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O património cultural como fator de atração de turistas a uma cidade. O caso da cidade do Porto

“A cidade do Porto configura um excelente exemplo do potencial do turismo como fator de desenvolvimento e mundialização de marca turística e imagem, recordando para mais o facto de dar o nome e servir de entreposto ao mais antigo e mais genuinamente histórico produto e marca de Portugal: o Vinho do Porto”

Rita Gonçalves
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O património cultural como fator de atração de turistas a uma cidade. O caso da cidade do Porto

“A cidade do Porto configura um excelente exemplo do potencial do turismo como fator de desenvolvimento e mundialização de marca turística e imagem, recordando para mais o facto de dar o nome e servir de entreposto ao mais antigo e mais genuinamente histórico produto e marca de Portugal: o Vinho do Porto”

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vinho-do-porto-2.jpgPor Vitor Teixeira – Professor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa

Susana Costa e Silva – Professora da Católica Porto Business School e Diretora do Mestrado em Marketing da CPBS

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Sandra Raquel Castro – Aluna de Mestrado em Marketing da Católica Porto Business School

O turismo é uma das atividades económicas com maior dinamismo no mundo atual e com um enorme potencial de desenvolvimento, assente, sobretudo, na diversificação económica e na valorização de recursos endógenos. A cidade do Porto configura, neste âmbito, um excelente exemplo do potencial do turismo como fator de desenvolvimento e mundialização de marca turística e imagem, recordando para mais o facto de dar o nome e servir de entreposto ao mais antigo e mais genuinamente histórico produto e marca de Portugal: o Vinho do Porto.

Mas, como a atualidade mostra de forma clara, essa marca histórica e idiossincrática do velho burgo portuense já não é a única via de desenvolvimento para a cidade, entretanto delapidada do seu pioneiro valor industrial, coração antigamente da mais antiga região industrial portuguesa. Mas não choremos sobre o passado nem lamentemos o presente, pensemos antes em como construir o futuro, que pode ser altamente alavancado, económica e culturalmente, no turismo, com base no potencial histórico, artístico, cultural e inovador do Porto, já também um berço, com matriz pujante, das indústrias criativas, em que se afirma a cada dia.

O património cultural do Porto é, neste sentido, um dos recursos endógenos mais importantes da cidade, englobando, materialmente, as igrejas, conventos e mosteiros, casas e palácios, praças, conjuntos arqueológicos, centro histórico, entre outro (património material, no qual se lança aqui o desafio do património industrial…), mas também bens imateriais como a literatura, a música, a gastronomia, a linguagem e os costumes/ tradições, que são a identidade cultural do povo, para mais numa cidade que é também berço de revoluções e insurreições, ciosa da sua identidade e personalidade coletiva, patenteada numa história plena de dinâmica empreendedora e de consciência de cidadania política e regional. A identidade é um fator fulcral sobre o qual a cidade constrói a sua imagem, as suas raízes e é nela que se encontra um dos principais fatores de atração de turistas.

Natal no Passeio dos Clérigos (5)Potencialidade do património cultural do Porto

As caraterísticas distintivas do Porto, as que lhe conferem identidade própria, estão associadas ao Centro Histórico, um dos berços da cidade, e às suas gentes, para além das suas labirínticas ruas estreitas e velhos edifícios em torno da Sé (Morro da Sé ou da Penaventosa, a cividade antiga), ao Rio Douro (a cidade burguesa, comercial, moderna, internacional…) e, na outra margem (Entreposto, as chamadas Caves), também, ao Vinho do Porto.
Desde cedo, a cidade assumiu uma trajetória virada para o mundo com grande enfoque nas relações comerciais internacionais (assim como nacionais, com o ‘hinterland’ nortenho e o Douro Vinhateiro), relações essas materializadas e plasmadas na sua arquitetura emblemática, expressão de gosto, riqueza e mundividência. A este propósito, de referir que se celebrarão este ano (a 5 de dezembro) vinte anos sobre a elevação do Centro Histórico do Porto na Lista de Bens e Sítios classificados como Património Cultural da Humanidade da UNESCO.
O Centro Histórico do Porto conserva pois, na diacronia, de forma artisticamente valorizável, os testemunhos de épocas e periodizações artísticas e estilísticas sucessivas. Podemos a este respeito elencar a época Romana e a SuevoVisigótica, nas mais remotas, mas principalmente os estilos Românico, Gótico, Renascimento e Maneirismo Barroco e Neoclássico, Moderno e Contemporâneo, além da Arte Nova e do Património Industrial. A arquitetura no Porto é, sem dúvida, um dos pontos fortes em termos culturais, quer o núcleo fundamental do edificado no centro histórico, quer a arquitetura do século XX e XXI não apenas no Centro como por toda a cidade, pautada por nomes mundialmente conhecidos (Fernando Távora, Siza Vieira ou Souto de Moura) que em muito contribuíram para o prestígio da denominada Escola de Arquitetura do Porto, em boa parte oriunda da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. O edifício do Museu de Arte Contemporânea de Serralves veio reforçar ainda no final do século XX este poder atrativo da arquitetura do Porto e, já no século XXI, este poder viu-se enriquecido com o edifício da Casa da Música, obra de Rem Koolhaas, arquiteto holandês. Este projeto surgiu na renovação arquitetónica e urbanística de certas áreas da cidade no âmbito do Porto 2001, Capital Europeia da Cultura, certame de grande dimensão que ajudou ainda mais a catapultar a tradição inovadora e criativa, bem como o património material e imaterial da cidade e das suas gentes.
Tendo por base todas as motivações atrás elencadas e outras que certamente existirão, num plano mais imaterial ou não tão evidente em termos patrimoniais, o potencial turístico da cidade foi recentemente comprovado, com a distinção de melhor destino europeu de 2012 pela European Consumers Choice. No website da organização é possível confirmar esta atribuição: “Com a variedade de recursos disponíveis, o Porto conquista todos os seus visitantes, desde aqueles que o procurem pela história e autenticidade àqueles que o busquem para explorar uma nova cidade, mais cosmopolita e contemporânea”. De referir ainda que, em 2014, o Porto constou na lista dos 20 melhores destinos. No que diz respeito à confirmação do estatuto que a cidade do Porto tem vindo a granjear, de referir que, de acordo com as conclusões do estudo “O Perfil do Turista que visita o Porto e o Norte de Portugal”, os visitantes têm vindo a realizar mais compras, a gastar mais, recomendado o destino e manifestando a intenção de regressar. Este facto é por si só fundamental para alicerçar nestas constatações a base para uma reorientação estratégica que se espera que a cidade concretize do ponto de vista dos negócios que ali se acolhem. De facto, e com base no mesmo estudo, podemos constatar que os visitantes da cidade do Porto ficaram bastante satisfeitos com a visita à cidade, já que numa escala de 1 a 7 pontos, foi obtida uma média global de 6,29 pontos, o que não deixa de ser um valor admirável.
Verificou-se ainda que o alojamento, a hospitalidade, o “value for money”, a limpeza, a gastronomia, os parques naturais e o comércio, foram os atributos em que os turistas revelaram maiores índices de satisfação. O estudo revela ainda que são os franceses, espanhóis, alemães e ingleses com idades maioritariamente entre os 19 e 40 anos que mais visitam a invicta. 16,1 % dos inquiridos elegem o “património” como uma das principais razões para visitarem a cidade, ficando ainda no top das preferências a “beleza natural” e o “preço” com 31,1 % e 25,9% das preferências, respetivamente.

Iniciativas de conservação e divulgaçãoPorto

O serviço municipal tem a seu cargo a proteção do património cultural da cidade, tendo essencialmente responsabilidades de conservação e divulgação. Estas desdobram-se em múltiplas atividades, entre as quais se destacam: proteção e classificação de imóveis, aconselhamento sobre intervenções, visitas guiadas, pesquisa e estudo, apoio ao licenciamento de obras e arqueologia. Pode dar-se como exemplo de reabilitação recente a restituição da imponência do edifício situado em plena Praça da Liberdade que já foi convento (dos Lóios, ou Cónegos Azuis de S. João Evangelista, ou de S. Elói, por estar junto à antiga porta homónima, na muralha gótica, dita Fernandina), depois palácio, mais tarde banco e que, agora, abre portas como um hotel de cinco estrelas que vem aumentar e promover as potencialidades turísticas da cidade. Apesar de todas estas funcionalidades, o espaço continua carimbado com o nome que traz desde o século XIX: Palácio das Cardosas.
A tarefa de divulgação da cidade é também levada a cabo pela Associação de Turismo do Porto (ATP) que é a responsável pela promoção externa do destino Porto e Norte de Portugal. Esta associação lançou um portal online, “Porto and the North: the essence of Portugal”, 2013.
“O novo portal responde ao aumento da procura de informação turística através dos canais online e integra ferramentas capazes de potenciar diretamente as vendas do destino. Será, seguramente, um importante aliado para os objetivos de crescimento de turismo internacional para o Porto e Norte de Portugal nos próximos anos, como refere Vladimiro Feliz, presidente da ATP. Com esta nova ferramenta de trabalho, a ATP2 propõe o incremento do número de dormidas no ano de 2015, para 2,6 milhões, assim como o reforço nos mercados em crescimento e de procura sazonal.
Concomitantemente, o site “Porto Turismo – Oportunity to discover” encontra-se a funcionar como um verdadeiro guia onde o turista pode apoiar-se para programar a sua viagem e descobrir o que a cidade tem de mais belo. O website está dentro da linha seguida pela marca “PORTOCULTURA”, que tem como estratégia construir uma missão cultural para a cidade, introduzindo a contemporaneidade, mas tendo por base o que a cidade tem de mais genuíno – a sua identidade.
O património da cidade do Porto deve ser, pois, encarado como um domínio estratégico, uma vez que nele reside um precioso fator de atração turística. Os benefícios do aumento do número de visitantes são evidentes, tanto a nível económico como social. O turismo, como se sabe, contribui positivamente para a balança comercial portuguesa e impulsiona a economia, gerando emprego e dinamismo na região. Além disso, o intercâmbio cultural é também enriquecedor tanto para os que recebem como para os que visitam a cidade.

porto.jpgDesafios

O mercado turístico do Porto encontra-se em constante evolução, pelo que previsões e projeções constituem um desafio a que o tecido empresarial da região não pode ficar indiferente. Há a constante necessidade de definir parâmetros essenciais, como as tendências da procura, a ação da concorrência (outros destinos turísticos e outras propostas de valor dentro da cidade) e o desempenho dos mediadores de mercado (companhias aéreas, cruzeiros, Internet, redes sociais). É ainda importante desenvolver atividades promocionais, infraestruturas, e acima de tudo, apostar na formação, qualidade e certificação dos agentes que desenvolvem funções turísticas na cidade, desde os funcionários dos hotéis até aos guias turísticos. Sugere-se que todos os agentes económicos dos sectores da Economia e do Turismo, numa sinergia potenciadora de novos negócios e fortalecimento de um mercado com grande potencial de desenvolvimento, falem a uma só voz, de modo a proporcionar uma experiência única aos turistas. É com base nestas experiências singulares que se podem catapultar os negócios existentes e alavancar o próprio mercado, ali alicerçando novas propostas de valor mais consentâneas com o atual panorama de negócios na cidade do Porto.
No horizonte da promoção turística e desenvolvimento deste sector como importante atividade económica no Porto e seu ‘hinterland’, impõe-se uma aposta na qualidade e na inovação, na diferença, nomeadamente no que diz respeito à oferta de novos produtos turísticos ou renovação dos que já existem. Tudo isto deve ser alicerçado no potencial paisagístico e humano, monumental e patrimonial, em novos roteiros, ou redefinição dos já existentes. Uma especial ênfase deve ser dada ao património enológico e comercial, a começar no Vinho do Porto ou outros produtos vínicos, como o Vinho Verde e as bebidas espirituosas, em franco crescimento a nível de exportações e impacto económico.
Podemos, pois. exponenciar o Porto como cidade da arquitetura e da engenharia civil, antiga e contemporânea, de experimentalismos nesse campo, de inovação e arrojo, de sucesso nas suas escolas de arquitetura, design, de moda e artes cénicas, por exemplo.
Pontes em ferro, em betão, pontes na memória (a das Barcas), o Porto é uma cidade de rio e de cruzar o mesmo. É também uma cidade de tradições e lendas, estribos da sua história e da de Portugal. Cidade de revoluções, de coragem indómita, de luta e de gentes aguerridas, o Porto plasma a sua história milenar nos seus monumentos, que atravessam a diacronia da história da arte, nos seus estilos e gramáticas artísticas, como também nos seus museus e coleções, espólios artísticos, públicos ou privados, nos seus espaços de cultura. E é ainda uma cidade de sociabilidade, de que são exemplo os cafés históricos, que juntam património material e imaterial, história e histórias de vidas.
Recordaríamos aqui os Judeus que se refugiram na Cidade desde os anos 30, fugindo à voragem da Guerra. E por cá ficariam, solicitando aos proprietários de cafés que abrissem esplanadas, como nas suas cidades do Centro da Europa. Nesta cidade granítica e brumosa, pluviosa, esse povo em diáspora acabou por trazer um ‘elan’ novo a uma cidade que se fazia na modorra intacta da ‘pátine’ intemporal… Cafés com literatura, arte, tertúlia, focos de lutas e “diatribes” literárias e culturais, o Porto é um marco nesse aspeto cultural, como nas suas livrarias e polos culturais. Quantos novos roteiros ou renovações dos antigos se poderiam criar nesta “tessitura” histórica e cultural desta singular cidade, potenciando-se como fatores de atração e dinamização turística.

Bibliografia:

António, Magalhães, Duarte, Pereira, Joaquim (2010), “City Marketing- My place in XXI- Gestão estratégica e Marketing de cidades”, 1ª edição, Vida Económica-Editoria

Celeste, Pedro (2010), “Que marketing para o turismo em Portugal?”, Jornal Expresso, 9 de julho 2010

IPDT- Instituto do Turismo (2º trimestre 2013), “O Perfil do Turista que visita o Porto e Norte de Portugal”

Nunes, Rui, Ferreira, Inês, Maia, Olga e Alves, Sofia (maio 2013), “Plano Municipal de Cultura do Porto”
Netgrafia:
http://www.portoenorte.pt/client/files/0000000001/2194.pdf, 21 de outubro 2014

http://www.europeanconsumerschoice.org/travel/european-best-destination-2012/, 21 outubro 2014

http://www.portoturismo.pt/Visitar/Paginas/default.aspx, 2 novembro 2014.

http://www.visitportoandnorth.travel/, 14 de novembro 2014

http://www.patrimonio.pt/feira/index.php/apresentacao/a-feira, 14 de novembro 2014.

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica

A nomeação surge num momento estratégico para a tecnológica e logística, que continua a expandir a sua rede e a reforçar o seu posicionamento na Península Ibérica.

tagsInPost

A InPost acaba de anunciar a nomeação de Luis Florit como novo diretor comercial para Espanha e Portugal.

Com mais de uma década de experiência em cargos de liderança nas áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produto, a InPost sublinha que Luis Florit traz um sólido know-how em estratégia digital, comércio eletrónico e modelos SaaS. O novo responsável terá como missão impulsionar a operação comercial da InPost nos dois mercados, assegurando a resposta às crescentes exigências do setor e promovendo a expansão da marca, acrescenta.

“Fazer parte da InPost representa um desafio, pois é uma empresa que está em constante crescimento e nós, no departamento comercial, temos de acompanhar as exigências do mercado”, afirma Luis Florit. “Estou muito ansioso por trabalhar com a grande equipa de profissionais da InPost e continuar a expandir a marca em Espanha e Portugal.”, acrescenta.

A nomeação surge pouco depois da entrada de Luigi Cirocco como Diretor de Operações para a região ibérica, reforçando a aposta da InPost numa estrutura de liderança robusta para consolidar a sua presença na Europa do Sul. A empresa tem intensificado o investimento na sua rede híbrida de Pontos Pack e Lockers, bem como na otimização dos seus processos, com enfoque na sustentabilidade e flexibilidade das entregas.

Sobre o autorHipersuper

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Retalho

Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores

Entre as 20 marcas mais referidas no Estudo ao Consumidor 2025, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores. Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal, destaca o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho.

A Superbrands Portugal divulgou esta terça-feira, 7 de maio, os resultados do Estudo ao Consumidor 2025, colocando duas insígnias nacionais de retalho alimentar — Continente e Pingo Doce — no topo da lista das marcas com maior referenciação espontânea pelos consumidores portugueses. Os dados foram apresentados na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Entre as 20 marcas mais referidas no estudo, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio geral é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores.

O estudo revela ainda que o setor do Retalho reforçou significativamente a sua presença no TOP 20 entre 2020 e 2025, aumentando de 22,1% para 30,2%. Esta evolução reflete-se também na entrada de novas marcas como Mercadona e na consolidação de insígnias como Lidl.

Para Pedro Diogo Vaz, um dos destaques da edição deste ano prende-se com o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho. “Há uma diversidade muito grande no mercado, mas essa abundância acaba por valorizar ainda mais as marcas que fazem parte do nosso quotidiano. Marcas como o Continente e o Pingo Doce estão presentes de forma contínua na vida das pessoas e, por isso, são mencionadas instintivamente pelos consumidores”, explicou em declarações ao Hipersuper.

O responsável sublinha ainda que o contexto económico e social atual pode influenciar este comportamento: “Vivemos num período de incerteza, e isso leva os consumidores a procurar segurança e familiaridade. As marcas portuguesas acabam por despertar uma ligação emocional mais forte, seja pelo enraizamento cultural, seja por uma perceção de maior proximidade e confiança”.

Pedro Diogo Vaz destaca também a importância da análise promovida pela Superbrands enquanto ferramenta útil para os profissionais de marketing e gestão de marcas. “Este é um estudo independente, que pretende refletir de forma genuína a perceção do consumidor. Não há interferência comercial nas escolhas, o que confere credibilidade aos resultados e torna-os relevantes para a estratégia das marcas, sobretudo no que toca à avaliação do seu posicionamento face à concorrência”, conclui.

O Continente assume um papel transversal no estudo, surgindo como a marca mais mencionada nas cinco dimensões avaliadas — Notoriedade, Marcas Únicas, Confiança, Identificação e Satisfação das Necessidades — e liderando o ranking em todas as gerações analisadas, da Silent Generation à Geração Z.

Já o Pingo Doce e a Delta Cafés destacam-se por integrarem o TOP 3 em duas dimensões, enquanto marcas como Adidas, Nike, Lidl e Nestlé também mantêm uma presença constante nos rankings multidimensionais.

A análise por geração demonstra que o retalho mantém uma relevância transversal, sendo o setor com maior peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, os Baby Boomers e a Geração X apresentam maior afinidade com marcas de Alimentação, Telecomunicações, Bebidas e Energia, enquanto a Geração Z se destaca nas áreas de Desporto e Tecnologia.

Existem cinco áreas de atividade que monopolizam 81% do TOP 20 do ranking geral, sendo estas o Retalho, Alimentação, Desporto, Tecnologia e Telecomunicações. Numa comparação entre 2020 e 2025, observa-se que o Retalho aumentou o seu peso de 22,1% para 30,2% no TOP 20, tendo também a Energia e a Moda registado um ligeiro aumento.

O estudo, conduzido pela consultora independente AMINT, decorreu entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro de 2025, através de 1.000 entrevistas online a uma amostra representativa da população portuguesa em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. A margem de erro é de 3,2%.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Logística

DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce

A aquisição da empresa norte-americana especializada em logística de distribuição de retalho e fulfillment de e-commerce representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro.

A DHL Supply Chain anunciou a aquisição da IDS Fulfillment num movimento que reforça a presença da multinacional no setor e amplia significativamente a sua capacidade de resposta às necessidades das pequenas e médias empresas (PME).

A operação, concluída em maio, representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro. Com esta aquisição, a DHL integra mais de 120 mil metros quadrados de espaço de armazém e distribuição multicliente, distribuídos por localizações estratégicas nos EUA, incluindo Indianápolis, Salt Lake City, Atlanta e Plainfield.

“O e-commerce tem sido um motor de crescimento para a DHL nos últimos anos e é um foco importante na nossa agenda da Estratégia 2030. A aquisição da IDS Fulfillment não só expande a nossa presença operacional, como também garante que as pequenas e médias empresas tenham acesso às nossas soluções logísticas de última geração, concebidas para as suas necessidades específicas”, disse Patrick Kelleher, CEO da DHL Supply Chain North America.

Mark DeFabis, CEO da IDS Fulfillment, afirma: “Acreditamos que o compromisso da DHL com a inovação e a excelência do serviço faz da empresa o parceiro ideal para melhorar as nossas operações e fornecer as capacidades líderes da indústria aos nossos clientes e membros da nossa equipa.”

A IDS Fulfillment continuará a operar sob a liderança atual, assegurando uma transição sem perturbações para os clientes e colaboradores. Para além da infraestrutura física, a operação traz à DHL uma carteira diversificada de clientes e um know-how adicional em fulfillment, reforçando a oferta de soluções escaláveis e integradas.

Com o setor global de e-commerce a crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 8% até 2029, a DHL aposta numa estratégia de expansão seletiva, que fortalece a sua rede e capacidade tecnológica, ao mesmo tempo que democratiza o acesso a serviços de logística de ponta.

“Com o crescimento global do setor e-commerce a um CAGR de 8% ao ano até 2029, a DHL tem como objetivo investimentos que expandam ainda mais as nossas capacidades para assegurar as necessidades deste segmento em crescimento e tornar a nossa rede e soluções facilmente acessíveis a empresas de todas as dimensões. O IDS Fulfillment complementa a nossa atual Rede DHL Fulfillment, aumentando a nossa capacidade de oferecer soluções globais de e-commerce sem descontinuidades, com conhecimentos e alcance locais. Especialmente oportuno, uma vez que mais organizações multinacionais estão a procurar estabelecer capacidades de fulfillment na América do Norte”, sublinha
Oscar de Bok, CEO Global da DHL Supply Chain.

“Estas aquisições demonstram o nosso compromisso com o crescimento contínuo no sector do e-commerce e reforçam a posição de liderança da DHL como o fornecedor de logística de eleição para clientes de todas as dimensões”, reforçou Patrick Kelleher.

Sobre o autorHipersuper

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Retalho

Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures

O Pingo Doce volta a marcar presença, pelo terceiro ano consecutivo, na Festa do Livro de Loures, que se realiza de 8 a 11 de maio, no Infantado.

No ano em que assinala 20 anos de compromisso com a promoção da Literatura Infantil, o espaço do Pingo Doce contará com mais de 220 títulos infantis disponíveis, incluindo os últimos lançamentos da coleção “Histórias de Encantar”, agora com 80 livros – “Cavalo e Burro”, “Cão e Sombra”, “Ladrão Cama” e “Zé-Moscas” -, além de outras novidades como as obras “Im-perfeito”, “Às vezes sinto-me pequena” e “Reis e Rainhas de Portugal II”.

Com uma programação diária dedicada às crianças dos 2 aos 10 anos, O Pingo Doce destaca-se várias sessões de leitura com atividades de desenho e pintura, dinâmicas de contos com fantoches e, ainda, uma sessão de leitura e autógrafos com a Catarina Fonseca, autora do livro “Eu e o segredo do Faraó”, vencedora da 11ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce.

Agenda completa:

Dia 08 de maio

10h30 – Leitura com fantoche de A Branca de Neve (2-8 anos)
17h00 – Leitura de Lily May e os sapatos de salto carmim (4-8 anos)

Dia 09 de maio

12h00 – (para público escolar) Leitura de Chega de Lutas! – comunicação não violenta para crianças (4-8 anos)
17h00 – Leitura com fantoche de O Pinóquio (2-8 anos)

Dia 10 de maio

10h30 – Leitura com fantoche do livro A Cigarra e a Formiga (2-8 anos)
15h30 – Sessão de leitura e autógrafos com Catarina Fonseca, autora do livro Eu e o segredo do Faraó (5-10 anos), o 12º livro do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce

Dia 11 de maio

10h30 – Leitura de As 4 Estações, livro exclusivo Pingo Doce, com atividade de desenho e pintura (2-8 anos)
15h30 – Leitura com fantoche de A Carochinha (2-8 anos)

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova

O ÉvoraWine regressa à Praça do Giraldo nos dias 23 e 24 de maio para celebrar uma década de existência com uma edição que promete superar recordes de adesão e reforçar a notoriedade dos vinhos da região.

Com entrada livre e copo oficial de prova disponível por 15 euros, a organização estima receber cerca de 10 mil visitantes ao longo dos dois dias, atraídos pela possibilidade de provar cerca de 300 referências vínicas oriundas de mais de 50 produtores alentejanos.

O evento arranca na sexta-feira, às 18h00, com a habitual sessão de abertura e a entrega dos prémios “Por todo o Alentejo”, que distinguem figuras de destaque nas áreas do vinho, gastronomia e cultura. O ambiente será marcado por uma combinação de provas vínicas, gastronomia regional e música ao vivo, com atuações que vão desde os cantares tradicionais dos Almocreves até à energia do Grupo Mala Conexion, passando pelo fado e ritmos sevilhanos.

A principal novidade desta edição comemorativa é a festa de encerramento “ÉvoraWine Party”, agendada para sábado, dia 24, a partir das 22h30, na Horta das Laranjeiras. O evento, animado pelo grupo “Os Vizinhos” e pelo DJ Pedro d’Orey, prolonga-se até às 02h00. A entrada tem o custo de 5 euros para os participantes do ÉvoraWine e de 10 euros para o público geral.

Durante o certame, os visitantes poderão ainda degustar pratos típicos alentejanos, preparados por restaurantes parceiros, numa aposta da organização na promoção da harmonização entre gastronomia e vinho da região.

A 10.ª edição do ÉvoraWine conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

Programa

Sexta-feira // 23 de maio  
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada
20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa
22h00 – Encerramento das provas de vinho

Sábado // 24 de maio  
18h00 – Abertura ÉvoraWine
18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva
20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Os Vizinhos” e Dj Pedro d’Orey
2h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

Sobre o autorHipersuper

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Alimentar

Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição

A publicação será lançada oficialmente no XXIV Congresso de Nutrição e Alimentação, a decorrer nos dias 8 e 9 de maio, no Fórum Braga.

O novo e-book da Associação Portuguesa de Nutrição (APN)  “Abóbora: da casca às sementes – uma abordagem sustentável” conta com o apoio da Love Butternut, associação de produtores de abóbora portugueses e espanhóis. 

Segundo a Love Butternut, a publicação digital pretende inspirar uma nova forma de olhar para este alimento: completo, versátil, com um enorme valor nutricional, sustentável e com um impacto positivo ao nível da saúde. Com base científica e uma linguagem acessível, a publicação é dirigida não só a profissionais da área da nutrição, mas também a todos os consumidores que procuram fazer escolhas alimentares mais conscientes e sustentáveis no seu dia a dia.

Entre os temas abordados encontram-se a composição nutricional da polpa, casca e sementes, os benefícios para a saúde, a sazonalidade e produção, as variedades disponíveis, bem como orientações práticas sobre como comprar, conservar e utilizar a abóbora na sua totalidade, sem desperdício. O E-book dedica ainda espaço às aplicações industriais de subprodutos, dando destaque ao potencial de reaproveitamento na cadeia alimentar, informa.

“Acreditamos que o futuro da alimentação passa por valorizar mais e desperdiçar menos. E, este E-book, é um convite à descoberta de tudo o que a abóbora tem para oferecer, desde a casca às sementes, e uma forma de promover o seu aproveitamento integral, tanto em casa como na indústria”, revela Cari Plaza, responsável de marketing e comunicação da Sakata Seed Ibérica.

“Os e-books representam pequenos compêndios técnico-científicos sobre um tema e procuram representar um material de fácil acesso e onde seja possível encontrar o essencial sobre o assunto em questão. Este é um dos exemplos que permite que a Associação Portuguesa de Nutrição se posicione como uma entidade referência na construção de materiais de qualidade e com um acesso democratizado e orientado para o nosso site institucional”, refere Célia Craveiro, Presidente da Direção da APN.

Além do apoio ao lançamento no Congresso de Nutrição e Alimentação, que este ano conta com o mote “O Tempo da Nutrição”, a Love Butternut terá um stand neste evento (E1.8) e, durante os dois dias, estará a partilhar o E-book em versão digital e a promover este alimento, que é cultivado em todo o mundo.

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Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

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Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

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Bebidas

Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego

A Red Bull Summer Edition com sabor a Pêssego está disponível em latas de 250ml de cor e junta-se à Red Bull Apricot Edition (Alperce-Morango), Red Bull Yellow Edition (Tropical), Red Bull Red Edition (Melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, em paralelo com as clássicas Red Bull Energy Drink e Red Bull Sugarfree e, a novidade lançada no início deste ano, a Red Bull Zero (zero calorias e zero açúcar).

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A Red Bull apresenta a Summer Edition 2025, uma edição limitada com sabor a pêssego, que estará disponível em todo o país a partir de maio, durante os meses mais quentes do ano. Esta novidade junta-se à gama de edições sazonais da marca, reforçando o portefólio com uma proposta pensada para os dias longos e descontraídos de verão.

A nova Red Bull Summer Edition combina o sabor doce do pêssego com um toque de casca cítrica e notas florais, mantendo a fórmula funcional do Red Bull Energy Drink original. A edição especial surge numa lata de 250 ml em tom magenta vibrante, reforçando o posicionamento da marca junto de um público jovem, urbano e ativo.

Este lançamento integra-se na estratégia da Red Bull de introduzir sabores sazonais que acompanham os ritmos e preferências do consumidor, valorizando momentos de lazer, eventos ao ar livre e o consumo ocasional em contexto de socialização. A edição de verão de 2025 vem complementar as já conhecidas Red Bull Apricot Edition (alperce-morango), Red Bull Yellow Edition (tropical), Red Bull Red Edition (melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, além das versões clássicas Red Bull Energy Drink, Red Bull Sugarfree e Red Bull Zero.

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Alimentar

Encontro da FENAZEITES vai debater os problemas urgentes do setor olivícola

O encontro terá lugar pelas 10h, na sede da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’.

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A Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores (FENAZEITES), realiza na sexta-feira, 9 de maio, o 10º Encontro com as Cooperativas Olivícolas para discutir o futuro perante as tendências de mercado, o cálculo do sequestro de carbono no olival e o futuro da interprofissional do setor olivícola.

O encontro, que conta com o apoio da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, terá lugar pelas 10h0, na sede da Cooperativa, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’ que terá como objetivo “não só identificar alguns dos problemas mais urgentes do sector olivícola, mas também fazer um levantamento de propostas em defesa do mesmo, tendo em conta as tendências do setor, o aumento da produção, o condicionamento do mercado nacional pela produção em Espanha, a oscilação dos preços e os custos de produção”, avança a FENAZEITES, associada da CONFAGRI.

A sessão de abertura será feita por Nuno Serra, secretário-geral da CONFAGRI, António Brito, presidente da FENAZEITES e Luís Rodrigues. presidente da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros. Moderado por Patrícia Falcão, secretária-geral da FENAZEITES, o debate “Desafios para o Futuro” contará com o analista internacional Juan Vilar, com Juan Antonio Polo, chefe do departamento de Oleicultura e meio-ambiente do COI, e Fernando do Rosário, presidente da Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches. A sessão de encerramento estará a cargo de Idalino Leão, presidente da CONFAGRI, Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, e Paulo Ramalho, vice-presidente da CCDR-Norte.

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Retalho

Luís Matos Martins é o novo diretor-geral da Pisabell

Luís Matos Martins Tterá também responsabilidades nas áreas financeira e de marketing do grupo Wise, que integra a Pisabell – Soluções Alimentares.

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Luís Matos Martins é o novo diretor-geral da Pisabell – Soluções Alimentares. Luís Matos Martins aceitou o desafio profissional que lhe foi proposto pelo grupo Wise de Pedro Ribeiro, do qual a empresa de distribuição alimentar sedeada em Vialonga faz parte. Terá também responsabilidades nas áreas financeira e de marketing do grupo Wise.

“A visão do grupo que me vai caber executar a partir de agora passa, em primeiro lugar, por alargar a diversidade geográfica e a gama de produtos, apostar mais na digitalização e na presença on-line”, avança Luís Matos Martins. O novo diretor-geral da Pisabell está também muito apostado em “reforçar a proximidade com os clientes e a aposta do grupo na sustentabilidade, tornando a sua operação o mais circular possível”.

Doutorado em Ciências Económicas e Empresariais pela Universidade do Algarve, mestre em Marketing Management pelo Iscte e licenciado em Finanças também pelo Iscte, Luís Matos Martins frequentou o Programa de Especialização em Empreendedorismo e Criação de Empresas e o Curso de Facilitadores em Empreendedorismo do Audax-IUL. Esteve na Babson College, em Massachusetts, e na University of California, em Berkeley, onde se especializou em empreendedorismo e mentoria.

Foi presidente da TESE (Associação para o Desenvolvimento) e do Tec Labs, tendo sido também diretor-geral do Audax-IUL e da DNA Cascais. Docente no Iscte e no Instituto Superior de Gestão, também já foi professor auxiliar convidado no ISCSP da Universidade de Lisboa e no ISPA.

A Pisabell faz distribuição alimentar por todo o território nacional, Galiza e sul de Espanha. Distribui congelados, incluindo refeições prontas, mercearias, vinhos, bebidas espirituosas e embalagens. Tem centros logísticos na área metropolitana de Lisboa e no Algarve, com capacidade de entrega diária em todo o território nacional.

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