Investimento imobiliário em Portugal deve ultrapassar os €1300milhões este ano
Portugal e Espanha lideram as preferências dos investidores no que diz respeito ao sul da Europa

Ana Catarina Monteiro
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O investimento imobiliário em 2017 deve manter-se acima dos mil milhões de euros em Portugal, sendo “muito provável” que se ultrapasse o valor transacionado em 2016.
No último ano, o investimento imobiliário em Portugal ascendeu a 1300 milhões de euros, aproximadamente, tendo este sido o segundo mais alto resultado de sempre, segundo a consultora do setor Cushman&Wakefield. No seu mais recente estudo “O Futuro do Investimento Imobiliário”, a consultora prevê que este ano seja ainda mais positivo para o mercado nacional, ultrapassando o valor atingido em 2016.
Uma das tendências globais de investimento para 2017 prende-se com a “reabilitação urbana” e, neste contexto, a cidade de Lisboa surge como uma “excelente alternativa oferecendo um vasto conjunto de oportunidades a preços competitivos à escala europeia”.
A nível europeu, a consultora prevê que os mercados do sul do continente conquistem uma quota de mercado em 2017 na ordem dos 11% em termos de captação de investimento, um crescimento face aos 10% atingidos em 2016. Portugal e Espanha lideram as preferências dos investidores no que diz respeito ao sul da Europa.
Os volumes de investimento imobiliário em toda a região europeia devem crescer este ano na ordem dos 6% e as rendas entre 2% a 3%. “A elevada participação dos capitais norte-americanos no mercado europeu deve diminuir em 2017, dado o esperado enquadramento de subida de taxas de juro, sendo substituída por capitais asiáticos e do Médio Oriente”.
O estudo indica que as localizações alvo na Europa voltarão a ser os mercados “core”, com Paris, Berlim, Frankfurt, Londres e Amesterdão a liderar a captação de investimento. Além daqueles, os “mercados periféricos que demonstrem uma evolução económica sólida, estabilidade política e qualidade de produto, estarão também no radar”. Neste sentido, Lisboa encontra-se “muito bem posicionada, tanto no setor de escritórios – que revela um notável comportamento na atividade ocupacional – assim como em retalho, tendo em conta a qualidade excecional dos ativos nacionais”.
Apesar da instabilidade política, a Cushman&Wakefield afirma que os “principais riscos que a economia mundial enfrenta são essencialmente geopolíticos, facto que beneficiará o setor imobiliário pelo seu estatuto de porto seguro face ao aumento de risco esperado para o mercado de dívida pública”.