Confiança dos portugueses idêntica à dos romenos
Numa escala de 0 a 10, 2,6 é a nota que ambos os países atribuem à avaliação da sua situação actual, o que revela uma fraca confiança nos mercados

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A percepção dos consumidores em Portugal e na Roménia, relativamente à situação do seu país, é igual.
Numa escala de 0 a 10, 2,6 é a nota que ambos os países atribuem à avaliação da sua situação actual, o que revela uma fraca confiança nos mercados.
Esta é uma das principais conclusões do Observador Cetelem que, anualmente, estuda as tendências e comportamentos de consumo na Europa.
“O aumento generalizado do desemprego, a crise da dívida do Estado, as tensões sobre o poder de compra e perspectivas económicas incertas, são tudo motivos de inquietação para os consumidores num enquadramento económico difícil”, segundo o Observador Cetelem 2011.
“O moral dos consumidores foi afectado pela crise financeira que levou ao aumento do desemprego, à excepção da Alemanha. Em consequência desta morosidade Portugal apresenta um saldo negativo entre o consumo e a poupança”.
O estudo aposta uma tendência: “este ano, o número de famílias a quererem reduzir as despesas vai diminuir. No entanto, continuaremos a verificar o desejo por parte das famílias de constituir uma poupança de precaução que poderá ser mobilizada em caso de dificuldades financeiras temporárias. As compras privilegiadas pelos portugueses serão as viagens/lazer e o conforto da casa, os electrodomésticos, o mobiliário, o equipamento TV, hi-fi ou vídeo e as obras em casa, e os telemóveis”, revela Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.
Pensar mais antes de comprar
O comportamento do consumidor modificou-se. “O tempo de reflexão para efectuar compras importantes pode ser superior a um mês para metade da população. O consumidor leva a cabo uma verdadeira investigação para encontrar a melhor oferta possível e precisa de tempo para decidir. O estudo mostra que em 66% dos casos, os portugueses comparam atentamente os preços e procuram sistematicamente as promoções. São ainda os portugueses os consumidores que mais utilizam os sites de comparação de preços”.
A Internet é preferida ao vendedor para obter informações e formar uma opinião. “É utilizada por 88% da população portuguesa. Apenas 38% dos portugueses consideram os vendedores competentes e só 21% os consideram ‘vendedores apaixonados’. Cerca de 75% dos consumidores portugueses pesquisam primeiro na Internet para em seguida efectuar a compra na loja”.
“Em 2010, o Observador Cetelem mostrou a emergência de um comportamento de consumo mais responsável, com o crescimento acentuado dos produtos biológicos, justos ou em segunda mão. Este ano, decidimos analisar o processo de compra do consumidor, que já não é apenas um especialista, mas que se torna num verdadeiro investigador para se assegurar de que concretiza o melhor negócio possível”, afirma Conceição Caldeira Silva.
Neste contexto, “as análises mostram que o comércio electrónico não pôs em causa a existência das lojas, como inicialmente podíamos pensar mas existem agora novas expectativas: o ponto de venda deve transformar-se num palco de experimentação, com vendedores cada vez mais apaixonados e cada vez mais competentes”.
As análises e previsões do Barómetro Europeu 2011 do Observador Cetelem foram efectuadas em Dezembro de 2010, em colaboração com o gabinete de estudos e de consultadoria BIPE.
As sondagens aos consumidores foram realizadas com base num inquérito barométrico, realizado através da Internet e aplicado, também, por amostras representativas das populações nacionais (maiores de 18 anos) de treze países: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Reino Unido, Rússia e Eslováquia. No total foram inquiridos mais de 8.700 europeus, com amostras de pelo menos 500 indivíduos por país.