Sete tendências de Business Intelligence
“A tendência geral do sector de software é a consumerização, a colaboração e a simplicidade”, revela José María Alonso, diretor-geral da QlikTech Ibérica
Rita Gonçalves
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A QlikTech analisou as sete tendências do sector de BI – Business Intelligence para 2014, “uma das ferramentas-chave para as empresas no momento de tomada de decisões de negócio”. Fique a par.
1. Interacção humana e informática (humanização tecnológica): as barreiras entre as pessoas e as tecnologias estão a desvanecer cada vez mais, sobretudo com o crescimento dos dispositivos tácteis. Até hoje, temos falado da “consumerização de TI (Tecnologias de Informação)”, mas, neste momento, estamos a evoluir para uma nova fase – a “humanização tecnológica”. Isto significa que a tecnologia vai ser construída tendo em conta a forma natural com que os seres humanos a utilizam e não a condicionar a forma como interagimos com esta.
Devido às mudanças nos mercados e ao elevado volume de dados que têm de gerir, as empresas precisam cada vez mais de analisar os seus dados com rapidez e eficiência, de modo a serem mais produtivas e competitivas. Nesse sentido, as soluções de BI vão fornecer aos utilizadores a interacção e exploração natural dos dados e informação de que necessitam nos seus departamentos e organizações.
Os utilizadores não pretendem ver os dados apenas em relatórios estáticos, mas sim sentir e interagir com os mesmos. Querem usá-los para construir um projecto, persuadir os outros na tomada de decisões conjuntas apresentando factos sustentáveis. Esta interacção não tem barreiras, o que nos permite aceder aos dados em qualquer lugar, a partir de qualquer dispositivo. As soluções de BI vão capacitar os utilizadores para explorar os seus dados e descobrir informações escondidas, de uma forma natural.
2. Desenvolver e acelerar o boom dos dados: com as enormes quantidades de dados disponíveis actualmente, precisamos de uma forma de reduzir o ruído. Temos um acesso sem precedentes à tecnologia e ao armazenamento informático e, cada vez mais, usufruímos de um acesso maior e melhorado a todos os dados, sendo a origem e as características dos mesmos irrelevantes. As plataformas de BI vão adaptar-se a este crescimento dos dados e fornecer soluções que podem analisar informação proveniente de múltiplas fontes, para oferecer um contexto mais aprofundado na tomada de decisões.
3. Aumento da disponibilidade de informação: uma nova geração que cresceu no meio da tecnologia está a ser integrada no mundo empresarial e as suas expectativas são diferentes em comparação com as gerações anteriores. Esta nova geração de colaboradores tem crescido com a Internet e é menos passiva face aos dados. Leva os seus próprios dispositivos onde quer que vá e espera que seja fácil juntar os dados, comunicar e colaborar com os seus parceiros. As soluções de BI vão dar a todos os utilizadores – desde a gestão de topo às equipas das diferentes áreas de negócio – a possibilidade de criar os seus próprios modelos de análise de dados, permitindo-lhes identificar tendências e obter conhecimentos que de outra forma não teriam encontrado.
4. A evolução e elevação do papel das TI: todos temos lido sobre a mudança do papel das TI. A maioria dos CIO interroga-se sobre o que fazer para impulsionar a inovação, tornando a empresa mais activa na utilização dos dados, o que vai potenciar a procura de ferramentas de BI. O foco estará em plataformas de BI úteis e práticas para fornecer aplicações ou soluções analíticas intuitivas e fáceis de utilizar.
5. Diferenciar-se através da exploração da informação: à medida que o tempo passa, muda também a diferenciação entre empresas. As empresas distinguem-se actualmente com base na informação. As aplicações de BI vão ajudá-las a aceder a dados que necessitam para se distinguir da concorrência. Já não se trata apenas de ter os dados, mas sim de ter os dados correctos.
6. Necessidade de velocidade e agilidade: para obter o máximo de retorno da informação, a análise deve ser realizada de acordo com a velocidade que as pessoas necessitam. As coisas estão a ficar mais rápidas e, por isso, as ferramentas de BI vão ter cada vez mais a capacidade para responder à procura de velocidade e de agilidade.
7. Transformação das análises: O negócio das empresas avança rapidamente e a sua aproximação à informação também. Já não vale a pena reportar algo que tenha acontecido no passado, mas sim entender e acompanhar o que está a acontecer no momento. Tal requer uma mudança no BI para ligar as coisas que aparentemente não têm relação e descobrir informações ocultas nos dados para ajudar a antecipar ou até mesmo prever o que vai acontecer. A próxima geração de BI foca-se em permitir uma tomada de decisão melhor e mais natural.
“A tendência geral do sector de software é a consumerização, a colaboração e a simplicidade. Os utilizadores corporativos estão habituados à experiência da utilização intuitiva que os dispositivos pessoais oferecem, assim como aos processos segundo os quais partilham informação nas redes sociais”, explica José María Alonso, diretor-geral da QlikTech Ibérica.