Como está a evoluir o mercado dos produtos tecnológicos?
A evolução do mercado dos produtos tecnológicos por sector de actividade e as principais tendências de consumo
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Rita Gonçalves
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A evolução do mercado dos produtos tecnológicos por sector de actividade e as principais tendências de consumo, segundo um estudo da GFK TEMAX, para o quarto trimestre de 2012
Telecomunicações
A liderar o mercado de produtos tecnológicos de Outubro a Dezembro de 2012, o sector de telecomunicações registou um volume de vendas de cerca de 113 milhões de euros. Este volume representa uma taxa de crescimento de 21,7% em comparação com o mesmo trimestre de 2011.
O mercado de telecomunicações é o sector com taxas de crescimento mais elevadas no índice GfK TEMAX Portugal. Como esperado, os Smartphones contribuíram significativamente para este resultado, aumentando o preço médio da categoria em 30%, e continuando a transformar o mercado das telecomunicações.
Electrónica de Consumo
E a crise chegou ao segmento de electrónica de consumo que teve um final de ano muito negativo, em contraste com os bons resultados do primeiro semestre. Nem as promoções ou reduções de preço foram capazes de mobilizar os consumidores e manter a dinâmica dos trimestres anteriores. Com -23.8% , a crise instalou-se num mercado que valeu no último trimestre 120 milhões de euros.
Parece que se esgotou o potencial para o crescimento e nota-se que os consumidores procuram ainda algumas soluções alternativas de custo menor para se manterem a par com as inovações tecnológicas, nomeadamente com as set top boxes, que oferecem algumas funcionalidades de SmartTV a preços bastante mais baixos.
Fotografia
Depois de um terceiro trimestre desapontante, os produtos fotográficos alcançaram um volume total de vendas de 24 milhões de euros. Em comparação com o ano anterior, representa uma melhoria de 2%. Com a procura crescente de dispositivos tecnicamente bem equipados, com preços mais elevados no mercado, as câmaras SLR ganharam quota de mercado. No entanto, este produto perdeu algum ânimo no período de Natal, em particular no segmento das compactas.
Pequenos Electrodomésticos
Com uma evolução anual de -10,3 por cento, as vendas de pequenos electrodomésticos no último trimestre de 2012 foram diferentes e mais satisfatórias. As vendas baseadas em valor estabilizaram nos 73 milhões de euros, com -0,4%.
Reduções significativas foram registadas em máquinas de café, apesar de algumas novidades introduzidas. Foram outros os produtos da cozinha a crescer, assim como a área de cuidado pessoal.
Alguns produtos sazonais, como é o caso do aquecimento, cresceram, devido ao frio que se fez sentir. Apesar destas melhorias, no global foi um ano bastante negativo para os pequenos electrodomésticos.
Grandes Electrodomésticos
Nos grandes electrodomésticos registou-se um volume de vendas total de 115 milhões de euros, entre Outubro e Dezembro de 2012. Isto representou uma quebra de 8,1% em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. A generalidade dos produtos teve o mesmo comportamento, quer seja a instalação livre ou o encastre. O único segmento positivo, ainda que marginalmente, é o dos microondas. Mas os electrodomésticos são a face da crise e o segmento de produto mais afectado no global do ano, com uma queda de 17,3%.
Informática
O segmento de informática não registava um trimestre positivo desde 2008, mas as vendas estão a beneficiar da introdução dos tablets, ocorrida no final de 2010. O volume de negócios realizado no período ascendeu a 182 milhões de euros, um crescimento saudável de 7%. Acessórios e aparelhos de conectividade também apresentam alguns crescimentos. Apesar de os tablets serem o motor deste crescimento, tal não evita que o ano no seu todo termine negativo.
Equipamento de escritório e Consumíveis
Depois de um terrível primeiro semestre, o segmento de equipamento de escritório registou desenvolvimentos menos negativos no final de 2012. Comparado com o mesmo período do ano passado, as vendas caíram 12,6%, atingindo um volume total de cerca de 27 milhões de euros. As categorias incluídas nesta análise estão negativas, mas as impressoras têm as quedas mais significativas. As multifuncionais são o standard do mercado e mostram, apesar das quebras, uma maior resiliência.