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Alimentação e Bebidas

A estratégia da retalhista Leonidas para entrar em Portugal

Ricardo Puga, responsável pela marca Leonidas, conta na primeira pessoa os principais desafios de trazer uma marca centenária de retalho para o mercado nacional. O profissional marca a estreia da nova rubrica “Experiências”, o relato na primeira pessoa de um gestor convidado pela redação a partilhar os prós e contras de uma determinada experiência profissional

Rita Gonçalves
Alimentação e Bebidas

A estratégia da retalhista Leonidas para entrar em Portugal

Ricardo Puga, responsável pela marca Leonidas, conta na primeira pessoa os principais desafios de trazer uma marca centenária de retalho para o mercado nacional. O profissional marca a estreia da nova rubrica “Experiências”, o relato na primeira pessoa de um gestor convidado pela redação a partilhar os prós e contras de uma determinada experiência profissional

Rita Gonçalves
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Ricardo Puga_LeonidasPor Ricardo Puga, responsável pela marca Leonidas

Bruxelas, 31 de dezembro de 2012, mais uma noite de réveillon bem passada na companhia da minha mulher e várias resoluções de ano novo formuladas junto com as tradicionais passas e uma flute de champagne da melhor tradição francesa. Saindo da inevitável festa na Grand Place, e a caminho do hotel pela famosa Rue Neuf, somos forçados a passar por todas as famosas lojas de chocolates em Bruxelas. Nesta famosa artéria de Bruxelas, com aproximadamente 800 metros de comprimento, existem seis lojas Leonidas Chocolates! Aqui a luta pelo domínio do negócio do chocolate é feita ao metro e a gigante Leonidas domina completamente todo o quartier. Como conversa de circunstância como quem tenta combater o frio comentamos como seria engraçado levar este conceito maravilhoso para Portugal. Chegámos ao hotel e a conversa continua pelo que por curiosidade pesquisamos pelo franchising da Leonidas sem grandes resultados. Como a persistência sempre foi uma das nossas qualidades (ou defeitos) não nos resignámos pelo que decidimos enviar um email nessa mesma noite para o site da marca onde procurávamos informações sobre uma possível representação em Portugal.

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O tempo passou (dois anos) e não obtivemos resposta até que em janeiro de 2015 recebemos um email perguntando se ainda mantínhamos o interesse na marca. Ainda não repostos da surpresa, respondemos que gostávamos de conhecer melhor a marca e a Leonidas então pediu-nos para assinar um contrato formal de confidencialidade e passados dois meses fomos a Bruxelas conhecer a empresa, visitámos lojas, visitámos a fábrica, fizemos todas as perguntas que quisemos, sobretudo a que mais nos intrigava que era porque não estavam ainda em Portugal? Foi-nos explicado que a marca ainda não estava em Portugal muito por culpa da crise financeira que tinha assolado o país, mas também pelo facto de sermos um país com um clima bastante quente e termos a mais baixa percentagem de consumo de chocolate per capita da Europa. Regressámos a Portugal com uma boa sensação, de estarmos perante uma grande oportunidade de representar uma marca de grande dimensão (1500 lojas) e história (102 anos) mas também com a noção que se apresentavam diversos desafios.

Estudar mercado portuguêsLeonidas3

O próximo passo foi estudar o mercado português, perceber em que consistia o mercado, confirmar os níveis de consumo, estudar a concorrência e perceber onde poderiam estar as oportunidades e chegámos à conclusão que existiam dois problemas principais, um de natureza fiscal (a maior taxa de IVA [Imposto de Valor Acrescentado] na Europa, 23%) e outra de natureza cultural (os portugueses compram sobretudo chocolate para oferecer e não para consumo próprio). Se sobre a primeira pouco podíamos fazer na segunda podíamos fazer um pouco mais, sobretudo reduzir margens e tornar o produto um pouco mais apetecível em termos de preço.

O grande problema em Portugal é que tanto no chocolate como na área gourmet a perceção do consumidor é que os produtos são muito caros e realmente são! O principal motivo acaba por ser o raciocínio de que se vendemos pouco temos que vender caro mas ao mesmo tempo se vamos vender caro acabaremos por vender pouco, deste modo para ter sucesso necessitaríamos de um produto com um capital de marca forte com qualidade e com um preço que fosse realmente competitivo e acessível a um público alargado. Com estas premissas voltámos ao diálogo com a Leonidas para discutir questões de natureza jurídica e de ‘pricing’ pois a marca insiste em ter uma palavra a dizer nestas questões.

Juridicamente propuseram uma representação de marca com obrigatoriedade de abertura de uma loja e depois uma expansão do negócio por licenciamento de marca. Este foi sem dúvida o facto que mais dúvidas trouxe no nosso processo de decisão. A implantação de uma nova marca num mercado envolve sempre um grande investimento e no nosso business ‘plan inicial’ considerámos que o mesmo iria ser alicerçado na expansão por franchising da marca onde reverteríamos todos os direitos de entrada e ‘royalties’ para a promoção, o que permitiria um maior controlo sobre a marca.

Leonidas0Adotar modelo de negócio

A marca não concordou pois prefere o modelo de licenciamento de marca onde não existem barreiras ao investimento (os parceiros não pagam ‘royalties’ nem direitos de entrada), tendo apenas de fazer as obras necessárias para adaptar a loja ao layout da marca e comprar o produto (investimento médio de €20.000). Este modelo assenta o negócio em dois pilares essenciais: no desenvolvimento de lojas próprias pela empresa representante da marca (onde se junta a margem de distribuição e retalho) e no desenvolvimento de uma rede de lojas em regime de licenciamento de marca (parcerias). Isto trouxe novos desafios financeiros e estratégicos pois duas receitas que considerávamos importantes desapareciam (direitos de entrada e ‘royalties’), mas que segundo a marca seriam rapidamente colmatadas pela margem de distribuição que teríamos sobre as lojas parceiras, que mesmo sendo muito reduzida, rapidamente atingiria volumes interessantes. O negócio da Leonidas é vender chocolate (produto) e não serviços pelo que a sua estratégia é criar pontos de venda exclusivos e nesse sentido quanto menos barreiras existirem mais pontos de venda surgirão e mais volume existirá para a fábrica.

Com estas novas premissas como base reformulámos o nosso ‘business plan’ para ser submetido ao conselho de administração da Leonidas, que reúne apenas duas vezes por ano e a próxima reunião iria realizar-se em maio. O nosso plano não foi aprovado à primeira e foram solicitados diversos esclarecimentos sob a nossa previsão de números de crescimento que consideravam bastante otimistas (faturações médias por loja de €175.000 com crescimentos de 15% nos primeiros três anos e abertura de oito lojas/ano). Argumentavam com a experiência da marca em Espanha onde o crescimento tinha sido bastante lento (14 lojas em cinco anos) e nós prevíamos 40 lojas em cinco anos. Esgrimimos os nossos argumentos que assentavam sobretudo num modelo de negócio diferente, onde além do chocolate as lojas teriam café, crepes, gomas e gelados, e estes fatores permitiriam às lojas combater uma previsível sazonalidade mas acima de tudo diversificação da receita.

Passo seguinte: encontrar o espaço

Estávamos em julho de 2015, sete meses após oLeonidas4 início deste processo, quando finalmente tivemos a aceitação por parte da marca e assinamos oficialmente o contrato de representação e distribuição do produto. O passo seguinte foi encontrar o espaço, tarefa digna de Leonidas! Os preços de arrendamento em Lisboa e no Porto são especulativos e toda a estratégia da marca assenta sempre em custos fixos muito baixos. Desistimos rapidamente das ‘downtown areas’ para nos centrarmos nos locais frequentados efetivamente pelos lisboetas e portuenses e, deste modo, visitamos os bairros tradicionais de cada cidade. Em agosto, deparámo-nos com uma loja que se destacava pela sua fachada única numa zona de prestígio da cidade, Av. Alvares Cabral (Rato) e de imediato ficamos apaixonados pela loja e pela zona. De seguida, surge no Porto a hipótese de entrar no Mercado do Bom Sucesso que tem albergado projetos fantásticos e que neste momento é um dos principais pontos de encontro dos portuenses. Ficámos indecisos sobre o que fazer, pois só tínhamos previsto abrir uma loja, mas após algumas indecisões tomámos a opção de levar a marca para um patamar nacional com presença nas duas principais cidades do país até porque o mercado de chocolate no Norte é muito dinâmico e curiosamente das cinco maiores marcas nacionais, quatro são do Norte!

Leonidas1Fase “mais conturbada” do projeto

Em setembro iniciámos obras e entrámos na fase mais conturbada do nosso projeto, combinando algumas indefinições de projeto com a ansiedade natural de abrir rapidamente e ao cometermos alguns erros e desvios ao projeto financeiro tivemos que adiar a nossa abertura para finais de novembro (dezembro no Porto) e se algo aprendemos com isto é que não devemos menosprezar os prazos de obras e provisionar devidamente os seus desvios!

No final de novembro abrimos portas e com os níveis de ansiedade ao máximo! As primeiras enchentes de fãs da chegaram logo no primeiro fim de semana, os pedidos de abertura de loja foram inúmeros (mais de quarenta na primeira semana). No primeiro mês ficamos sem stock três vezes (quando em teoria a primeira encomenda estava pensada para um mês). A loja de Lisboa foi a melhor abertura de loja que a marca teve na sua história num mercado novo. A principal recomendação que podemos fazer é investir muito num ‘business plan’ credível onde exista um estudo sério, completo e detalhado do mercado, seja traçada um objetivo claro e real para a marca e nunca esquecer de explicitar os meios para alcançá-lo. Foi, sem dúvida, isso que nos distinguiu entre centenas de candidatos e que fez a grande diferença. É fundamental a marca acreditar que não está perante mais um dos “curiosos” que todos os dias enviam emails pensando que é só preciso ter dinheiro para implementar uma marca quando afinal para uma grande marca interessa muito mais a visão que temos da mesma. Sucesso garantido não existe mas pelo menos há que criar as bases para o mesmo e acreditamos que as nossas foram bem alicerçadas numa marca com 102 anos e 1500 lojas no mundo onde a nossa tarefa será apenas de “conduzir” corretamente a mesma, pois a qualidade e sucesso estão há muito comprovados!

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Logística

HAVI implementa em Portugal um projeto-piloto de gestão de armazéns

Portugal foi o país escolhido pelo Grupo Havi para receber este projeto-piloto, pela dimensão adequada e qualificação das suas equipas

A Havi, empresa global de soluções de cadeia de abastecimento para o setor da restauração, está a implementar o primeiro sistema de gestão de armazéns (WMS) da Infor, no seu centro de distribuição do Porto. “Este projeto-piloto implementado em Portugal representa um marco significativo na estratégia de transformação digital global da empresa”, destaca a multinacional, que refere ser este “um sistema avançado que ajuda na standadização”. “Utiliza ferramentas para melhorar a precisão do inventário, maximizar a utilização do espaço disponível, aumentar a eficiência do trabalho e melhorar a qualidade do serviço ao cliente. Para além disso, acompanha e controla o fluxo físico de mercadorias e o fluxo de informações à medida que os produtos circulam pelo armazém”, explica.

As características do centro de distribuição do Porto levaram a que fosse escolhido como instalação pioneira para testar este sistema, já que tem capacidade de servir como modelo para futuras implementações. Para a empresa, a implementação deste sistema no centro de distribuição do Porto “é um marco fundamental na jornada de transformação da Havi, e resulta da colaboração excecional, dedicação e trabalho árduo de todas as equipas envolvidas”, sublinha Luís Ferreira, Managing Director da Havi Portugal. “Este é um passo estratégico para reforçar a segurança das TI, simplificar operações e continuar a definir os padrões de referência do setor. Para além disso, com esta solução colocamos Portugal na vanguarda da mudança e tornamo-nos um exemplo a seguir por outros países”, conclui.

Fundada em 1974, a empresa serve mais de 300 clientes em mais de 100 países, com soluções na aquisição, no armazenamento ou na entrega de produtos.

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Retalho

Jerónimo Martins entre as 100 melhores empresas mundiais em diversidade e inclusão social

O Grupo Jerónimo Martins foi integrado no FTSE Diversity & Inclusion Index – Top 100, um índice de referência que lista as empresas cotadas em bolsa com melhor desempenho na promoção de locais de trabalho diversos e inclusivos.

O FTSE Diversity & Inclusion Index analisa mais de 15.500 empresas cotadas em bolsa em todo o mundo e que integram índices como S&P 500, ASX300, MSCI World, MSCI Emerging Markets, FTSE100 ou Bovespa. A Jerónimo Martins ocupa a 46ª posição a nível mundial, sendo a única empresa portuguesa, bem como a única da indústria ‘supermercados e lojas de conveniência’, a figurar neste índice, informa o Grupo num comunicado.

A metodologia utilizada tem por base a recolha de 24 indicadores de entre os pilares Diversidade, Inclusão, Desenvolvimento de Pessoas e Controvérsias, recorrendo a informação pública e a uma equipa de mais de 700 analistas. “As 100 empresas mais bem classificadas são selecionadas para o índice, sendo organizadas de acordo com a pontuação global de Diversidade e Inclusão, numa escala de 0 a 100 pontos. O Grupo Jerónimo Martins conquistou uma avaliação de 74,25 pontos”, informa ainda.

A existência de serviços de apoio aos filhos dos colaboradores, como creches em Portugal, a existência de políticas que contribuem para o equilíbrio da vida pessoal e profissional, a percentagem de mulheres em cargos de gestão e a percentagem de colaboradores com deficiência e/ou incapacidade são alguns dos indicadores analisados.

As políticas de inclusão do Grupo Jerónimo Martins têm merecido distinções nacionais e internacionais de referência. Desde 2021 que a holding tem a distinção ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ atribuída pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), tendo subido ao nível de Excelência em 2023. Também o Recheio Cash & Carry é ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ desde 2021 e o Pingo Doce tem esta distinção desde 2023.

O Grupo viu também o seu Programa Incluir ser premiado na primeira edição dos European Commerce Awards, do EuroCommerce, como a melhor prática na categoria ‘Qualificação e Inclusão’. Mais recentemente, foi o Fórum Económico Mundial também a distinguir o Programa Incluir como um de oito case-studies em destaque no ‘Diversity, Equity and Inclusion Lighthouses 2025 Insight Report’, que revela iniciativas empresariais de grande impacto social desenvolvidas em todo o mundo.

 

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Photography by Fabrice Demoulin

Bebidas

Essência do Vinho regressa ao Porto com 4.000 vinhos de 400 produtores

De 20 a 23 de fevereiro, no Palácio da Bolsa, a Essência do Vinho – Porto vai ainda acolher um concurso e várias provas comentadas.

De acordo com a organização, durante os quatro dias, vão ser dados a provar cerca de 4.000 vinhos de 400 produtores representados. Do programa, destaca-se a ‘Revista de Vinhos – TOP 10 Vinhos Portugueses by Cork Supply’, prova com júri internacional que agrega um grupo de provadores formado por jornalistas, críticos, sommeliers e elegerá a dezena de vinhos mais entusiasmantes do país, tendo por base uma pré-seleção realizada pela publicação ao longo do último ano.

A 20 de fevereiro, o palco das provas comentadas terá referências nacionais e internacionais. ‘A nova Borgonha, para lá dos clássicos’, ‘Susana Esteban: Vertical Sidecar’, ‘Gaja, sonhar em Itália’ ou ‘A Sogrape também é ímpar’ são algumas das provas do dia.

Já no segundo dia de evento, as salas do Palácio da Bolsa vão dos Açores ao Douro, passando ainda pelos Vinhos Verdes e pelos vinhos do Brasil com as provas ‘Czar: o vinho do Pico que parece impossível’, ‘Os terroirs da Quinta do Vale Meão’, ‘Alvarinhos, de A a S: estilos de vinificações, tempos de estágio e diversidade de perfis’, ‘Symington: The Library Release Porto Vintage Collection’ e ‘Vinhos de Minas Gerais’.

O terceiro e penúltimo dia da Essência do Vinho – Porto, ‘Paulo Nunes: 20 anos de vindimas’, ‘Mosel, Alemanha: Weingut Max Ferd. Richet’, ‘Cachaça de Minas Gerais’, ‘Quinta de Lemos: 20 anos’ e ‘Tapada de Coelheiros Garrafeira’ são algumas das provas que a acontecer paralelamente às provas abertas que, ao longo dos  quatro dias, vão congregar 4.000 vinhos dos 400 produtores representados no Palácio da Bolsa, ao longo dos quatro dias de evento.

‘Dão revelado: o desafio dos sentidos’, ‘Brancos de guarda da região dos Vinhos Verdes’, ‘Maison Boizel: o pináculo do champanhe artesanal’, ‘Biondi-Santi: de Brunello di Montalcino, um Sangiovese singular’ são as provas agendadas para domingo, dia 23 de fevereiro.

A par da programação e das provas livres, destaque de novo para o ‘RV Room Experience’, um espaço exclusivo que apresenta grandes famílias do vinho.  Paralelamente, o projeto ‘Gosto do Porto / Taste of Porto’ volta a incidir sobre mais de 80 restaurantes, lojas, garrafeiras e wine bares da cidade, para um roteiro de experiências complementares.

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Exportação

Indústria alimentar e das bebidas exportou 8.190 M€ em 2024

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

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“Ao ultrapassar a barreira dos 8 mil milhões de euros, a indústria alimentar e das bebidas não só alcançou o objetivo previsto para 2024, como praticamente duplicou as exportações em valor na última década”, destaca o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), em comunicado. Jorge Tomás Henriques afirma-se otimista para os resultados em 2025, apesar da situação na economia global em função das guerras comerciais e pacotes tarifários de alguns países e blocos económicos.

A União Europeia representou 5.593M€ nas exportações da indústria alimentar e das bebidas nacional, com os dados do Instituto Nacional de Estatística a indicarem que nos 12 meses de 2024, e por comparação a igual período de 2023, houve uma variação de 12,6% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros.

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas nacional, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

Já para fora do bloco comunitário as exportações alimentares e de bebidas alcançaram 2.596M€, o que representou um crescimento de 1,21% face a 2023. Brasil e Estados Unidos da América, com 13,9% e 4,2%, respetivamente, foram os países que mais contribuíram.

Ainda por comparação a 2023, o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas decresceu e situa-se agora em 5,44%.

“Os dados oficiais permitem perceber que a indústria alimentar e das bebidas tem sabido adaptar-se, antecipar-se e responder às exigências do consumidor, ao mesmo tempo que se afirma em mercados cada vez mais exigentes e contribuiu para mudar o perfil da economia portuguesa”, destaca a FIPA num comunicado.

A indústria alimentar e das bebidas é responsável por mais de 113 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos e “assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior, onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, sublinha a Federação.

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Retalho

Festival da Comida Continente de volta em julho

No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

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O Festival da Comida Continente está de volta ao Parque da Cidade do Porto, nos dias 12 e 13 de julho de 2025, com o melhor da gastronomia e o objetivo de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento, proporcionando momentos de partilha e diversão para toda a gente.

O maior evento gratuito em Portugal ‘Dá Palco todos os Gostos ‘ e junta grandes nomes da música portuguesa e internacional às mais recentes tendências da gastronomia. No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

O Festival da Comida Continente, premiado pelos BEA Word Awards tem entrada livre e é pet Friendly.

Reconhecido pela Sociedade Ponto Verde com a certificação 3R6, é um evento comprometido com a Sustentabilidade. O recinto tem cerca de 250 mil m 2 e estará aberto das 10h30 à 01h00 no sábado, dia 12 de julho, e das 10h30 às 23h00 no domingo, dia 13 de julho.

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Logística

Embalagem e logística têm melhorado a eficiência operacional

A organização da Empack e Logistics & Automation Porto defende que o crescimento do comércio eletrónico em Portugal tem ajudado a implementar soluções logísticas mais ágeis e flexíveis. 

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As embalagem e logística portuguesas têm melhorado a eficiência operacional, garantem os especialistas da cimeira nacional que representa toda a cadeia de valor do setor. A Empack e Logistics & Automation Porto 2025 vai realizar-se na Exponor, de 9 a 10 de abril.

Andrea Iorio, um dos maiores palestrantes internacionais sobre transformação digital, inteligência artificial e inovação, é keynote speaker do programa de conferências que decorre em paralelo. Defende que o setor logístico português “está a passar por uma transformação muito significativa, marcada pela digitalização e automação dos processos”. Uma evolução em que “é notória a adoção de tecnologias avançadas”, como sistemas de gestão de armazéns automatizados e soluções de rastreamento em tempo real, que, por sua vez, “têm melhorado a eficiência operacional global, bem como a imagem que os operadores internacionais possuem do mercado luso”.

“O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável”, afirma Oscar Barranco

Um quadro geral para o qual tem “sido determinante” o crescimento do comércio eletrónico no país, que fomentou a adoção de “soluções logísticas mais ágeis e flexíveis para atender às expectativas dos consumidores”, assegura, por sua vez, Oscar Barranco, Managing Director da Easyfairs Iberia e um dos responsáveis pela Empack e Logistics & Automation Porto 2025. Com a 9.ª edição em marcha, a análise de Oscar Barranco reflete a perspetiva de vários especialistas que têm colaborado com a organização do certame. “O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável, impulsionado pela procura de soluções mais sustentáveis e eficientes. As empresas estão a investir em materiais ecológicos e em designs que facilitam a reciclagem e a reutilização, alinhando-se com as tendências globais de sustentabilidade”, sublinhou.

Para a edição deste ano, ainda com as inscrições a decorrer, a equipa de trabalho organizativa já assegurou a participação de 82 operadores do setor, “o que, a dois meses da cimeira, significa um crescimento de 17% relativamente à última edição”. O certame receberá a visita de líderes da indústria, CEO, diretores de logística e embalagem e gestores. Da agenda de atividades complementares da Empack e Logistics & Automation Porto 2025 fazem ainda parte pequenas visitas guiadas, que permitirão aos visitantes conhecer as principais inovações dos expositores presentes.

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Retalho

Método de pagamento Bizum com crescimento de cerca de 2000% no último mês

Lançado em Portugal pela Eupago em dezembro passado, o método de pagamento instantâneo espanhol representa atualmente cerca de meio milhão de euros da faturação mensal da empresa, com um crescimento de 15% ao dia.

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A solução de pagamento Bizum registou um crescimento de cerca de 2000% no último mês, revelam dados da Eupago, consolidando-se como um método de pagamento amplamente utilizado em Espanha e com cada vez mais popularidade em Portugal.

Lançado em Portugal pela Eupago em dezembro passado, o método de pagamentos instantâneos espanhol, Bizum, representa atualmente cerca de meio milhão de euros da faturação mensal da empresa, com um crescimento de 15% ao dia.

“Estamos entusiasmados com a adesão ao Bizum em Portugal e com o impacto positivo que a nossa estratégia está a ter no comércio digital. O crescimento exponencial deste segundo mês vem reforçar a importância do nosso plano de internacionalização e o seu impacto junto dos comerciantes portugueses, que desta forma veem facilitada a relação com clientes espanhóis”, afirma Telmo Santos, co-CEO da Eupago, em comunicado.

De acordo com a fintech portuguesa, esta evolução destaca o impacto do Bizum na modernização dos pagamentos digitais, pois é uma solução rápida, segura e eficiente para consumidores e comerciantes. Do volume transacionado via Bizum, 75% provém atualmente de comerciantes portugueses, e apenas 25% resulta da crescente adesão no mercado espanhol.

“Com o sucesso do Bizum continuaremos a apostar em soluções inovadoras para os nossos clientes, promovendo a digitalização dos pagamentos. Vamos continuar a ser uma força motriz do crescimento do comércio eletrónico”, promete Telmo Santos.

A empresa mantém o objetivo de atingir um volume anual de transações de mil milhões de euros em Espanha, até 2027, consolidando o seu papel no setor financeiro ibérico.

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Retalho

Auchan lança campanha focada nas suas pessoas

A Auchan acaba de lançar uma nova campanha de Employer Brand, que reforça o compromisso da empresa com os seus atuais e futuros colaboradores, destacando a proposta de valor única da marca empregadora ‘Auchan Respect’.

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tagsAuchan

Com o objetivo de materializar os pilares da marca, lançada em 2024, a campanha multicanal – OOH, digital e redes sociais – inclui ainda uma webserie de cinco episódios, que retrata a essência de fazer parte da Auchan, mostrando como esses valores se concretizam no dia-a-dia dos colaboradores, através de histórias reais.

“O ‘Respect’ é a representação da nossa política de pessoas e a essência da nossa cultura empresarial. Antes de mais, reflete a nossa proposta de valor para os colaboradores que já fazem parte da Auchan, reconhecendo o seu talento e o seu papel fundamental na nossa organização. Ao mesmo tempo, queremos atrair novos talentos que se identifiquem com os nossos valores e propósito, inspirando-os a fazer parte de uma empresa que respeita as pessoas em todas as suas dimensões. Porque, para nós, o respeito não se afirma, demonstra-se. É essa mensagem que queremos passar com esta campanha. A ‘Auchan Respect’ reforça o nosso compromisso com todos, mostrando, acima de tudo, o quanto valorizamos as pessoas e o impacto que cada uma tem no nosso sucesso coletivo”, explica Clara Costa, diretora de Pessoas e Sustentabilidade, da Auchan Retail Portugal, em comunicado.

“O nosso CEO começou como estagiário” define o mote da nova campanha, através do exemplo do percurso profissional do CEO da Auchan em Portugal, Pedro Cid, e tem como objetivo consolidar a marca empregadora e o EVP (Employee Value Proposition) da Auchan, tanto interna como externamente.

Já a webserie, de cinco episódios, será transmitida no Youtube e plataformas digitais da marca a partir da próxima semana, concretizando os diferentes pilares da ‘Auchan Respect’, tais como o bem-estar físico e mental, o crescimento, através de diversos percursos formativos e programas de desenvolvimento, o espírito de proximidade e abertura, o modelo de gestão com base na autonomia e responsabilidade, assim com a diversidade e inclusão, um compromisso que reflete a preocupação da retalhista em valorizar experiências, culturas e perspetivas variadas.

 

 

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I&D

Mercadona distinguida com dois prémios de inovação

O Observatório de Inovação em Grande Consumo do Institut Cerdà distinguiu esta manhã, em Valência, as principais inovações do setor para 2024, destacando dois avanços da Mercadona, um na categoria de produto e outro nos processos operacionais.

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No campo dos produtos, a insígnia foi reconhecida pelo lançamento de um arroz de vegetais cozinhado diretamente na embalagem, um recipiente de alumínio adequado para micro-ondas, desenvolvido em parceria com o fornecedor Platos Tradicionales. Já na vertente dos processos, a cadeia espanhola foi premiada pela adoção do código QR como substituto do tradicional código de barras, uma inovação que promete melhorar a eficiência operacional e a rastreabilidade dos produtos.


Uma revolução no arroz pronto a consumir

O arroz premiado replica um prato tradicional valenciano que, até agora, era difícil de recriar nos produtos de grande consumo. A inovação reside na embalagem metálica, concebida e patenteada pela Platos Tradicionales, que permite cozinhar o arroz diretamente no recipiente, preservando as características organoléticas do prato original. Além disso, a embalagem pode ser levada ao micro-ondas, permitindo que o consumidor aqueça e consuma o produto de forma prática, tornando-o ideal para refeições fora de casa.

Código QR substitui código de barras nos produtos Mercadona

No domínio dos processos, o Observatório reconheceu a Mercadona pela implementação de códigos QR nos seus produtos, tornando-se a primeira cadeia de distribuição a adotar esta tecnologia em grande escala. Desenvolvido em colaboração com a AECOC (Associação de Fabricantes e Distribuidores de Espanha), este sistema oferece uma dupla funcionalidade para o consumidor (o QR direciona para uma página com informações sobre o produto, sugestões de consumo e receitas) e para a empresa (permite integrar informações como data de validade, lote, fornecedor e peso exato, melhorando a rastreabilidade, a segurança alimentar e a eficiência logística).

Atualmente, o código QR já foi implementado nos produtos da secção do talho em Espanha e Portugal, com planos de expansão para as áreas de peixaria e frutas e legumes até 2025.

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ESG

ÚNICO vai operar em Portugal na gestão do plásticos de uso único

A ÚNICO – Associação de Gestão de Plásticos de Uso Único já tem licença para operacionalizar em Portugal. Reúne as empresas que colocam no mercado produtos de tabaco e o Electrão.

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A licença para a gestão do sistema foi publicada no final de 2024, na sequência do processo iniciado junto da Agência Portuguesa do Ambiente, em março de 2023, e vem dar resposta a uma diretiva europeia.  A ÚNICO (Associação de Gestão de Plásticos de Uso Único) refere que este é “o primeiro sistema de responsabilidade alargada do produtor que irá gerir os resíduos com origem nos produtos de tabaco com filtros”.

A nova associação, sem fins lucrativos, reúne as empresas que colocam no mercado produtos de tabaco – BAT, Imperial Brands Portugal, JTI Portugal, Landewick e Tabaqueira, e o Electrão-Associação de Gestão de Resíduos.
“Tem como missão contribuir para a prevenção de resíduos no espaço público e para a eficiência e eficácia da gestão na limpeza urbana, de forma a reduzir o impacto dos produtos descartáveis com plástico no meio ambiente, especialmente no meio marinho”, destaca num comunicado.

A obrigação de gestão de fim de vida de determinados produtos com plásticos de uso único, que abrangem os produtos de tabaco com filtros que contêm plástico, decorre de uma diretiva europeia, integralmente transposta para legislação nacional. Outros fluxos abrangidos por esta diretiva serão geridos no âmbito de novos sistemas a implementar no futuro. É o caso das redes de pesca, toalhetes e balões, que correspondem aos itens mais encontrados nas praias da União Europeia.
As novas regras incluem também uma forte componente de investigação e desenvolvimento e de educação e sensibilização, com o objetivo de promover comportamentos mais responsáveis por parte dos consumidores, principalmente em relação ao descarte destes produtos, que quando eliminados incorretamente podem ter impactos muito negativos no meio ambiente.

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