Economias em desenvolvimento: os mais “promissores” mercados de retalho
“Ao longo dos últimos anos, as economias em desenvolvimento emergiram como um dos mais promissores mercados de retalho”, afirma Vicky Eng, Global Sector Leader de Retail da Deloitte

Rita Gonçalves
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Os retalhistas com empresas sediadas em mercados emergentes continuaram a registar uma forte procura por parte dos consumidores no último ano fiscal (Junho 2012 a Junho de 2013), de acordo com o relatório 2014 Global Powers of Retailing da Deloitte Touche Tohmatsu Limited (DTTL), elaborado em parceria com a Stores Media.
Ao contrário dos ventos desfavoráveis que os retalhistas em mercados mais maduros enfrentaram, o dinamismo do consumo nos emergentes continuou a alimentar um “agressivo crescimento orgânico”, explica o relatório.
Os retalhistas destes mercados representaram 26 empresas entre os 50 retalhistas com mais rápido crescimento no ano fiscal de 2012.
“Ao longo dos últimos anos, as economias em desenvolvimento emergiram como um dos mais promissores mercados de retalho”, afirma Vicky Eng, Global Sector Leader de Retail da Deloitte. “Os retalhistas da América Latina lideraram esta tendência com 15% de crescimento das suas receitas, seguindo-se os retalhistas da África/Médio Oriente. Os retalhistas estão a conseguir adaptar as suas estratégias para responder adequadamente aos consumidores da crescente classe média nas economias emergentes, onde há uma progressiva procura de bens de consumo, desde carros e produtos electrónicos até produtos de higiene pessoal”.
Os retalhistas europeus, por outro lado, enfrentaram mais um ano difícil, devido às medidas de austeridade adoptadas em resultado da crise de crédito na Zona Euro que originaram um fraco crescimento e um elevado nível de desemprego em muitos países europeus. Os retalhistas sediados na Alemanha e, particularmente no Reino Unido, reportaram uma performance abaixo de vários outros players europeus pertencentes ao top 250.
Os retalhistas da Ásia/Pacífico (excluindo o Japão) apresentaram resultados sólidos, embora sem atingirem os valores de dois dígitos obtidos em anos anteriores. Os retalhistas japoneses, por sua vez, recuperaram de um ano fiscal de 2011 devastador, mas continuaram no encalço dos restantes países e regiões.
Nos Estados Unidos da América, as taxas de crescimento desceram para 4,3% entre os retalhistas americanos do top 250, uma queda face aos 6,3% registados em 2011. Em toda a região norte-americana, e no Canadá em particular, o crescimento das receitas foi impulsionado pelo operador de lojas de conveniência Alimentation Couche-Tard. Em resultado de uma significativa aquisição em 2012, a Couche-Tard é agora o maior retalhista sediado no Canadá.