Crise obriga a reduzir refeições fora de casa
Um total de 90% dos portugueses apostou na redução no número de refeições feitas fora de casa para fazer face à crise
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Rita Gonçalves
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“A crise e o consumidor: o que mudou?”, é a questão central do estudo desenvolvido pelo IPAM – The Marketing School, por ocasião do Dia Mundial do Consumidor.
O inquérito, que analisa as implicações da actual conjuntura económica nos hábitos, comportamentos e estilo de vida dos consumidores, demonstra que o momento que o país atravessa obrigou a grande maioria das famílias inquiridas (96%) a alterar a gestão dos orçamentos.
O estudo, que revela, ainda, a forma como o consumidor se adaptou à situação de crise, indica que, nos últimos dois anos, 90% dos inquiridos apostou na redução no número de refeições feitas fora de casa. A aquisição de vestuário e calçado (85% das respostas) e de acessórios (70%) surgem também no topo da lista de reduções.
A poucos meses do Verão, o estudo explica que, este ano, as férias fora do País se encontram na mira dos cortes de 68% das famílias.
A alteração dos orçamentos familiares encontra-se directamente relacionada com a diminuição do orçamento disponível e os factores económicos condicionam mesmo as compras de todas as categorias de produtos, segundo a mesma fonte. “Por exemplo, as conclusões demonstram que, no caso dos produtos alimentares, a preocupação com a qualidade surge em primeiro lugar (34 %), mas os argumentos financeiros assumem um peso importante”.
Perspectivas para 2014
Relativamente às expectativas para 2014, aproximadamente três em cada quatro consumidores perspectiva um ano com contornos mais positivos. 38% considera que a situação do País vai melhorar e 36% afirma que vai manter-se igual a 2013. Quanto à situação actual do agregado familiar, 47% considera que a mesma se irá manter igual ao ano passado. Contudo, para 31% a situação vai piorar.
No que diz respeito ao poder de compra, o cenário é menos optimista: apenas 20% dos inquiridos partilham de uma perspectiva positiva; 43% considera que o poder de compra se irá manter e 37% dos respondentes considera que irá piorar.
Ficha Técnica
O estudo – desenvolvido pelo IPAM – The Marketing School, entre 28 de Fevereiro e 9 de Março – foi realizado na zona do Grande Porto junto de 300 indivíduos.