Quanto prevêem gastar os portugueses nos presentes de Natal?
Saiba quanto tencionam gastar este ano os portugueses em presentes de Natal
Rita Gonçalves
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As intenções de compra de presentes para o Natal de 2012 diminuíram 35% em relação ao ano passado.
Em 2011, os portugueses esperavam gastar até 192 euros e, este ano, tencionam gastar até 126 euros.
Segundo um inquérito do Observador Cetelem, apenas 19% dos consumidores pretende gastar o mesmo que no ano transacto. Também o valor de cada presente apresenta uma diminuição em relação a 2011. Os portugueses esperam gastar em média até 25 euros por oferta, enquanto em 2011 este valor ia até aos 32 euros.
São os habitantes do centro que mais intenções demonstram em manter a despesa (37%). E são os do Norte os que têm maior intenção de reduzir os gastos (86%) nesta época natalícia. Na comparação entre classes sociais, a classe baixa (C2/D) é aquela que mais tenciona reduzir os gastos em presentes: 92% refere que o irá fazer.
Os resultados deste inquérito revelam ainda que um número significativo de consumidores (22%) pretende gastar no máximo 75 euros em todas as ofertas deste Natal; 15% refere entre 151 e 250 euros; apenas 5% espera despender mais de 250 euros, uma descida acentuada relativamente a 2011, ano em que as intenções de compra superiores a 250 euros se situavam nos 17%.
“Como podemos verificar existe uma clara tendência nas intenções dos consumidores para reduzirem os gastos nas compras para este Natal. Com a redução do poder de compra, as prioridades de consumo dos portugueses ressentem-se e o valor que pretendem gastar em presentes de Natal tem de ser o mais reduzido possível. Apesar de em 2011 a maioria dos portugueses ter sofrido com o corte no subsídio de Natal, deverá ser em 2012 que se irá sentir o maior impacto das medidas de austeridade no consumo”, afirma Diogo Lopes Pereira, director de marketing do Cetelem.
Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 1 a 3 de Outubro de 2012. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.