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Francisco Távora, country manager da Animate

Auto

Animate traz novo conceito de venda automática para Portugal

A Animate instalou 77 lavandarias automáticas em parques de estacionamento de hiper e supermercados, um investimento global de 2,5 milhões de euros. Francisco Távora, country manager, estima que este negócio tenha representando no ano passado cinco milhões de euros. E promete trazer para Portugal um novo conceito de venda automática em 2017

Rita Gonçalves

Francisco Távora, country manager da Animate

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Animate traz novo conceito de venda automática para Portugal

A Animate instalou 77 lavandarias automáticas em parques de estacionamento de hiper e supermercados, um investimento global de 2,5 milhões de euros. Francisco Távora, country manager, estima que este negócio tenha representando no ano passado cinco milhões de euros. E promete trazer para Portugal um novo conceito de venda automática em 2017

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Francisco Távora, country manager da Animate

Entrevista a Francisco Távora, country manager da Animate

A Animate instalou 77 lavandarias automáticas em parques de estacionamento de hiper e supermercados, um investimento global de 2,5 milhões de euros. Francisco Távora, country manager, estima que este negócio tenha representando no ano passado cinco milhões de euros. E promete trazer para Portugal um novo conceito de venda automática em 2017

Quando é que a Animate iniciou operação em Portugal? Além das lavandarias automáticas, tem outras atividades?

A Animate Fotofixe iniciou a atividade em Portugal em 1961 com a instalação das primeiras cabines fotográficas automáticas. As máquinas de fotografia “tipo passe” foram o principal negócio da empresa durante os últimos 54 anos, com elevada concentração na cidade de Lisboa. A empresa também opera algumas máquinas de impressão de fotografia “speed lab” e também de diversão infantil “kiddy ride”, embora estas últimas tenham pouca expressão no nosso volume de negócios. Até o ano de 2015 as cabines fotográficas foram dominantes no volume de negócios da Animate, mas agora são as lavandarias automáticas que tem maior expressão na nossa atividade.

Como nasceu este projeto de instalação de lavandarias em supermercados no nosso País?

A Animate Fotofixe pertence ao grupo multinacional Photo-Me International que opera máquinas de venda automática em 17 países. O grupo lançou no mercado francês o novo conceito de lavandaria automática “Revolution” com equipamentos colocados ao ar livre, em parques de estacionamento de super e hipermercados. Depois de constatar o extraordinário sucesso deste negócio em França, decidimos introduzir o conceito em Portugal.

Que balanço faz do negócio em França?

O ritmo de crescimento em França foi muito elevado e decidimos experimentar o negócio em Portugal. Em 2014, instalamos três unidades em Portugal idênticas às que a Photomaton tem em França. O sucesso foi imediato e a partir daí não parámos de crescer.

AnimateQuem são os vossos concorrentes em Portugal e como se diferenciam destes na proposta de valor?

Em Portugal não temos concorrência direta. Não há empresas para além da nossa que opere lavandarias automáticas ao ar livre, acessíveis 24 horas por dia. A concorrência que mais se aproxima ao nosso conceito são as lavandarias automáticas instaladas em espaços comerciais interiores. Essas lavandarias automáticas tradicionais têm horários de funcionamento restritos e na maioria dos casos os clientes ficam no interior da lavandaria a aguardar que termine o ciclo de lavagem. Os clientes das nossas lavandarias automáticas “Revolution” aproveitam para fazer as suas compras no interior do supermercado, e recolhem a sua roupa lavada quando terminam.

Existem ainda os serviços de lavandaria complementares às máquinas automáticas, como a limpeza a seco e a engomadoria. Temos preferência por instalar os nossos equipamentos em locais onde já existem serviços deste tipo, dado que em conjunto com a lavagem automática dão aos clientes uma solução completa para o tratamento da roupa.

Investimento global de 2,5 milhões de euros

No ano passado, instalaram 72 equipamentos na rede de lojas Intermarche e E.Leclerc. E este ano planeiam abrir mais 30, num investimento global de 2,5 milhões de euros. Quando preveem alcançar o retorno?

Instalámos 13 equipamentos em 2014 e 59 equipamentos em 2015, terminando o ano passado com um parque total de 72 lavandarias. Só em Janeiro deste ano já instalámos mais cinco equipamentos. Os custos do negócio variam consoante o local e os trabalhos de infraestrutura necessários para a instalação, e também as quantidades de equipamentos que adquirimos. Este negócio é capital intensivo e o retorno acontece ao final de alguns anos.

O plano de expansão fecha nos 102 equipamentos?

O potencial do mercado nacional é muito superior a 100 equipamentos. Estamos neste momento a rever o nosso plano de expansão com base na experiência que já adquirimos e podemos em breve rever em alta o número de lavandarias que vamos instalar em 2016, mas é seguro que vamos chegar ao verão com mais de 100 unidades instaladas em todo o país. Neste momento as áreas prioritárias para a nossa expansão são a região da Grande Lisboa e o Norte de Portugal.

Quais as principais dificuldades na expansão do conceito junto dos retalhistas com operação em Portugal, concretamente os portugueses?

Estamos neste momento em conversações com mais duas cadeias de retalho de âmbito nacional. Oportunamente será possível especificar quais são caso seja possível concretizar uma parceria para este negócio.

Para as maiores cadeias retalhistas portuguesas, a decisão para uma parceria deste tipo está centralizada nos diretores da sede da cadeia. São processos demorados e complexos dada a dimensão do negócio. Até agora temos negociado parcerias diretamente com o dono da unidade de retalho que tem facilidade em perceber o benefício económico e financeiro do negócio para a sua loja. Quando o nosso interlocutor não é dono do negócio, mas apenas um gestor, sente mais segurança em adiar as decisões.

Quantos clientes utilizaram os equipamentos no ano passado?Animate_Franciscotavora

Em 2015, as nossas máquinas tiveram mais de 100.000 utilizações e prevemos ter mais de 200.000 utilizações em 2016. O mesmo cliente pode fazer mais que uma utilização na mesma visita à máquina, e pode fazer várias visitas ao longo do ano. É por isso difícil estimar o número de pessoas que usam os equipamentos.

A adesão dos portugueses ao nosso conceito de lavandaria automática é largamente superior às nossas expectativas iniciais. Constatamos que estamos a preencher uma lacuna no mercado para as pessoas que não tinham acesso a este serviço de conveniência e custo baixo. Ao observar o comportamento dos clientes, ficamos com a ideia que estamos a contribuir para a criação de um novo mercado pela alteração dos hábitos do consumidor. Refiro-me à lavagem de grandes peças como cobertores, édredons e tapetes que vemos serem lavados com elevada frequência nas nossas máquinas. Penso que até agora as pessoas optavam pela limpeza a seco das peças grandes uma ou duas vezes por ano e agora tem a possibilidade de fazer a lavagem dessas peças com uma frequência mensal.

Quanto vale este negócio das lavandarias automáticas em Portugal?

Não há dados rigorosos sobre a atividade, embora seja claro que o crescimento é muito elevado. Estimamos que em 2015 o volume de negócios das lavandarias automáticas foi superior a cinco milhões de euros. A nossa expectativa é que seja o dobro em 2016.

Serviço complementar ao comércio alimentar

Quais as principais caraterísticas dos equipamentos ‘Revolution’?

Para o operador os equipamentos representam uma solução “chave na mão” que apenas necessita de ser ligado à água e eletricidade ficando imediatamente disponível para servir os clientes. Cada unidade vem montada de fábrica com as máquinas de lavar e secar, doseador de detergente e central de pagamentos. Os prazos de entrega do fabricante são muito curtos facilitando a gestão dos calendários de instalação.

Para o dono do supermercado, a lavandaria é acima de tudo uma ferramenta de marketing. É um fator de atracão de clientes pela novidade e por ser um serviço complementar ao comércio alimentar. É um serviço de conveniência para o cliente da loja, que faz as suas compras no interior enquanto a sua roupa fica a lavar. Para os utilizadores, os equipamentos são uma solução “low-cost” prática, conveniente e acessível. A elevada capacidade das máquinas permite ao consumidor fazer a lavagem da roupa a um custo inferior ao que consegue em sua casa e, além disso, permite lavar peças de grande volume que não cabem nas máquinas domésticas. As máquinas estão em locais convenientes onde o utilizador pode fazer compras ou tomar uma refeição. Funcionam durante as 24 horas do dia, todos os dias do ano, sempre prontas a trabalhar.

animateQue balanço faz da atividade da Animate em Portugal desde o início, maio 2014, quando instalaram primeira máquina?

A empresa passou o último ano e meio a fazer a gestão de um crescimento muito acelerado em contraciclo com outras atividades económicas. Apostámos num negócio de conveniência “low-cost” e fomos capazes de ir ao encontro de uma necessidade por preencher no mercado. Hoje, as lavandarias automáticas representam mais de 60% do volume de negócios da empresa e são o centro da nossa atenção no dia a dia.

Não fomos os primeiros a operar lavandarias automáticas em Portugal, mas fomos inovadores quanto à localização dos equipamentos. Hoje podemos afirmar que operamos a maior rede de lavandarias automáticas “self service” em Portugal, em termos de unidades instaladas.

Quais os principais desafios para a empresa?

É um grande desafio manter este ritmo de crescimento. Na gestão das operações, aumenta a dimensão e complexidade da nossa rede de equipamentos de mês para mês. Os conhecimentos técnicos e a dimensão da equipe também têm que ser atualizados, e a aprendizagem acontece sobretudo no terreno. Na vertente comercial, é necessário um esforço continuo para encontrar novos locais e novas redes de retalho para onde crescer.

Sendo um novo negócio em Portugal, consideramos um desafio introduzir a muitos profissionais das grandes superfícies este novo conceito de lavandarias automáticas e o seu efeito de sinergia com o retalho alimentar. Temos sido surpreendidos pela positiva com a recetividade que a nossa atividade tem em muitos super e hipermercados, mas sabemos que temos um longo percurso a percorrer para chegar a todas as cadeias em Portugal.

A diversificação do tipo de estabelecimento onde instalamos as “Revolution” é também um desafio a superar em 2016. Consideramos os postos de combustível onde há lojas de conveniência uma boa aposta para a instalação de lavandarias automáticas, sobretudo aquelas localizadas em grandes centros habitacionais. Queremos colocar um equipamento em uma destas cadeias até ao final deste ano.

O nosso objetivo a longo prazo é manter o crescimento através da diversificação de produtos de venda automática que podemos trazer para o mercado. O grupo Photo-Me tem uma equipe de desenvolvimento de produto que continuamente testa novos equipamentos de venda automática no ramo não alimentar. Queremos trazer para Portugal um novo conceito de venda automática em 2017.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Young parents and their small kids talking while having breakfast in dining room.

Alimentar

Nestlé Portugal lança série dedicada à literacia alimentar

A iniciativa ‘Alimentologia’ visa “contribuir para a literacia alimentar, saúde e bem-estar dos portugueses”, desmistificando mitos associados a alimentos e respetivos hábitos alimentares.

Sob o mote ‘Alimentologia: A ciência por detrás dos mitos’, os conteúdos desta iniciativa da Nestlé Portugal foram desenvolvidos por especialistas em nutrição, que explicam, de forma clara e acessível, os princípios científicos que sustentam ou refutam crenças alimentares comuns.

Segundo a Nestlé Portugal, os conteúdos abordam temas essenciais para uma alimentação equilibrada e sustentável, esclarecendo dúvidas, como o papel do açúcar num padrão alimentar saudável, o impacto do consumo de café na saúde, a inclusão dos hidratos de carbono e outros aspetos fundamentais da nutrição, como a leitura e compreensão dos rótulos dos alimentos, ajudando os portugueses a fazer escolhas informadas.

“Dados recentes do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção Geral da Saúde revelam que os hábitos alimentares inadequados são o segundo fator de risco para a mortalidade precoce em Portugal. Dessa forma, a Nestlé pretende ser um agente promotor de impacto positivo e a nossa missão é tornar a informação baseada na ciência acessível aos consumidores, permitindo-lhes tomar decisões alimentares mais conscientes e saudáveis. Com o projeto Alimentologia, pretendemos aumentar o conhecimento sobre alimentação, contribuir para escolhas mais informadas, identificar mitos e clarificar conceitos, e, assim, promover a saúde das gerações atuais e futuras, e do nosso planeta.”, destaca Ana Leonor Perdigão, responsável de Nutrition, Health & Wellness da Nestlé Portugal

A iniciativa já se encontra disponível na plataforma digital Alimentologia, onde os consumidores podem aceder a conteúdos educativos e esclarecedores sobre nutrição.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Casa Relvas aumenta o portfólio com três novos monocastas

Casa Relvas – Vinha do Vale Chardonnay 2024, Casa Relvas – Vinha do Ribeiro Syrah Sem Cor 2024 e Casa Relvas – Vinha de São Miguel Trincadeira 2023, são as novidades do produtor.

Os novos Casa Relvas Chardonnay, Syrah Sem Cor e Trincadeira reforçam a oferta de vinhos monocastas, “destacando a diversidade e qualidade das vinhas da região, assim como a busca e novos terroirs”, apresenta a Casa Relvas. A gama de monovarietais do produtor alentejano passa a contar com 11 referências. Das colheitas de 2023 no vinho tinto, e 2024 nos brancos, estes novos vinhos vieram juntar-se às referências de monocastas apresentadas em 2022. Para além da própria casta, os rótulos destes vinhos têm também a indicação da vinha de onde são provenientes as uvas, bem como a sua localização.

“Nos últimos anos temos vindo a adquirir e plantar novas vinhas em diferentes terroirs que se têm vindo a provar de exceção, e por isso decidimos ir aumentando a nossa gama de monocastas com uvas provenientes de outros lugares, que achamos que têm resultados em vinhos muito interessantes”, explica Alexandre Relvas, CEO da Casa Relvas. “A produção de monovarietais é sempre um grande desafio, porque cada casta tem as suas especificidades, o seu tempo de maturação e diferentes níveis de adaptação aos solos, o que também é um estímulo para a equipa da Casa Relvas”, acrescenta.

O Casa Relvas – Vinha do Vale Chardonnay 2024 é produzido com uvas da Vinha do Vale, na Aldeia da Serra, num vale do sopé Sul da Serra d’Ossa. A Vinha do Vale está plantada em solos argilo-xistosos pouco profundos, que obrigam as plantas a lançarem as raízes na profundidade do xisto, o que origina vinhos com muita mineralidade e grande frescura. O Vinha do Vale Chardonnay 2024, com produção de dez mil garrafas, estagiou quatro meses em barricas de carvalho francês. “É um vinho amarelo citrino, de aroma fresco e vibrante, a maçã verde, melão, pêssego e aromas cítricos, em equilíbrio com notas de baunilha, muito discretas. Apresenta bom volume de boca e acidez muito equilibrada, a terminar num fim de boca longo”, apresenta o produtor.

Com uvas da Vinha do Ribeiro, plantada em 2015 em Orada, na região de Borba, o Casa Relvas – Vinha do Ribeiro Syrah Sem Cor 2024 é um Blanc de Noirs, um vinho branco feito exclusivamente a partir de uvas tintas, neste caso da casta Syrah. “O principal objetivo de se produzir um Blanc de Noirs vai muito para além do aspeto comercial, pois é através desta técnica que se conseguem obter vinhos brancos com mais estrutura e complexidade”, explica o produtor. Depois de um estágio de quatro meses ‘sur lies’ (manter o vinho em contato com as borras finas, ou seja, as leveduras) o resultado é um vinho de cor amarela, com laivos dourados. Com aroma complexo de pêssego, damasco, maçã verde, pera e frutas cítricas, é possível também identificar algumas notas de flores brancas, como jasmim e flor de laranjeira. Foram produzidas 40 mil garrafas deste Vinha do Ribeiro Syrah Sem Cor 2024.

Por último, o Casa Relvas – Vinha de São Miguel Trincadeira 2023 é feito com uvas da Herdade de São Miguel, Redondo, onde começou a a história da Casa e Família Relvas. A Vinha de São Miguel foi plantada em 2003, junto à barragem da Herdade de São Miguel, numa encosta virada a norte. Com uma estágio de 12 meses em tonel, “este é um vinho de cor rubi com reflexos violeta, que apresenta um aroma intrigante e sofisticado com delicadas notas de flores brancas, que lhe conferem um toque de leveza e frescura. “Revela também nuances de floresta molhada e, por fim, os aromas evoluem para subtis notas de tabaco, adicionando profundidade e elegância. Na boca sentem-se taninos sedosos e ligeiros com excelente persistência e mineralidade”, apresenta a Casa Relvas, que produziu 12.500 garrafas deste monovarietal.

 

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Alimentar

CONFAGRI diz ser “incompreensível” a redução do apoio à horticultura

A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal considera “incompreensível” a exclusão das culturas em regime de sequeiro, dos apoios dados à horticultura.

A CONFAGRI afirma ser “incompreensível” que, só após os agricultores assumirem os custos de produção das sementeiras realizadas, “o grupo de pagamento ‘Horticultura’ deixe de conter, através de uma Orientação Técnica, as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro”. Essa alteração que incluí, agora, apenas apoios para as culturas de regadio, “irá traduzir-se numa impactante redução de apoio aos agricultores nacionais e deve, por isso, ser alvo de alteração por parte da tutela”, defende a Confederação.

“De facto, a alteração do grupo de pagamento para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro indicada no ponto 2.2.4 da OT AG PEPACC N.º 16/2025, traduzir-se-ia numa redução do apoio em cerca de seis vezes, no caso da intervenção C.1.1.8 – ‘Agricultura biológica (reconversão e manutenção)’, e em cerca de 12 vezes no caso da intervenção C.1.1.7 – ‘Produção integrada (PRODI) – Culturas agrícolas'”, sublinha a CONFAGRI.
Para a Confederação, esta alteração carece de discussão e justificação técnica, “devendo ser objeto de decisão em sede de reprogramação do PEPAC e não apenas apresentada aos agricultores após estes terem assumido os custos de produção das sementeiras já realizadas”.

“Medidas como esta não trazem a previsibilidade desejada e prometida aos agricultores”, alerta Nuno Serra. O secretário-geral da CONFAGRI defende ser “urgente” que o Ministério da Agricultura e Pescas altere a Orientação Técnica em causa, “repondo os apoios previstos para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro conforme disposto na Portaria n.º 360/2024/1, de 30 de dezembro”.

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Alimentar

Snacking é uma forma de conexão segundo estudo de tendências da Mondelēz

O estudo ‘State of Snacking’, da Mondelēz International conclui que os consumidores veem este produto “como uma forma de conexão e partilha”.

A multinacional alimentar divulgou as informações sobre o amor, a conexão e os snacks no seu sexto relatório anual ‘State of Snacking’, um estudo global de tendências de consumo que analisa como os consumidores tomam decisões em relação ao snacking. “Os resultados do estudo indicam que 71% dos consumidores a nível global concordam que partilhar um snack com outras pessoas é uma ‘love language’, uma forma de expressar amor”, avança a Mondelēz International. Este valor é ainda mais alto entre os inquiridos da geração Millennial e da geração Z.

Desenvolvido em parceria com The Harris Poll, o estudo de 2024 acompanha as atitudes e comportamentos em relação aos snacks entre milhares de consumidores em 12 países e conclui que os consumidores estão cada vez mais a usar as pausas para snacks “como uma forma de expressar amor pelos outros, bem como por si próprios”.
A pausa para um snack é também uma forma de conexão, refere o estudo, acrescentando que os consumidores estão cada vez mais focados na conexão que os snacks proporcionam, com 64% a praticar o snacking regularmente para se conectar com os outros e 93% concordam que conseguem sempre encontrar um snack adequado para partilhar.

“A comida tem o poder de reunir as pessoas e fomentar uma sensação de conexão”, refere Melissa Davies, Senior Manager, Global Insights & Trendspotting da Mondelēz International. “À medida que os consumidores dão prioridade ao tempo para uma pequena indulgência, também fazem questão de partilhar essa experiência de prazer com os outros”, diz ainda

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Logística

HAVI implementa em Portugal um projeto-piloto de gestão de armazéns

Portugal foi o país escolhido pelo Grupo Havi para receber este projeto-piloto, pela dimensão adequada e qualificação das suas equipas

A Havi, empresa global de soluções de cadeia de abastecimento para o setor da restauração, está a implementar o primeiro sistema de gestão de armazéns (WMS) da Infor, no seu centro de distribuição do Porto. “Este projeto-piloto implementado em Portugal representa um marco significativo na estratégia de transformação digital global da empresa”, destaca a multinacional, que refere ser este “um sistema avançado que ajuda na standadização”. “Utiliza ferramentas para melhorar a precisão do inventário, maximizar a utilização do espaço disponível, aumentar a eficiência do trabalho e melhorar a qualidade do serviço ao cliente. Para além disso, acompanha e controla o fluxo físico de mercadorias e o fluxo de informações à medida que os produtos circulam pelo armazém”, explica.

As características do centro de distribuição do Porto levaram a que fosse escolhido como instalação pioneira para testar este sistema, já que tem capacidade de servir como modelo para futuras implementações. Para a empresa, a implementação deste sistema no centro de distribuição do Porto “é um marco fundamental na jornada de transformação da Havi, e resulta da colaboração excecional, dedicação e trabalho árduo de todas as equipas envolvidas”, sublinha Luís Ferreira, Managing Director da Havi Portugal. “Este é um passo estratégico para reforçar a segurança das TI, simplificar operações e continuar a definir os padrões de referência do setor. Para além disso, com esta solução colocamos Portugal na vanguarda da mudança e tornamo-nos um exemplo a seguir por outros países”, conclui.

Fundada em 1974, a empresa serve mais de 300 clientes em mais de 100 países, com soluções na aquisição, no armazenamento ou na entrega de produtos.

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Retalho

Jerónimo Martins entre as 100 melhores empresas mundiais em diversidade e inclusão social

O Grupo Jerónimo Martins foi integrado no FTSE Diversity & Inclusion Index – Top 100, um índice de referência que lista as empresas cotadas em bolsa com melhor desempenho na promoção de locais de trabalho diversos e inclusivos.

O FTSE Diversity & Inclusion Index analisa mais de 15.500 empresas cotadas em bolsa em todo o mundo e que integram índices como S&P 500, ASX300, MSCI World, MSCI Emerging Markets, FTSE100 ou Bovespa. A Jerónimo Martins ocupa a 46ª posição a nível mundial, sendo a única empresa portuguesa, bem como a única da indústria ‘supermercados e lojas de conveniência’, a figurar neste índice, informa o Grupo num comunicado.

A metodologia utilizada tem por base a recolha de 24 indicadores de entre os pilares Diversidade, Inclusão, Desenvolvimento de Pessoas e Controvérsias, recorrendo a informação pública e a uma equipa de mais de 700 analistas. “As 100 empresas mais bem classificadas são selecionadas para o índice, sendo organizadas de acordo com a pontuação global de Diversidade e Inclusão, numa escala de 0 a 100 pontos. O Grupo Jerónimo Martins conquistou uma avaliação de 74,25 pontos”, informa ainda.

A existência de serviços de apoio aos filhos dos colaboradores, como creches em Portugal, a existência de políticas que contribuem para o equilíbrio da vida pessoal e profissional, a percentagem de mulheres em cargos de gestão e a percentagem de colaboradores com deficiência e/ou incapacidade são alguns dos indicadores analisados.

As políticas de inclusão do Grupo Jerónimo Martins têm merecido distinções nacionais e internacionais de referência. Desde 2021 que a holding tem a distinção ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ atribuída pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), tendo subido ao nível de Excelência em 2023. Também o Recheio Cash & Carry é ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ desde 2021 e o Pingo Doce tem esta distinção desde 2023.

O Grupo viu também o seu Programa Incluir ser premiado na primeira edição dos European Commerce Awards, do EuroCommerce, como a melhor prática na categoria ‘Qualificação e Inclusão’. Mais recentemente, foi o Fórum Económico Mundial também a distinguir o Programa Incluir como um de oito case-studies em destaque no ‘Diversity, Equity and Inclusion Lighthouses 2025 Insight Report’, que revela iniciativas empresariais de grande impacto social desenvolvidas em todo o mundo.

 

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Bebidas

Essência do Vinho regressa ao Porto com 4.000 vinhos de 400 produtores

De 20 a 23 de fevereiro, no Palácio da Bolsa, a Essência do Vinho – Porto vai ainda acolher um concurso e várias provas comentadas.

De acordo com a organização, durante os quatro dias, vão ser dados a provar cerca de 4.000 vinhos de 400 produtores representados. Do programa, destaca-se a ‘Revista de Vinhos – TOP 10 Vinhos Portugueses by Cork Supply’, prova com júri internacional que agrega um grupo de provadores formado por jornalistas, críticos, sommeliers e elegerá a dezena de vinhos mais entusiasmantes do país, tendo por base uma pré-seleção realizada pela publicação ao longo do último ano.

A 20 de fevereiro, o palco das provas comentadas terá referências nacionais e internacionais. ‘A nova Borgonha, para lá dos clássicos’, ‘Susana Esteban: Vertical Sidecar’, ‘Gaja, sonhar em Itália’ ou ‘A Sogrape também é ímpar’ são algumas das provas do dia.

Já no segundo dia de evento, as salas do Palácio da Bolsa vão dos Açores ao Douro, passando ainda pelos Vinhos Verdes e pelos vinhos do Brasil com as provas ‘Czar: o vinho do Pico que parece impossível’, ‘Os terroirs da Quinta do Vale Meão’, ‘Alvarinhos, de A a S: estilos de vinificações, tempos de estágio e diversidade de perfis’, ‘Symington: The Library Release Porto Vintage Collection’ e ‘Vinhos de Minas Gerais’.

O terceiro e penúltimo dia da Essência do Vinho – Porto, ‘Paulo Nunes: 20 anos de vindimas’, ‘Mosel, Alemanha: Weingut Max Ferd. Richet’, ‘Cachaça de Minas Gerais’, ‘Quinta de Lemos: 20 anos’ e ‘Tapada de Coelheiros Garrafeira’ são algumas das provas que a acontecer paralelamente às provas abertas que, ao longo dos  quatro dias, vão congregar 4.000 vinhos dos 400 produtores representados no Palácio da Bolsa, ao longo dos quatro dias de evento.

‘Dão revelado: o desafio dos sentidos’, ‘Brancos de guarda da região dos Vinhos Verdes’, ‘Maison Boizel: o pináculo do champanhe artesanal’, ‘Biondi-Santi: de Brunello di Montalcino, um Sangiovese singular’ são as provas agendadas para domingo, dia 23 de fevereiro.

A par da programação e das provas livres, destaque de novo para o ‘RV Room Experience’, um espaço exclusivo que apresenta grandes famílias do vinho.  Paralelamente, o projeto ‘Gosto do Porto / Taste of Porto’ volta a incidir sobre mais de 80 restaurantes, lojas, garrafeiras e wine bares da cidade, para um roteiro de experiências complementares.

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Exportação

Indústria alimentar e das bebidas exportou 8.190 M€ em 2024

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

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“Ao ultrapassar a barreira dos 8 mil milhões de euros, a indústria alimentar e das bebidas não só alcançou o objetivo previsto para 2024, como praticamente duplicou as exportações em valor na última década”, destaca o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), em comunicado. Jorge Tomás Henriques afirma-se otimista para os resultados em 2025, apesar da situação na economia global em função das guerras comerciais e pacotes tarifários de alguns países e blocos económicos.

A União Europeia representou 5.593M€ nas exportações da indústria alimentar e das bebidas nacional, com os dados do Instituto Nacional de Estatística a indicarem que nos 12 meses de 2024, e por comparação a igual período de 2023, houve uma variação de 12,6% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros.

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas nacional, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

Já para fora do bloco comunitário as exportações alimentares e de bebidas alcançaram 2.596M€, o que representou um crescimento de 1,21% face a 2023. Brasil e Estados Unidos da América, com 13,9% e 4,2%, respetivamente, foram os países que mais contribuíram.

Ainda por comparação a 2023, o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas decresceu e situa-se agora em 5,44%.

“Os dados oficiais permitem perceber que a indústria alimentar e das bebidas tem sabido adaptar-se, antecipar-se e responder às exigências do consumidor, ao mesmo tempo que se afirma em mercados cada vez mais exigentes e contribuiu para mudar o perfil da economia portuguesa”, destaca a FIPA num comunicado.

A indústria alimentar e das bebidas é responsável por mais de 113 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos e “assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior, onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, sublinha a Federação.

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Retalho

Festival da Comida Continente de volta em julho

No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

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O Festival da Comida Continente está de volta ao Parque da Cidade do Porto, nos dias 12 e 13 de julho de 2025, com o melhor da gastronomia e o objetivo de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento, proporcionando momentos de partilha e diversão para toda a gente.

O maior evento gratuito em Portugal ‘Dá Palco todos os Gostos ‘ e junta grandes nomes da música portuguesa e internacional às mais recentes tendências da gastronomia. No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

O Festival da Comida Continente, premiado pelos BEA Word Awards tem entrada livre e é pet Friendly.

Reconhecido pela Sociedade Ponto Verde com a certificação 3R6, é um evento comprometido com a Sustentabilidade. O recinto tem cerca de 250 mil m 2 e estará aberto das 10h30 à 01h00 no sábado, dia 12 de julho, e das 10h30 às 23h00 no domingo, dia 13 de julho.

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Logística

Embalagem e logística têm melhorado a eficiência operacional

A organização da Empack e Logistics & Automation Porto defende que o crescimento do comércio eletrónico em Portugal tem ajudado a implementar soluções logísticas mais ágeis e flexíveis. 

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As embalagem e logística portuguesas têm melhorado a eficiência operacional, garantem os especialistas da cimeira nacional que representa toda a cadeia de valor do setor. A Empack e Logistics & Automation Porto 2025 vai realizar-se na Exponor, de 9 a 10 de abril.

Andrea Iorio, um dos maiores palestrantes internacionais sobre transformação digital, inteligência artificial e inovação, é keynote speaker do programa de conferências que decorre em paralelo. Defende que o setor logístico português “está a passar por uma transformação muito significativa, marcada pela digitalização e automação dos processos”. Uma evolução em que “é notória a adoção de tecnologias avançadas”, como sistemas de gestão de armazéns automatizados e soluções de rastreamento em tempo real, que, por sua vez, “têm melhorado a eficiência operacional global, bem como a imagem que os operadores internacionais possuem do mercado luso”.

“O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável”, afirma Oscar Barranco

Um quadro geral para o qual tem “sido determinante” o crescimento do comércio eletrónico no país, que fomentou a adoção de “soluções logísticas mais ágeis e flexíveis para atender às expectativas dos consumidores”, assegura, por sua vez, Oscar Barranco, Managing Director da Easyfairs Iberia e um dos responsáveis pela Empack e Logistics & Automation Porto 2025. Com a 9.ª edição em marcha, a análise de Oscar Barranco reflete a perspetiva de vários especialistas que têm colaborado com a organização do certame. “O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável, impulsionado pela procura de soluções mais sustentáveis e eficientes. As empresas estão a investir em materiais ecológicos e em designs que facilitam a reciclagem e a reutilização, alinhando-se com as tendências globais de sustentabilidade”, sublinhou.

Para a edição deste ano, ainda com as inscrições a decorrer, a equipa de trabalho organizativa já assegurou a participação de 82 operadores do setor, “o que, a dois meses da cimeira, significa um crescimento de 17% relativamente à última edição”. O certame receberá a visita de líderes da indústria, CEO, diretores de logística e embalagem e gestores. Da agenda de atividades complementares da Empack e Logistics & Automation Porto 2025 fazem ainda parte pequenas visitas guiadas, que permitirão aos visitantes conhecer as principais inovações dos expositores presentes.

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