Orizicultores com prejuízos de €3 milhões no Alentejo
A inundação dos arrozais do Alentejo está a atrasar a preparação das sementeiras
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Rita Gonçalves
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A inundação dos arrozais do Alentejo está a atrasar a preparação das sementeiras, segundo o presidente da Associação de Orizicultores de Portugal (AOP), que estima os prejuízos em mais de três milhões de euros.
Nesta altura, a preparação dos terrenos “já deveria estar bastante avançada”, disse à agência Lusa João Reis Mendes, observando que, com as terras alagadas, “as máquinas não podem entrar”.
Tal só poderá acontecer, na maioria dos casos, “depois de as águas escoarem e as terras enxugarem durante um período sem chuva de pelo menos três a quatro semanas”, o que irá atirar a sementeira para Junho, já “fora da época”.
O dirigente prevê também que a preparação dos terrenos venha a ser “menos adequada, por haver menos tempo”, condicionalismos que deverão ditar “uma quebra de produção de 15% na altura da colheita”.
A inundação das terras provocada pelas chuvadas das últimas semanas originou, por outro lado, a destruição de infra-estruturas “indispensáveis” ao cultivo do arroz, “que terão de ser repostas antes da sementeira”, o que constitui “um custo acrescido” para os produtores.
O presidente da AOP, com sede em Alcácer do Sal, manifestou dificuldade em fazer uma avaliação dos prejuízos para os 515 orizicultores da bacia do Sado, mas avançou que “poderão ultrapassar três milhões de euros”.
Com Lusa