Smartphones suavizam quebra na venda de telémoveis no Natal
“Apesar da forte queda no quarto trimestre do ano passado, as vendas de telemóveis no período natalício ficaram acima das expectativas”, segundo um estudo da IDC

Rita Gonçalves
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A venda de telemóveis em Portugal no quarto trimestre de 2011 registou 1,3 milhões de unidades, menos 17,4% face ao mesmo período de 2010, segundo o estudo IDC European Mobile Phone Tracker.
Durante o trimestre, foram vendidas 874 mil unidades de telefones tradicionais, menos 25%, e 435 mil smartphones, mais 4%. A taxa de penetração dos telemóveis inteligentes atingiu 33% das vendas totais do trimestre.
“Apesar da forte queda no quarto trimestre do ano passado, as vendas no período natalício ficaram acima das expectativas. Os resultados negativos verificados nos últimos trimestres levaram a que os operadores móveis optassem por uma gestão cautelosa de stocks no período de Natal, o que contribuiu para a ruptura de stock dos modelos em campanha de alguns operadores, em especial smartphones de baixa gama”, afirma Francisco Jerónimo, responsável europeu de research da área de telefones móveis da IDC.
Também o lançamento do iPhone 4S teve impacto positivo no mercado, com as vendas da Apple a contribuírem para o crescimento em valor no segmento dos smartphones.
2011: pior ano para o sector
Em 2011, foram vendidas 5 milhões de unidades, menos 1 milhão que no ano anterior, uma queda de 17% face ao período homólogo. No total, foram comercializadas 3,73 milhões de unidades de telefones tradicionais, menos 24,6% face a 2010. O segmento dos smartphones registou um crescimento de 16,4% face ao período homólogo, tendo as vendas anuais atingido 1,32 milhões de unidades.
“O mercado de telecomunicações móveis sofreu, assim, uma queda abrupta que fica assinalada como a pior em Portugal. Esta descida deve-se, em primeiro lugar, à forte taxa de penetração de telemóveis em Portugal, superior à média europeia, que faz com que a substituição destes seja menos frequente face a outros países. Por outro lado, a diminuição do poder de compra dos consumidores e consequente diminuição da procura teve impacto no abrandamento da taxa de substituição dos telefones tradicionais por smartphones em 2011”, esclarece a IDC.