Galeries Lafayette e La Redoute anunciam fusão de €4,5 mil milhões
“A combinação de sinergias permite criar um novo grupo líder comércio omnicanal, especialista em moda e artigos para o lar, com raízes francesas e influência internacional”
Ana Catarina Monteiro
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A distribuidora de moda La Redoute vai pertencer ao mesmo dono das Galeries Lafayette. As duas retalhistas francesas anunciaram esta quinta-feira (31 de agosto), em comunicado, um projeto de fusão que arranca com a aquisição de 51% da empresa especializada em ecommerce por parte da holding das lojas de departamento de luxo, a Montier. O objetivo passa pela compra de 100%, a prazo.
“A combinação de sinergias permite criar um novo grupo líder no comércio omnicanal, especialista em moda e artigos para o lar, com raízes francesas e influência internacional”, lê-se no comunicado. Com a entrada no capital da La Redoute, o grupo familiar pretende “acelerar a transformação digital”.
Por sua vez, a empresa que chegou a Portugal em 1988 visa desenvolver-se internacionalmente, de forma a “atingir a faturação de mil milhões de euros em 2021”, de acordo com as declarações dos co-presidentes Nathalie Balla e Eric Courteille, que se manterão na liderança da especialista em ecommerce.
Fundada em 1837, a La Redoute evoluiu a partir de um catálogo de produtos para venda à distância, por telefone, para um modelo de comércio eletrónico. Hoje, com 90% das encomendas efetuadas através da internet e “depois de ter embarcado em 2014 em um ambicioso plano de transformação”, segundo o comunicado, a empresa regista um volume de negócio anual de 750 milhões de euros e nove milhões de visitantes mensais únicos na Europa.
“A complementaridade em termos de canais de vendas, cria o principal player de vestuário francês, em termos de valor”.
O grupo Galeries Lafayette, cm 120 anos de existência, emprega 14 mil colaboradores em França, atingiu vendas de 3,8 mil milhões de euros em 2016. Desta forma, a fusão criará um gigante de 4 550 milhões de euros.
A compra, cujo valor não foi revelado, deve estar concluída “nos próximos meses”, permanecendo sujeita à aprovação das autoridades reguladoras competentes.