“30% dos e-shoppers do AKI recolhem encomenda na loja”
A nova estratégia multi-canal do AKI Portugal está a dar frutos. Andrés Osto, director-geral, revela em entrevista ao HIPERSUPER que 30% dos clientes online já levantam as encomendas na loja
Rita Gonçalves
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Entrevista a Andrés Osto, Director-Geral do AKI Portugal
A nova estratégia multi-canal do AKI Portugal está a dar frutos. Andrés Osto, director-geral, revela em entrevista ao HIPERSUPER que 30% dos clientes online já levantam as encomendas na loja
Em que consiste o novo conceito de proximidade adoptado já por três lojas em Portugal?
As lojas de Santa Maria da Feira, Parque das Nações e Alverca, apresentam uma organização mais intuitiva e os balcões têm uma nova imagem, o preto ardósia, que está presente em vários apontamentos ao longo do espaço.
As lojas contam também com o espaço “Mundo de Experiências”, onde os clientes podem ter acesso gratuito à internet, consultar a biblioteca e revistaria com conteúdos de bricolage, casa e jardim, tomar um café, interagir e esclarecer dúvidas com os nossos colaboradores ou assistir a workshops que pretendem incentivar o “Do It Yourself”. Outro serviço disponível nestas lojas é o CLIC & Recolha, que consiste em efectuar uma compra rápida e simples em qualquer canal AKI, e optar pela recolha na loja em dia e hora mais conveniente. Nestas lojas, os clientes dispõem ainda de serviço de corte de madeira gratuito, afinação de tintas, entre outros.
Como estão os consumidores a reagir ao novo conceito?
Este serviço do Clic e Recolha é ainda recente e está disponível, nesta fase, em 13 lojas. Alverca, que foi recentemente reinaugurada a 8 de Janeiro, foi a última loja onde implantámos este serviço. Os clientes, em geral, estão aderir muito bem a este serviço que consideram ser muito cómodo e prático, pois permite agendar a recolha das compras na sua loja preferida à hora e na data que mais lhe for conveniente. Neste momento, nas compras efectuadas no nosso site, calculamos que aproximadamente 30% dos clientes que efectuaram compras online utilizaram o serviço Clic e Recolha.
Quais os objectivos deste novo conceito?
Com este novo conceito de loja, o AKI pretende reforçar a sua estratégia de proximidade com os clientes, proporcionando-lhes uma experiência de compra mais simples, rápida e confortável. A organização da loja está mais intuitiva e procura oferecer uma nova alternativa de bricolage e das áreas da casa e do jardim.
Quando vão estar remodeladas todas as 27 lojas que detêm em Portugal? Qual o investimento feito no projecto de remodelação?
Nos próximos três anos, está prevista a renovação de mais 16 das 27 lojas em Portugal, que representarão um investimento de aproximadamente 12 milhões de euros. As próximas lojas a ser renovadas serão a loja do Porto, junto à rotunda do Norteshopping, e a de Santarém.
Além da renovação do parque de lojas, tem planos para abrir novas lojas em Portugal? Quais as localizações com mais potencial para a marca?
Em 2013, inaugurámos a nossa 27ª loja em Santa Maria da Feira, onde iniciámos o novo conceito de loja de proximidade, e onde organizámos os departamentos por três universos: bricolage, casa e jardim. Para o final de 2014, temos previsto a abertura de uma nova loja em Portimão, voltando a estar presente numa cidade onde o AKI possuiu uma loja até Setembro de 2012, destruída pelo incêndio que deflagrou no Retail Park onde estávamos implantados.
O AKI, estando integrado no grupo Adeo, o terceiro a nível mundial no sector do retalho de bricolage, está atento a oportunidades que possam surgir para a implantação de novas lojas em Portugal, e nesse sentido estamos avaliar várias localizações em cidades de média dimensão, mas que ainda não pretendemos divulgar enquanto os eventuais projectos não forem uma certeza.
Quais os desafios da marca para este ano?
Os nossos maiores desafios são acelerar a transformação que iniciámos em 2013, para nos convertermos numa insígnia de proximidade e com uma forte imagem de confiança. Este desafio passa por assegurar os seis eixos prioritários do nosso conceito: aconselhamento preciso, relação próxima com os clientes, stock disponível, qualidade dos nossos artigos, compra simples e preços de confiança.
O objectivo é tornar fácil a bricolage, e que cada vez mais clientes possam efectuar a manutenção e reparação das suas casas com confiança da nossa marca.
Para 2014, existem alguns sinais positivos na retoma para o sector do retalho, e pelos dados disponíveis, em Novembro 2013, com crescimento de cerca de 3% a 4% no consumo face a 2012, tudo indica que em 2014 vamos assistir a uma evolução de crescimento no sector do retalho em geral. Mas somos prudentes nesta evolução, que depende do aumento da capacidade de compra dos portugueses para 2014.
Qual a facturação em 2013? Qual a evolução face ao ano anterior?
Não podemos divulgar o valor de facturação em 2013, no entanto podemos adiantar que tivemos uma ligeira progressão positiva, o que por si só já é um facto relevante tendo em conta a realidade que o nosso país vive nos últimos três anos.