“É preciso reforçar a concorrência no setor da grande distribuição”, diz relatório da Concorrência em França
As alianças de compra entre distribuidores são prejudiciais para os fornecedores e os consumidores, conclui um relatório da Autoridade da Concorrência em França que fez um estudo sobre este tema a pedido do Governo de Paris e da Comissão de Assuntos Económicos do Estado
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Rita Gonçalves
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As alianças de compra entre distribuidores são prejudiciais para os fornecedores e os consumidores, conclui um relatório da Autoridade da Concorrência em França que fez um estudo sobre este tema a pedido do Governo de Paris e da Comissão de Assuntos Económicos do Estado.
Pedro Pimentel, diretor geral da Centromarca, associação que reúne os interesses dos produtos de marca em Portugal , explica, em artigo de opinião publicado na Vida Económica, a principal conclusão do relatório.
O documento considera que as alianças entre centrais de compras de diferentes distribuidores “apresentam riscos concorrenciais para fornecedores e consumidores”. Para os fornecedores estas alianças “podem promover uma limitação da oferta, uma redução da qualidade e um desincentivo ao investimento, podendo provocar também a exclusão de determinados fornecedores”.
No caso dos consumidores o risco está na “troca de informação entre distribuidores que tenderão a limitar a concorrência entre insígnias e a simetria de compra poderá favorecer uma colusão do mercado retalhista”, escreve Pimentel.
É preciso reforçar a concorrência no setor da distribuição, diz o relatório, vigiar de perto “a forma como são escolhidos os fornecedores” afetados por estas alianças. E sugere a “instauração de uma obrigação legal de informação prévia sobre acordos deste tipo”. Como explica Pedro Pimentel, por excluírem a estrutura comercial da negociação, estes acordos não carecem de notificação às autoridades competentes.