Alemanha uma única variedade de morango, garantindo aos produtores a compra durante toda a temporada. Este conceito visa impulsionar a produção sustentável de morangos no país, oferecendo benefícios económicos a longo prazo para todos os envolvidos e assegurando aos consumidores um sabor consistente.
ALDINA, Frutania, Alemanha, Pavilhão 27, Stand D-32

Laranja Inovadora: A ONIX, comercializada pela AMFRESH Spain Citrus, é uma laranja de cor vibrante, com casca laranja brilhante e tons de vermelho borgonha. A polpa, rica em antioxidantes e vitaminas, é suculenta e de sabor intenso. Cultivada em Espanha, destaca-se pela sua longa vida útil e destina-se ao segmento premium.
ONIX, AMFRESH Spain Citrus, Espanha, Pavilhão 8.2, Stand A-80

Tangerina Temática: A Halloweena, apresentada pela Genesis Fresh, é uma nova variedade de tangerina com formato de abóbora, fácil de descascar, praticamente sem sementes e de sabor doce. Cultivada de forma sustentável em Espanha, amadurece pouco antes do Halloween, posicionando-se como uma alternativa saudável aos doces tradicionais desta época.
Halloweena, Genesis Fresh, Espanha, Pavilhão 8.2, Stand A-80

Couve Coração: A Samantha, desenvolvida pela Bejo Zaden, é a primeira couve-savoy com formato pontiagudo, pesando menos de 500 gramas. Com uma forma compacta, estrutura foliar firme e sabor ligeiramente adocicado, é versátil na preparação culinária e adequada para saladas, pratos wok e grelhados.
Couve-savoy pontiaguda Samantha, Bejo Zaden, Países Baixos, Pavilhão 1.2, Stand C13

Finalistas do Fruit Logistica Innovation Award Technology 2025

Drones de Precisão: A ABZ Innovation, da Hungria, equipa drones para pomares e vinhas com um sistema de deteção baseado em LiDAR. Esta tecnologia permite mapeamento 3D em tempo real, reconhecendo obstáculos e ajustando dinamicamente a altura de voo, otimizando a pulverização de culturas e reduzindo o uso de químicos.
Revolução na agricultura de precisão: Mapeamento LiDAR em tempo real para operações de drones mais seguras e eficientes, ABZ Innovation, Hungria, Pavilhão 3.1, Stand C-21

Monitorização de Irrigação com IA: O FarmRoad Irrigation Module, da WayBeyond, oriunda da Nova Zelândia, auxilia agricultores na otimização do consumo de água. Utilizando dashboards impulsionados por inteligência artificial, combina dados climáticos locais com modelos sofisticados de demanda hídrica, permitindo ajustes diários no planeamento da irrigação.
Módulo de Irrigação FarmRoad, WayBeyond, Nova Zelândia, Pavilhão 3.1, Stand C-30

Conservação de Frutas em Transporte: O RYPEN Case Liner, da empresa britânica It’s Fresh, mantém frutas frescas por mais tempo durante o transporte. A tecnologia captura moléculas excessivas de etileno dentro das caixas, prolongando a vida útil dos produtos e reduzindo o desperdício alimentar.
RYPEN Case Liner, It’s Fresh, Reino Unido, Pavilhão 5.2, Stand B-24

Análise de Imagens em Estufas: A plataforma Croptimus, da Fermata Technology Limited, oferece aos agricultores tecnologia de análise de imagens que permite detetar precocemente doenças ou infestações em vegetais cultivados em estufas, possibilitando intervenções atempadas e redução de perdas.
Croptimus, Fermata Technology Limited, Chipre, Pavilhão 3.1, Stand C-20

Sistema Inteligente de Dosagem de Fungicidas: O CATsystem, da espanhola Productos Citrosol, é um sistema de consumo inteligente para o setor pós-colheita. Mede online e em tempo real as concentrações de fungicidas e outros componentes em soluções de produção, ajustando-as imediatamente, garantindo dosagens ótimas e maior sustentabilidade.
CATsystem, Productos Citrosol, Espanha, Pavilhão 18, Stand A-24

Os vencedores serão anunciados durante a edição de 2025 da Fruit Logistica, de 5 a 7 de fevereiro em Berlim.

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Bebidas

IVV confirma previsão de quebra: produção de vinho foi de 6,9 milhões de hectolitros

O volume da campanha 2024/2025 representa um decréscimo de 8% face à colheita anterior. A instabilidade meteorológica durante o ciclo vegetativo da videira foi um dos fatores de quebra, segundo o IVV.

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As declarações de colheita e produção da campanha 2024/2025 totalizam 6,9 milhões de hectolitros, representando um decréscimo de 8% face a 2023/2024, revela o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) numa nota publicada este mês. Na campanha anterior, foram produzidos 7.542 milhões de hectolitros de vinho em Portugal.

De referir que as previsões do IVV, publicadas a 30 de julho de 2024, já apontavam para este cenário, com uma estimava uma quebra de 8% na colheita, relativamente à anterior campanha. Em relação à média das cinco campanhas anteriores, houve uma redução de 0,1% na produção.

Quebras acima dos 20% em 5 regiões

Na generalidade, as produções por região vitivinícola registaram um decréscimo comparativamente à campanha anterior. As maiores quebras foram sentidas nas regiões dos Açores, da Bairrada, do Dão, da Península de Setúbal e de Lisboa, tendo sido superiores a 20%.

Na campanha 2024/2025, a região vitivinícola dos Açores produziu cerca de 4 mil hectolitros de vinho, segundo o IVV, uma quebra de 54% em relação à campanha anterior. Na Bairrada a quebra foi de 30%, o dobro do previsto pelo IVV em julho. A região produziu 175 mil hectolitros na atual campanha, contra os 251 mil produzidos em 2023/2024.

A região do Dão viu a produção cair 24%, para 214 mil hectolitros de vinho (foram 281 mil em 2023/2024). A previsão inicial apontava para uma quebra de 15%, com o míldio, “apesar dos tratamentos efetuados”, a provocar alguns prejuízos, indicava o IVV na nota de julho.

Também na Península de Setúbal a quebra ultrapassou os 20%. A região produziu 454 mil hectolitros na campanha 2024/2025, quando na anterior tinha registado 590 hectolitros, o que corresponde a uma diminuição de produção na ordem dos 23%. Na região vitivinícola de Lisboa a quebra foi de 21%. Foram produzidos 1.212 milhões de hectolitros na atual campanha, quando na anterior a produção chegou aos 1.539 milhões de hectolitros.

Quebras menos acentuadas em 4 regiões

Nas regiões produtoras de Trás-os-Montes, Tejo, Alentejo e Madeira, as quebras ficaram abaixo dos 20%.

Na nota divulgada em julho, sobre a estimativa de colheita, o IVV previa um aumento de produção de 8% na região de Trás-os-Montes, que acabou por não se concretizar. Porém, a quebra foi baixa: 1% (correspondente a 99 mil hectolitros de vinho) em relação à campanha de 2023/2024 (101 mil hectolitros).

No Alentejo, onde o IVV previa um decréscimo de 10%, a quebra foi de 8% em relação ao ano anterior – 1.133 milhões de hectolitros contra 1.233 milhões em 2023/2024. A região vitivinícola da Madeira registou uma quebra de 13%, indica o IVV (dados previsionais), em linha com a previsão de julho, que apontava para uma redução de 14% na produção de vinho em relação ao ano anterior.

Por último, na região do Tejo, a previsão inicial do Instituto da Vinha e do Vinho era de uma quebra de 5%. “Perspetivava-se uma produção superior à do ano passado, mas os fortes ataques de míldio travaram essa estimativa”, referia o IVV na nota de julho último. Mas a quebra acabou por ser maior, na ordem dos 14%, correspondente a uma produção de 651 mil hectolitros de vinho (foram 760 mil hectolitros na campanha anterior).

Regiões com mais produção

Entretanto, a quebra não foi sentida em todas as regiões e houve, inclusive, duas, que contrariaram as previsões iniciais. Nas regiões do Algarve e da Beira Interior “registaram-se aumentos de produção, face a 2023/2024, superiores a 20%”, avança o IVV.

No Algarve a subida foi de 27%, para 21 mil hectolitros de vinho (foram 17 mil hectolitros em 2023/2024), muito acima da estimativa de “uma campanha com um aumento de 7%”, apontada pelo IVV em julho, “impulsionado pela entrada em produção de novas vinhas com uva de qualidade e boa maturação”, avançava. O Instituto referia ainda a rega localizada e a precipitação ocorrida na primavera como fatores que beneficiaram o desenvolvimento das videiras.

Já na região da Beira Interior, onde as previsões iniciais apontavam para um crescimento de 15%, a produção aumentou 21% em relação à campanha anterior: 225 mil hectolitros de vinho (186 mil hectolitros em 2023/2024).

Também na região de Távora-Varosa a produção ficou acima das previsões iniciais do IVV, que indicavam ser “semelhante à campanha passada”. A campanha 2024/2025 acabou por se traduzir num aumento de 16% em relação à anterior, para 61 mil hectolitros de vinho (52 mil em 2023/2024).

Verdes e Douro contrariam tendências

As regiões dos Verdes e do Douro acabaram mesmo por contrariar as previsões iniciais e a tendência de quebra global na produção.

Nas previsões de julho, o IVV referia que para a região vitivinícola dos Vinhos Verdes era esperada uma quebra na produção de 5%, fruto “do aumento das temperaturas médias e precipitação, face a 2023”, que favoreceriam “o desenvolvimento vegetativo, mas aumentaram a incidência de míldio e Black Rot”. Mas a região acabou por registar uma subida de 10%, para uma produção de 1.015 milhões de hectolitros (na campanha de 2023/2024 foram 924 mil hectolitros).

Já no Douro, apesar de terem ficado parcelas e hectares de vinha por vindimar, fruto do excesso de produção em relação à procura, a produção aumentou 5% em 2024/2025.

Segundo o Instituto dos Vinhos do Porto e Douro (IVDP) nesta vindima, 237 parcelas não foram vindimadas ou foram parcialmente vindimadas, com a área de vinha não vindimada a corresponder a 117,4 hectares, ou seja 0,29 % da área de vinha DOP (Denominação de Origem Protegida) da Região Demarcada do Douro.

Mas o resultado da campanha 2024/2025 acabou por saldar-se por um aumento de produção: foram 1.632 milhões de hectolitros de vinho, contra os 1.562 produzidos na campanha anterior.

DOP e IGP dominam a produção

No global do país, as produções declaradas como aptas a Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP) continuam dominantes, “atingindo nesta campanha 91% da produção nacional”, revela ainda o IVV.

E em linha com o que tem ocorrido nos últimos anos, predomina a produção de vinhos tintos, representando 57% do total. “O volume dos vinhos brancos, ligeiramente acima dos 2,5 milhões de hectolitros, tem um peso de 36% na produção nacional e os vinhos rosados de 7%”, indica ainda o Instituto  que aponta entre os fatores que contribuíram para o decréscimo global na produção, a instabilidade meteorológica durante o ciclo vegetativo da videira, “que favoreceu o surgimento de doenças, com especial incidência do míldio”.

 

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