Rosé conquista mulheres e jovens
Para aumentar o consumo, os produtores de vinho têm que captar novos consumidores, como as mulheres e os jovens
Rita Gonçalves
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares
Salutem lança Mini Tortitas com dois novos sabores
Nos últimos anos, os vinhos portugueses têm sido amplamente distinguidos pela crítica internacional e prestigiados com inúmeras medalhas e troféus.
O permanente esforço do sector vinícola nacional em afirmar o carácter diferenciado do vinho português, em adaptar os néctares aos gostos do mercado e em garantir os elevados padrões de qualidade, são factores valorizados e reconhecidos internacionalmente.
Detentor da região demarcada mais antiga do mundo, a região demarcada do Douro criada em 1756, Portugal é um país onde a produção de vinho é, para além de uma importante herança e património cultural, um valioso activo de exportação.
Se, por um lado, as exportações estão em alta, como se posiciona o seu consumo no mercado nacional?
A análise de tendências TGI, assente nos últimos dois anos, revela que o consumo interno mantêm-se praticamente inalterado e com valores semelhantes aos registados em período homólogo (TGI 2012 – 57.4%| TGI 2013 (Julho) – 58%). Ao nível das regiões também não se registam diferenças, continuando os portugueses a privilegiar nas suas escolhas os vinhos provenientes das regiões do Alentejo (62.3%), Porto e Douro (35.3%) e Dão (26.9%).
O consumo de vinho em Portugal continua a ser efectuado preferencialmente em casa (82.5%), sendo que 9 em cada 10 portugueses opta em exclusividade pelos vinhos nacionais (90%).
As diferenças surgem, porém, ao nível dos tipos de vinho escolhidos.
Apesar do vinho tinto continuar a ser o preferido dos portugueses, regista-se um reforço na tendência de crescimento do vinho Rosé e ligeiro decréscimo no consumo de vinho branco e vinho verde. A análise de perfil revela que o consumo de vinho é superior junto dos homens e das faixas etárias 45+.
Desta forma, e com vista ao aumento do consumo, os produtores de vinho terão que captar para o produto os alvos nos quais a sua penetração é ainda inferior – as mulheres e os jovens.
Por outro lado, observa-se também que a forte aposta na comunicação dos vinhos Rosé, a que assistimos nos últimos tempos, parece ter captado a atenção destes dois alvos menos permeáveis ao produto. No espaço de um ano, o consumo de Rosé regista um aumento de 2.2 p.p. (pontos percentuais) junto das mulheres e um aumento 4.3 p.p. junto dos jovens 18/24 anos.