72% das empresas de retalho de produtos cosméticos encontram-se em risco médio ou elevado de incumprimento
De acordo com os dados mais recentes do Insight View, o volume de negócios do setor do retalho de produtos cosméticos registou um crescimento de 15% em 2023, comparativamente ao […]

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De acordo com os dados mais recentes do Insight View, o volume de negócios do setor do retalho de produtos cosméticos registou um crescimento de 15% em 2023, comparativamente ao ano anterior. Uma tendência que se mantém nos últimos três períodos económicos.
A estrutura empresarial do setor é marcada pela predominância de microempresas, que representam cerca de 91% do total. No entanto, apesar de serem numericamente dominantes, as microempresas contribuem apenas com 14% do volume de negócios total. As pequenas empresas, que constituem 8% do total, faturam 17% do volume de negócios. Por outro lado, as empresas de média dimensão, embora representem apenas cerca de 1% do total de empresas de produtos cosméticos, geram 14% do volume de negócios. As quatro grandes empresas do setor totalizam 55% da faturação.
Em relação à antiguidade, os dados do Insight View indicam que aproximadamente metade das empresas têm entre dois e dez anos. Por outro lado, as empresas constituídas há menos de um ano representam 14% do total, ou seja, foram criadas 164 novas empresas no último período. As empresas com mais de 25 anos correspondem a apenas 12%. Esta diversidade na idade das empresas sugere um cenário dinâmico, com uma constante entrada de novos participantes e uma adaptação contínua às mudanças do mercado.
No que se refere ao risco empresarial, 27% das empresas de produtos cosméticos enfrentam um risco elevado de incumprimento, sendo que 42% dessas empresas foram criadas nos últimos cinco anos. A distribuição de risco é relativamente homogénea, com 45% das empresas classificadas como de risco médio e as restantes 28% como de risco baixo.
Em termos de distribuição geográfica, Lisboa e Porto continuam a ser os principais centros deste setor, concentrando 33% e 19% das empresas, respetivamente. No entanto, também há uma presença significativa em outras regiões do país, como Braga (9%), Setúbal (8%) e Aveiro (5%). Entre os cinco distritos líderes do setor, Lisboa destaca-se por apresentar a maior deterioração do risco de crédito, com 27% das empresas a enfrentar um risco elevado de incumprimento.
Uma análise das práticas de tesouraria revela uma diferença significativa entre os prazos de pagamento e de recebimento. As empresas de cosméticos têm um prazo médio de recebimento de 17 dias, enquanto o prazo médio de pagamento aos fornecedores é de 105 dias. De notar, ainda, que ambos os indicadores apresentaram quedas no último período económico.