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Clara Ladeira, gerente da Charcutaria Manuel Tavares há 23 anos

Alimentação e Bebidas

Casa centenária lisboeta não deixa morrer a tradição

A Charcutaria dá nome à casa Manuel Tavares mas é o Vinho do Porto o produto estrela daquele espaço da baixa lisboeta. Dali, qualquer consumidor sai um ‘expert’ no vinho português mais famoso do mundo. Talvez a loja mais antiga de Lisboa, comemora este ano o 156º aniversário, conservando o atendimento diferenciado de “outros tempos”

Rita Gonçalves

Clara Ladeira, gerente da Charcutaria Manuel Tavares há 23 anos

Alimentação e Bebidas

Casa centenária lisboeta não deixa morrer a tradição

A Charcutaria dá nome à casa Manuel Tavares mas é o Vinho do Porto o produto estrela daquele espaço da baixa lisboeta. Dali, qualquer consumidor sai um ‘expert’ no vinho português mais famoso do mundo. Talvez a loja mais antiga de Lisboa, comemora este ano o 156º aniversário, conservando o atendimento diferenciado de “outros tempos”

Rita Gonçalves
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Clara Ladeira, gerente da Charcutaria Manuel Tavares há 23 anos

Chamava-se de “mercearia fina” mas nos dias de hoje o conceito é mais apelidado de “gourmet”. A Charcutaria Manuel Tavares é uma casa tradicional antiga. Como diz à porta, “desde 1860” que ali está entre o Rossio e a Praça da Figueira, local privilegiado na baixa de Lisboa, sobretudo pela grande quantidade de turistas que por ali passam.

Há algo que chama a atenção de quase todos os indivíduos que caminham no passeio apertado da Rua da Betesga. Olham para a montra repleta de artigos tradicionais daquela casa, que conserva o estilo das lojas tradicionais de antigamente. As vitrines emolduradas em madeira apresentam o espaço quase como uma loja de ‘souvenir’, onde se compram as melhores lembranças que se podem levar de Portugal.

Lá dentro, são tantos os artigos diferentes. Há chocolates e “chocolatinhos”, em formatos tão variados como miniaturas de carros ou sardinhas em lata – só que nascidas a partir do cacau. Vemos bolos italianos de um lado e do outro os produtos tradicionais portugueses de charcutaria, assim como as muitas qualidades de queijos, doces regionais, patês. As paredes estão cobertas de garrafas de todo o tipo de bebidas e os funcionários vestidos a rigor, agitados atrás de um balcão posicionado no centro da loja, onde servem os vários produtos vendidos avulso. Lá vão colocando nos sacos os frutos secos, desidratados, guloseimas, entre vários outros produtos.

A alma do negócio é a caveChacutaria Manuel Tavares1

Quando se pensa que já nada mais cabe naqueles 60 metros quadrados, seguimos a indicação “Garrafeira” que nos leva por umas escadas até outros 60 metros quadrados. Nesta área estão os segredos mais bem guardados dos vinhos nacionais, denunciados pelo pó das garrafas.

Na cave encontramos Clara Ladeira, gerente da loja há 23 anos, a falar inglês com um cliente. Explica que para ali apenas descem os clientes acompanhados de um funcionário, quando vê que estão em levar um bom vinho para casa. As cerca de “duas mil referências” de vinhos vão “desde os cinco euros a quase quatro mil”.

“Os mais caros não se vendem propriamente todos os dias. Para já, é preciso ter poder de compra. Depois é preciso gostar e saber apreciar. Também vendemos e compramos a colecionadores”. No que diz respeito ao Vinho do Porto, o “produto mais vendido na loja”, estão cá “certos ‘vintage’ e colheitas que não se encontram em mais lado nenhum”, garante a gerente.

A “especialização” é o que mais atrai os consumidores à casa Manuela Tavares. Vêm sobretudo à procura do concelho do funcionário. “Uma grande parte das pessoas não sabe nada sobre vinhos e nesta parte nós fazemos a diferença. Damos uma explicação ao cliente do que está a comprar. Contamos mais do que a história, indicamos desde quais são as características do produto ao queijo que melhor condiz com o sabor. O Vinho do Porto, por exemplo, tem muito que se lhe diga. Não é todo igual, de maneira nenhuma. Aliás, é uma tristeza os portugueses não saberem nada sobre as diferentes qualidades que existem – os Tawny, os Ruby e por aí fora. Há vinhos que têm que ser bebidos logo depois de abertos, outros que depois de abrir mantêm a mesma qualidade durante muito tempo. Tudo isto tem que ser explicado”.

Charcutaria Manuel TavaresPreservar a tradição da família Tavares

O “atendimento especializado e a preservação da tradição” são os elementos que diferenciam esta mercearia face a outros formatos. O espaço tem 156 anos mas foi há 23 que o sogro de Clara Ladeira resolveu comprar a Charcutaria para os dois filhos. “Mas sou eu que trato de tudo”, sublinha prontamente a gerente, que quando assumiu o comando ainda chegou a trabalhar com antigos funcionários, “alguns já reformados”, da casa Manuel Tavares. “Pelo que estes me contaram, antigamente existiam várias lojas da família Tavares em Lisboa. A principal era aqui na Rua da Prata. O primeiro dono chamava-se Jerónimo Tavares. Depois passou o negócio para o seu filho Manuel Tavares, que foi fechando algumas lojas mas manteve sempre esta aberta. Compramos a casa à sua viúva, que não tinha ninguém para ficar com isto, as filhas não estavam muito interessadas”.

Depois de algumas obras e de um reforço na oferta, adaptaram a casa à atualidade, mantendo sempre a tradição dos produtos tipicamente portugueses, como as “carnes caseiras ou semi-caseiras” da seção de charcutaria. Mas “por mais se queira manter a tradição, há coisas que já não têm cabimento nos dias de hoje, nem são autorizadas, como vender certos produtos a granel”.  Os antigos funcionários, que já não trabalham na casa, “chegaram a vender, há 50 ou 60 anos, aquilo que agora não é permitido, que são produtos a granel como a marmelada ou manteiga ao quilo ou o azeite”.

Nas mãos de Clara Ladeia, o negócio tem crescido a “uma média de 6% por ano”, sendo que o volume de negócios no último ano atingiu cerca de “um milhão de euros”.

A internacionalização da loja tradicionalChacutaria Manuel Tavares0

São mais de quatro mil referências entre as três principais seções – Garrafeira, Charcutaria e Queijos e Chocolataria, sendo que as cerca de 300 referências de charcutaria e queijos são compradas diretamente a fornecedores portugueses. “Alguns até nos vêm aqui bater à porta para mostrarem os produtos”, conta. Devido ao fecho de importantes fábricas nacionais de chocolates, é nesta área que se notam mais os produtos de fornecedores estrangeiros. Chegam de “Itália, da Alemanha ou da Suíça”.

Já no que concerne aos frutos secos, conseguem encontrar alguns produtores portugueses. “O pinhão e a amêndoa”, enumera a responsável. De resto, “vêm de Espanha, Grécia, Turquia e os produtos desidratados, como a ameixa ou o figo, são provenientes da Tailândia e da Indonésia”.

Mas os mais procurados são as iguarias de Portugal, quer por consumidores nacionais, “que conhecem a casa através dos pais e dos avós”, quer pelos muitos turistas que dão movimento à casa. Nas alturas mais quentes do ano, a casa Manuel Tavares promove degustações. “Ainda este sábado tivemos cá um cortador profissional de presunto, neste caso era o Presunto de Barrancos. Corta-se na hora e a pessoas levam ou então enviamos numas embalagens personalizadas aqui da casa, em vácuo. Isto ajuda a vender e dá um certo charme à casa”, admite a gerente.

A mais-valia da embalagem

As embalagens personalizadas marcam também o serviço da Charcutaria Manuel Tavares. Têm caixas de vinho personalizadas, em formatos de “sete ou nove garrafas”, ideias para os turistas levarem os produtos de avião ou de barco. “Fazemos mesmo uma alça para transportarem como se fosse uma mala”, relata a responsável. Recebem também “muitos pedidos por email”.

Apesar de ainda não terem ainda loja online, enviam encomendas para todo o mundo. “Normalmente são clientes que não querem levar as garrafas nos aviões e então enviamos. Trabalhamos com a FedEx e com uma outra empresas aqui para a Europa, com custos mais baixos por não ser “express”. Os maiores problemas que temos é ao enviar para o Brasil, Estados Unidos, Canadá e China. Fazer passar bebidas alcoólicas na alfândega destes países é muito complicado. Mas já tivemos mais clientes destes países. Sobretudo os americanos têm deixado de aparecer tanto desde o 11 de setembro. Angola também chegou a ser um bom mercado mas neste momento as coisas não estão muito favoráveis por lá. Para a Europa enviamos para todos os países”.

Neste momento, já “avançaram com o projeto de uma loja online”, com lançamento previsto para “daqui a dois anos”. “O arranque é sempre o mais difícil. É preciso muito trabalho. Não pretendemos apenas colocar lá os produtos com os preços. Queremos também apresentar uma descrição dos artigos e isso obriga a pesquisa. Já temos alguém a trabalhar nisso mas vai levar ainda algum tempo”. Quanto a um novo espaço, Clara Ladeira deixa a expetativa no ar. “A médio prazo talvez vá acontecer”.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Bebidas

Casaleiro com nova imagem e novas referências

A Casaleiro amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

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A marca Casaleiro, uma das mais antigas da região do Tejo, inicia um novo capítulo com uma identidade visual modernizada e uma oferta mais diversificada. A grande novidade é a elevação dos seus vinhos Reserva à Denominação de Origem Controlada (DOC) do Tejo, reforçando o compromisso com a qualidade e a autenticidade.

Mantendo a consistência e equilíbrio que a caracterizam, a marca continua a valorizar as castas tradicionais portuguesas. Os tintos destacam-se pelos aromas frutados e taninos sedosos, enquanto os brancos impressionam pela frescura e notas cítricas e tropicais, sublinha em comunicado.

A gama Casaleiro, da Enoport, é composta por três reservas – Casaleiro Reserva Tinto DOC Tejo, Casaleiro Reserva Branco DOC Tejo e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah – e três colheitas selecionadas – Casaleiro Colheita Selecionada Tinto, Casaleiro Colheita Selecionada Branco e Casaleiro Colheita Selecionada Rosé. Agora, a marca amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

Com esta renovação, Casaleiro reforça a sua presença no mercado com uma oferta ainda mais abrangente, aliando tradição e modernidade para conquistar consumidores exigentes e apreciadores de vinhos autênticos.

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ESG

Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas

O ‘Farmer Forward’ é um programa de investimento a cinco anos, em parceria com o produtor global de laticínios Fonterra, e vai financiar ferramentas e tecnologias com foco em sustentabilidade a cerca de 2.000 agricultores.

Hipersuper

A Mars anuncia um investimento de 27 milhões de dólares e com uma duração de cinco anos, em parceria com a Fonterra, um dos maiores fornecedores de laticínios do mundo. O programa ‘Farmer Forward’ tem como objetivo capacitar produtores de laticínios a adotar práticas agrícolas ambientalmente eficientes, “em linha com os esforços da Mars de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2030, em relação a 2015”, informa a multinacional de produtos alimentares, snacks, produtos de cuidados para animais e serviços veterinários.

De acordo com a empresa, aproximadamente metade do investimento será destinado ao financiamento de ferramentas e tecnologias nas explorações agrícolas de quase 2.000 produtores da Fonterra. Os restantes fundos serão atribuídos aos cerca de 165 agricultores que fizerem o maior progresso em relação aos objetivos de sustentabilidade definidos. Em média, cada agricultor poderá receber até 15 mil dólares por ano. O Programa ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas.

O ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas e chegar a cerca de quase 2.000 produtores

Através desta iniciativa com a Fonterra, a Mars pretende reduzir 150 mil toneladas métricas das suas emissões de Âmbito 3 provenientes da produção láctea até 2030, em relação aos valores de 2015. “Os agricultores estão na linha da frente do desenvolvimento de uma agricultura inteligente em termos climáticos, motivo pelo qual estamos a atribuir-lhes um papel prioritário através do lançamento do nosso programa ‘Farmer Forward’”, refere Amanda Davies, Chief R&D, Procurement and Sustainability Officer da Mars Snacking.

“A Fonterra e a Mars já colaboram há décadas, e a sustentabilidade tem vindo a assumir uma posição de destaque nos últimos anos. A Fonterra tem ambições bem definidas no que diz respeito ao clima e é através de parcerias como esta com a Mars que podemos apoiar os nossos agricultores a atingir os objetivos que definimos”, destaca Charlotte Rutherford, Diretora de Sustentabilidade da Fonterra.

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cibersegurança

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I&D

Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança

“A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.

Hipersuper

A Sophos anuncia uma parceria estratégica com a Pax8, marketplace de cloud commerce. “A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.
Os MSPs da rede Pax8 dispõem agora uma ‘one-stop shop’ completa com as melhores soluções de cibersegurança disponíveis por parte de um único fornecedor – incluindo o Sophos Managed Detection and Response (MDR), o Sophos Endpoint powered by Intercept X e a Sophos Firewall. Isto revoluciona as oportunidades para os parceiros de canal agilizarem as suas operações, simplificarem a faturação e reduzirem significativamente a complexidade da gestão da cibersegurança nos diferentes clientes.

“A Sophos e a Pax8 estão solidamente alinhadas na missão de capacitar os MSPs com os melhores serviços e produtos de segurança de ponta a ponta, simplificando a gestão do ciclo de vida destas soluções e reduzindo as despesas operacionais. Os MSPs querem alinhar-se com fornecedores com os quais é fácil trabalhar, e este acordo tornará ainda mais fácil trabalharem com a Sophos, algo em que há muito estamos empenhados,” disse Joe Levy, CEO da Sophos.

A geração de novas oportunidades de receita para parceiros, a redução dos custos gerais, a capacitação dos parceiros através de iniciativas coordenadas de capacitação, suporte e formação em vendas para MSP e a segurança compatível e abrangente 24/7 para os clientes Microsoft Defender dos MSPs, com o serviço Sophos MDR para ambientes Microsoft, são as vantagens desta parceria, enumeradas pelas duas empresas.A oferta da Sophos estará disponível no marketplace da Pax8 a partir de 28 de fevereiro de 2025.

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Retalho

Wells abre nova loja em Aveiro

A Wells inaugurou esta quinta-feira, dia 20 de fevereiro, em Aveiro, a 27ª Wells com o conceito Beauty, que reúne num único espaço perfumaria, makeup e cosmética, além da oferta de saúde e bem-estar e serviços especializados de ótica, audiologia e um hair studio.

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tagsWell's

Localizada na Avenida Lourenço Peixinho, esta abertura reforça o plano de expansão da Wells para 2025, a loja funcionará de domingo a quinta-feira, entre as 9 e as 20 horas, e às sextas e sábados das 9 às 21 horas.

Entretanto, no dia 18 de fevereiro, a Wells inaugurou a sua primeira loja no Almada Fórum com um espaço totalmente dedicado à ótica e à contactologia. Localizada no piso 0, a loja oferece consultas gratuitas de optometria e contactologia, além de um portfólio com 50 marcas e mais de 700 modelos de óculos.

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Logística

Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém

A conclusão do projeto, que possui uma área total de 34.340 m², está prevista para o terceiro trimestre de 2025.

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A Panattoni, empresa europeia de desenvolvimento imobiliário logístico-industrial, inaugurou oficialmente as obras do seu projeto Panattoni Park Santarém. “Apesar de a nossa chegada à Península Ibérica ter demorado, estamos a consolidar-nos rapidamente como um dos principais promotores de armazéns logísticos e industriais em Espanha e Portugal”, afirma Gustavo Cardozo, Diretor-Geral e sócio da Panattoni Iberia.

Com acesso direto à A1 e às autoestradas A15, A23 e A2, tem uma área bruta locável de 34.344 m². A plataforma logística, “que já tem 50% do seu espaço pré-arrendado, deixa disponíveis 17.500 m² para um segundo inquilino”, refere a empresa. O Panattoni Park Santarém está a ser construído num terreno de 100.000 m² e contará com um armazém de 33.000 m², além de uma área total de escritórios de 1.344 m² com mezzanine. A instalação incluirá 48 cais de carga e descarga, uma placa de manobra de 35 metros e uma altura livre de 10,6 metros.

O projeto visa obter a certificação BREEAM ‘Excellent’, incorporando características como painéis fotovoltaicos para autoconsumo e iluminação LED, refere ainda a Panattoni Ibéria, acrescentando que a conclusão do projeto deverá ocorrer no terceiro trimestre de 2025.
Este desenvolvimento segue os projetos Panattoni Park Porto Valongo, com 76.000 m² e próximo da sua conclusão, e Panattoni Park Lisbon-City com 85.000m2, em Santa Iria de Azóia, que acaba de iniciar o seu processo de construção.

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ESG

Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque

As rolhas recolhidas em restaurantes e hotéis de Manhattan e Brooklyn serão recicladas e a cortiça aproveitada para novos usos, inclusive desenvolvimento de recursos para valorizar espaços públicos.

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A Corticeira Amorim está a unir forças com alguns parceiros nos EUA para lançar Cork Collective, um novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça.

O Cork Collective envolve parceiros de renome como Rockwell Group, BlueWell e Southern Glazer’s Wine & Spirits, distribuidora líder mundial de bebidas alcoólicas, e está a ser desenvolvido em Nova Iorque, abrangendo a recolha de rolhas em restaurantes e hotéis icónicos de Manhattan e Brooklyn. As rolhas de cortiça usadas serão recolhidas, recicladas e reaproveitadas para novos usos, criando recursos para a valorização de espaços públicos na cidade de Nova Ioque.

“Os EUA são um mercado crucial tanto para vinhos, como para bebidas espirituosas, por isso não podíamos estar mais satisfeitos por sermos um dos membros fundadores do Cork Collective, que possibilita a verdadeira implementação de uma economia circular na cadeia de abastecimento. Como líder mundial da transformação da cortiça, fornecendo cerca de seis mil milhões de rolhas por ano, temos colaborado com diversas organizações em todo o mundo para dar uma segunda vida à cortiça, reciclando as rolhas para dar origem a diversas aplicações.”, sublinha António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, em comunicado.

“Estou extremamente orgulhoso por ser um membro fundador do Cork Collective, que representa muito do que inspira e impulsiona o Rockwell Group todos os dias: a oportunidade de retribuir à nossa comunidade e fazer a diferença, de aplicar a nossa visão de hotelaria, associando um design fantástico e colaborações inesperadas para responder a este novo desafio. Temos vindo a experimentar a cortiça há algum tempo — a sua adaptabilidade e as suas poderosas qualidades sustentáveis fazem dela um material do futuro.”, acrescenta David Rockwell, fundador e presidente do Rockwell Group.

Lee Schrager, Chief Communications Officer da Southern Glazer’s Wine & Spirits, reforça: “A missão do Cork Collective está alinhada com a nossa própria visão de sustentabilidade ambiental — aproveitar a paixão das nossas equipas, parceiros comerciais e comunidades para implementar ações ambientais mensuráveis e contribuir para um planeta sustentável e acolhedor para as futuras gerações. Como o principal distribuidor de bebidas alcoólicas, estamos numa posição perfeita para conectar produtores de vinhos e bebidas espirituosas em prol da sustentabilidade, envolvendo-os, como valiosos parceiros fornecedores, nesta importante iniciativa. Estamos confiantes de que terá um impacto significativo em toda a nossa grande indústria da hotelaria e restauração.”

Além dos benefícios diretos da reutilização de um material de economia circular, o programa Cork Collective também colabora com instituições não-governamentais e agências governamentais para melhorar espaços públicos, demonstrando o potencial da cortiça como um material versátil e amigo do ambiente, apoiando projetos de design sustentável em diversas comunidades.

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MO em Abrantes

Retalho

MO reabre lojas em Esposende e Abrantes

Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, as duas lojas reforçam a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.

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tagsMO

A MO, marca de moda portuguesa do grupo Sonae reabriu a 20 de fevereiro as suas lojas em Esposende e Abrantes, com espaços completamente renovados.
A loja de Esposende (Zona Industrial da Gandra), com 485 m² de área de vendas, e a loja de Abrantes (Rua da Esperança), com 518 m², apresentam a mais recente coleção da MO. Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, estas lojas MO exibem agora um design mais moderno, reforçando a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.
A loja de Esposende funciona diariamente das 8h30 às 21h, enquanto a loja de Abrantes está aberta todos os dias das 9h às 21h.

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Logística

Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025

A APLOG – Associação Portuguesa de Logística volta a promover o Prémio de Excelência Logística, com o objetivo de estimular o desenvolvimento da logística em Portugal, prestando reconhecimento público aos projetos, profissionais e organizações que contribuem para o seu progresso, distinguindo em cada ano civil projetos na área da logística.

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tagsAplog

As inscrições estão abertas até 2 de maio para três categorias a concurso:

PEL Empresas: Cujo objetivo é premiar empresas na área da logística pela importância e excelência com que contribuem para promover o conhecimento, ajudando a alcançar elevados níveis de desempenho nos processos ou serviços através da implementação de projetos e ou soluções que possam ser utilizados como exemplo e estímulo na procura de novos modelos de competitividade.

PEL Start-Up: Para distinguir projetos com um produto viável, uma componente de inovação elevada aplicada à atividade logística e que demonstrem um significativo potencial de crescimento.

PEL Academia: Com o objetivo de distinguir trabalhos académicos, cursos, mestrados ou escolas que desenvolvam e promovam o conhecimento e inovação em projetos do sector logístico, com aplicabilidade no domínio dos negócios/empresas/sector e com magnitude ou relevância para a Investigação, assim como com um grau de inovação associado.

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Fotografia de arquivo

Retalho

Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março

É primeira das 10 aberturas previstas para este ano de 2025, bem como a chegada a um novo concelho, Loures.

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A abertura da nova loja da Mercadona em Santa Iria de Azóia, Loures, tem data marcada para o dia 20 de março, pelas 9 horas, na Rua D. Afonso Albuquerque, 100.

Este novo supermercado, que vai gerar cerca de 90 novos postos de trabalho, terá uma área de vendas de cerca de 1.900 m2, com corredores amplos, que permitem fazer compras de forma confortável, divididos entre as secções de charcutaria, peixaria, pastelaria e padaria, perfumaria, talho, frutas e legumes e pronto a comer.

A abertura deste novo supermercado, que será o primeiro da Mercadona a abrir em Loures, estando previsto ainda em 2025 um segundo no concelho, em Frielas, reflete a continuidade do plano de expansão da empresa a nível nacional.

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Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024

A ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

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Na sequência do seu apoio às comunidades e aproximando-se do compromisso assumido pela MC em reduzir o desperdício alimentar em 50% até 2028 (base 2020), antecipando em 2 anos a meta legal imposta pela União Europeia para 2030, o Continente voltou a doar, os excedentes alimentares e não alimentares das suas 393 lojas, ao longo de 2024

Através da Missão Continente, a ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

Só os bens alimentares doados, como frescos, mercearia, artigos de padaria entre muitos outros, que apresentavam perfeitas condições de consumo e que simultaneamente cumpriam os devidos requisitos legais, totalizaram mais de 28 milhões de euros, o equivalente a 8.800 toneladas de alimentos e a mais de 8 milhões de refeições salvas.

“Os resultados alcançados comprovam a eficácia da nossa política de doação de excedentes, que evitou o desperdício de milhares de toneladas de alimentos, mas também contribuiu para a segurança alimentar de várias comunidades vulneráveis. Além de reduzir impactos ambientais, promovendo a economia circular, essa iniciativa da Missão Continente fortalece a solidariedade social e incentiva a um consumo mais sustentável.”, sublinha Nádia Reis, diretora de brand responsibility do Continente.

 

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