Apesar de menos pessimistas, portugueses querem poupar
“Os portugueses estão menos pessimistas, apesar de continuarem preocupados com a redução do rendimento disponível, manifestando intenções de poupança”

Rita Gonçalves
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As medidas apresentadas nas propostas de lei do Orçamento de Estado (OE) para 2014 e de Reforma do IRC vão piorar a situação económica do País.
Esta é a opinião de 54% dos inquiridos no “Estudo de Opinião OE 2014” da Deloitte, onde é analisada a percepção dos portugueses sobre o impacte das medidas da proposta do OE 2014.
Cerca de 45% dos inquiridos entendem, aliás, que as medidas apresentadas vão muito além do que seria necessário, dado o estado da economia. Entre os portugueses mais pessimistas, estão as pessoas com mais de 45 anos. No entanto, este ano, o número de pessimistas decresceu 21% face ao estudo de opinião do OE 2013.
De acordo com as afirmações dos inquiridos, os reformados e pensionistas serão os mais afectados. A classe média e as famílias mais pobres seguem-se na lista dos mais prejudicados no próximo ano.
“Os portugueses estão menos pessimistas, apesar de continuarem preocupados com a redução do rendimento disponível, manifestando intenções de poupança”.
Este resultado surpreende, diz Miguel Leónidas Rocha, da Delloite, já que, para este ano, não há alterações significativas em sede de IRS que afectem negativamente o poder de compra das famílias, designadamente das mais pobres”.
Contudo, os inquiridos continuam, em larga escala, a considerar que o seu rendimento disponível para 2014, face às medidas propostas pelo OE, será largamente afectado (41% assim o refere).
No que respeita às medidas que afectam o rendimento disponível das famílias, os inquiridos consideram que a medida com maior impacte é o novo corte nos salários da função pública e do sector empresarial do Estado, seguida da manutenção da sobretaxa de IRS de 3,5% e dos cortes nas pensões de sobrevivência.
Quando questionados sobre as medidas que a proposta do OE 2014 deveria prever, as opiniões dos inquiridos incidem em respostas como: medidas de apoio à criação de emprego (89%), medidas de apoio à competitividade das empresas (55%) e incentivos fiscais à atracção de investimento directo estrangeiro (44%).
Neste estudo, que analisa a percepção e opinião dos inquiridos sobre o OE 2014, a maioria (64%) afirma ter um conhecimento entre razoável e muito elevado da proposta do OE 2014, sendo que o nível de conhecimento aumenta nos agregados com rendimentos mais elevados.