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Alimentação

Marcas arrancaram ativações de verão no Rock in Rio

O Rock in Rio representou para muitas marcas o arranque das ativações criativas concebidas para a época estival, tendo a particularidade de ser um dos eventos musicais, de cariz internacional, que atrai diversificados segmentos de público

Ana Catarina Monteiro

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Marcas arrancaram ativações de verão no Rock in Rio

O Rock in Rio representou para muitas marcas o arranque das ativações criativas concebidas para a época estival, tendo a particularidade de ser um dos eventos musicais, de cariz internacional, que atrai diversificados segmentos de público

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Ana Catarina Monteiro
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A rota dos festivais de verão em Portugal atrai público nacional e internacional e, consequentemente, dá às marcas uma oportunidade de se aproximarem dos consumidores ou darem-se a conhecer a potenciais novos clientes.

Um dos principais eventos musicais realizados no País é o Rock in Rio (RiR), que na edição deste ano, acolheu mais de 329 mil festivaleiros de vários países. Durante os cinco dias foram vendidos 145 mil litros de cerveja, 80 mil litros de água e 60 mil litros de cola nos bares oficiais do recinto, no parque da Bela Vista, em Lisboa, além dos 19 mil pacotes de batatas fritas. No entanto, a maior oportunidade para as marcas não está no aumento de vendas mas sim no impacto junto do público, proporcionando experiências que dinamizam o evento.

O HIPERSUPER foi conhecer junto das marcas que mais se destacaram no festival como preparam as ativações, sendo que muitas destas serão replicadas nos restantes eventos com o mesmo posicionamento, realizados ao longo da decorrente época estival.

Crédito: D.R.

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Continente instala loja de conveniência

O Continente considera que o festival urbano se direciona, “tradicionalmente, para toda a família, com uma oferta musical transversal à sociedade”, pelo que a parceria entre as duas marcas foi o “casamento perfeito”, explica em entrevista fonte da cadeia de hipermercados. A insígnia de retalho alimentar entende que o seu público-alvo se dirige ao festival e investiu em várias ações para marcar presença no recinto.

Ainda antes do arranque dos concertos, a retalhista quis promover a compra dos bilhetes. “Isso foi conseguido através da reedição do Cartão Dá Rock, que facilitou o acesso ao festival através de descontos de até 50% em Cartão Continente na compra de bilhetes. Depois, tínhamos por objetivo criar experiências, se possível, memoráveis”.

O planeamento das ativações começou com um ano de antecedência, em colaboração com a organização do evento. Além de ter distribuído “centenas de brindes”, a marca instalou-se com três distintos espaços, ao longo da área. Instalou a loja Fácil&Bom na Brasil Street, com um posicionamento central, apostando na conveniência ao fornecer aos festivaleiros uma “nova gama de refeições bipartidas”. Noutra zona do recinto, saltava à vista o “ringue” do concurso de Karaoke, que a marca levou a cabo ainda antes do festival abrir portas, em plena Praça do Rossio, em Lisboa, e transportou depois para o evento. Esta atividade, “impactou 25 000 visitantes e premiou 300 pelo seu desempenho musical”. Num registo diferente, a área ‘corporate’ da cadeia ofereceu a “clientes, parceiros e colaboradores um espaço intimista, com uma vista privilegiada sobre o palco principal”. O volume de contatos diretos “ultrapassou claramente a 25 000 indivíduos”, assegura a mesma fonte.

Sem revelar números, a insígnia diz que o investimento foi “significativo”, mas que é “capitalizado na proximidade que conquistou junto do público”.

Samsung estreia mundialmente conteúdos de realidade virtual

Crédito: Frameit

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A Samsung construiu o ‘stand’ Galaxy Adventure Park para marcar presença no Rock in Rio. Apostando no ecossistema de produtos Galaxy, a marca criou propositadamente para o evento experiências de realidade virtual e conteúdos em 360º, que podem agora ser aproveitados pela marca global em outros eventos musicais pelo mundo fora.

As principais ativações foram o ‘bungee-jumping’ VR (Virtual Reality), uma estreia mundial na qual simulou, através de realidade virtual e de uma estrutura montada para o efeito, um salto para um vulcão prestes a entrar em erupção. Além disso, levou os mais 5 000 visitantes do ‘adventure park’ numa viagem simulada, com cadeiras motorizadas, por uma montanha russa virtual e a Gear 360 Dome, também construída pela primeira vez no mundo, permitiu aos visitantes tirarem fotografias 360º num cenário de super-heróis, dando assim a conhecer a nova câmara que permite criar conteúdos para serem visualizados com os óculos de realidade virtual da marca.

“Estamos concentrados no futuro da marca e a geração ‘millenials’ é sem dúvida um segmento importante a impactar, sendo que este festival proporciona essa possibilidade. Para esta geração, a criação e partilha de conteúdo deixou de ser nova tendência e passou a fazer parte do seu comportamento natural no dia a dia e foi isso que nos inspirou”, destaca Cláudia Rodrigues, diretora de comunicação da Samsung Portugal.

Ao experimentar uma das ativações, os visitantes do espaço ganharam uma pulseira com um código, que podiam validar na loja da marca, também presente no recinto, na Rock Street, e ganhar um prémio. A empresa sorteou, por dia, um smartphone Galaxy S7 edge, um smartwatch Gear S2 e uns auscultadores Level On Wireless.

Este foi o primeiro ano que a marca se assumiu como patrocinadora oficial do evento. Para além da música, a marca de tecnologia aposta na divulgação nas áreas do desporto, moda e ‘cooking’. Este ano, a marca reforça a aposta na música, sendo que direciona perto de 10% do ‘budget’ local de marketing para esta área. “No entanto, para esta presença no festival, dado o seu âmbito global, contámos com o apoio da Samsung a nível global”.

Portugália visa impactar público jovem

Crédito: Frameit

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Este ano, a primeira paragem do Balcão Portugália foi o RiR Lisboa, que marcou o arranque das ativações preparadas para os eventos musicais. Desde 2012 que a loja móvel da cadeia de restaurantes tem percorrido os festivais de verão.

O espaço integra “pratos pensados e adaptados especialmente para públicos mais jovens e para o ambiente de festival”, explica Maria Martins, responsável de Comunicação Grupo Portugália Restauração. Além disso, este ano a cadeia quis diferenciar a sua participação em mais uma edição do festival com uma interação mais “dinâmica e direta” com o público. Para tal, surgiu a ideia das mascotes, às quais os festivaleiros se juntaram para tirar fotografias e ainda se podiam habilitar a vales de refeição, através de um passatempo no Facebook.

A aposta permitiu à marca de restauração reforçar a “notoriedade e aproximação a um público mais jovem, que ajudará a manter-se no ‘top of mind’ do público durante outros 90 anos”. A estratégia da marca desde quanto criou a loja móvel, em 2012, para participar nos eventos festivos passa pela atração de um público mais jovem.

“Desde o início que nos consciencializámos de que tínhamos de adaptar os nossos pratos tão típicos a um público bastante mais jovem do que habitualmente frequenta a Portugália Cervejaria. Não foi tarefa fácil, mas com a prática surge o aperfeiçoamento e assim, de festival para festival, vamos aperfeiçoando e alterando a ementa de acordo com as exigências dos festivaleiros. O público do RiR define-se como jovem, familiar, exigente e rigoroso”, resume a responsável de Comunicação.

Primor conquista festivaleiros pela boca

Crédito: DR

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A marca de charcutaria Primor deu a conhecer no festival alguns dos seus produtos bandeira através da Sanduicharia, um espaço de experimentação que a marca utiliza nos eventos onde está presente. “A forte aposta neste espaço tem permitido conquistar um público mais jovem, transmitindo uma imagem de dinâmica e diferenciadora. O que mais se tem alterado ao longo do tempo são as ativações, e nesta área o ‘feedback’ e a adesão que vamos tendo por parte do público é determinante e indicativo de que estamos no caminho certo”, diz fonte da marca.

Além de pretender conquistar os festivaleiros pela boca, o objetivo de aproximação do público traduziu-se também em diferentes ativações que circularam no Parque da Bela Vista, nomeadamente as “Hot Babes”, um conjunto de chefs Primor e a Sande Humana, a mascote da marca.

Lay’s aposta na venda ambulanteRIR

A marca de batatas da PepsiCo estreou no evento musical a ativação “mochileiros”. Um conjunto de vendedores ambulantes, que carregam às costas uma mala com a forma do pacote de batatas, venderam pelo recinto a versão original de Lay’s. “Esta primeira ativação do verão de 2016 correu muito bem. Os festivaleiros apreciam o facto de terem um acompanhamento para as suas bebidas “ali mesmo à mão”, sem filas, sem terem de perder o lugar onde estão para ver os concertos”, sublinha Joana Pinto, Marketing manager Foods da PepsiCo. O conceito de “mochileiros” vai ser replicado nos restantes eventos de verão, onde a marca assegura a presença.

Na cidade do Rock, as batatas estiveram também em destaque durante os intervalos dos concertos, com spots publicitários que evidenciam o ‘claim’ “ Lay’s dá mais sabor à tua bebida”. Este posicionamento “tem vindo a ser trabalhado ao longo dos últimos anos pela marca. A presença em eventos, que promovam o convívio e a diversão durante os meses do verão, faz todo o sentido para o caminho que estamos a construir e o Rock in Rio é talvez o evento de música com o ‘target’ mais diversificado e abrangente no País”.

Viborel

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Viborel Distribuição cria espaço de degustação

Esta é a terceira edição que a distribuidora de bebidas Viborel leva as suas marcas à cidade do rock, não só através de clientes que vendem diretamente ao público mas também de ações próprias. “Este ano primámos muito por ter uma presença forte nos vários spots espalhados pelo recinto, potenciando uma forte ativação das várias marcas presentes ‘in loco’”, explica Pedro Rocha, Marketing manager da empresa.

Além da presença habitual no espaço VIP do recinto, este ano a empresa estreou o espaço de degustação “Wine Experience by Viborel”, onde foi dado a conhecer ao público em geral alguns dos vinhos de produtores nacionais que comercializa, nomeadamente, os do Grupo Bacalhôa, Fundação Eugénio de Almeida, Valle Pradinhos e Quinta do Vale da Perdiz. “Temos obviamente de ter sempre em conta que no RiR o teor alcoólico máximo é de 8%”.

Durante os cinco dias do evento, entre as várias marcas que representa e que estiveram também em outros balcões, foram consumidas 3 000 garrafas e 55 mil caipirinhas pelo público em geral, e na zona VIP 5 400, o que perfaz só neste evento mais de 60 mil cocktails.

A distribuidora está satisfeita com o retorno do investimento feito. “Se pensarmos que estiveram presentes 320 mil pessoas e que conseguimos impactar no mínimo 70 mil, pelo menos, o impacto foi muito bom”, dá conta o responsável.

Super Bock vence prémio de sustentabilidade

Crédito: D.R.

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A Super Bock venceu o prémio Rock in Rio Atitude Sustentável, um reconhecimento pelas boas práticas adotadas na construção do seu ‘stand’ que reutiliza oito mil latas de cerveja no revestimento, “numa simbiose entre design e embalagem da marca que tecnicamente permite que a estrutura seja reaproveitada para outros eventos”, explica Maria Estarreja, diretora de Patrocínios, Águas, Sidras e outras categorias da Unicer.

A marca foi a cerveja oficial do festival, tendo como um dos objetivos principais projetar a gama de cariz mais artesanal – a Super Bock Selecção 1927. Além de ter apostado na sua principal marca de cerveja, a Unicer quis estar presente com outras marcas no recinto, como a Somersby que foi a patrocinadora das ‘pool parties’ realizadas no Rock in Rio.

Pepsi gigante abastece gratuitamente festivaleiros 

A Pepsi foi um dos primeiros patrocinadores do Rock in Rio no Rio de Janeiro e tem vindo a marcar presença desde primeira edição do festival em Lisboa. Uma parceria que “dá a possibilidade de criar uma interação muito marcante com os consumidores”, dá conta Filipa Simas, Marketing manager Beverages PepsiCo.

Este ano, a bebida marcou presença no evento bienal com bares decorados a rigor. “A decoração foi inspirada no ‘design’ PepsiMoji, que resulta da abordagem da marca a nível mundial à atual forma de comunicar, com 600 PepsiMojis diferentes presentes em mais de 100 mercados”. Além disso, disponibilizou um slide sobre o recinto, um terraço com vista para o palco principal e uma lata ‘refill’ gigante, que permitiu aos amantes do rock abastecerem-se de cola gratuitamente, de hora a hora. No total, foram consumidos cerca de 60 mil litros.

 

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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Governo cria comissão consultiva para aumentar as exportações do agroalimentar

A Comissão Consultiva Setorial para a Internacionalização do Setor Agroalimentar (CCS-ISA), objetiva a redução do défice da balança comercial, através do aumento das exportações.

Num despacho publicado em Diário da República no dia 05, o Governo começa por referir que definiu como um dos eixos principais de atuação, no que diz respeito ao setor agroalimentar, “a redução do défice da balança comercial, através do aumento das exportações e da internacionalização das empresas”.

“Com efeito, visando a reintrodução de um objetivo económico ao setor, focado na redução do défice da balança comercial agroalimentar e numa aposta na recuperação da eficiência dos instrumentos de apoio e de política, mostra-se fundamental que as empresas do setor agroalimentar ganhem dimensão e aumentem a sua presença em novos mercados e consigam integrar-se em cadeias de valor global, contribuindo para a internacionalização da economia e para o crescimento da produtividade”, defende.

Partindo dessa premissa, o Governo avançou com a criação da Comissão Consultiva Setorial para a Internacionalização do Setor Agroalimentar (CCS-ISA), que será coordenada pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), e integra também o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Integram ainda a comissão, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), a Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural (CNJ) e a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA).

No texto do diploma publicado em Diário da República é referido que a criação desta comissão consultiva tem como objetivos “promover a articulação e a coordenação, no âmbito da internacionalização do setor agroalimentar, entre este setor, o Ministério da Agricultura e Pescas e os organismos públicos competentes, bem como contribuir para a respetiva definição de orientações estratégicas nacionais, no âmbito da negociação de acordos comerciais e da superação dos constrangimentos e barreiras no acesso a mercados internacionais”.

A comissão vai reunir semestralmente “ou quando convocada extraordinariamente pelo GPP” e pode funcionar através de subcomissões vocacionadas para os diferentes temas ou mercados. No prazo de 10 dias, as entidades que a integram devem indicar ao GPP, os respetivos representantes, que “não recebem qualquer remuneração ou abono adicional”, lê-se no texto do despacho, que foi assinado pelo ministro da Agricultura e Pescas e entrou em vigor nesta quinta-feira, dia 06.

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Retalho

Luís Gomes é o novo diretor de Marketing da Biocodex

A empresa, líder na investigação, desenvolvimento e comercialização de probióticos, anuncia a nomeação de Luís Gomes como novo diretor de Marketing.

Esta nomeação surge após Filipa Horta, que liderava a equipa de marketing do laboratório, ter sido promovida a General Manager.

“Ao assumir as funções de Direção de Marketing na Biocodex, tenho uma enorme expectativa pelo momento em que se encontra a empresa, em fase de pleno crescimento e desenvolvimento. É um estímulo extra para os desafios que terei pela frente. A prioridade será encontrar novas ferramentas para continuar a desenvolver e crescer o negócio, de forma sustentada e sempre muito alavancado em inovação que seja relevante não só para os consumidores, mas também para os nossos clientes e profissionais de saúde, fulcrais na estratégia”, refere Luís Gomes.

Licenciado em Publicidade e Marketing pela Escola Superior de Comunicação Social e com Mestrado Executivo em Gestão pelo ISCTE, Luís Gomes chega à Biocodex após um percurso profissional que abrange vários cargos de liderança no marketing em vários setores como a indústria farmacêutica, imobiliário, retalho e grande consumo. Luís Gomes exerce também como Professor Universitário na Escola Superior de Comunicação Social (Instituto Politécnico de Lisboa), onde leciona a disciplina de Atelier de Planeamento Estratégico de Comunicação, contribuindo para a formação de futuros profissionais da área.

A Biocodex é uma empresa farmacêutica familiar francesa com sede em Gentilly, perto de Paris, França. A empresa foi fundada em 1953 para desenvolver e comercializar a primeira estirpe de levedura probiótica do mundo, descoberta em 1923. A Biocodex tornou-se, entretanto, um grande player internacional na área da microbiota.

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Alimentar

Cabaz alimentar está 2,61 euros mais caro

Carapau e salmão com maior subida desde o início de 2025. Dourada, bacalhau graúdo e peixe-espada-preto registam a maior subida de preço face ao ano anterior.

Na primeira semana de fevereiro, o cabaz alimentar de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROteste custa 241,40 euros, mais 3,42 euros (mais 1,44%) do que há precisamente um ano. Desde o início de 2025, o cabaz alimentar já aumentou 5,23 euros (mais 2,21 por cento).

O azeite virgem extra foi o produto que registou o maior aumento percentual na última semana, com uma subida de 1,27 euros (mais 16 por cento). Há três anos, a mesma garrafa de azeite virgem extra custava 4,46 euros (menos 107 por cento).

29/jan05/fevDiferençaMais
Azeite Virgem Extra7,95 €9,22 €1,27 €16%
Carapau4,67 €5,39 €0,73 €16%
Atum posta em óleo vegetal1,52 €1,69 €0,17 €11%
Cebola1,25 €1,38 €0,13 €11%
Feijão Manteiga1,26 €1,39 €0,13 €10%
Peito de Peru Fatiado Embalado2,65 €2,85 €0,19 €7%
Peixe-espada-preto9,23 €9,91 €0,68 €7%
Douradinhos de peixe5,22 €5,57 €0,35 €7%
Robalo7,16 €7,56 €0,41 €6%
Polpa de tomate1,40 €1,46 €0,05 €4%

Os dados são da DECO PROteste que, desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

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Bebidas

Novo marketplace quer juntar todas as cervejas artesanais portuguesas num único espaço

A empresa bracarense PCB – Portuguese Craft Beer  criou um marketplace de cervejas artesanais portuguesas. “Sentirmos que havia um vazio neste campo”, afirmou ao Hipersuper o diretor de expansão da PCB, Miguel Lascasas.

Lançado em dezembro do ano passado, o marketplace da PCB – Portuguese Craft Beer comercializa, atualmente, dez marcas portuguesas: Alma, Amphora, 12 Marias, Beasty Beers, Bila, Burguesa, Deuses do Malte, Musa, Old Fox e Vadia.

Disponibilizar todas as cervejas artesanais portuguesas num único espaço, acessível a todos os consumidores, é o objetivo desta loja online que foi criada por haver “um vazio neste campo”, com cada “marca entregue a si própria”, salientou Miguel Lascasas ao Hipersuper.

“Em muitos casos, estamos a falar de marcas de muito pequena dimensão. Mas se realmente adotarmos o lema ‘a união faz a força’, num setor que é difícil, pela sua reduzida dimensão além da já reduzida dimensão das próprias unidades, compreendemos facilmente que só juntos é que podemos chegar a onde tanto almejamos”, defende o diretor de expansão da PCB.

O responsável revela que existem atualmente cerca de 70 unidades de produção de cerveja artesanal, espalhadas por todo o país, desde o Minho ao Algarve, incluindo as ilhas dos Açores e Madeira. “Além disso, há aproximadamente 100 marcas de cerveja artesanal, que englobam microcervejeiras locais e produtores com capacidade para distribuição nacional”, acrescenta.

Para 2025, os planos deste marketplace passam por alcançar 35% das marcas de cerveja artesanal portuguesa

Chegar a outros mercados

No âmbito do seu plano de negócios, a empresa com sede em Braga já cumpriu o objetivo, estipulado para 2024, de alcançar a adesão à plataforma de 10% das marcas nacionais.

Para este ano, os planos deste marketplace disponível em www.portuguesecraftbeer.pt, passam por alcançar 35% das marcas de cerveja artesanal portuguesa, o que “quer dizer mais ou menos 35 marcas”, informa Miguel Lascasas. “Os cervejeiros estão constantemente a lançar cervejas novas, faz parte do ADN deles. Certamente que dentro destas 10 marcas e mais das que conseguirmos agregar vamos ter imensas novidades todos os meses”, assegura.

Para 2026 a empresa tem já um objetivo assumido: a adesão ao marketplace de 65% das marcas de cerveja artesanal portuguesa. “O sonho seria ter todas as marcas connosco. Todas, sem exceção. Os critérios de qualidade e validade do produto já são impostas pelas entidades competentes, já que é um setor altamente fiscalizado e controlado, trata-se de produtos alimentares”, sublinha.

A Portuguese Craft Beer planeia também expandir a comercialização das cervejas artesanais nacionais do seu portfólio a outros mercados. A exportação está já a ser trabalhada e Miguel Lascasas revela que a empresa conta a partir do primeiro trimestre deste ano “iniciar também mais este desafio”.

Para já, a PCB vai apontar baterias a Espanha para além de França, Bélgica e outros países com fortes comunidades portuguesas na Europa.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Logística

InPost ultrapassa os dois mil lockers na Península Ibérica

Poucos depois de ter ultrapassado os 12 mil pontos de entrega em Portugal e Espanha, a empresa instalou o seu 2001º locker na região ibérica.

“Chegar aos 2.001 lockers em Portugal e Espanha é uma notícia que nos deixa muito entusiasmados. É um marco que representa um grande passo em frente na nossa capacidade de oferecer um serviço mais eficiente e acessível aos nossos clientes. Este sistema inovador não só melhorará a experiência de entrega, como também permitirá aos nossos utilizadores levantar as suas encomendas de forma mais cómoda e segura, a qualquer hora do dia”, destacou Marc Vicente, CEO da InPost na Península Ibérica.

A empresa tecnológica especializada em entregas não domiciliárias tinha ainda anunciado, há poucos dias, que atingiu os 12 mil pontos pack e lockers. No final de 2024, havia em Portugal 107 lockers e 2.276 pontos pack.

A empresa ultrapassou os 82 mil pontos de recolha nos nove países europeus em que está presente. “Destes, quase 47 mil são lockers e mais de 35 mil são pontos pack, na sua maioria lojas de comércio local que recebem as encomendas dos utilizadores e as armazenam até à sua recolha”, revela. A InPost também presta serviços de correio e distribuição a empresas de comércio eletrónico, trabalhando com cerca de 100 mil retalhistas eletrónicos. Só em 2023, a empresa tratou 892 milhões de encomendas.

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Hipersuper

Alimentar

Confagri quer que doença do fogo bacteriano seja reconhecida como catástrofe natural

A produção de pera rocha está a ser fustigada por fungos e bactérias. A Confagri solicita o reconhecimento da doença do fogo bacteriano como catástrofe natural.

A Confagri lembra que nos últimos anos, a doença Fogo Bacteriano, provocada pela bactéria Erwinia amylovora (Burr.) Winsl. et al., já conduziu ao desaparecimento de perto de um milhar de hectares de pomares de pera rocha, causando elevados prejuízos aos fruticultores e à economia das regiões afetadas, facto este que merece total atenção e diligência por parte do Ministério da Agricultura e Pescas.

Face à inexistência de tratamentos eficazes, a remoção e destruição por queima das partes das plantas com sintomas, com corte efetuado a pelo menos 50 cm abaixo das zonas afetadas, e o arranque e destruição imediata por queima das árvores com sintomas no tronco, têm sido os procedimentos adotados para reduzir a propagação da doença, refere, lembrando que “são, no entanto, ‘soluções’ que levam à redução do potencial produtivo dos pomares, assim como ao seu desaparecimento, quando a sua existência deixa de ser economicamente viável”.

Para a Confagri  é “imprescindível o restabelecimento do potencial produtivo do pomar de pera rocha, não só através do apoio a replantações com árvores certificadas e isentas da doença, mas também da realização de intervenções sanitárias para remoção das partes infetadas. Ademais, devem ser fornecidos apoios para as estratégias de proteção das plantas ainda sem sintomas, sob pena do desaparecimento de uma variedade de Pêra com denominação de origem protegida (DOP) que é única no Mundo”.

A Confagri, em defesa da produção da pera rocha – que nos últimos anos perdeu metade da sua produção -, solicita o reconhecimento da doença do fogo bacteriano como catástrofe natural e defende a abertura, “com carácter de urgência”, de candidaturas à Operação 6.2.2 – Restabelecimento do Potencial Produtivo, para os produtores com pomares afetados pela doença ou objeto de arranque nos últimos anos, assim como a abertura de um aviso dedicado à plantação e modernização de pomares de pera rocha, no âmbito da Operação C.2.1.1 – Investimento Produtivo Agrícola – Modernização.

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Logística

Grupo Paulo Duarte investe 11M€ na renovação e ampliação da frota

O Grupo Paulo Duarte acaba de reforçar a aposta na modernização e sustentabilidade das operações com um investimento de 11 milhões de euros, realizado na aquisição de 120 novos veículos. 

Os primeiros veículos já foram entregues e a previsão é que, até ao final do primeiro semestre deste ano, toda a nova frota esteja em circulação, refere a empresa em comunicado.

“A nossa ambição é seguir a rota de crescimento do Grupo e, para isso, assumimos o investimento na sustentabilidade como um fator de diferenciação e aumento de eficiência. Temos apostado significativamente em novas tecnologias, que já nos permitem monitorizar, gerir e tomar decisões mais eficazes na nossa operação e na renovação da nossa frota, tornando-a mais eficiente e com menor impacto ambiental”, destaca Gustavo Paulo Duarte, CEO do Grupo Paulo Duarte.

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Bebidas

Direct Wine Nacional distribui em exclusivo as marcas Quinta do Portal, Cazas Novas e Quinta do Mondego em Portugal

A Direct Wine Nacional reforça a sua posição no mercado da distribuição de vinhos em Portugal ao assumir, desde o início de janeiro, a distribuição exclusiva das marcas Quinta do Portal, Cazas Novas e Quinta do Mondego. 

“A integração da Quinta do Portal, Cazas Novas e Quinta do Mondego no nosso portefólio reforça o compromisso da Direct Wine Nacional em oferecer produtos de elevada qualidade, consolidando a sua posição junto dos nossos clientes.”, destaca Paulo Cunha, administrador da área de distribuição do grupo The Fladgate Partnership.

“Com uma presença muito próxima do mercado através da sua rede de distribuição, a Direct Wine Nacional procura aportar valor ao negócio de cada cliente, oferecendo produtos com elevado reconhecimento e perfis contemporâneos”, acrescenta.

A Quinta do Portal é reconhecida pela excelência na produção de vinhos do Douro, vinhos do Porto e Moscatel do Douro. Com uma visão de futuro, tem liderado a criação de vinhos do Douro de classe internacional, tendo sido pioneira na nova geração de produtores durienses que iniciaram a produção de vinhos de mesa da região. Em março de 2024, a The Fladgate Partnership adquiriu a Quinta do Portal, integrando-a no seu grupo e alinhando-a com a estratégia global do mesmo. Esta aquisição reforçou o compromisso de preservar a tradição e a qualidade que definem a marca, enquanto abre novos desafios e oportunidades para o futuro, sublinha a Direct Wine Nacional em comunicado.

A Cazas Novas, localizada na região dos Vinhos Verdes, destaca-se pela produção de vinhos autênticos que captam a essência da sua origem. Aliando métodos de produção sustentáveis à inovação, tem vindo a consolidar a sua presença nos mercados nacional e internacional, refere também.

A Quinta do Mondego, situada na região do Dão, é conhecida pelos seus vinhos de elevada qualidade, que traduzem a autenticidade e a singularidade do seu terroir. Com um portefólio de vinhos premiados, a marca tem conquistado consumidores exigentes em Portugal e na exportação, acrescenta.

Recorde-se que a The Fladgate Partnership, dona de marcas de vinho do Porto como a Taylor’s, Fonseca ou Croft, adquiriu em 2023 o negócio de distribuição de vinhos da Direct Wine, incorporando-a na distribuição do grupo.

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Logística

DHL Supply Chain leva à Fruit Logistica novos serviços de logística alimentar 

A empresa está a apresentar na feira de Berlim a gama de serviços destinados a otimizar a cadeia de abastecimento de frutas e legumes.

No certame que está a decorrer entre 5 e 7 de fevereiro em Berlim, Alemanha, a DHL Supply Chain está a mostrar o seu  portefólio específico para este setor, que gera cerca de 50% das atividades de transporte que a empresa desenvolve a partir da região ibérica.

A empresa, que está localizada no pavilhão 25, stand A-23, levou à Fruit Logistica 2025 uma gama de serviços concebidos para otimizar a cadeia de abastecimento de frutas e legumes, que incluem sistemas de planeamento avançados através da otimização de rotas, taxas de ocupação melhoradas e custos logísticos reduzidos, bem como métodos de rastreabilidade em tempo real e sensores IoT para monitorizar a temperatura e a humidade.

A DHL Supply Chain está agora também a expandir os seus serviços para este setor, incluindo Marrocos que, juntamente com Espanha e Portugal, completa o trio chave na produção de frutas e legumes para abastecer a União Europeia e o Reino Unido.

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Visita Loja Lidl em Berlim

Exportação

Chegaram às lojas Lidl na Europa 31 mil toneladas de frutas e legumes nacionais em 2024

O Lidl Portugal apresentou os resultados da sua última campanha de exportação no âmbito da feira Fruit Logistica,  promovendo a visita a uma das suas lojas nesta cidade alemã. Esta […]

O Lidl Portugal apresentou os resultados da sua última campanha de exportação no âmbito da feira Fruit Logistica,  promovendo a visita a uma das suas lojas nesta cidade alemã. Esta teve como objetivo observar os artigos nacionais que já fazem parte do sortido das Frutas e Legumes do Lidl na Alemanha e apresentar os resultados da exportação desta categoria em 2024. Esta visita contou com a presença do Ministro Agricultura e Pesca, José Manuel Fernandes, do Presidente da CAP, Álvaro Mendonça e Moura, do Embaixador de Portugal na Alemanha, Francisco Ribeiro de Menezes e do presidente da Portugal Fresh, Gonçalo Santos Andrade.

Através da parceria que mantém há uma década com a Portugal Fresh, o Lidl Portugal tem ajudado centenas de produtores nacionais a levar os seus produtos aos consumidores europeus, tendo alcançado já um crescimento de 584% na exportação de frutas e legumes nacionais de 2014 para 2024. É ainda de destacar o ano de 2024 como aquele em que se registou o maior valor exportado, 31 mil toneladas, possibilitando que 18 diferentes frutas e legumes portugueses chegassem a 8 países europeus: Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Polónia, Suécia, Luxemburgo.
Deste cabaz de produtos exportados destaca-se a pera rocha do Oeste DOP, com um total de 14 mil toneladas a serem exportadas para Alemanha, Reino Unido, França, Irlanda, Polónia, Suécia, Espanha e Luxemburgo.

Destacam-se também a laranja, como citrino do Algarve IGP, com cerca de 6 mil toneladas exportadas e a couve coração, com 4 mil toneladas enviadas para outros mercados europeus.

Ainda com ótimos resultados assinalam-se as categorias de frutos vermelhos – amoras, framboesas e mirtilos – com 2,5 mil toneladas e de frutas de caroço – ameixas, nectarinas, paraguaios e pêssegos – com 2 mil toneladas exportadas. Com mais de 1.750 camiões Lidl saídos de Portugal para a Europa, o cabaz de frutas e legumes exportados integra ainda artigos como a castanha, a maçã, o tomate, o melão e a melancia.

O novo ano de 2025 arranca igualmente de forma positiva com o início da exportação do kiwi para a Alemanha, sublinha o Lidl Portugal em comunicado.

“Os bons resultados da campanha deste ano e da parceria que temos em conjunto com a Portugal Fresh, desde 2014, são o reflexo do compromisso do Lidl com os produtores nacionais. É para nós um orgulho poder levar a marca Portugal e a qualidade associada aos produtos portugueses aos mercados europeus onde estamos presentes, reforçando o nosso compromisso com o país e o nosso empenho com a produção nacional. Pretendemos continuar a trabalhar no sentido de alavancar e dinamizar a produção nacional”, afirma Jorge Pierre Silva, diretor de Frutas e Legumes do Lidl Portugal.

“Parcerias como a que temos desenvolvido com o Lidl são fundamentais para fortalecer a presença dos produtos nacionais nos mercados internacionais, contribuindo para a valorização da nossa produção e para a dinamização do setor agrícola e alimentar em Portugal. A crescente procura por frutas, legumes e flores portugueses reflete não apenas a sua qualidade, mas também o esforço conjunto entre produtores e parceiros na expansão das exportações”, acrescenta Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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