Entrevista

Paulo Mota: “Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológico”

A inovação na Quinta da Caramuja já se traduziu na criação de produtos diferenciados, como o Queijo Kefir Bio e os bombons de chocolate com recheio de Queijo Serra da Estrela. “Estamos sempre a fazer experiências e a testar novos produtos”, assegura Paulo Mota em entrevista ao Hipersuper.

Ana Grácio Pinto
Entrevista

Paulo Mota: “Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológico”

A inovação na Quinta da Caramuja já se traduziu na criação de produtos diferenciados, como o Queijo Kefir Bio e os bombons de chocolate com recheio de Queijo Serra da Estrela. “Estamos sempre a fazer experiências e a testar novos produtos”, assegura Paulo Mota em entrevista ao Hipersuper.

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Ana Grácio Pinto
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O projeto é recente, mas, fruto da visão e do respeito pelo saber ancestral, os responsáveis pela Quinta da Caramuja viram o seu Queijo de Cabra Bio Conde de Vinhó ser premiado nos World Cheese Awards 2024. A inovação já se traduziu na criação de produtos diferenciados, como o Queijo Kefir Bio e os bombons de chocolate com recheio de Queijo Serra da Estrela.
“Estamos sempre a fazer experiências e a testar novos produtos”, assegura Paulo Mota, responsável pela Quinta da Caramuja, em entrevista ao Hipersuper.

São 70 hectares de uma propriedade agrícola inserida num projeto de agroturismo. A Quinta da Caramuja conta com um rebanho de ovelhas da raça Serra da Estrela e cabras da raça Serrana e pratica apenas o modo de Produção Biológico, com certificação desde o ano 2007. Os produtos que cria, para além da qualidade intrínseca, contribuem para a sustentabilidade da região onde se insere, para a preservação das raças autóctones e para a continuidade do saber fazer. “Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológico e estamos certificados desde o ano 2007”, sublinha Paulo Mota.

A Quinta da Caramuja é um projeto de agroturismo? O que os levou a investir nesta quinta e quantos hectares tem?
A Quinta da Caramuja iniciou a sua atividade na agropecuária e, hoje, é um projeto de agroturismo, que alia a atividade agrícola ao turismo, seja com alojamento, seja com visitas à propriedade. Neste momento, contamos com cerca de 70 hectares de propriedade agrícola, dividida por várias culturas. O fato de ter nascido no campo e de ter gosto pela atividade, levou-me a estudar agricultura, tanto no ensino secundário como no ensino superior, portanto, faltava mesmo a ‘terra’ para aplicar os conhecimentos adquiridos.

O projeto inicial foi o turismo rural ou nasceu já com a componente de produção de queijos?
O projeto inicial previa a componente agrícola e de agroturismo. Mais tarde, surgiram os animais, primeiro os bovinos de carne, depois, as galinhas poedeiras. Em 2023, na sequência da compra de outra quinta confinante com a primeira, iniciámos a produção de vinho, de queijo e a produção de leite de ovelha e de cabra para abastecimento da própria queijaria.

Tinham experiência nestas áreas ou foi um ‘começar do zero’?
Até à entrada neste negócio não tinha experiência na produção de queijo, apenas na ótica do apreciador, pois sou grande apreciador de queijo. Também não tinha nenhuma experiência na produção de vinho. Nas restantes atividades da quinta, atividade agropecuária, principalmente, na produção de ovos, tenho muita experiência acumulada. De qualquer forma, a minha formação base permite-me aprender com relativa facilidade sobre as novas atividades da quinta.

O leite é de produção própria? O modo de produção biológica é comum a todos os produtos?
Neste momento temos cerca de 260 ovelhas da raça Serra da Estrela para produção de leite, das quais 30 ainda são borregas – este é o leite que nos permite produzir Queijo Serra da Estrela DOP. Para além das ovelhas, também temos cerca de 160 cabras de raça Serrana, para produzir o nosso queijo de cabra.
Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológico e estamos certificados desde o ano 2007. No entanto, alguns animais de produção convencional que comprámos recentemente ainda estão em período de conversão, por isso, não estamos a certificar o Queijo Serra da Estrela como biológico. A nossa expectativa é certificar a partir do próximo alavão, ou seja, a partir da próxima campanha de produção de leite.

Que variedades de queijo produzem? E quantos queijos produzem por ano?
Dentro dos queijos de ovelha, produzimos Queijo Serra da Estrela e Queijo Serra da Estrela Velho. Pontualmente compramos leite para produzir queijo de ovelha amanteigado e queijo de ovelha curado, ou seja, queijo mais duro do que o amanteigado, um queijo específico para quem queira queijo que seja possível cortar à fatia. Quanto ao queijo de cabra, produzimos o queijo fresco, a nossa queijeta e o queijo de cabra curado ou de cura prolongada.
Quanto à quantidade, produzimos ainda poucas unidades pois ainda estamos na fase de acréscimo de produção.

Em que aspetos seguem a forma tradicional de fazer o queijo da região e, por outro lado, que técnicas inovadoras introduziram?
Uma vez que produzimos Queijo Serra da Estrela, temos de seguir o método tradicional e ancestral de produzir este queijo e, obrigatoriamente, temos de respeitar o que está definido no caderno de especificações do produto – caso contrário não poderíamos utilizar a designação Queijo Serra da Estrela, mas sim Queijo de Ovelha. Os únicos processos mais mecanizados na queijaria são o corte da coalhada e a prensagem, os restantes são manuais, desde o enchimento das formas, até à salga e lavagem do queijo.

Em novembro do ano passado viram o vosso Queijo de Cabra Bio Conde de Vinhó conquistar a medalha de Ouro dos World Cheese Awards, depois de já ter sido distinguido no concurso Queijos de Portugal. O que o fez destacar-se, o que tem de diferenciador?
O nosso queijo de cabra é um produto distinto dos restantes. Na minha opinião tem um aroma especial, que se deve a vários fatores. Em primeiro lugar trata-se de um queijo produzido com leite pasteurizado que permite agradar aos consumidores que gostam de queijo de cabra, mas também permite agradar aos consumidores que não gostam deste tipo de queijo, pois a pasteurização retira-lhe alguma intensidade ao aroma a cabra característico deste tipo de queijo.
Em segundo lugar, o nosso queijo é produzido com leite de cabra Serrana, ecótipos Jarmelista e da Serra, uma raça autóctone nacional em vias de extinção, cuja genética também contribui para qualidade do queijo, enquanto outros queijos existentes no mercado são produzidos com leite produzido por cabras de raças seletas, raças estrangeiras.

Em relação à inovação, como surgiu o projeto de produção do Kefir Bio? Porque este queijo e como é feito? Abre portas a outros possíveis clientes?
O Kefir é uma bebida produzida com leite fermentado, com benefícios para a saúde intestinal. É um alimento probiótico. Após pesquisa no mercado, verificámos que o kefir comercializado nos supermercados era todo importado, logo, vimos aqui uma oportunidade pois tínhamos condições para o produzir. Tínhamos pasteurizador de leite de cabra e tínhamos a matéria-prima (o leite de cabra), ainda por cima produzido por animais de raça autóctone. Rapidamente concluímos que tínhamos condições para fazer um produto diferente dos restantes, mais suave, menos ‘amargo’, com características que iriam agradar a mais consumidores. Foi então que decidimos avançar com a produção, ainda que em pequena escala.

Que outros produtos diferenciados lançaram? Como os bombons de chocolate com recheio de queijo Serra da Estrela DOP…
No início de 2024, lançámos os Bombons de Chocolate com recheio de Queijo Serra da Estrela, e, mais recentemente, Queijo Serra da Estrela em Azeite aromatizado e Queijo de Cabra Bio em azeite Bio aromatizado, fruto de uma parceria com o Chef Flávio Silva. Proporcionámos aqui alguns casamentos felizes entre o Chocolate negro 72% e o Queijo Serra da Estrela, o Queijo Serra da Estrela e o azeite e o Queijo de cabra com azeite, aos quais juntamos as aromáticas da Milastas e da Ervas do Zoé, neste caso, dos Biológicos.

Que entraves encontram à produção e comercialização dos queijos? Que apoios são necessários?
É um mercado muito competitivo, com muita oferta, com grande recurso a mão de obra. Por outro lado, são poucos os consumidores que valorizam os queijos provenientes de pequenas produções, ou mesmo os produtos produzidos com recurso a raças autóctones. Como são raças menos produtivas há, naturalmente, um impacto no preço do produto final e o poder de compra da maioria dos portugueses pode ser um obstáculo.

Até onde querem levar a Queijaria da Caramuja? Que investimentos têm projetados?
Vamos continuar a crescer na produção de leite, com mais animais e consequente acréscimo na produção de queijo. Também pretendemos vinificar todas as uvas produzidas na quinta, uma vez que os nossos vinhos monocasta Encruzado e Gouveia têm tido muito boa aceitação. Em relação à atividade turística, pretendemos aumentar a visitação à quinta, com venda direta dos nossos produtos, para isso, estamos a equacionar a requalificação de uma antiga adega da quinta de forma a criar condições para receber grupos maiores.

Os vinhos são também produzidos em modo biológico?
A Quinta da Caramuja está incluída na região do Dão, Sub-Região Serra da Estrela, assim, ambos os vinhos aqui produzidos foram classificados como vinhos do Dão, Sub-Região Serra da Estrela. Quer os monocastas Encruzado e Gouveio, quer o blend das duas castas, têm uvas produzidas em Modo Biológico, ainda que em conversão. Por este motivo ainda não estamos a certificar os vinhos no Modo de Produção Biológico, mas pretendemos comercializar vinho Bio no final do período de conversão, que se espera que aconteça em 2026.

Porque esta aposta nos vinhos?
A produção de vinhos tem a ver com a nossa estratégia de diversificação de produtos, de forma a valorizar o potencial da quinta. Pretendemos oferecer ao consumidor um leque diversificado de produtos, mas que se complementam entre si e que têm um denominador comum: são todos produzidos na Quinta da Caramuja. Desde o queijo até aos vinhos, passando também pelo azeite, todos são produzidos de forma tradicional, respeitando a natureza e valorizando as raças autóctones, em Modo de Produção Biológico e em pequenas quantidades, mas de excelente qualidade. Os nossos produtos são comercializados com duas marcas, a marca Caramuja, no azeite e vinho, e a marca Conde de Vinhó, nos queijos e derivados.

A exportação é já uma realidade? Caso seja, para onde exportam?
Atualmente exportamos pequenas quantidades de alguns queijos para o mercado da saudade, França, Suíça e Luxemburgo.

2025 vai trazer novos queijos?
Estamos sempre a fazer experiências e a testar novos produtos, caso se entenda que algum tem “pernas para andar”, faremos o seu lançamento pois fazemos questão de partilhar aquilo que gostamos com os nossos clientes.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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Milaneza lança campanha “Integral pela Saúde, Aveia pelo Sabor” para promover gama saudável

A Milaneza acaba de lançar a campanha “Integral pela Saúde, Aveia pelo Sabor”, destinada a promover a sua gama Integral com Aveia.

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Indicada para dietas vegetarianas e veganas, a gama Integral com Aveia oferece versatilidade na preparação de refeições do quotidiano, aliando conveniência, nutrição e sabor e é composta por quatro variedades: esparguete, penne, laços e lasanha.

Em vigor até junho, a campanha aposta numa comunicação centrada nos benefícios nutricionais da fibra de aveia e da sêmola integral de trigo duro, com enfoque no valor acrescentado em termos de saúde e bem-estar. Os produtos da gama apresentam um teor de fibra alimentar de 8,6%, mais do dobro das massas clássicas da marca (3,6%), contribuindo para a regulação do trânsito intestinal, a promoção da saciedade e o controlo dos níveis de colesterol, graças à presença de beta-glucanos.

A estratégia de divulgação inclui uma presença forte nas redes sociais, incluindo colaborações com nutricionistas, atletas e influenciadores do universo do fitness e bem-estar. Adicionalmente, a campanha contará com mais de 3.000 mupis distribuídos pelas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, sendo que mais de uma centena estará localizada nas imediações de ginásios, em alinhamento com o público-alvo: consumidores ativos e conscientes da sua alimentação.

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Sabor do Ano lança imagem renovada e abre inscrições para a edição de 2026

O selo Sabor do Ano acaba de dar início à primeira fase de inscrições para a edição de 2026, apresentando simultaneamente uma nova identidade visual que reforça a sua posição como referência internacional em avaliação sensorial de produtos alimentares.

Hipersuper

Destinada exclusivamente a marcas de fabricantes, esta primeira fase assinala também uma renovação da imagem que promete reforçar a atratividade e visibilidade no ponto de venda.

A nova identidade gráfica, já implementada com sucesso em França e agora introduzida em Portugal e Espanha, foi validada por consumidores portugueses num estudo conduzido pela ALS Fullsense. Os resultados demonstram uma aceitação positiva: 84% dos inquiridos acredita que o novo logótipo será facilmente reconhecido, 66% considera-o claro e fácil de entender, e 65% vê a mudança como uma melhoria face à versão anterior.

“Durante mais de uma década, o Sabor do Ano tem vindo a atuar como um elemento diferenciador no linear dos supermercados, aumentando a visibilidade e a confiança dos consumidores nos produtos premiados. Esta evolução na nossa imagem vem reforçar a nossa posição como referência internacional, continuando a marcar a diferença no ponto de venda”, sublinha Cátia Fernandes, country manager da Global Quality Iberia em Portugal.

A nova imagem foi desenhada para manter os elementos distintivos da marca — como as cores e a estrutura — conferindo-lhe, no entanto, um visual mais clean e contemporâneo. Os comentários dos consumidores reforçam essa perceção: “Está mais leve visualmente, mas mantém o que o torna reconhecível”, e “Transmite confiança e modernidade”, foram algumas das opiniões recolhidas no estudo.

A primeira fase de inscrições para o Sabor do Ano 2026 decorre até 30 de agosto, sendo exclusivamente para marcas de fabricantes. As marcas próprias da grande distribuição, podem submeter a sua inscrição (apenas nas categorias disponíveis) numa segunda fase, a partir do dia, 2 de setembro até 30 de novembro de 2025.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Quinta do Crasto Touriga Nacional eleito ‘Melhor do Ano’ no Concurso Vinhos de Portugal

Mais de 1300 referências estiveram em competição na 12ª edição do Concurso Vinhos de Portugal, promovido pela ViniPortugal, e que distingue a qualidade e diversidade da produção vitivinícola nacional.

Hipersuper

A cerimónia de entrega de prémios da 12ª edição do Concurso Vinhos de Portugal, promovido pela ViniPortugal, revelou os grandes vencedores do que de melhor se produz em Portugal. O Quinta do Crasto Touriga Nacional 2020 conquistou o estatuto de ‘Melhor do Ano’ e ‘Melhor Varietal Tinto’.

Na lista de Melhores do Ano, foram ainda galardoados Villa Oliveira Encruzado Branco 2022 (Melhor do Ano Varietal Branco), Chryseia Tinto 2022 (Melhor do Ano Vinho Tinto, Blend), Quinta do Sobreiró de Cima Grande Reserva Branco 2022 (Melhor do Ano Vinho Branco, Blend), Quinta d’Aguieira Espumante Millésime 2017, da Aveleda, (Melhor do Ano Espumante) e Kopke Colheita 1966 Tawny 1966 (Melhor do Ano Licoroso).

Durante três dias de provas técnicas, realizadas de 5 a 7 de maio, 155 especialistas, entre os quais 24 internacionais, incluindo enólogos, sommeliers, jornalistas e wine educators, avaliaram os vinhos em competição. Ao todo, foram entregues 356 medalhas, das quais 33 de Grande Ouro, 65 de Ouro e 258 de Prata, aos vinhos que mais se destacaram entre as mais de 1.300 referências a concurso. Nesta edição, a região mais premiada foi o Douro e Porto, com um total de 115 medalhas.

O Quinta do Crasto Touriga Nacional 2020 foi eleito o ‘Melhor do Ano’ no 12º Concurso Vinhos de Portugal

As amostras distinguidas com Medalha de Ouro passaram por uma nova avaliação que ficou a cargo do Grande Júri, composto por Bento Amaral, Dirceu Júnior MW, Evan Goldstein MS, Luís Lopes, Manuel Lobo de Vasconcellos e Kenichi Ohashi MW, que selecionou os ‘Melhores do Ano’ e as ‘Medalhas de Grande Ouro’.

“O Concurso Vinhos de Portugal é, acima de tudo, uma montra da qualidade e da diversidade dos nossos vinhos. Ano após ano, reunimos especialistas de todo o mundo para provar e reconhecer o que de melhor se faz no nosso país. Esta é também uma oportunidade única para dar visibilidade internacional aos produtores nacionais, promovendo os vinhos portugueses como embaixadores do nosso território e da nossa cultura”, destacou Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

Os vinhos distinguidos com medalhas de Grande Ouro e Ouro garantem presença em eventos internacionais organizados pela ViniPortugal, ao longo do ano. A lista completa de premiados pode ser consultada no site do Concurso Vinhos de Portugal em https://concursovinhosdeportugal.pt/.

A ViniPortugal é a Associação Interprofissional do Vinho. Tem como missão promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos por excelência, valorizando a marca ‘Vinhos de Portugal/Wines of Portugal’, contribuindo para um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses. São associados da ViniPortugal nove associações profissionais: ACIBEV, ANCEVE, AEVP e AND (representação do comércio), CAP, FENADEGAS, FENAVI e FEVIPOR (em representação da produção) e ANDOVI (representação de regiões demarcadas).

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Logística

Armazém industrial de 3.640 m² em Matosinhos está em leilão por 3M€

O armazém industrial está localizado na Zona Industrial de Perafita, na região Norte, consolidada em termos logísticos e industriais, e que inclui um posto de transformação de até 160 KVA.

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O imóvel é composto por armazém principal com área de implantação de 2.140 m² e armazém posterior/oficina com 600 m2. Inclui quatro cais de descarga equipados com portão seccionado automático. Possui escritórios no rés-do-chão e primeiro andar, com 300 m2 cada, zona de refeitório, WCs e balneário. Ao todo, o edifício conta com uma área total construída de 3.640,00 m².

O armazém industrial está localizado na Zona Industrial de Perafita, na região Norte, consolidada em termos logísticos e industriais, e que inclui um posto de transformação de até 160 KVA.

O leilão eletrónico decorre no âmbito do processo de insolvência da Kruder, produtora de máquinas de café. O armazém industrial está a rececionar licitações até 15 de maio de 2025, no site Leilosoc. “O armazém industrial está avaliado em 3.000M€ (valor base de venda) e tem um valor mínimo de venda de 2.600M€. Ao abrigo do Artigo n.º 270, n.ºs 1 e 2 do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), o imóvel beneficia de isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e Imposto de Selo”, informa a leiloeira.

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Retalho

Pingo Doce lança 5ª edição do Bairro Feliz

Em cada uma das suas lojas, o retalhista irá apoiar uma causa com impacto positivo na vizinhança, selecionada por votação pública e com um apoio financeiro até 1.000 euros.

Hipersuper

Arrancou oficialmente a 5.ª edição do Programa Bairro Feliz, uma iniciativa do Pingo Doce que reforça o compromisso da insígnia com as comunidades locais onde opera.

As inscrições para submissão de ideias estão abertas até 26 de junho e podem ser realizadas por grupos de cinco vizinhos ou por qualquer entidade – incluindo Associações, IPSS, Fundações, Cooperativas, ou entidades públicas e privadas – através do site oficial do Pingo Doce. As propostas devem ter como objetivo o bem-estar da comunidade e podem enquadrar-se em áreas como Saúde, Bem-estar e Desporto; Apoio Social e Cidadania; Cultura e Lazer; Educação; Ambiente e Apoio Animal.

“O Bairro Feliz tem vindo a promover a cidadania ativa e a resposta a necessidades concretas das comunidades”, sublinha Filipa Pimentel, Diretora de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Local do Pingo Doce. “A cada edição, vemos crescer o envolvimento dos vizinhos e das instituições que, com dedicação e criatividade, apresentam propostas que respondem a necessidades reais. É inspirador acompanhar esta mobilização em torno das causas e perceber que, quando damos voz às comunidades, surgem soluções que transformam os bairros em lugares mais solidários, inclusivos e felizes.”, acrescenta.

Entre os exemplos de projetos concretizados em edições anteriores estão a aquisição de equipamentos culturais, materiais para recreios escolares, campanhas de esterilização de animais abandonados, aulas de ginástica para idosos ou a disponibilização de ferramentas tecnológicas para crianças em contexto escolar.

Depois da fase de candidatura, um júri composto por cerca de 200 especialistas de diferentes áreas avaliará as propostas e selecionará duas finalistas por loja. Estas serão sujeitas a votação nas lojas Pingo Doce entre 9 de outubro e 8 de novembro. A causa mais votada receberá o financiamento necessário à sua concretização, até ao limite de 1.000 euros.

Desde a sua criação, o Programa Bairro Feliz já apoiou 1.950 causas, traduzindo-se num investimento global próximo dos dois milhões de euros.

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Exportação

Sete empresas portuguesas na maior feira da América Latina com apoio da AEP

A AEP – Associação Empresarial de Portugal lidera, até dia 15 de maio, a participação de sete empresas nacionais na APAS Brasil, considerada a maior feira da América Latina dedicada ao setor agroalimentar, a decorrer em São Paulo.

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Esta é a oitava edição consecutiva em que a AEP organiza a presença portuguesa neste certame de referência para a grande distribuição no Brasil e um dos maiores eventos do setor a nível mundial. A iniciativa, realizada em parceria com o Grupo Opal, integra também um congresso que facilita o contacto direto entre empresários, industriais e compradores internacionais.

“A participação na APAS, organizada em parceria com o Grupo Opal, é uma oportunidade para as empresas estabelecerem e consolidarem contactos com novos parceiros, numa cidade (S. Paulo) que é conhecida por reunir importadores/distribuidores que comercializam para todos os destinos de um país de dimensão continental”, sublinha Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.

As empresas nacionais presentes nesta edição da APAS são:

– Azcôa – Azeites do Côa (azeites, óleos e gorduras alimentares)
– Basimor – Importação e Exportação (comércio por grosso não especializado)
– Grande Porto – Indústria e Comércio Alimentar (produtos alimentares, bebidas e tabaco)
– Lacto Serra (lacticínios)
– Mateus & Sequeira Vinhos (vinhos comuns e licorosos)
– Prisca – Alimentação (produtos à base de carne, compotas e doces)
– Vineves (azeites e óleos alimentares)

Com uma população superior a 200 milhões de habitantes, o Brasil é a nona maior economia mundial e um mercado estratégico para a internacionalização das empresas portuguesas. As relações comerciais entre Portugal e Brasil continuam a ser relevantes, não apenas pelos laços históricos, mas também pelo papel que o país desempenha no panorama da grande distribuição na América Latina.

A ação insere-se no âmbito do projeto Business on the Way (BOW), uma iniciativa da AEP que, só em 2024, já promoveu a presença de 180 empresas em 27 ações internacionais, abrangendo mercados tão diversos como Singapura, Emirados Árabes Unidos, Canadá, Geórgia ou Nova Zelândia.

Esta participação na APAS 2025 foi submetida ao abrigo do AVISO MPR-2023-5 SICE – Internacionalização das PME, no contexto do PITD COMPETE2030, com um financiamento de 50% dos custos elegíveis.

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Enólogo Tiago Macena Fotografia: Bruno Gonçalves
Bebidas

Tarelo reforça identidade do terroir açoriano com entrada do enólogo Tiago Macena

Tiago Macena chega ao Pico com o compromisso de preservar a autenticidade dos vinhos Tarelo, aprimorando as suas características sem alterar o estilo base. “É mais um desafio profissional que abraço, repleto de detalhes e nuances que ainda não domino, mas que estou ansioso por explorar”, afirma.

A Tarelo, produtora de vinhos com origem na ilha do Pico, Açores, acaba de anunciar a entrada de Tiago Macena no projeto, numa aposta clara no reforço da identidade vínica local e na consolidação da notoriedade do terroir açoriano a nível nacional e internacional. Esta é a primeira experiência do enólogo nas ilhas, que assume a responsabilidade de aprofundar o perfil distintivo dos vinhos da marca.

Com uma carreira sólida e atualmente a concluir o percurso para Master of Wine, Tiago Macena chega ao Pico com o compromisso de preservar a autenticidade dos vinhos Tarelo, aprimorando as suas características sem alterar o estilo base. “É mais um desafio profissional que abraço, repleto de detalhes e nuances que ainda não domino, mas que estou ansioso por explorar. Será um período de experiência e aprendizagem que, sem dúvida, fará de mim melhor profissional… e surge justamente quando as necessidades do produtor se alinham com a minha disponibilidade e vontade de continuar a evoluir”, adianta o enólogo.”, sublinha o enólogo.

Os primeiros vinhos totalmente vinificados por Tiago Macena chegarão ao mercado em 2026, com os vinhos da vindima de 2025, atualmente em desenvolvimento nas vinhas da Tarelo. No entanto, ainda este ano será possível provar os chamados “vinhos de afinamento”, já sob o seu cuidado e engarrafamento.

Com vinhas localizadas na Vinha da Ruína, Canada das Lavandeiras e Candelária — todas protegidas por jeirões e canadas em basalto, próximos do oceano —, a Tarelo dedica-se exclusivamente à produção de castas brancas autóctones, como Verdelho, Arinto dos Açores e Terrantez do Pico. Este cenário vitivinícola, marcado pelo solo vulcânico e por um clima imprevisível, está no centro da filosofia da marca.

“É da combinação de vários fatores – solo vulcânico, clima imprevisível e tenacidade dos picarotos – que resultam os vinhos únicos do Pico. O sentido de lugar é a premissa mais importante deste projeto que terá sempre de ser o nosso ethos”, reforça Tiago Macena, destacando a singularidade do terroir açoriano e o papel determinante da resiliência dos produtores locais, os picarotos.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Pingo Doce lança nova gama de refeições leves e práticas

O Pingo Doce acaba de reforçar a sua oferta de refeições prontas com o lançamento da gama Balance, uma nova linha da marca Comida Fresca, que pretende responder às necessidades de consumidores que procuram opções mais leves, sem comprometer o sabor nem a conveniência.

Hipersuper

A nova gama oferece refeições completas, preparadas com “ingredientes frescos e de elevada qualidade”, com especial destaque para a presença de vegetais. As soluções Balance destinam-se a quem adota um estilo de vida saudável e valoriza uma alimentação equilibrada, mas enfrenta constrangimentos de tempo ou preferência por não cozinhar, sublinha o Pingo Doce.

“No Pingo Doce estamos continuamente à procura de conhecer e ir ao encontro das necessidades dos consumidores. Identificámos uma oportunidade de apoiar, por exemplo, quem segue planos alimentares elaborados por nutricionistas, mas não gosta de cozinhar ou não tem tempo disponível para preparar as refeições. A gama Balance é uma excelente forma de integrar refeições equilibradas no dia a dia, com opções práticas e convenientes, saborosas e pensadas com critério nutricional.”, explica Óscar Costa, diretor de meal solutions do Pingo Doce.

As receitas da nova linha foram desenvolvidas em parceria entre o chef executivo do Pingo Doce, Gonçalo Costa, e a nutricionista Iara Rodrigues, reconhecida pelo seu trabalho na promoção da alimentação saudável.

“Esta colaboração nasce da vontade de facilitar a vida de quem quer cuidar da saúde, com sabor e autenticidade. Defendo sempre que comer de forma equilibrada não tem de ser complicado e a gama Balance prova exatamente isso. É uma solução prática, feita com ingredientes de qualidade, para quem procura equilíbrio, sabor e saúde no prato. É possível comer bem, com qualidade e prazer – mesmo nos dias mais corridos!”, acrescenta Iara Rodrigues.
Disponível na seção de pronto a levar das lojas, esta gama apresenta cinco propostas de refeição, todas confecionados nas cozinhas próprias do Pingo Doce: Moqueca de Peixe com Mistura de Legumes e Gengibre, Tandoori de Frango com Brócolos e Abóbora Assada, Empadão de Novilho com Cherovia, Salada de Camarão com Legumes Asiáticos e Ovo Berber.
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Não Alimentar

Navigator registou 529M€ de volume de negócios no primeiro trimestre

Negócio tissue já representa 25% da faturação, com 81% das vendas nos mercados internacionais

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A The Navigator Company divulgou os resultados das operação no primeiro trimestre deste ano que apontam para um volume de negócios de 529,3 milhões de euros, um aumento de 1,8% face ao trimestre anterior. Números que, segundo a empresa, “demonstra a resiliência do modelo de negócio seguido pela empresa num contexto geopolítico extraordinariamente desafiante e de significativo arrefecimento da atividade económica nos principais mercados da Navigator”.

O EBITDA atingiu 115,6 milhões de euros, representando uma margem de cerca de 22% e o resultado líquido situou-se nos 48,3 milhões de euros, um aumento de 6,1% face ao trimestre anterior. A empresa sublinha que para este desempenho homólogo contribuiu “de forma decisiva” a entrada da capacidade da Navigator Tissue UK, a 1 de maio de 2024.

No global do portfólio da Navigator, os segmentos de tissue e packaging cresceram de forma consistente e representam já cerca de 30% da faturação total da empresa  – face a cerca de 17% no mesmo período de 2024. O valor das vendas do negócio de tissue apresentou uma redução de 3% face ao último trimestre e um crescimento de 76% em comparação com o período homólogo.

As vendas internacionais de tissue representaram 81% do volume total de vendas no primeiro trimestre de 2025, com uma diversificação geográfica mais equilibrada do que em anos anteriores, fruto das aquisições recentes em Espanha e no Reino Unido. Os principais mercados foram o inglês (36% do total de vendas), o espanhol (28%) e o francês (15%).

Por outro lado, o produto acabado representou 98% das vendas totais e as bobines 2%. Em relação à estratificação por segmento de clientes, o At Home ou Consumer (retalho) tem registado um peso crescente, representando atualmente cerca de 83% das vendas, enquanto Away-From-Home (grossistas – canal Horeca e escritórios) representam os restantes 17%.

Aposta em embalagem flexível de baixas gramagens
A Navigator tem vindo a desenvolver e a investir no segmento de embalagens sustentáveis gKraft, de que é exemplo o lançamento da produção de peças de celulose moldada para substituir plásticos descartáveis no setor de embalagens alimentares.
No 1º trimestre de 2025 arrancou a pré-engenharia para a reconversão da máquina de papel PM3, localizada na fábrica integrada de pasta e papel de Setúbal, com o objetivo de direcionar a produção para papéis de embalagem flexível de baixas gramagens, tendo sido agora tomada a decisão final de investimento da reconversão da máquina.
A reconversão da unidade permitirá à Navigator diversificar e ampliar o seu portfólio de produtos sustentáveis, reforçando a sua presença no setor das embalagens flexíveis.

Perspetivas para 2025
Quanto às perspetivas para este ano, a Navigator avança que as consequências da atual situação geopolítica deverão fazer-se sentir nos próximos trimestres, “num contexto global cada vez mais instável, marcado pelo aumento do protecionismo e por crescentes tensões comerciais entre blocos económicos”. “A fluidez da atual situação, a instabilidade criada pela imposição de taxas aduaneiras e a resposta subsequente num clima de guerra comercial tornam particularmente difícil antever a evolução da procura e dos preços nos próximos meses. A capacidade de adaptação ao novo ambiente macroeconómico será crucial para todos os agentes económicos, tendo a Navigator dado provas da sua resiliência noutros contextos difíceis de mercado”, assegura.

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Dias da Moda do UBBO trazem workshops e consultores de moda

O UBBO preparou um fim de semana especial que junta consultores, dicas de customizações  e workshops dedicado à área da moda.

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‘Dias da Moda’ UBBO é um evento que junta, a 9, 10 e 11 de maio, consultores da área da moda, para o ajudar o público nas decisões de compra. No varandim da Oysho, no 1º piso, será instalado um espaço para consultorias de imagem, makeovers, e customização “de peças antigas perdidas no seu armário e que podem ganhar uma nova vida”, informa a administração do centro comercial.

O ‘Dias da Moda’  inclui a realização de workshops que vão ensinar a fazer scrunchies, bandanas e granny squares em crochê, com Joana Gouveia (Fios Cruzados), e técnicas de upcycling para dar uma nova vida às peças de roupa sem uso. “Poderá ainda aprender como se constrói um armário cápsula, assim como o poder da cor na sua imagem”, informa o UBBO. Os workshops são limitados às vagas existentes e as inscrições são feitas através da App UBBO.

Nos três dias o público poderá ter um acompanhamento personalizado nas lojas com o apoio de um personal shopper, disponível para dar as melhores orientações na escolha das peças e combinações. Os horários desse serviço em cada loja podem ser consultados em https://ubbo.pt/evento/dias-da-moda/
O UBBO dispõe ainda do espaço Fashion Advisor, a cargo de Liliana Oliveira e localizado na zona dos contentores da praça central, que conta com serviços de personal shopping, consultoria de imagem, styling e mudança de visual.

O UBBO é um shopping resort que reúne espaços de lazer, entretenimento e compras. Conta com mais de 280 lojas e restaurantes, distribuídos por dois pisos, em 127 mil metros quadrados. Possui um parque de estacionamento coberto e gratuito com mais de 9.000 lugares. Integra também a KidZania, único parque temático lúdico e educativo em Portugal, onde “as crianças podem brincar aos adultos”, com a possibilidade de experimentar mais de 60 profissões.

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