Marcas próprias com cada vez menos quota de mercado
O ano de 2015 foi o ano em que a marca própria experimentou o “mais espetacular retrocesso” em França. Além deste, as marcas da distribuição têm vindo a perder peso nas vendas de grande consumo em vários países, como Portugal ou Espanha
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Ana Catarina Monteiro
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O ano de 2015 foi o ano em que a marca própria experimentou o “mais espetacular retrocesso” em França. Além deste, as marcas da distribuição têm vindo a perder peso nas vendas de grande consumo em vários países, como Portugal ou Espanha.
Em Portugal, entre 2 de novembro e 29 de novembro do ano passado, as marcas de fabricante cresceram 1,7% em relação ao período homólogo, enquanto as marcas da distribuição mantiveram a tendência negativa, caindo 3,3%, segundo a consultora Nielsen.
Por sua vez, a consultora Kantar Worldpanel apontou para a estagnação da quota de mercado das marcas próprias em Espanha no último ano, segundo a publicação espanhola Inforetail.
Esta tendência acentua-se em outros mercados, como o francês, onde a marca própria está em declínio desde 2009, ano em que a quota de mercado destes produtos batia o recorde de 30% em França. Neste momento a marca própria domina 28% das vendas de grande consumo no país de gales, de acordo com o Le Monde, citado pela mesma fonte, que aponta para que o “mais espetacular retrocesso” tenha ocorrido em 2015.
Pascale Cartier, diretor de alimentação da Monoprix, explicou ao diário francês que “as promoções e a queda de preços levadas a cabo pelas marcas de fabricante debilitaram a percepção do consumidor de que existe uma diferença real entre os bens de marca da distribuição e os de marca de fabricante”.
Apesar disso, o número de produtos de marca própria presentes nos lineares das lojas francesas aumentou 15% desde 2009.