Bruxelas facilita comércio de novos alimentos
Três projectos legislativos proibem a clonagem de animais para fins de exploração agro-alimentar e facilitam a autorização de novos alimentos

Rita Gonçalves
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
A Comissão Europeia anunciou três projectos legislativos para proibir a clonagem de animais para fins de exploração agro-alimentar e facilitar os procedimentos de autorização de novos alimentos e a sua a entrada no mercado.
Segundo Bruxelas, duas das propostas proíbem a utilização da técnica da clonagem na União Europeia aplicável aos animais de exploração (de espécie bovina, suína, caprina, equina e ovina) e as importações dos animais clonados, tal como a comercialização de alimentos provenientes de clones animais.
Estas alterações legislativas revêm ainda o actual regulamento relativo a novos alimentos, “com vista a melhorar o acesso de produtos alimentares novos e inovadores ao mercado da União Europeia”.
A Comissão Europeia considera como “novos” os alimentos que não eram consumidos no espaço europeu numa medida significativa antes de Maio de 1997, ou seja, antes da entrada em vigor do actual regulamento.
O comissário da Saúde, Tonio Borg, afirmou que estas iniciativas “respondem às preocupações em matéria de bem-estar animal, bem como à percepção dos consumidores em matéria de alimentos provenientes de clones animais de uma maneira realista e viável”.
“As alterações sobre os novos alimentos criarão um sistema mais eficaz, proporcionarão aos consumidores o benefício de uma ampla escolha de géneros alimentícios e um ambiente favorável para a indústria alimentar europeia”, acrescentou o responsável europeu.
O Parlamento Europeu e o Conselho irão agora discutir os projectos da Comissão e apresentar as suas posições, estimando-se que a nova legislação entrará em vigor em 2016, “na melhor das hipóteses”.
Com Lusa