Receitas da Unilever aumentam 7%
A companhia anglo-holandesa registou uma evolução de 7% nas receitas nos primeiros três meses de 2011. O cuidado pessoal continua a ser o principal negócio da Unilever, reforçado, recentemente, com a aquisição da Alberto Culver.
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Victor Jorge
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A Unilever registou, no final do primeiro trimestre de 2011, uma subida das receitas de 7% face a igual período do ano anterior, totalizando 10,857 mil milhões de euros, contra os 10,1 obtidos no mesmo período de 2010.
De acordo com o comunicado da companhia anglo-holandesa, que recentemente conclui o negócio de aquisição da Alberto Culver, todas as categorias apresentarem evoluções, com resposta positiva dos preços, apesar do aumento dos custos com as matérias-primas. No documento emitido pela Unilever pode ler-se que “globalmente o crescimento nos mercados onde actuam as nossas categorias foi resiliente, mas à medida que os preços aumentaram, o crescimento do volume de mercado abrandou, tendo sido particularmente fraco nos mercados desenvolvidos”.
No que diz respeito às áreas de negócio da companhia, destaque para os crescimentos a duplo dígito da categoria de cuidado pessoal e limpeza doméstica, com evoluções de 12,6 (3,1 mil milhões de euros) e 10,7% (1,8 mil milhões de euros), respectivamente. Apesar de uma ligeira quebra de 0,4%, os molhos e margarinas continuam a liderar a facturação da companhia, totalizando nos primeiros três meses de 2011, perto de 3,4 mil milhões de euros.
Quanto às regiões onde actua a Unilver, destaque para o crescimento a dois dígitos (13,6%) na Ásia/África/Europa Central e de Leste, reforçando a liderança, seguida das Américas (+7,3% para 3,3 mil milhões de euros) e Europa Ocidental que registou uma descida de 2,7% para 2,8 mil milhões de euros.
Para o resto do exercício de 2011, os responsáveis da Unilever adiantam manter as prioridades e objectivos de alcançar crescimentos em volume acima dos mercados, melhorar a margem operacional e cash flow. Quanto às previsões da manutenção da alta das commodities, a Unilever admite que o impacto destes custos com as matérias-primas correspondam a 500 ou 550 pontos percentuais das receitas de 2011.