Ana Isabel Trigo Morais, diretora geral da APED
Distribuição

Distribuição debate futuro

A directora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais, faz um balanço do V Congresso da Associação e enumera, em discurso directo, as principais tendências e desafios do sector

Rita Gonçalves
Ana Isabel Trigo Morais, diretora geral da APED
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Distribuição debate futuro

A directora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais, faz um balanço do V Congresso da Associação e enumera, em discurso directo, as principais tendências e desafios do sector

Rita Gonçalves
Sobre o autor
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Por ocasião do IV Congresso da Distribuição Moderna em Portugal, fomos entrevistar a directora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais, para fazer o rescaldo do ‘encontro’ e releembrar as melhores apresentações.

Que balanço faz do V Congresso da APED?

O balanço que podemos fazer desta edição é o balanço daquilo que fomos ouvindo, estiveram cerca de 400 pessoas no congresso. Um conjunto de comentários e impressões muito positivas dando-nos nota que valeu muito a pena. Deram-nos os parabéns pela escolha do tema da inovação porque na realidade em todo o mundo o que está em agenda e em discussão é a inovação de processos, de produtos e no campo da sustentabilidade.

Todos sabemos que o retalho é um sector competitivo, que compete criando modelos de negócio muito diferenciados entre si e, portanto, também propostas de valor diferenciadas para o consumidor. Mas, há um coisa que os une a todos, o investimento em inovação, constante e permanente, não só dos retalhistas, mas de toda a cadeia de valor.

A escolha do mote deve-se ao facto de a evolução do retalho passar pela inovação?

Sim, mas sobretudo porque é o grande desafio do futuro, num mercado competitivo, global e muito concorrencial, para conquistar e cativar o consumidor. Os processos de inovação são fundamentais porque também é através desses processos que os retalhistas competem entre si e conquistam o coração do consumidor.

Qual a evolução face à última edição?

Em primeiro ligar, criámos este ano o Prémio Inovação no Retalho – o primeiro prémio criado em Portugal que se dedica exclusivamente a premiar processos de inovação dos retalhistas. Temos três categorias: sustentabilidade, inovação nas marcas da distribuição e nos processos. Há imensa inovação que tem sido introduzida e o consumidor sente-a todos os dias na loja.

A segunda evolução foi uma grande adesão de participantes, não só do sector da distribuição, mas também outros ‘stakeholders’ muitos interessados nestes temas, desde logo empresas fornecedoras, produtores, porque é um congresso aberto a todos.

Em terceiro lugar, deu-nos muito gosto ter a presença do Primeiro-Ministro no congresso, que deixou uma mensagem sobre a importância que o consumo interno tem para o crescimento económico do País e para o período complexo que se avizinha, a saída do programa de assistência financeira internacional.

O consumo interno é fundamental para todos os associados da APED, os associados vivem do que as famílias consomem todos os dias. O seu trabalho é preparar a melhor proposta e oferecer o melhor valor às famílias. E valendo o consumo interno 60% do PIB [Produto Interno Bruto] a mensagem que [Passos Coelho] deixou foi importante não só para a APED mas para todas as famílias portugueses.

Os prémios são para repetir?

Sim, é para repetir. Queremos dar palco à excelência, tivemos a honra de ter o Marcelo Rebelo de Sousa na Presidência do Júri, e outros destacados membros da sociedade portuguesa. Estamos convencidos que há muita inovação para mostrar e que os próximos anos vão ser de investimento em processos de inovação no retalho.

Quais os principais desafios que se colocam ao sector da distribuição, segundo os oradores do congresso?

Destaco a discussão feita a propósito da nova parceria transâtlantica para as relações comerciais entre os EUA e o espaço europeu. Consideramos que é um tema de grande relevo para o retalho e para os agentes económicos portugueses, porque isso vai colocar Portugal, devido à sua posição geoestratégica, num lugar em que poderá ter grandes oportunidades para fazer a economia crescer, nomeadamente através das exportações, mas também beneficiando de um mercado mais alargado de consumidores. Podermos ter, mesmo ao nível do retalho em Portugal, uma diferenciação de produtos alinhada com esse grande mercado.

Portugal pode deixar de estar na ponta da Europa para se colocar no centro do mundo geopolítico. É um passo importante e isso mesmo foi frisado pelo embaixador da UE nos EUA João Vale de Almeida, que aliás usou uma expressão notável. ‘Provavelmente, estamos a discutir o tratado internacional mais importante a seguir à criação da Nato’, disse. Acreditamos que um novo rearranjo geo-económico pode beneficiar todo o espaço europeu, o continente americano mas sobretudo Portugal. Com as dificuldades que tem pela frente, e sabendo nós que as exportações serão sempre o motor de desenvolvimento das nossas empresas, do investimento e da inovação que as empresas precisam de introduzir para competir nos mercados exteriores, será sempre muito positivo para o retalho e para a economia como um todo.

Quais são, por outro lado, as principais tendências que regem este sector?

Houve duas coisas que me marcaram muito. Primeiro esta mistura entre o mundo digital e o mundo analógico. Andamos há muitos anos a discutir a omnicalidade, as vendas online, todos os retalhistas no mundo inteiro têm dado passos muito importantes nessa matéria, a tecnologia tem evoluído imenso, hoje em dia quase se diria que deixámos de fazer compras com os pés para passar a fazer com as pontas dos dedos nos nossos tablets e smartphones. Marcou-me muito esta perspectiva que foi deixada pelo futurista e estratega em inovação Anders Sörman-Nilsson, de que estes mundos vão continuar a coexistir sendo certo que a desmaterialização e o mundo digital vai continuar a ter crescimentos exponenciais. Mas, isso também vai ser um reflexo do perfil do mundo que temos: duas gerações que estão a viver ao mesmo tempo no mesmo planeta, mas em mundos diferentes. Temos uma população mais envelhecida, e, diria eu, mais analógica, e temos uma ‘young generation’ que vive no mundo digital.

E a segunda?

A segunda tendência que me marcou foi aprofundada por Andrew Winston. O perito em sustentabilidade teve a coragem de assumir, às claras, afirmando-o com transparência, que a sustententabilidade passa muito pelo ‘green business’, ou seja a sustentabilidade é uma atitude de responsabilidade social das empresas, mas as empresas têm de passar a assumir o negócio verde e perceber que a sustentabilidade não é uma opção mas sim um caminho inevitável. E que isso trará impactos relevantes para o negócio. A sustentabilidade é mais uma ferramenta para gerir o negócio e faz parte do modelo de negócio. O orador alertou-nos para o aumento da população noutras geografias, a escassez de recursos – a água vai continuar a ser um problema complexo – e, portanto, esta ideia que no retalho é preciso incluir a sustentabilidade como ferramenta de negócio.

A ideia de que a sustentabilidade deve ser encaraca como um negócio?

A ideia de que a sustentabilidade evoluiu da política de responsabilidade social para uma dimensão de negócio, onde as empresas são ambientalmente mais sustentáveis e melhoram os resultados dos negócios.

Em 2013, tivemos talvez o ano de maior ritmo promocional no comércio. Este tema foi discutido?

Sim, trouxemos o director internacional da Nielsen, conhecedor do retalho na Europa. Desde 2012 e, em 2013, a forma como a distribuição construiu a sua resposta a esta brutal quebra do consumo interno foi intensificando a actividade promocional. As nossas estimativas apontam que, em 2013, tivémos já um pouco mais de 25% das vendas feitas em ambiente promocional. Foi a grande resposta da Distribuição à quebra de consumo e de rendimento das famílias.

Mas, Jean-Jacques Vandenheede, disse-nos uma coisa engraçada, que o movimento promocional é uma caracteristica da concorrência entre os retalhistas, o que é bom, porque mostra que há competitividade e quem beneficia é o consumidor. São os retalhistas que melhor conseguirem construir esta proposta de valor que melhores resultados terão. Mas, também nos deixou uma provocação. Uma nota de que a actividade promocional quando é demasiadamente intensa traz também outros problemas, vicia o consumidor nas promoções e obriga o retalhista a ir alimentando esse vicio com impactos internos no seu negócio. Foi um alerta e o espelho do que aconteceu noutras geografias porque não é só em Portugal que há uma actividade promocional forte. Em Portugal é muito forte porque há muita concorrência entre os grande oito retalhistas dos sector alimentar a operar no País mas também é um sinal que tivemos esta crise no poder de compra das pessoas.

É convicção da Associação que este clima promocional vai arrefecer ou, pelo contrário, intensificar-se?

O que a APED gostaria de ver era os consumidores a melhorarem o seu poder de compra e que as famílias deixassem de ter tantas restrições. As famílias estão sujeitas a uma elevadíssima carga fiscal, e o fenómeno do desemprego, esta grande factura social como já muitos designam, é um problema que não se vai resolver rapidamente. Como sabemos, isso vai acontecer a um ritmo lento, apesar de alguns sinais positivos que começaram a ser desenhados no segundo trimestre de 2013 e foram ganhando consistência ao longo do ano. A nossa expectativa é que haja aqui de facto um crescimento no consumo interno.

A APED está profundamente convecida que os associados continuarão a competir quer com promoções quer com inovação e conveniência para conseguirem as melhores propostas.

Em 2013, foram indentificadas 80 formas diferentes de promocionar produtos no mercado português, segundo a Kantar, o que é bem a medida da criatividade do retalho em Portugal.

Que outras frases lhe ficaram no ouvido?

Lars Peter Hansen, Prémio Nobel da Economia 2013, deixou-nos duas ou três ideias fundamentais. A primeira ideia é a de que nos modelos de previsão macro-económicos a incerteza é muito maior do que aquela que se julga. Nós vivemos num mundo cheio de incertezas. O que Hansen tenta fazer no seu trabalho é reduzir a incerteza para reduzir o risco da decisão que vai tomar. Essa ideia que talvez seja melhor nós percebermos que há muito risco e muita incerteza no que está à nossa frente, é importante porque às vezes quem fala com tantas certezas, não o poderá fazer, porque a incerteza em macro-economia é grande.

Na segunda nota, o Prémio Nobel reconheceu que Portugal conseguiu fazer um ajustamento muito rápido. Sendo certo que há ainda muito para mudar, a verdade é que quem vem de fora consegue ver melhor as coisas positivas que estão a acontecer no nosso País.

E disse-nos ainda que retalho e a actividade do comércio são fundamentais para fazer a ligação com outras actividades muito importantes para o crescimento económico, desde logo com o turismo, a restauração e a indústria local.

Alguma ideia sobre o futuro do comércio de proximidade?

Sim, inevitavelmente, falou-se da evolução no mundo, não só em Portugal. O retalho que cresce mais no espaço europeu é no retalho de proximidade, o que é um acompanhar da evolução das características da população e do envelhecimento.

E temos vindo a assistir a uma especialização desse comércio, não temos só um formato de loja que vai para um local mais perto dos consumidores, vemos que são lojas especializadas, preparadas já para satisfazerem determinadas necessidades, lojas com equipamentos desportivos, parafarmácias, lojas de produtos biológicos. O retalho acompanha as necessidades do consumidor. Isso também explica que o comércio de proximidade seja no global o formato que mais cresce e cresce de forma mais especializada em categorias de produtos que correspodem às necessidades daquela geografia.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Oliveira da Serra lança garrafa sem rótulo

O conceito ‘Sem Rótulos, de Propósito’ traduz-se numa diminuição significativa na utilização de materiais, reduzindo o impacto ambiental do produto.

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Oliveira da Serra apresentou ao mercado a primeira garrafa de azeite em Portugal feita de plástico 100% reciclado e sem rótulo frontal.

Sob o mote ‘Sem Rótulos, de Propósito’, a marca “apresenta um movimento pioneiro na categoria dos azeites através do lançamento de uma nova garrafa mais sustentável, produzida a partir de plástico inteiramente reciclado, que reduz significativamente o uso de novos recursos, minimizando a pegada ambiental do produto”, destaca  num comunicado.

Ao abdicar do rótulo frontal, Oliveira da Serra diminui ainda mais o desperdício de materiais e adotou um design mais limpo e funcional, “que reflete o compromisso da marca com a sustentabilidade e a transparência”. O rótulo dorsal também foi repensado, de modo a ter 30% menos área e a contribuir para a redução do consumo de tinta e papel.

“Fazer o bom pela Terra é o principal compromisso de Oliveira da Serra. Acreditamos que a inovação deve estar ao serviço da sustentabilidade, e esta embalagem é um exemplo concreto deste princípio. Trabalhamos diariamente para impulsionar práticas responsáveis no setor e inspirar a categoria a inovar de forma consciente, sem comprometer a qualidade e acessibilidade do azeite”, define Joana Oom de Sousa, diretora de Sustentabilidade da Sovena.

Loara Costa, diretora de Marketing & Trade Marketing da Sovena, acrescenta que esta nova embalagem “é um símbolo do nosso empenho no desenvolvimento de produtos que respondam às necessidades dos consumidores, sem comprometer o planeta. É mais um passo para garantir que os nossos consumidores possam optar por soluções mais práticas e amigas do ambiente”.

Através do novo packaging, toda a informação essencial do produto é apresentada no verso da embalagem, garantindo conformidade com as normas regulamentares sem comprometer o conceito inovador. A nova embalagem já está disponível nos pontos de venda habituais. Com quase 65 anos de história, Oliveira da Serra pertence à Sovena, do Grupo Nutrinveste.

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Bebidas

Vinho do Porto está em destaque no Port Wine Experience

O evento intimista dedicado ao vinho do Porto, Port Wine Experience regressa a 12 de abril, a Vila Nova de Gaia.

Hipersuper

Neste sábado, dia 12 de abril, o Forte de Gaia, Autograph Collection, em Vila Nova de Gaia, abre as as portas das 15h às 20h para mais uma edição do Port Wine Experience.

Esta terceira edição conta com uma dezena de produtores de vinho do Porto e tem na agenda duas provas comentadas, numa oportunidade para conhecer em maior detalhe o vinho do Porto, a cargo da DR Port e Churchill’s, limitadas a 15 participantes. Dos 10 produtores presentes, dois são em estreia absoluta: Quinta da Vacaria e Falua com a Quintão do Mourão. Blackett, Drik Portvin, Churchill’s, Porto dos Santos, Real Companhia Velha, Port DR, Quevedo e Van Zellers & Co “voltam para apresentar os clássicos, as novidades, as edições limitadas e os vinhos mais especiais”, destaca a organização.

Esta terceira edição traz ainda outra novidade: o início da tarde será de acesso exclusivo a profissionais do setor. Entre as 13h e as 15h, a sala Magnum Vintage do Forte de Gaia, Autogratph Collection vai estar reservada a representantes de restaurantes, garrafeiras, lojas de vinhos e media. Nesse horário, a entrada é feita mediante acreditação, conseguida por convite, pedido de inscrição, para o e-mail geral@winebook.pt.

Entre as 15h e as 20h as portas abrem-se ao público. A entrada no Port Wine Experience, com o acesso à degustação de vinhos do Porto tem o valor de 15 euros até dia 11 de abril e de 20 euros no dia do evento.

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Alimentar

Salutem e A Tarte lançam Tarte de Granola com base de tortitas

Numa colaboração que alia inovação, sustentabilidade e sofisticação, a Salutem e a marca A Tarte uniram esforços para criar a primeira Tarte de Granola do mercado, concebida a partir do reaproveitamento de ingredientes e desenhada para responder às tendências emergentes de consumo consciente.

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A base desta nova sobremesa resulta da transformação das tortitas de arroz da Salutem em farinha, criando uma estrutura crocante e diferenciadora. O recheio é composto pela Granola Superior AntiOx da marca, que combina flocos de aveia, frutos secos e sementes, conferindo um sabor único e uma textura rica, adequada a momentos especiais, como a celebração da Páscoa.

A edição limitada da Tarte de Granola reflete um posicionamento estratégico que valoriza a economia circular no setor alimentar. “Esta parceria com A Tarte reflete o compromisso da Salutem em dar uma segunda vida aos nossos alimentos e criar produtos de alta qualidade” menciona João Basto, general manager da Salutem. “A Tarte de Granola é um exemplo perfeito de como podemos transformar ingredientes subvalorizados numa sobremesa diferenciadora. Criar soluções a partir do que já temos é um caminho que queremos continuar a seguir” conclui.

Também para A Tarte, este projeto representa um marco na abordagem à confeção de sobremesas. “Acreditamos que a criatividade na cozinha também deve servir para dar resposta a desafios reais e tendências de consumo. Saber que podemos dar uma segunda vida aos alimentos e transformar algo num produto de elevada qualidade é inspirador, além de criarmos uma sobremesa única e diferenciadora, perfeita para fazer parte da mesa dos portugueses nesta Páscoa”, afirma Vasco Valença de Sousa, co-founder & Head of Innovation de A Tarte.

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Retalho

Verlingue reforça presença no retalho com parceria estratégica com a Unimark e a rede Aqui é Fresco

A Verlingue Portugal firmou um protocolo de colaboração com a Unimark e a rede Aqui é Fresco, com o objetivo de disponibilizar aos seus associados e retalhistas uma proposta de valor diferenciadora, assente em vantagens competitivas e num modelo de acompanhamento personalizado.

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No âmbito desta parceria, a Verlingue assegura a criação de uma equipa dedicada, complementada por um gestor exclusivo para cada empresa, garantindo um serviço de proximidade a partir do seu escritório no Porto. Esta localização estratégica visa dar resposta à forte concentração de Associados e Retalhistas no centro e norte do País.

“Ao firmarmos este protocolo com a Unimark e o Aqui é Fresco, reforçamos o nosso compromisso em fornecer soluções de excelência para os nossos parceiros, impulsionando a competitividade do mercado português. Através de um atendimento de proximidade e de um apoio contínuo e especializado no setor de distribuição e retalho, pretendemos gerar valor ao negócio de todos os Associados, contribuir para a sua eficiência e segurança, ajudando-os a enfrentar os desafios do mercado com confiança.”, afirma Luiza Fragoso Teodoro, CEO da Verlingue Portugal.

Carla Esteves, diretora executiva da Unimark, sublinha que “a parceria confirmada hoje entre a Unimark e a Verlingue é o reflexo dos valores que ambas as empresas partilham: inovação constante, compromisso com a excelência e uma visão de futuro focada não apenas no sucesso, mas também na responsabilidade social e na sustentabilidade. Estamos muito entusiasmados com esta parceira, que simboliza a nossa dedicação em oferecer soluções inovadoras, competitivas e sustentáveis aos nossos Clientes. A Verlingue, com sua abordagem ética e foco no impacto positivo, é o parceiro ideal para alcançar esses objetivos e fortalecer a nossa missão de transformar o mercado de forma positiva e mais responsável.”

“Este protocolo é uma oportunidade para reforçarmos o nosso apoio tanto à economia nacional quanto às Micro PME locais, que são essenciais para o crescimento sustentável do país e que tão bem conhecemos. Ao colaborarmos com a Unimark e o Aqui é Fresco, conseguimos oferecer soluções personalizadas e com vantagens competitivas que favorecem o desenvolvimento destas empresas e das comunidades onde operam, alinhando-nos com a nossa missão de criar um impacto positivo, duradouro e protegendo os riscos das atividades empresariais e das pessoas”, acrescenta Miguel Salema Garção, Chief of New Business Officer da Verlingue Portugal.

A Unimark, cooperativa com mais de duas décadas de atividade, integra atualmente 19 empresas, somando 40 Cash&Carry e cerca de 1.500 estabelecimentos de retalho. Com uma marca própria – UP – que já ultrapassa as 600 referências, a entidade assume-se como uma referência no setor grossista e retalhista, promovendo condições competitivas, inovação e um modelo cooperativo centrado no crescimento conjunto.

Já a rede Aqui é Fresco agrega aproximadamente 637 lojas de proximidade – entre supermercados e minimercados – distribuídas por 17 dos 18 distritos de Portugal Continental. O seu lema, “Perto e de Confiança”, traduz o compromisso com a qualidade, a proximidade ao consumidor e a solidez das relações entre os intervenientes do setor.

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Bebidas

Essência de Ventozelo Branco 2019 chega ao mercado

Com um lote limitado de três mil garrafas, este vinho vem complementar a gama Essência de Ventozelo, que até à data tinha apenas vinhos tintos.

O mais recente lançamento da Quinta de Ventozelo acaba de chegar ao mercado: o Essência de Ventozelo Branco 2019. Com um lote limitado de três mil garrafas e um PVP de 38,50 €, este vinho vem complementar a gama Essência de Ventozelo, que até à data tinha apenas vinhos tintos.

“O nosso objetivo foi fazer o melhor vinho branco de Ventozelo, um vinho de excelência”, resume José Manuel Sousa Soares, diretor de enologia da Quinta de Ventozelo. “Assim, combinaram-se as melhores uvas com as melhores madeiras, com o objetivo de obter um vinho equilibrado, estruturado e distinto, que refletisse a essência de Ventozelo.”

Provenientes de vinhas com 20 anos de idade, são duas as castas que compõem o Essência de Ventozelo Branco 2019: 70% de Viosinho e 30% de Malvasia Fina. “O Viosinho é, para nós, a melhor casta de branco para produzir vinhos do Douro. Geralmente com uma produção média, dá origem a vinhos com grande volume de boca e estrutura, mantendo um perfil fresco e complexo”, explica José Manuel Sousa Soares. “Em Ventozelo, o Viosinho está plantado numa das zonas mais altas da Quinta, na zona mais fresca e mais protegida do calor da tarde. No ano de 2019, estava em ótimas condições quando foi vindimado”, acrescenta.

Já a Malvasia Fina, casta de bago pequeno, em 2019 teve uma produção muito equilibrada. No mês de agosto apresentou condições fitossanitárias saudáveis, decorrendo a maturação de uma forma relativamente lenta. Tendo, esta casta, uma janela ideal de vindima muito estreita, em 2019 foi possível vindimá-la no seu apogeu. Ao estágio de oito meses em barricas de carvalho francês de 300 litros – de segundo e terceiro ano, das tanoarias Baron, Radoux e Seguin Moreau – seguiram-se cinco anos em garrafa, até ao lançamento para o mercado. O resultado é um vinho que se destaca pela sua amplitude aromática e complexidade, sublinha a Quinta de Ventozelo.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Filipe Moura e Nuno Breda, cofundadores da Ifthenpay
Retalho

Ifthenpay registou crescimento de 27% e um volume de negócios de 7,1 M€ em 2024

Em 2025, a fintech objetiva chegar aos 9 M€ de faturação o que significará um crescimento de mais 25% no volume de negócios.

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A Ifthenpay, empresa portuguesa especializada em pagamentos digitais para empresas fechou o exercício de 2024 com um crescimento de 27% e resultados que superaram os objetivos fixados. , A fintech anunciou ter alcançado um volume de negócios de 7,1 milhões de euros (+27%) e movimentado naquele ano um valor superior a 1,5 mil milhões de euros em pagamentos (+19%). No ano passado, a empresa viu também aumentar em 10% o número de entidades aderentes, situando-se em cerca de 30 mil tendo o EBITA alcançado “2,4 milhões de euros, + 28% que no ano transato”, revelou ainda.

“Este crescimento reflete a confiança contínua dos nossos clientes e o nosso esforço constante para melhorarmos e inovarmos as nossas soluções. Ainda recentemente, anunciámos a nossa nova Super App, uma solução inovadora all-in-one para e-commerce que integra loja online, pagamentos online, pagamentos presenciais, faturação gratuita e débitos diretos. Esta nova oferta permitiu-nos ganhar mais 300 novos clientes/entidades aderentes, no espaço de apenas duas semanas,” explica Nuno Breda, cofundador da Ifthenpay.

“Este crescimento vem sublinhar a nossa capacidade de resposta às necessidades das empresas de diferentes setores de atividade, desde as PME até às grandes organizações, que confiam nos nossos serviços para processarem os seus pagamentos de forma segura e eficiente”, acrescenta Filipe Moura, cofundador da Ifthenpay, afirmando que a empresa lidera “há vários meses consecutivos o Índice de Satisfação do Portal da Queixa, com 91% – um rácio que nos coloca muito à frente dos grandes bancos e dos outros operadores financeiros e que nos valeu mesmo um Prémio que muito nos orgulha.

Para 2025, a estratégia de crescimento vai centrar-se na inovação e na expansão da oferta de soluções de pagamento com o objetivo de continuar a crescer de forma robusta. A fintech prevê um aumento de 25% no volume de negócios e no EBITA – que deverão crescer para os cerca de 9 milhões de euros e 3 milhões de euros respetivamente, bem como movimentar um volume de pagamentos de mais de 1,8 mil milhões de euros, ganhar mais 1.000 novos clientes e duplicar as exportações, para que passem a representar 15% do volume total da sua faturação.

A fintech nacional avança, para já, que fechou em alta os primeiros três meses deste ano face a período homólogo de 2024, com um aumento “de 25% no volume de negócios (2 milhões de euros), de + 26% no EBITA (0.7 milhões de euros), de + 23% no volume de pagamentos movimentados (480 milhões de euros) e de +15% no número de clientes (+ 881 novos clientes)

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Água de Luso é a marca líder em “Água lisa” no RepScore e vence “Marca de Confiança 2025” nas Águas de Mesa

A Água de Luso consolidou a sua posição de liderança no setor das águas engarrafadas em Portugal, ao alcançar o primeiro lugar na categoria de “Água lisa” no ranking RepScore “Excellent Brands”, com uma pontuação de 81,8.

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tagsLuso

A marca foi também distinguida como “Marca de Confiança 2025”, na categoria “Águas de Mesa” pelas Seleções do Reader’s Digest , tendo recebido  4.4 pontos em 5 pela sua qualidade e 4 pontos no parâmetro dedicado à sustentabilidade.

Realizado anualmente desde 2009, o RepScore avalia o posicionamento e os níveis emocional e racional de reputação de mais de 2.000 marcas em Portugal, de mais de 70 setores de atividade. Já, as “Marcas de Confiança” vão para a sua 25ª edição e baseiam-se num estudo feito pelas Seleções do Readers Digest, uma ferramenta pioneira de análise, com informação sem filtros a partir da votação direta dos consumidores, distinguindo assim as marcas em que os portugueses mais confiam.

“Receber este duplo reconhecimento é motivo de orgulho para a Água de Luso e um reflexo da relação de confiança construída com base na consistência da marca desde sempre, aliado a um foco na qualidade desde 1852. Continuaremos a inovar e a preservar a origem desta água para que continue a acompanhar e hidratar os portugueses com a qualidade de sempre”, afirma a responsável de marketing de Água de Luso, Rita Torres.

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ALVARINHO DEU-LA-DEU RESERVA
Bebidas

Quatro vinhos da Adega Cooperativa Regional de Monção entre os melhores do mundo

A Adega Cooperativa Regional de Monção viu quatro dos seus vinhos serem distinguidos pela Wine Enthusiast. “As pontuações atribuídas aos nossos vinhos simbolizam o trabalho contínuo de envolvimento dos produtores e de afirmação nacional e internacional do nosso produto.”, afirma Armando Fontainhas, presidente da Adega Cooperativa Regional de Monção.

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A publicação norte-americana reconheceu a excelência e qualidade da gama dos vinhos da Adega de Monção, colheitas 2022 e 2023, às quais atribuiu duas pontuações acima dos 90 pontos (excelente), num máximo de 100.

O Alvarinho Deu-la-Deu Reserva 2022 Alvarinho Monção foi galardoado com 92 pontos e o Alvarinho Deu-la-Deu Clássico 2023 com 91, recebendo, ainda, o selo “Best Buy”.
Por último, também os vinhos Alvarinho Adega de Monção 2023 e Adega de Monção Escolha 2023 alcançaram 88 pontos na avaliação internacional promovida por esta revista norte-americana, uma referência entre enófilos, críticos e curiosos do universo vínico.

“É com imenso orgulho e entusiasmo que recebemos uma avaliação tão positiva de uma revista com a exigência que caracteriza a Wine Enthusiast. As pontuações atribuídas aos nossos vinhos simbolizam o trabalho contínuo de envolvimento dos produtores e de afirmação nacional e internacional do nosso produto. Ao longo dos anos, temos vindo a realizar bem como o esforço e dedicação de toda uma equipa, empenhada em levar os vinhos da sub-região de Monção e Melgaço além-fronteiras”, afirma Armando Fontainhas, presidente da Adega Cooperativa Regional de Monção.

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Campanha Um Sonho de Natal da Auchan e Make-A-Wish atinge marca histórica

“Este sucesso é um reflexo do empenho dos nossos colaboradores e da generosidade dos nossos clientes, que juntos, tornaram possível levar um pouco de magia e esperança a estas crianças e suas famílias”, afirma Ana Rita Cruz, diretora de  Sustentabilidade e Bem-Estar da Auchan.

A campanha de Natal da Auchan Retail Portugal e a Make-A-Wish Portugal angariou um valor recorde de 105 mil euros, permitindo a realização de 30 desejos de crianças e jovens gravemente doentes. Este é o maior donativo de sempre, desde o início da parceria entre as duas organizações, em 2020.

Sob o mote “Um Sonho de Natal”, a campanha solidária da Auchan trouxe uma nova edição do Jogo & Calendário de Natal da Make-A-Wish, convidando os portugueses a participarem em desafios divertidos e educativos nos 24 dias que antecederam o Natal. Cada Jogo & Calendário esteve associado a um donativo à Make-A-Wish, revertendo, na totalidade, para a realização de sonhos.

“Na Auchan, acreditamos na partilha e solidariedade. Ver o impacto direto da nossa parceria com a Make-A-Wish e transformar o valor angariado em 30 sonhos realizados, é incrivelmente gratificante. Este sucesso é um reflexo do empenho dos nossos colaboradores e da generosidade dos nossos clientes, que juntos, tornaram possível levar um pouco de magia e esperança a estas crianças e suas famílias”, afirma Ana Rita Cruz, diretora de  Sustentabilidade e Bem-Estar da Auchan.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Esporão reconhecido como uma das 50 marcas de vinho mais admiradas do mundo

Pelo quinto ano o Esporão foi reconhecido como uma das 50 marcas de vinho mais admiradas do mundo, integrando o “The World’s Most Admired Wine Brands”, distinção atribuída pela revista Drinks International.

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O Esporão foi novamente distinguido como uma das 50 marcas de vinho mais admiradas do mundo, segundo o ranking The World’s Most Admired Wine Brands 2025, atribuído pela revista britânica Drinks International.

Para o Esporão, esta distinção reforça o posicionamento o seu posicionamento como uma referência na produção de vinho, com um percurso consistente nas suas três origens: Herdade do Esporão (Alentejo), Quinta dos Murças (Douro) e Quinta do Ameal (Vinho Verde) onde procuramos fazer os melhores produtos que a natureza proporciona.

Nuno Cabral, chief marketing & sales officer do Esporão, afirma que “este é um reconhecimento ao trabalho das equipas do Esporão que reforça o nosso compromisso com a qualidade, a agricultura biológica e a construção de um caminho responsável e duradouro.”.

A seleção das marcas é feita anualmente com base na votação de um painel internacional composto por especialistas do setor: compradores, sommeliers, distribuidores, jornalistas, críticos e formadores de vinho, entre outros profissionais. Este painel é reunido pela Drinks International e representa uma diversidade alargada de geografias e perspetivas do mercado global de vinho.

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