Portugueses reservam subsídio de férias para poupanças, impostos e regresso às aulas
82% dos portugueses não utiliza a totalidade do subsídio de férias para tirar uns dias de descanso, diz o estudo “Férias 2017” do Observador Cetelem
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Ana Catarina Monteiro
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O subsídio de férias não representa para todos os portugueses o que a sua designação indica. Entre os portugueses que não investem a totalidade do subsídio em férias (que representam 82% da população), 41% reserva o dinheiro para poupanças, 32% para pagar impostos e amortizar créditos e 19% guarda para fazer face aos gastos relacionados com a época do regresso às aulas, indica o estudo “Férias 2017”, encomendado à Nielsen pela Observador Cetelem e que tem como amostra 600 indivíduos.
39% dos habitantes em Portugal continental não aplica qualquer parte do montante em gastos relacionados com férias. Dos 61% que utiliza o subsídio de férias para esse mesmo efeito, apenas 18% o gasta na totalidade, 23% usa uma parte significativa e 20% recorre apenas a uma pequena parte do valor para ir de férias. Por outro lado, 19% dos portugueses diz não receber subsídio de férias.
Quem viaja para o estrangeiro gasta mais do subsídio de férias (73%), comparativamente com 55% dos que o gastam fazendo férias em Portugal (o que resulta da soma das respostas indicativas de “totalidade” e “metade ou mais”).