Foto de Paulo Costa
Vidigueira inaugura investimento de €3,5 milhões na adega
Adega moderniza instalações para reforçar a competitividade no mercado nacional e dar um novo impulso às vendas no estrangeiro
Rita Gonçalves
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares
A Adega Cooperativa da Vidigueira, Cuba e Alvito investiu 3,5 milhões de euros para modernizar as suas instalações, reforçar a competitividade no mercado nacional e dar um novo impulso às vendas nos mercados externos, que representam actualmente cerca de 5% do volume de negócios da Adega alentejana com 50 anos de actividade.
A nova linha de engarrafamento, com capacidade para 6.000 garrafas por hora, traz “ganhos de eficiência” que vão permitir reforçar a “produção e a competitividade” no mercado nacional e no estrangeiro, revela ao HIPERSUPER Diogo Caetano, responsável de marketing da adega.
Além da linha de engarrafamento, instalada no novo armazém com 2.250 metros quadrados, o projecto melhorou o sistema de recepção de uva, aumentou a capacidade de fermentação e triplicou a capacidade de armazenagem de produto acabado, para 1.500 paletes.
“Vamos aumentar a qualidade dos vinhos, de forma a disponibilizar quantidades exportáveis de vinhos de qualidade, aproximar o perfil dos vinhos do Alentejo aos padrões internacionais de procura e de consumo, mantendo, no entanto, as características regionais diferenciadoras”, revela, por sua vez, o presidente da Adega, José Miguel Almeida.
O projecto, que demorou cerca de quatro anos a sair do papel, devido a atrasos na legalização do espaço, licenciamento e ao escalonamento da execução por motivos financeiros, beneficiou de uma candidatura ao PRODER, com um incentivo de 40%.
“É preciso apostar no associativismo agrícola e dar bom termo a explorações que isoladas representam muito pouco, sobretudo nas áreas do país onde os minifúndios predominam, como é o caso. A área média de vinha é de 5 hectares. Com esta estratégia, temos crescido de ano para ano e recebemos em média 8 milhões de quilos de uva”, remata José Miguel Almeida.