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O Retalho em 2040

Quando muitas empresas estão a pensar em 2020, propusemo-nos a uma reflexão muito mais longínqua. 25 anos à frente, como vão ser as lojas, os produtos, o transporte e a interação com o cliente? Quais as centelhas de inovação que vemos hoje que poderão impor as regras de mercado?

Rita Gonçalves
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O Retalho em 2040

Quando muitas empresas estão a pensar em 2020, propusemo-nos a uma reflexão muito mais longínqua. 25 anos à frente, como vão ser as lojas, os produtos, o transporte e a interação com o cliente? Quais as centelhas de inovação que vemos hoje que poderão impor as regras de mercado?

Rita Gonçalves
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Por Luís Rosário, Business&People Analytics da Jason Associates

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O desafio era no mínimo exigente, mas o exercício apaixonante. O que será o Retalho em 2040? Quando muitas das empresas estão a pensar em 2020, propusemo-nos a uma reflexão muito mais longínqua. 25 anos à frente, como vão ser lojas, produtos, transporte, interação com o cliente, campanhas… quais as centelhas de inovação que vemos hoje que poderão estar democratizadas e estejam a impor as regras de mercado?

Um exercício avassalador e que nos obrigou a um olhar muito à frente, conscientes que poderemos falhar significativamente em relação a algumas das previsões. Mas como o exercício era “risk free” avançámos. E daqui a um quartel de século, só desejamos estar por cá para ver o que falhámos e o que acertámos, crendo desde já que o exercício foi, per si, o ponto alto.

PRESSUPOSTOS DE PARTIDA

Fazer previsões a 25 a anos, sobre qualquer matéria, implica a assunção de alguns príncipios. Estabelecemos quatro fundamentais que esperamos, para o bem de todos, se mantenham:

  • O planeta ainda existe e funciona | Mudanças climáticas catastróficas, desastres de proporções bíblicas, nada disso aconteceu… O planeta está ao nosso serviço, andamos por cá, continuamos a fazer asneiras e milagres diariamente.
  • O planeta ainda é gerido pelos Humanos |Os robôs ainda não tomaram conta das operações, não existiu qualquer invasão alienígena. O Homem ainda dita as regras na Terra. Todavia, são muitos os especialistas em tecnologia, cientistas, investigadores de várias áreas, filósofos que têm alertado o mundo para o risco da Inteligência Artificial (IA) em algumas áreas. Stephen Hawking, Steve Wozniak, Demis Hassabis, entre outros, referiram este verão os perigos das armas autónomas construídas com recurso à IA – armas que “selecionam e escolhem alvos sem intervenção humana” e que, a existir, colocarão algo crítico fora do nosso controlo.
  • Ainda não aconteceu a 3ª. Guerra Mundial |É “wishful thinking” bem sabemos, mas é o pressuposto do exercício que este equilíbrio relativo e clima de paz “genérico” que existe (colocado em perigo ciclicamente) ainda se mantenha. O assunto tem estado na “ordem do dia”, não são necessários mais desenvolvimentos do tópico, todos sabemos as consequências.
  • O Evento de Carrington não se repetiu| O Sol por vezes tem explosões extremas. Quando elas vêm de encontro à Terra, temos problemas sérios. A última foi em 1859, e o ciclo estimado é de… 150 anos, mais coisa menos coisa. Segundo a National Academy of Sciences, se uma tempestade semelhante acontecesse nos dias atuais, causaria danos de mais de dois triliões de dólares na infraestrutura tecnológica moderna. A Internet cairia em todo o planeta, e levaríamos quatro a dez anos para a recuperação completa. A Predictive Science, através do Físico Pete Riley já nos deu as probabilidades: 12% são as chances de a Terra ser atingida por uma tempestade aniquiladora nos próximos 10 anos que provoque um desastre tecnológico massivo.

É mais ou menos isto. Se não ficou deprimido ou deprimida desde já e ainda tem interesse em ler o nosso artigo, Parabéns! Também como nós, acredita num mundo em 2040 real, e com retalho substancialmente diferente do atual.

O processo de “Thinking Forward” desenhado pegou em nove áreas chave, e implicou uma revisitação sequencial do modelo evolutivo de cada componente – isto é – depois de prever 2020, foi pensado 2030 e por fim chegámos a 2040. O que apresentamos no artigo são as questões chave de 2040 – como pensamos que o retalho estará em cada uma das áreas de análise daqui a 25 anos.

Impressão em 3D

Impressão em 3D

O PRODUTO E SERVIÇO CONTINUARÃO A SER REIS

Em 2040 as impressoras 3D serão as televisões do presente. Todos vão ter várias em casa, todos vão saber trabalhar com elas (desde os mais velhos, aos mais novos) mas serão um recurso secundário para criar o que queremos, dado que vamos continuar a comprar feito na maior parte dos casos.

Nos próximos dez anos as impressoras 3D vão democratizar-se e terão muitas mais funcionalidades. Já há hoje impressoras de grandes dimensões que fazem estruturas para casas, automóveis. A NASA tem um projeto de 3D “printing” alimentar que faz pizzas, e como sabemos, o desenvolvimento tem sido evidente. Em 2040 vamos poder imprimir “tudo”, à medida que os equipamentos e materiais diminuem de preço fruto da evolução previsível.

Então se todos poderão fazer tudo, qual o papel dos retalhistas em relação à inovação de novos produtos? A resposta estará, pensamos, no Design. Em 2040, o normal será escolhermos o design que queremos, pagar por ele, e imprimi-lo em nossas casas ou nos retalhistas para recolha ou entrega posterior. Por outras palavras, o que os retalhistas vão estar interessados em vender em algumas categorias (roupa, produtos para o lar) é o design e não o produto em si. O que os retalhistas irão fazer é limitar exclusividade, contratando para si designers específicos ou restringindo impressão de modelos a X unidades.

Prevemos que em 2040, no não alimentar, o produto perca interesse versus o design. O que se utilizará serão sobretudo Impressoras 4D, onde o objeto impresso é programável e se auto-reconfigura através do contacto com outros materiais (como já acontece com água).

E os produtos que compramos hoje? Os cenários previstos apontam para quatro evoluções chave:

  • A criação própria com micro-unidades familiares, que poderão ser dos retalhistas, pagando o cliente um ‘fee’, e que produzem o básico que precisamos para casa, em casa.
  • A substituição da proteína animal (vaca, porco, entre outros) por insetos. Face ao crescimento das necessidades de alimentação, a alimentação com base em insetos vai estar no nosso dia a dia. Vai ser mais ou menos como pensar em sushi há 25 anos, lembram-se? – Vejam a “Edibleunique” como exemplo do que será o futuro.
  • Embalagens que se consomem com os produtos, serão um ‘must have’ nos produtos (adeus reciclagem) – ver também o exemplo da “Edible Water Bottle”.
  • Novos produtos, resultantes da combinação dos designs ou da identificação de novos comestíveis, no fundo um regresso a um passado pré-histórico onde consumíamos de tudo o que a natureza nos proporciona.

Nos serviços as alterações serão também disruptivas, sobretudo porque estarão todos suportados em dados (que em 2040 serão de acesso livre em muitas áreas) e na utilização destes pelas unidades de Inteligência Artificial à disposição.

A tecnologia há de ser sempre uma trave base da evolução do retalho. Como sabemos, o desenvolvimento da computação “a sério” iniciou-se há cerca de 50 anos (A Lei de Moore surgiu exatamente em 1965) e neste momento estamos a assistir à fase onde o crescimento exponencial tecnológico ultrapassa o ciclo de previsão instituído (a duplicação da capacidade a cada 18 meses). Ainda o mês passado, Sir Tim Berners Lee, o inventor da WWW esteve na fundação Champalimaud a reforçar este tópico.

Que consequências se pespectivam? Bem, o desenvolvimento tecnológico alinhado com as melhorias dos algoritmos de desenvolvimento da Inteligência Artificial vão ditar quanto mais rápido vamos progredir, sobretudo nos temas relevantes para o retalho que serão Prever, Entregar, Robotizar, Automatizar.

Podemos dizer sem risco de nos enganarmos que em 2040 tudo será substancialmente preditivo, significativamente “responsive para os clientes. Se hoje já temos frigoríficos que analisam códigos e barras e nos dizem o que devemos comprar, será natural que este tipo de equipamentos faça todas as compras de forma autónoma por nós ainda antes de 2040. Esta questão abre o tópico de evolução seguinte – a Inteligência Artificial.

 


fantasy-639115_960_720INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL VAI SERVIR O RETALHO… E OS SEUS CLIENTES

Sabendo que teremos um enorme salto na inteligência artificial dos equipamentos e se a esta questão associarmos a robotização a trabalhar em prol daquilo que retalhistas e clientes necessitam, como serão os próximos 25 anos?

Em 2040, os retalhistas a quem dermos acesso às nossas vidas enquanto clientes, vão ter nos seus sistemas toda a informação sobre nós. Das preferências, ao “lifestyle, à informação genética, tudo estará disponível para que seja possível agradar ao máximo.

Sim, o retalhista saberá na plenitude quem somos, que agenda temos, como nos sentimos, o que faz falta ao nosso corpo e o que vamos necessitar, recomendando produtos e serviços em função disso. O acesso ou bloqueio de informação disponibilizada será baseado na ligação que queremos ter com as marcas. A partir do momento que dermos autorização, estaremos completamente ligados às máquinas e aos retalhistas que as gerem.

Hoje, temos a Internet das coisas, o nosso frigorífico e a nossa máquina de lavar roupa, com ‘dash buttons’ para fazer encomendas automáticas quando nos acaba o stock. Em 2040 as máquinas (as que estão em casa, mas também o carro, ou equipamento de escritório) pura e simplesmente não vão precisar de nós para fazer as encomendas. Vão fazê-lo por nós em função do que definimos como preferências. Quer sejam produtos alimentares, quer sejam de limpeza, quer sejam artigos para o lar ou roupa. Em 2040, as coisas e os objetos vão incorporar a preferências dos donos e fazer as compras fundamentais.

Esta evolução tripla (a evolução da robótica, da Inteligência Artificial e do que será a evolução da Economia da Partilha) aponta para que tenhamos em 2040 um exército de robôs, detidos por retalhistas, que nos ajudarão no que precisemos e que potencialmente serão partilhados pelos lares, servindo múltiplos clientes.

Atualmente a revolução de mercado mostra-nos que as pessoas são capazes de fazer melhor, mais rápido e de forma mais eficiente do que as empresas (como vemos pelas Uber, AirBnb, Alibabas do mundo), em 2040 acreditamos que será a robótica a fazer melhor que as pessoas.

 

robot-355340_960_720ROBOTIZAÇÃO, UMA REALIDADE DO DIA A DIA NAS OPERAÇÕES DE RETALHO

Esta componente não será um dos ‘insights’ deste artigo. Parece-nos consensual que em 2040 tudo o que for operacional e pode ser programado (ou seja, cuja interação não seja emocional) vai ser robotizado – vejam por exemplo o caso real do ‘Tally’, o robot que faz fotos dos lineares para determinar o que está fora de stock ou no local errado. Este robot, em 2015 compara o que regista com informação de armazém e com o planograma, capturando dados de 15 mil sku (stock keeping unit) por hora. Em 2040 fará muito mais.

Enquanto os consumidores quiserem produtos mais baratos, o custo da robotização vai continuar a diminuir até ser inferior ao custo humano (só assim as empresas de robotização poderão vingar no mercado de forma efetiva). E a realidade é que em 2040 não vão ser humanos nas lojas a fazer tarefas operacionais… desde a reposição de linear ao transporte do armazém para a loja, serão robots.

Em cima do processo de assistência e facilitação da operação, a evolução tecnológica permitirá alterações significativas nos próprios layouts e estruturas, ajustando-as de forma quase imediata. Um exemplo relevante que podemos indicar como pista de evolução é o projeto ‘Claytronics’, que combina robótica em nanoescala e ciência da computação para criar micro computadores (atoms) que se ligam entre si para formar objetos 3D tangíveis com os quais podemos interagir.

Adicionalmente, é importante salientar que acreditamos que em 2040 a função de logística não existirá controlada por humanos. Toda esta componente vai ser assegurada pela Inteligência Artificial. Os Recursos Humanos dos retalhistas estarão sobretudo matriz de formação as ciências da computação.

 

Mas haverá pessoas nas lojas em 2040? Acreditamos que sim, sobretudo três tipos:

  • Recursos de IT e Robótica (que garantem que tudo funciona)
  • Psicólogos (que darão o conforto emocional na compra)
  • Embaixadores das marcas ou ‘lifestyle assistants’

 

DAS ENTREGAS AO “ENTREGO-ME”Drone Fotolia.com (1)

Acreditamos que em 2040, com o expoente máximo da Inteligência Artificial e da robotização, o processo será “full service”. Isto significa que enquanto consumidores daremos os ‘inputs’ e preferências iniciais, mas que depois as máquinas farão as compras. Quando chegarmos a casa o que comprámos vai estar arrumado, sem intervenção nossa.

Este full service vai ser possível porque as casas vão estar equipadas com sistemas automáticos de segurança, de cariz temporário, que serão ativados conforme queremos e necessitamos. Desta forma, o robot ou a pessoa que for entregar as compras vai ter acesso temporário à nossa casa para entrar e sair. As casas mais recentes em 2040 terão sistemas internos de vigilância, pelo que estaremos totalmente tranquilos em relação à segurança dos nossos lares e bens.

A evolução expectável que prevemos é inclusive a passagem ao “Entrego-me”. O retalhista terá robots que receberão as indicações das compras a realizar, farão o “picking” dos produtos (assim como os robots da Amazon já estão a fazer neste Natal) e, dado que estarão dotados de sistema de GPS, tracking, geolocalização, capacidade de transporte e locomoção, irão diretos às nossas casas (se muito perto) ou serão empilhados num camião que assegura a colocação deles muito próximo das casas a visitar.

O futuro vai trazer muito provavelmente a “Self Delivery”. O que não sabemos para já é quem ganha a batalha do futuro das entregas: Os robôs ou os drones. Para já os robôs levam vantagem – vejam por exemplo o “Starship Robot”.

Independentemente do processo de entrega, o que temos agora em relação à gratuitidade da  mesma será uma utopia. Todos os modelos de entrega serão pagos, inclusivé o tradicional ‘click&collect’.

 

SÓ OS MELHORES RETALHISTAS VÃO PREVALECER, NUM RETALHO TRANSPARENTE E ALICERÇADO EM REFERENCIAÇÃOtelemovel loja- Fotolia.com

Todos os retalhistas que existirem em 2040 serão muito bons. Os que não forem vão morrer pelo caminho. Esta previsão surge porque o mundo da compra e venda de produtos e serviços no retalho vai ter a transparência como pilar estrutural de atuação.

À luz das preferências de cada um, os retalhistas oferecem a sua melhor proposta de valor. Porque o sistema de Inteligência Artificial que vai fazer as nossas compras não vai sequer considerar as piores propostas. E porque se tivermos uma experiência negativa, esse ‘feedback vai estar imediatamente disponível para todos verem e os sistemas de inteligência vão analisá-lo, incorporá-lo, diminuindo o ranking de preferências dessa componente, os retalhistas poderão falhar muito pouco, se quiserem ser os preferidos.

Esta componente da transparência e referenciação entre sistemas de inteligência que gerem as casas é que vai ditar quem são os retalhistas que vão estar no topo do ranking. Vai gerar a diferenciação e é com base nesta informação que deixaremos entrar marcas e retalhistas nas nossas casas – porque saberemos, e os nossos equipamentos acreditarão, que serão os melhores.

Mesmo com a possibilidade de comprar tudo, por multidispositivo, a qualquer hora, o retalhista manterá sempre a relevância local porque tem escala, é agregador e da forma mais eficiente e otimizada possível faz chegar até nós o que necessitamos. O tema da conveniência vai-se manter na proposta de valor até 2040, mas estamos convictos, o mercado ainda se vai concentrar mais do que está agora.

A micro-gestão dos preços dos sku’s, com a ligação entre as máquinas da minha casa e as do retalhista, os produtos exclusivos, as marcas próprias e a humanização das lojas com propósito, serão elementos de diferenciação entre retalhistas que premiarão os consumidores. Claramente pensamos que vai continuar a existir fidelização, mas os mecanismos de atração não vão ser com base em cartões, talões ou proximidade – serão com base em propósito da empresa, transparência no mercado e ‘fit’ único do produto|serviço ao que necessitamos.

 

purchase-hall-293513_960_720LOJA ENQUANTO ARMAZÉM, INSPIRAÇÃO E “MEETING CELEBRATION POINT”

As lojas vão continuar a existir, é a nossa previsão. Mas as compras como as conhecemos hoje serão efetivamente uma realidade até 2020.

Estamos crentes que só iremos às compras em 2040 porque queremos usufruir da sensação de um conceito que na altura vai ser ‘vintage’. Queremos ir viver a experiência de há 20 anos se a intenção for comprar, porque de resto fará pouco sentido.

Prevemos adicionalmente que as lojas sejam bastante mais pequenas, retirando dimensão à frente de loja por incremento do espaço de armazém. Este espaço superior de armazém vai permitir às lojas garantir flexibilidade, sendo que funcionarão como “hubs” de stockagem e abastecimento das pessoas mais próximas, de forma mais rápida.

Dentro da loja, prevemos interação funcional com robots e emocional com psicólogos, preparados para colmatar uma carência pontual que tenhamos ou que queremos atenuar. Vamos encontrar embaixadores de marcas, “vloggers” e “trendsetters” com que vamos querer falar e partilhar ideias.

Quem mantiver o interesse na loja vai encontrar um museu, um “showroom” em constante mudança. As lojas vão recriar a experiência de compra do antigamente em algumas áreas e apresentar cenários teatralizados de pessoas a viver um ‘lifestyle’ em ambiente na loja – experiências que o cliente vai desejar que fossem suas. Os colaboradores saberão pouco ou nada sobre produto e quase tudo sobre a condição humana, numa ótica de estabelecer uma ligação emocional com os ‘shoppers’ levando-os a concluir “Eu gostava de ser como este ser humano que está a representado aqui, vou comprar este produto | esta solução”.

Convictamente acreditamos que a placa de vendas vai ser muito mais volátil e vai mudar rapidamente. E nós enquanto ‘shoppers’ vamos lá inspirar-nos para fazer coisas novas, para sermos surpreendidos, para assistir a um ‘show’. E acreditamos que as pessoas vão pagar para ir às lojas inspirarem-se e colmatar essa carência emocional, usufruir daquela experiência, massajar o ego e socializar.

 

AUTOSUFICIENTES E SUSTENTÁVEIS, SEM IMPACTO ECOLÓGICOsustentabilidade

Existe neste momento um movimento significativo de ‘first choice companies’, como a Google, Coca-Cola e BMW para um caminho de utilização de energia 100% oriunda de fontes renováveis.

Prevemos que o retalho inicie este processo por volta de 2020 e que perto de 2040 as lojas sejam totalmente autónomas energeticamente e sustentáveis. Irão produzir a sua energia e alimentar-se dela para funcionar em pleno. E vão fazer isto não só porque o ambiente e os clientes o exigem, mas porque a evolução tecnológica e das soluções de geração energética o vão permitir.

Todas as lojas abertas de 2040 em diante terão de ter estas características para abrir e acreditamos que a remodelação do parque de lojas dos principais competidores mundiais deverá iniciar-se antes – faltam apenas duas décadas para termos lojas com inspiração no modelo de eficiência e proteção ambiental, como já é visível no “Whole Foods” de Brooklin, EUA, que até uma estufa tem no topo para produzir e fornecer a própria loja.

 

child-958067_960_720REALIDADE VIRTUAL, UMA ALTERNATIVA DE HOJE MAS SOBRETUDO DE 2040

Em 2020 já temos a possibilidade de tocar, sentir, ver o produto. Mas a tecnologia ao dispor vai melhorar drasticamente e, por consequência, também as funcionalidades disponíveis.

Em 2040, ter uma experiência ‘full’ de realidade virtual, que toque os cinco sentidos, e que permita fazer uma compra como se tivesse numa loja vai ser uma realidade tão simples e intuitiva como a de ir a uma loja real hoje.

A tecnologia permitirá uma interação quase ilimitada com cenários, produtos e outros compradores, e a realidade virtual em 2040 permitirá mostrar literalmente uns aos outros o que queremos dizer, em vez de apenas descrevê-la com aproximações verbais. Teremos a possibilidade de evoluir a nossa comunicação para uma espécie de telepatia, e em última análise, fazer a ponte entre a nossa imaginação e a de outros que vivenciam a mesma experiência de compra ou consumo.

A evolução desta tecnologia irá permitir sobretudo aos retalhistas prepararem interações com os seus clientes em ambientes imaginários e gamificados, à medida que a realidade virtual evolui para “ambiente virtual” onde tudo será possível. Muito mais que tridimensional, à medida que a banda larga aumenta, vamos ter sobretudo mais realismo.

 

O DINHEIRO FÍSICO, ESSA DOR DE CABEÇA QUE VAI DESAPARECERdinheiro_moedas_notas

Em 2040 o dinheiro físico será uma questão do passado.  Atualmente circulam, mais coisa menos coisa, 19 triliões de dólares em moeda física pelo mundo. Num primeiro momento parece muito, mas é apenas 8% do total de dinheiro em circulação, o que significa que os restantes 92% são digitais.

O dinheiro digital, com a possibilidade de ser aceite por todo o mundo, a proliferação dos meios de pagamento ‘contactless’, a eficiência a que está associada, as enormes vantagens relacionadas com a transação em segurança e a possibilidade muito mais reduzida de apelar a crime levam a que seja uma evolução para a qual os retalhistas se terão de preparar a curto prazo. Ao contrário de outras previsões, esta não terá dificuldades de adaptação pelos retalhistas, sendo até desejada.

 

EM SÍNTESE

– Arriscamos prever que o retalho em 2040 está circunscrito aos melhores dos melhores, que estão ligados aos clientes emocional e digitalmente e antecipam todas as suas necessidades.

– Será um retalho que cria produtos e serviços únicos com base no que queremos e sentimos.

– Um retalho autosuficiente e ecologicamente sustentável, que apresenta desempenho operacional imaculado, desde o ‘sourcing’ até à entrega em casa, fruto da robotização e desenvolvimento da inteligência artificial em tudo o que nos rodeia.

– Um retalho que visitamos porque necessitamos de experienciar e conhecer novas realidades e ‘lifestyles’, com pessoas que cuidam de nós, e pelo qual estamos disponíveis para pagar.

– Um retalho onde a virtualização de ambientes é extremada e conseguimos sentir tudo o que queremos comprar, e onde o propósito do retalhista, a sua transparência no mercado e capacidade para fazer um ‘fit’ único entre o produto|serviço que tem versus o que necessitamos serão os elementos chave de diferenciação.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.

Depois de terem estado iluminados de cor-de-rosa, no âmbito da campanha Outubro Rosa, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto voltam a iluminar-se, agora de azul.

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
Até 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca exclusiva El Corte Inglés Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, 1€ reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado à associação que o aplicará em ações de prevenção e combate ao Cancro.
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Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico

A quinta, situada no Peso da Régua, assegura a produção de azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça, inteiramente destinados ao mercado nacional. No futuro, a estratégia passa por entrar no mercado internacional.

Além da produção dos vinhos e da recente aposta no enoturismo, a Quinta da Vacaria, uma das mais antigas do vale do Douro, datada de 1616, investe, também, na produção de azeite biológico, dispondo no seu portefólio de três tipos de azeites de “alta qualidade”, que expressam toda a pureza do terroir do Douro.

Por todo o olival, de bordadura, isto é, de oliveiras que existem na delimitação das vinhas, predominam as variedades de azeitona Cobrançosa, Madural e Negrinha do Freixo que dão origem aos azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça. O total das vendas deste produto está, para já, alocado ao mercado nacional, mas a propriedade espera, em breve, poder entrar no mercado internacional.

O processo de colheita da azeitona é realizado de forma artesanal, através do varejamento, um método ancestral de colheita, sem intervenção de maquinaria. Esta técnica atesta o compromisso assumido pela Quinta da Vacaria com a sustentabilidade, refletida, também, em todo o Olival, cultivado em “regime biológico, sem recorrer a produtos fitofármacos ou adubos de síntese”, explica Duarte Nabais, diretor geral.

O terroir, a exposição solar e a idade secular das oliveiras contribuem para a qualidade e diversidade dos azeites produzidos no alto Douro Vinhateiro, extraídos “mecanicamente, a baixas temperaturas, o que preserva as nuances frutadas e a subtileza das azeitonas maduras”. Após um processo “cuidadoso de decantação”, por um período de dois a três meses, alcançam-se resultados de excelência, com azeites que revelam um “final de boca longo, intenso e ligeiramente picante”.
Atualmente, estes azeites estão apenas disponíveis no mercado nacional. Na Quinta da Vacaria, são, maioritariamente, utilizados para realização de provas de azeites e parings com os principais pratos servidos no Hotel, sendo que, num futuro próximo, farão, também, parings com as iguarias servidas no restaurante da Adega, revela a produtora.

Os azeites estão disponíveis no site oficial da Quinta da Vacaria e em parceiros como Vinha.pt, Garrafeira Nacional.

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Logística

Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets

O Grupo Rotom reforçou ainda mais a sua posição no mercado do Reino Unido com a aquisição da Kingsbury Pallets. “É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

Esta última operação acrescenta ao grupo 76 funcionários qualificados e duas grandes instalações no Reino Unido, totalizando 34.000 m².

Nos últimos dois anos, a Rotom efectuou uma série de aquisições estratégicas em toda a Europa, incluindo a All Pallets Ltd – goplasticpallets.com, Lievaart-Slaghuis (Países Baixos), Englmeier (Alemanha) e, atualmente, a Kingsbury Pallets.

Fundada por Jon Towers em 1995, a Kingsbury Pallets processa 40.000 paletes de madeira e artigos de embalagem semanalmente em duas instalações – a sua sede em Tamworth e uma segunda em Lichfield. A empresa fornece paletes de madeira novas e recondicionadas, ao mesmo tempo que oferece serviços de recuperação e reciclagem de paletes. No total, a Kingsbury Pallets recicla e reutiliza 15 000 toneladas de embalagens de madeira por ano.

O compromisso da Kingsbury Pallets para com as práticas sustentáveis está estreitamente alinhado com os objetivos ambientais da Rotom, sublinha a empresa em comunicado. As instalações de Tamworth incorporam uma sofisticada instalação solar de 100 kW, que alimenta um triturador elétrico Untha XR e uma linha de reciclagem, reduzindo as emissões de carbono em 22,3 toneladas por ano. A empresa também detém várias acreditações, incluindo da Forestry Commission, Environment Agency, e Wood Recyclers Association, sublinhando o seu compromisso com operações responsáveis. A Rotom possui a certificação de prata Ecovadis.

“Nos últimos 30 anos, trabalhámos arduamente para transformar a Kingsbury Pallets num dos fornecedores de paletes de madeira mais sustentáveis do Reino Unido. Agora, ao juntarmo-nos à Rotom, temos a oportunidade de expandir ainda mais a nossa missão, apoiados pelos recursos e pela visão de um líder em soluções sustentáveis com a mesma mentalidade.”, sublinha Jon Towers.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional. Mas também reúne uma valiosa experiência em práticas sustentáveis. Os valores da Kingsbury Pallets alinham-se perfeitamente com os nossos e, juntos, estamos entusiasmados por promover um futuro centrado na inovação, no crescimento e na sustentabilidade. Estamos ansiosos por trabalhar em estreita colaboração com a nova equipa para impulsionar o sucesso partilhado.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

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Bebidas

Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”

A marca Activia continua a inovar para responder ao crescimento do mercado de bebidas funcionais, especialmente no segmento da saúde digestiva. Diogo Costa, diretor de marketing da Danone, sublinha que a Activia mantém a sua relevância com base em três pilares estratégicos: a escuta ativa dos consumidores, a inovação no portefólio e uma comunicação eficaz.

A crescente procura por alimentos funcionais tem impulsionado o dinamismo do segmento de leites fermentados com probióticos. Para Diogo Costa, o sucesso da Activia reside, em grande parte, na capacidade de ouvir o consumidor e adaptar-se às suas necessidades. “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores em Portugal, e é a partir dessa conexão direta que conseguimos adaptar a nossa oferta”, afirma.

Esse foco no consumidor traduziu-se, por exemplo, no lançamento da gama Activia Triplo Zero em 2023, uma resposta direta a dois grandes insights do mercado: a crescente preocupação com a redução do consumo de açúcar e a maior procura por produtos sem lactose. “Esta gama tem trazido excelentes resultados com crescimento a dois dígitos em volume, valor e penetração”, explica Diogo Costa, salientando a importância da inovação no portfólio para acompanhar as mudanças no mercado.

Além da gama Triplo Zero, a Activia tem também apostado na expansão da sua linha de kefir, que já conta com cinco referências e continua a crescer, refletindo as tendências de consumo mais recentes. “Pretendemos continuar a expandi-la, acompanhando as novas tendências de consumo”, refere.

Outro ponto crucial para o sucesso de Activia tem sido a constante validação de insights junto dos consumidores, ajustando as suas campanhas de comunicação para garantir que estas sejam eficazes. “Temos investido fortemente na validação de insights junto dos consumidores, testando constantemente para identificar quais os elementos que geram maior relevância e conversão”, explica Diogo Costa. Esta estratégia permite à marca manter-se presente e relevante na vida dos consumidores, ajustando continuamente as mensagens e campanhas.

O papel dos especialistas em saúde e nutrição

Os especialistas em nutrição e saúde desempenham um papel fundamental na promoção dos benefícios das bebidas probióticas da Activia, reforçando o seu posicionamento como uma marca funcional de referência. Diogo Costa destaca que, para além da investigação e desenvolvimento rigorosos, a colaboração com estes profissionais é essencial para validar a proposta de valor dos produtos. “Chegamos mesmo a sentar-nos com especialistas para encontrar mais insights e reforçar a nossa proposta de valor”, afirma.

Esta colaboração resulta numa promoção orgânica e natural dos produtos da Activia por parte dos especialistas durante as suas consultas, reconhecendo a relevância das bebidas probióticas como parte da alimentação diária dos seus pacientes. “Eles reconhecem o benefício e relevância dos nossos produtos enquanto parte diária da alimentação dos seus pacientes”, salienta Diogo Costa.

A Activia aposta numa oferta diversificada e adaptada a diferentes perfis de consumidores, sempre com uma base científica sólida. A linha de kefir, por exemplo, é uma das inovações que tem sido bem recebida, combinando os tradicionais fermentos da marca com grãos de kefir, que proporcionam uma fermentação com 16 microrganismos específicos distintos. “Este é o tipo de inovação e superioridade que trazemos, sempre assente em evidência científica comprovada”, reforça Diogo Costa.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor

A Staples é o primeiro cliente da EDP em Portugal a escolher, em simultâneo, soluções de energia elétrica, comunidades de energia solar e mobilidade sustentável. A retalhista sublinha que esta parceria permite, por exemplo, produzir localmente metade da energia que necessita diariamente e partilhar a energia restante com vizinhos.

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A Staples escolheu a EDP Comercial como fornecedora de uma solução integrada para a descarbonização do consumo elétrico da empresa, combinando fornecimento de energia, produção local de energia solar para consumo próprio e partilha com vizinhos e mobilidade elétrica conectada à rede pública MOBI.E.

Esta parceira inclui a instalação de comunidades de energia em mais de 20 lojas por todo o país: os Bairros Solares EDP terão uma capacidade combinada de cerca de 2,5 MWp e uma produção anual estimada de aproximadamente 3,5 GWh. Esta energia limpa vai permitir evitar a emissão de cerca de 1.800 toneladas de CO2 por ano, que seria emitido para produzir a mesma eletricidade a partir de fontes poluentes.

A instalação destas centrais solares vai permitir à Staples uma independência da rede elétrica de aproximadamente 50%  e partilhar estes benefícios com cerca de dois mil vizinhos. Podem aderir famílias ou empresas que se encontrem num raio de dois quilómetros das lojas Staples aderentes, ao inscreverem-se no site da EDP Comercial (edp.pt/bairro-solar).

Para além de promover o uso de eletricidade renovável nas comunidades em que está inserida, esta parceria permite à Staples alcançar poupanças de mais de 60% no custo mensal com eletricidade e reduzir significativamente a sua pegada ambiental. Já os vizinhos que fizerem parte deste projeto terão uma poupança de até 35% em parte da eletricidade que consomem, para além de contribuírem para a transição energética do seu bairro, pode ler-se no comunicado enviado.

A EDP vai também instalar 60 pontos de carregamento de veículos elétricos em quase 90% das lojas Staples de norte a sul do país, que estarão ligados à rede pública MOBI.E, que podem ser utilizados por qualquer condutor de veículos elétricos, independentemente do seu Comercializador de Energia de Mobilidade Elétrica (CEME).

Além destas soluções de mobilidade elétrica e da implementação das comunidades de energia, a EDP vai ainda fornecer energia elétrica a todas as localizações Staples em Portugal durante sete anos. Ao escolher um contrato de fornecimento de energia a longo prazo, a Staples deverá reduzir em cerca de 30% os seus custos com eletricidade, avança em comunicado.

Com este projeto, a Staples reforça o seu empenho na descarbonização de toda a sua cadeia de valor, um passo importante na redução significativa das emissões de CO2, enquanto envolve as comunidades onde está inserida na transição energética, sublinha ainda.

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Logística

CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

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Os CTT – Correios de Portugal vão reforçar a operação de tratamento e distribuição de encomendas para fazer face à procura da peak season, período entre a Black Friday e o Dia de Reis. A nível ibérico a expectativa é que sejam feitas mais de um milhão de entregas de encomendas pelos CTT em dias de pico, avança a empresa em comunicado.

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Já na distribuição em Portugal, existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares.

Será ainda implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais, refere ainda os CTT que terão equipas de manutenção em permanência nos centros da CTT Expresso (MARL, em Lisboa, e Perafita, no Porto) e uma equipa de Sistemas de Informação reforçada.

Também no apoio ao cliente existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento, sendo que o chatbot Helena, solução de Inteligência Artificial dos CTT, estará também com uma robustez reforçada para dar resposta aos clientes dos CTT. A nova assistente virtual dos CTT disponibiliza uma assistência em tempo real, conjugando as componentes informativa e transacional, sendo possível, por exemplo, saber o estado de uma encomenda.

Os CTT lembram que é importante estar atento contra eventuais esquemas de phishing, devendo os clientes seguir todos procedimentos para assegurar a segurança dos seus dados pessoais e bancários.

Já em Espanha a CTT Express está preparada para gerir entre 500 a 600 mil envios por dia nos dias de maior movimento e reforçará a contratação para esta época com cerca de 200 pessoas para o tratamento e cerca de 600 fornecedores de distribuição.

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ESG

Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

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Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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Retalho

Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar

Com esta nova abertura, a Auchan Retail Portugal reforça a sua estratégia de expansão no mercado da saúde e bem-estar.

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A Auchan Retail Portugal reforça a aposta no segmento de ultra proximidade com a inauguração da terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar.

Num espaço de 204 metros quadrados, a My Auchan Saúde e Bem-Estar de Campolide, localizado na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Campolide, abre  portas esta sexta-feira.

“Sabemos que a Saúde é hoje extremamente relevante na sua componente de prevenção e na lógica de “viver mais e melhor”. A nossa missão é proporcionar o acesso a soluções integradas que vão ao encontro das necessidades do consumidor, numa experiência de compra completa, com uma oferta diversificada de marcas nacionais e internacionais, que alia qualidade e acessibilidade. A nova loja de Campolide reflete esse compromisso”, explica Inês Matos, diretora de nutrição, saúde e bem-estar na Auchan Retail Portugal.

“Temos um plano de expansão forte para os centros urbanos e pretendemos levar estes espaços, adaptados às necessidades específicas de cada bairro, a vários pontos do país nos próximos anos, reforçando a proximidade com os nossos clientes”, acrescenta.

Aberta todos os dias das 9 às 21 horas, a loja oferece ainda vantagens exclusivas para membros do Clube Auchan.

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Alimentar

Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

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Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Não Alimentar

Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares

A Sensodyne ouviu os consumidores e apresenta várias novidades nas seis pastas dentífricas da gama base da marca. 

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“Sensodyne tem como missão melhorar a qualidade de vida dos que sofrem de sensibilidade dentária. Ao renovar a sua gama essencial, pretende incentivar mais pessoas a usar um produto adequado à sua condição. Estamos a investir na gama essencial para mostrar aos consumidores que Sensodyne tem todos os atributos de uma pasta regular, com o benefício acrescido de também proteger contra a sensibilidade dentária.” explica Cristina Rosa, Sensodyne Brand Manager – Haleon Portugal.

Depois de ouvir os consumidores, a marca concluiu que 36% dos portugueses que sofrem de sensibilidade dentária não usam dentífrico específico. Segundo a marca, a justificação está relacionada com dois fatores. Por um lado, há quem pense que um dentífrico específico só deve ser usado perante um quadro de dor relacionada com a sensibilidade dentária; por outro lado, há quem acredite que essas mesmas pastas não têm os benefícios de uma pasta regular, como proteção contra as cáries e limpeza profunda.(*IPSOS U&A Study 2018).

Para combater esta condição, Sensodyne introduziu novidades nos seus dentífricos mais populares (Proteção diária, Multicare, Gengivas, Extra Fresh, Branqueadora, Limpeza e Frescura): uma nova fórmula com tripla ação de limpeza, que elimina a placa bacteriana e que contém flúor para proteger contra as cáries, e uma imagem renovada.

 

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