I&D

Transformação digital no retalho: o papel da inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) tem vindo a transformar o setor do retalho de forma acelerada, destacando-se como uma ferramenta essencial para melhorar a eficiência, personalizar experiências de cliente e promover práticas mais sustentáveis. Desde a gestão de cadeias de abastecimento até à descarbonização, a aplicação de IA impacta todas as áreas do setor.

Ana Rita Almeida
I&D

Transformação digital no retalho: o papel da inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) tem vindo a transformar o setor do retalho de forma acelerada, destacando-se como uma ferramenta essencial para melhorar a eficiência, personalizar experiências de cliente e promover práticas mais sustentáveis. Desde a gestão de cadeias de abastecimento até à descarbonização, a aplicação de IA impacta todas as áreas do setor.

Sobre o autor
Ana Rita Almeida
Artigos relacionados
Sociedade Ponto Verde investe 500 mil euros em nova edição do Re_Source para transformar gestão de resíduos de embalagens
ESG
Martini renova imagem e lança cocktail para o verão
Bebidas
Novas colheitas Assobio branco 2024, Assobio rosé 2024 e Assobio tinto 2023 no mercado
Bebidas
Lidl Portugal volta a associar-se ao Banco Alimentar Contra a Fome
Retalho
Brother recebe RBA Platinum em quatro fábricas
Logística
Salão Sitevi 2025 realiza-se em novembro em Montpellier
Alimentar
Topbrands reforça aposta no digital com entrada na Amazon e nova plataforma B2B
Exportação
Portugal Nuts lança projeto de internacionalização dos frutos secos nacionais
Exportação
CropLife Portugal lança projeto “Agricultura é Vida” para sensibilizar comunidade escolar sobre o papel do agricultor
Produção
Loja no Nova Vila Retail Park marca a chegada da Tiendanimal a Portimão
Retalho

Num cenário cada vez mais orientado pela inteligência artificial (IA) e pela análise de dados, as empresas enfrentam o desafio de tirar partido destas ferramentas de forma eficaz e estratégica. Segundo um estudo recente da McKinsey, 72% das organizações afirmaram ter adotado pelo menos uma tecnologia de IA, mas apenas 25% conseguiram alcançar um impacto significativo nos seus resultados. Adicionalmente, a Gartner prevê que, em 2025, 90% das estratégias empresariais incluirão dados e análises como ativos essenciais.
Para superar este desafio, a Stratesys aposta numa abordagem que combina inovação tecnológica e visão estratégica. De acordo com Beatriz Fernández Alonso, Customer Associate Director da Stratesys, “a inteligência artificial e a análise de dados não devem ser apenas ferramentas operacionais, mas sim motores de inovação e crescimento”.
A integração eficaz da IA e da análise de dados não se limita a uma escolha entre uma abordagem tecnológica ou empresarial, mas requer a fusão de ambas. Este equilíbrio permite criar soluções que maximizam o valor estratégico e asseguram a viabilidade técnica a longo prazo.

A IA como motor de transformação
A inteligência artificial (IA) está a consolidar-se como a tecnologia dominante da próxima década, transformando profundamente a forma como vivemos e trabalhamos. O impacto é global. De acordo com o Bosch Tech Compass deste ano, que envolveu mais de 11.000 inquiridos em países como Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Reino Unido e Estados Unidos, as competências em IA são consideradas essenciais, tanto a nível profissional como pessoal.
Nos últimos quatro anos, verificou-se um aumento expressivo na perceção da importância da IA: a percentagem de pessoas que acreditam que esta tecnologia será determinante na próxima década subiu de 40% para 67%. Na Alemanha, o otimismo em relação ao potencial da IA é ainda mais acentuado, com 72% dos inquiridos a reconhecerem o impacto desta tecnologia, face a 42% registados há apenas dois anos. Noutros países como França (70%), China (69%) e Estados Unidos (68%), os resultados são igualmente elevados.
A crescente relevância da IA está a impulsionar uma maior procura por competências específicas. Segundo o estudo, 71% dos inquiridos acreditam que as competências em IA serão “importantes” ou “muito importantes” no futuro. Na China, 91% das pessoas partilham esta visão, seguidas pela Índia (89%), enquanto nos países ocidentais as percentagens variam entre 56% e 64%.
No contexto profissional, mais de metade das pessoas a nível global já utilizam IA no trabalho, embora este número seja substancialmente mais baixo na Alemanha (45%), em contraste com a China e a Índia (69%). Contudo, a formação em IA ainda é limitada: apenas 25% dos inquiridos afirmaram já ter recebido algum tipo de formação nesta área. Na Índia (57%) e na China (38%), os números são mais elevados, mas em países como Brasil (14%) e França (15%), a percentagem é consideravelmente baixa.
Embora 43% dos inquiridos acreditem que a IA terá um impacto positivo na sociedade, a perceção varia consoante a região. A China lidera o otimismo com 66% dos inquiridos a expressarem uma visão positiva, seguida pelo Reino Unido (53%) e pelos Estados Unidos (41%). No entanto, há preocupações em relação à segurança do emprego. Globalmente, 49% dos inquiridos consideram-se em risco devido à IA, enquanto 51% acreditam que o seu trabalho não será afetado. Estes dados refletem uma divisão significativa sobre o impacto da tecnologia no mercado de trabalho.

Inês Arnal Bergera, diretora de marketing do Burger King Portugal

“No Burger King olhamos sempre para o futuro”
No setor do retalho, a inteligência artificial (IA) tem-se afirmado como uma ferramenta crucial para personalizar a experiência do cliente e promover práticas mais sustentáveis. O Burger King é um exemplo de como a IA está a ser integrada para melhorar operações e fortalecer a relação com os consumidores, mantendo sempre a essência da marca.
De acordo com Inês Arnal Bergera, diretora de marketing do Burger King Portugal, a marca tem vindo a apostar na tecnologia como parte da sua estratégia de evolução e crescimento. “No Burger King olhamos sempre para o futuro para continuar a crescer e a evoluir, o que inevitavelmente passa por estudar as possibilidades oferecidas pela IA. Implementamos continuamente melhorias e atualizações tanto a nível operacional como na forma como nos relacionamos com clientes, tendo sempre como objetivo oferecer-lhes o melhor serviço e a melhor experiência”, afirma em declarações ao Hipersuper.
A empresa tem investido em ferramentas como a app e as redes sociais, que se tornaram canais fundamentais para compreender o perfil dos clientes e oferecer experiências personalizadas. Estas plataformas, suportadas por tecnologias inteligentes, permitem à marca adaptar os seus serviços às necessidades dos consumidores, criando um modelo de comunicação mais próximo e eficaz.
No que respeita à sustentabilidade, o Burger King já utiliza tecnologias baseadas em IA para evitar o desperdício de produtos. “Trabalhamos com tecnologia para evitar o desperdício de produtos, seja através de sistemas de inventários inteligentes, análise de desperdício de alimentos ou tecnologias de conservação de alimentos”, destaca Inês Arnal Bergera.
Apesar da aposta na inovação tecnológica, a diretora de marketing sublinha que o Burger King mantém os seus valores fundamentais. “Apesar de a inovação estar sempre presente, o Burger King respeita a sua essência, as suas origens. Há 70 anos que é uma marca empática, diversificada, generosa… isto significa que transmite uma personalidade honesta e confiante que acolhe sempre seja quem for, pelo que o fator humano continua a ser um dos maiores ativos da marca e uma das melhores formas de partilhar os seus valores.”.

O impacto na logística
Nos últimos anos, o setor da logística tem registado transformações profundas, impulsionadas pela crescente exigência de eficiência e agilidade. Tecnologias como a inteligência artificial (IA) e a automação estão a redefinir a forma como as cadeias de abastecimento são geridas, criando operações mais inteligentes, sustentáveis e eficazes.
De acordo com a HAVI, empresa global especializada em soluções inovadoras de cadeia de abastecimento para o setor da restauração, uma das grandes tendências que vão marcar este setor em 2025 será levar a IA e a automação a novos patamares.
A IA tem desempenhado um papel transformador, sobretudo através do planeamento autónomo, uma funcionalidade que permite ajustar estratégias em tempo real com base em múltiplas variáveis, como a procura e as condições de mercado. Estas capacidades possibilitam tomadas de decisão rápidas e informadas, reduzindo os tempos de resposta e melhorando a eficiência.
Outra área onde a IA está a demonstrar impacto significativo é na otimização dinâmica de rotas, uma solução que contribui para a redução de custos operacionais, ao mesmo tempo que minimiza o consumo de recursos. Além disso, a gestão de stocks e o planeamento de compras têm sido alavancados por sistemas de IA, que garantem maior precisão e ajudam a evitar desperdícios, ao preverem com maior rigor as necessidades futuras.
Por outro lado, a automação complementa a IA ao eliminar tarefas repetitivas, reduzir o erro humano e aumentar a produtividade. Este conjunto de ferramentas não só melhora os níveis de serviço, como também torna as operações mais sustentáveis, um aspeto cada vez mais relevante para o setor.

Paulo Alexandre Silva, diretor de Estratégia e Desenvolvimento de Operações dos CTT

Otimizar a logística e reforçar a experiência do cliente
Os CTT – Correios de Portugal têm apostado na integração de inteligência artificial (IA) nos seus processos logísticos e operacionais, procurando otimizar rotas, prever tendências no comércio eletrónico e personalizar a experiência do cliente. A tecnologia surge como um aliado fundamental para enfrentar os desafios de um setor em rápida transformação, mas sempre em equilíbrio com o papel das equipas humanas.
Paulo Alexandre Silva, diretor de Estratégia e Desenvolvimento de Operações dos CTT, explica que “a inteligência artificial permite a otimização de rotas e planos de distribuição ao analisar grandes volumes de dados em tempo real, incluindo variáveis como tráfego e condições meteorológicas. Esta tecnologia não só torna os processos mais eficientes, como também contribui para a sustentabilidade, ao planear rotas ecológicas e otimizar a utilização de veículos elétricos.”
Os CTT têm vindo a implementar modelos de machine learning que organizam rotas de forma quase instantânea (near real time), considerando fatores como o volume e a tipologia de encomendas, janelas de entrega, utilização de lockers e até a densidade urbana. Paulo Alexandre Silva acrescenta que, no futuro, a IA poderá ainda incorporar variáveis como riscos de não entrega e pontos de entrega alternativos, reforçando a fiabilidade da rede logística.
O responsável afirma que a tecnologia também desempenha um papel importante na prevenção de falhas e manutenção. Protótipos de sensorização nos veículos e equipamentos de sorting, associados a algoritmos de IA, permitem prever problemas antes que ocorram, reduzindo interrupções operacionais e aumentando a eficiência da cadeia logística.
Outro exemplo, diz Paulo Alexandre Silva, é o uso de IA para prever picos de encomendas, antecipando a procura com base em dados históricos e ajustando os recursos necessários para garantir uma gestão adequada de sorting e entregas na last mile.

Comércio eletrónico e entregas rápidas
Com o crescimento do comércio eletrónico e a necessidade de entregas rápidas, os CTT têm vindo a adaptar os seus serviços às novas exigências do mercado. Paulo Alexandre Silva refere que “a IA é essencial para antecipar tendências e personalizar serviços, garantindo que respondemos de forma ágil às necessidades dos consumidores.”
Entre as iniciativas desenvolvidas, destaca-se o serviço CTT Now, que garante entregas em duas horas em Lisboa e Porto, ou no próprio dia noutras localidades de Portugal Continental. O diretor explica ainda que a plataforma Collectt centraliza todos os pontos de entrega e recolha na Península Ibérica, incluindo lojas, agentes Payshop e mais de 1.000 cacifos Locky, que são uma alternativa conveniente e sustentável para os consumidores.
No atendimento ao cliente, Paulo Alexandre Silva afirma que os chatbots, como a assistente virtual Helena, proporcionam respostas rápidas às solicitações dos clientes, otimizando o atendimento sem comprometer a qualidade do serviço.

Um equilíbrio essencial
Apesar do foco crescente na automação, Paulo Alexandre Silva garante que os CTT reconhecem a importância de manter o papel central das equipas humanas na garantia da qualidade do serviço e no atendimento ao cliente. “O objetivo é que a automação funcione como uma ferramenta de apoio, complementando as capacidades humanas, e não como uma substituição”, conclui.
Nos Centros de Produção, tecnologias como IA e robótica processam cartas e encomendas com eficiência, mas os operadores continuam a ser indispensáveis para lidar com exceções, encomendas de formatos irregulares e garantir a qualidade dos processos.
Além disso, os dispositivos móveis utilizados pelos distribuidores fornecem informações em tempo real sobre rotas e notificações de clientes, reduzindo erros e melhorando a experiência dos utilizadores. Para garantir uma transição equilibrada, Paulo Alexandre Silva explica que os CTT promovem programas de formação contínua para as suas equipas operacionais e técnicas, preparando-as para o crescimento da automação e capacitando-as para enfrentar novos desafios.
“O equilíbrio entre automação e equipas humanas não é uma escolha binária, mas uma sinergia necessária”, afirma Paulo Alexandre Silva. Os carteiros e colaboradores das lojas continuam a ser o rosto do serviço, assegurando o contacto humano em situações complexas que a tecnologia ainda não consegue resolver.
A visão dos CTT passa por criar uma experiência multicanal integrada, onde o cliente pode iniciar o processo de envio numa aplicação ou computador e concluir a entrega num locker, com várias opções de pagamento disponíveis. Paulo Alexandre Silva explica que a combinação entre automação, IA e o papel humano é central para alcançar este objetivo, permitindo reduzir os tempos de entrega, aumentar a visibilidade da cadeia logística e garantir um serviço eficiente e de alta qualidade.
“Nos CTT, o cliente tem sempre a escolha final. Estamos a desenvolver alternativas sustentáveis, como o self-service nas lojas, chatbots mais inteligentes e soluções robotizadas no sorting, para criar um serviço que combine eficiência, conveniência e sustentabilidade”, conclui Paulo Alexandre Silva.


O impacto na segurança

A inteligência artificial (IA) continua a progredir de forma acelerada, consolidando-se como uma das principais tendências tecnológicas que vão moldar o setor da segurança nos próximos anos. Segundo a Axis Communications, as novas aplicações de IA generativa (GenAI) começam a amadurecer rapidamente, criando novas possibilidades, mas também desafios éticos, legais e de negócios.
A conclusão é clara: a IA generativa apresenta um potencial significativo no setor da segurança. Por exemplo, pode facilitar a interação dos operadores com soluções de segurança através de linguagem natural, simplificando e acelerando processos. Já as capacidades analíticas baseadas em deep learning prometem elevar o reconhecimento de objetos para um novo nível, permitindo que estas análises sejam realizadas diretamente nas câmaras de vigilância.
Apesar destes avanços, os modelos de IA generativa ainda apresentam limitações práticas, pelo menos a curto prazo, indica ainda a Axis Communications. A execução destes modelos requer uma capacidade elevada de computação e processamento, levantando questões sobre como equilibrar o custo da IA – nomeadamente o investimento financeiro, o consumo energético e o impacto ambiental – com o seu valor efetivo.

O impacto nos pagamentos digitais
O crescimento dos pagamentos digitais a nível global está a transformar o mercado, impulsionado pela adoção de tecnologias que tornam as transações mais rápidas, seguras e adaptadas às preferências dos consumidores. Olhando para 2025, o ecossistema de pagamentos apresenta-se mais digital e flexível, integrando inovações tecnológicas que estão a estabelecer novos padrões de usabilidade e proteção.
“A globalização tem impulsionado a simplificação e rapidez dos pagamentos internacionais. Da mesma forma, novas ferramentas como a inteligência artificial e biometria, que estabelecem novos padrões de segurança e usabilidade, contribuem para um ecossistema de pagamentos mais robusto e eficiente. Paralelamente, novas opções de meios de pagamento, como os pagamentos conta-a-conta (A2A), têm tido cada vez mais relevância, destacando a importância de assegurar níveis de proteção semelhantes aos já existentes”, afirma Rita Mendes Coelho, country manager da Visa em Portugal, em comunicado.

Prevenção de fraudes
Entre as tendências que vão marcar o futuro dos pagamentos, destaca-se a utilização da inteligência artificial (IA) na personalização de experiências de pagamento e na prevenção de fraudes. Com recurso a algoritmos de deep learning, a IA será capaz de analisar padrões de transações em tempo real, identificando potenciais riscos antes que se tornem um problema.
A Visa tem investido significativamente na implementação de soluções baseadas em IA no setor de pagamentos ao longo das últimas três décadas. Nos últimos dez anos, a empresa destinou 3,3 mil milhões de dólares à sua infraestrutura de IA e dados, com o objetivo de reforçar a segurança e eficiência das transações. Em 2023, a Visa introduziu o Visa Protect, uma solução de segurança baseada em IA que já demonstrou impacto na redução de fraudes em diversos tipos de transações, tanto dentro como fora da sua rede.
Também a Mastercard, aposta em inteligência artificial e tokenização para revolucionar pagamentos. De acordo com a empresa, os avanços tecnológicos estão a transformar os comportamentos de consumo, elevando os padrões de simplicidade e segurança. Por exemplo, a empresa prevê que, até 2030, os consumidores não precisarão de introduzir números de cartão, palavras-passe ou códigos únicos para realizar transações online. A combinação da tokenização com a autenticação biométrica e a carteira digital click to pay promete tornar o processo de checkout online tão simples quanto pagar numa loja física.
“A tecnologia está a refinar-se rapidamente, gerando novos casos de uso e até novos modelos de negócio. À medida que estas inovações se consolidam, assistimos a uma integração cada vez maior de mais pessoas e empresas na economia digital”, refere a Mastercard.
As pequenas empresas desempenham também um papel crucial na transformação dos pagamentos digitais. Durante a pandemia, muitas conseguiram prosperar graças à rápida adoção de pagamentos eletrónicos e do comércio digital. No entanto, a presença online é apenas o início.

Cláudio Pimentel, CIO da Cofidis

Ética e personalização
A inteligência artificial (IA) está também a transformar o setor financeiro, trazendo benefícios significativos na personalização de serviços, automatização de processos e aumento da segurança. Na Cofidis, esta tecnologia é vista como um aliada para melhorar operações e reforçar a relação com os clientes, mantendo sempre uma abordagem ética e humana.
De acordo com Cláudio Pimentel, CIO da Cofidis, “a inovação e a tecnologia só fazem sentido quando estão ao serviço das pessoas”. “A IA ajuda-nos a melhorar os nossos processos e a garantir decisões mais seguras e rápidas, mas sempre mantendo a proximidade e a atenção que cada cliente merece”, garante.
Embora a Cofidis ainda não aplique IA diretamente na análise de risco, recorre a modelos estatísticos que garantem explicabilidade e transparência nas decisões. Segundo Cláudio Pimentel, “estes modelos têm-se mostrado eficazes na avaliação de risco e na prevenção de endividamento excessivo, respeitando também as exigências da regulamentação europeia, como o IA ACT, que nos obriga a ser cuidadosos na análise dos aspetos éticos relacionados com a concessão de crédito”.
Por outro lado, a IA é utilizada noutras áreas do processo, como o reconhecimento ótico de caracteres (OCR), que acelera a análise de documentos submetidos pelos clientes, e na prevenção de fraudes digitais, um problema crescente em Portugal. Além disso, a tecnologia permite identificar o momento ideal para propor soluções de crédito personalizadas, garantindo que estas respondem de forma eficaz às necessidades de cada cliente, sempre com respeito pela privacidade e condições individuais.
A automatização é uma das áreas onde a IA tem trazido benefícios tangíveis. Ferramentas como o OCR reduzem erros manuais e aceleram o tempo de resposta aos clientes, permitindo uma validação mais rápida da informação e a apresentação de propostas de crédito ajustadas. Apesar do uso de IA, a Cofidis mantém o fator humano como elemento central. “Se surgirem dúvidas ou for necessária uma análise mais aprofundada, a nossa equipa de especialistas intervém pessoalmente, garantindo a atenção e o cuidado que nos caraterizam”, explica Cláudio Pimentel.
No atendimento ao cliente, a empresa está a trabalhar na utilização de IA para apoiar os colaboradores, por exemplo, através da transcrição e análise de chamadas. Este tipo de tecnologia permite identificar dúvidas ou intenções dos clientes e melhorar a qualidade do atendimento, mantendo os elevados níveis de serviço da Cofidis.
“Embora atualmente não utilizemos IA generativa para atendimento direto, estamos a explorar formas de colocar a tecnologia ao serviço dos nossos colaboradores, otimizando processos e garantindo que continuamos a oferecer um serviço empático e de qualidade”, sublinha Cláudio Pimentel.
A integração da inteligência artificial no setor financeiro enfrenta vários desafios, particularmente no que toca à ética, transparência e confiança no relacionamento com os clientes. Para a Cofidis, garantir uma abordagem centrada nas pessoas é fundamental. “A tecnologia pode otimizar processos, tornando-os mais simples e seguros, mas nunca pode perder de vista o impacto que tem nas pessoas”, destaca Cláudio Pimentel ao nosso jornal. Entre os principais desafios, o responsável apontou a necessidade de dados fiáveis e consistentes para alimentar as soluções de IA, a transparência na recolha e uso dos dados dos clientes, e a mitigação de potenciais vieses nos modelos, de forma a garantir decisões justas e inclusivas.
Além disso, o cumprimento de regulamentações como o RGPD e o futuro IA ACT é uma prioridade, assegurando que todas as soluções tecnológicas são sólidas, éticas e sustentáveis. “Dispomos de uma governação forte e de uma estratégia de IA bem definida, que nos permite respeitar os princípios éticos, a privacidade dos nossos clientes e a necessidade de mitigar vieses”, afirma.
Apesar dos desafios, a Cofidis vê um futuro promissor com a aplicação responsável da inteligência artificial. “Acreditamos que, com uma aplicação responsável e centrada nas pessoas, a IA trará benefícios não só para o setor financeiro, mas sobretudo para os nossos clientes, parceiros e colaboradores, criando soluções mais personalizadas e acessíveis”, conclui Cláudio Pimentel.

Este artigo foi publicado na edição 430

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Artigos relacionados
Sociedade Ponto Verde investe 500 mil euros em nova edição do Re_Source para transformar gestão de resíduos de embalagens
ESG
Martini renova imagem e lança cocktail para o verão
Bebidas
Novas colheitas Assobio branco 2024, Assobio rosé 2024 e Assobio tinto 2023 no mercado
Bebidas
Lidl Portugal volta a associar-se ao Banco Alimentar Contra a Fome
Retalho
Brother recebe RBA Platinum em quatro fábricas
Logística
Salão Sitevi 2025 realiza-se em novembro em Montpellier
Alimentar
Topbrands reforça aposta no digital com entrada na Amazon e nova plataforma B2B
Exportação
Portugal Nuts lança projeto de internacionalização dos frutos secos nacionais
Exportação
CropLife Portugal lança projeto “Agricultura é Vida” para sensibilizar comunidade escolar sobre o papel do agricultor
Produção
Loja no Nova Vila Retail Park marca a chegada da Tiendanimal a Portimão
Retalho
ESG

Sociedade Ponto Verde investe 500 mil euros em nova edição do Re_Source para transformar gestão de resíduos de embalagens

Com um fundo de 500 mil euros disponível para cofinanciamento de projetos-piloto, a iniciativa visa fomentar soluções disruptivas e escaláveis para os desafios da gestão de resíduos de embalagens em Portugal.

A Sociedade Ponto Verde (SPV) e a consultora de inovação colaborativa Beta-i lançam a quarta edição do programa Re_Source, que este ano assume um novo impulso estratégico sob o mote “Re_Source 4.0”.

A open call para captação de parceiros decorre entre 28 de maio e 20 de junho, procurando mobilizar entidades ao longo de toda a cadeia de valor, desde a produção e distribuição, até à recolha, triagem e reciclagem de embalagens.

Nesta nova edição, o Re_Source alinha-se com uma abordagem por missões, inspirada no modelo promovido pelo Institute for Innovation and Public Purpose (IIPP), estabelecendo três metas estratégicas: reciclar 75% do vidro em Portugal até 2030 (com enfoque no canal HORECA), digitalizar os fluxos de informação do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) até 2034, e reduzir em 5% a produção de resíduos urbanos de embalagens per capita até 2030, face a 2018.

Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, afirma que “este é um momento crucial para o setor, que tem inevitavelmente de continuar a modernizar-se e a evoluir. Isto implica que temos de continuar o trabalho colaborativo e a trazer inovação para responder adequadamente aos desafios que existem nesta cadeia de valor, nas suas diferentes fases. Acreditamos, por isso, que este novo modelo aplicado ao Re_Source trará novas dinâmicas para os parceiros se articularem e convergirem em soluções exequíveis, que possam ganhar escala, e, desta forma, ajudarmos as empresas e o país a cumprir as suas metas”.

Para Ana Costa, Sustainability & Blue Economy Director na Beta-i, “o objetivo é construir uma abordagem de longo prazo. Após as primeiras edições do programa, focadas na inovação incremental e no fortalecimento da maturidade da cadeia de valor dos resíduos de embalagens, os resultados alcançados mostram que estamos prontos para dar o próximo passo e chegar a outro patamar. Hoje, temos confiança no ecossistema para trabalhar em inovação verdadeiramente disruptiva, com objetivos estruturantes para os próximos cinco a dez anos, abrindo caminho para pilotos colaborativos entre múltiplos atores da cadeia, com um potencial de impacto muito mais profundo e sistémico.”.

Após o período de candidatura, segue-se uma fase de matchmaking, desenvolvimento dos projetos e experimentação, estando a implementação das soluções-piloto prevista entre novembro de 2025 e fevereiro de 2026.

O Re_Source afirma-se assim como uma plataforma estratégica para acelerar a transição para uma economia mais circular, reunindo atores-chave e promovendo inovação orientada para resultados concretos no terreno.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Martini renova imagem e lança cocktail para o verão

As novidades já se encontram disponíveis no mercado nacional, marcando uma nova fase da estratégia da Bacardi em Portugal.

A icónica marca italiana de vermute Martini entra numa nova era com o lançamento de uma garrafa de design contemporâneo e a introdução do Martini Bianco Spritz, um cocktail leve e refrescante pensado para os dias quentes de verão.

Inspirado nas arcadas de Turim, cidade onde a marca nasceu, o novo design da garrafa pretende aliar sofisticação à funcionalidade, destacando-se no linear e reduzindo o impacto ambiental. A garrafa de 1L é agora 30 gramas mais leve, o que se traduz numa redução das emissões de gases com efeito de estufa, ao mesmo tempo que o formato mais estreito permite um transporte mais eficiente, com mais 48 garrafas por palete.

Estas mudanças abrangem toda a gama Martini – Bianco, Rosso, Fiero e Extra Dry – incluindo também as versões sem álcool, Vibrante e Floreale, numa resposta clara à crescente procura por bebidas com perfil mais leve e adaptadas a diferentes estilos de vida.

Para acompanhar esta renovação estética, a marca aposta no Martini Bianco Spritz, um cocktail que conjuga o sabor clássico do Bianco com uma proposta de consumo adaptada às novas tendências do mercado, onde o aperitivo ganha protagonismo como momento social. Leve, elegante e com notas delicadas de baunilha, o novo spritz reflete a modernidade e versatilidade que a Martini pretende transmitir.

“Com o aumento dos momentos de consumo durante o dia, o aperitivo evoluiu para uma experiência mais moderna e sofisticada”, afirma Emma Fox, VP, Martini & St-Germain. “A nossa gama de vermutes Martini, com os seus sabores marcantes, entre o amargo e o doce, e bebidas com um perfil mais leve, é perfeita para alavancar esta tendência global. Como o nosso novo Martini, estamos a convidar uma nova geração de consumidores a descobrir um verdadeiro ícone italiano.”

“O momento do aperitivo moderno está a crescer rapidamente”, refere Mahesh Madhavan, CEO da Bacardi Limited, acrescentando que “só a tequila tem registado um crescimento mais rápido.” O segmento de aperitivos está avaliado em quase 11 mil milhões de dólares*  e espera-se que continue a crescer a uma taxa anual de 6% (IWSR CAGR 2024-2028). “Com o nosso investimento em Martini, estamos a celebrar o melhor dos mais de 160 anos de herança da marca e a sua influência inegável na cultura de bar atual. A Martini foi feita para o aperitivo moderno.”

Sob o mote “Atreve-te a Ser”, a nova plataforma de comunicação da marca convida os consumidores a explorar o lado mais divertido e irreverente do estilo de vida italiano, sem perder de vista a tradição e a autenticidade que caracterizam o legado de mais de 160 anos da Martini.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Novas colheitas Assobio branco 2024, Assobio rosé 2024 e Assobio tinto 2023 no mercado

O lançamento das novas colheitas Assobio branco 2024, Assobio rosé 2024 e Assobio tinto 2023 marca o arranque de uma campanha que associa a frescura e a elegância desta gama a uma perspetiva diferente do Douro.

A gama Assobio, da Quinta dos Murças (Esporão), regressa ao mercado com as novas colheitas Assobio branco 2024, Assobio rosé 2024 e Assobio tinto 2023, numa campanha que sublinha a frescura e a elegância como assinatura distintiva de uma nova leitura da região duriense.

Sob o mote “Uma perspetiva diferente do Douro”, a nova campanha posiciona-se como uma celebração da diversidade e da leveza possível nesta região tradicionalmente associada a vinhos encorpados. O rio Douro surge agora como protagonista da imagem renovada da gama, reforçando a ligação entre o terroir e a expressão fresca e vibrante destes vinhos.

Produzidos a mais de 300 metros de altitude e com exposição a norte, os vinhos Assobio refletem as características únicas das vinhas em cotas elevadas, resultando em uvas com menor grau de maturação e vinhos com maior acidez, leveza e aptidão gastronómica.

Este perfil diferencia-se dentro da oferta duriense, apresentando-se como uma proposta contemporânea, pensada para consumidores que valorizam a autenticidade, mas procuram também novas experiências sensoriais num território de forte identidade vínica.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Lidl Portugal volta a associar-se ao Banco Alimentar Contra a Fome

Desde o início da parceria entre o Lidl e os Bancos Alimentares, em 2011, já foram entregues 977 toneladas de alimentos, o equivalente a cerca de dois milhões de refeições.

O Lidl Portugal volta a associar-se ao Banco Alimentar Contra a Fome para mais uma campanha nacional de angariação de bens alimentares essenciais, que decorre entre 29 de maio e 8 de junho.

Durante o próximo fim de semana, 31 de maio e 1 de junho, os clientes poderão entregar diretamente produtos não perecíveis a voluntários do Banco Alimentar presentes em todas as lojas Lidl do país. Paralelamente, estará disponível a aquisição de vales de bens alimentares, que incluem produtos como atum, arroz, esparguete, leite, óleo e salsichas, os quais serão convertidos em cabazes básicos destinados a famílias sinalizadas pela instituição.

Desde o início da parceria entre o Lidl e os Bancos Alimentares, em 2011, já foram entregues 977 toneladas de alimentos, o equivalente a cerca de dois milhões de refeições. Esta colaboração, integrada na estratégia de Sustentabilidade e Apoio à Comunidade da insígnia alemã, mantém-se como uma das principais iniciativas de responsabilidade social do retalhista.

“No Lidl, acreditamos que a solidariedade se constrói com gestos simples, mas de grande impacto. Para além de doações diretas do Lidl, temos contado com o apoio inestimável dos nossos clientes, que continuam a responder de forma generosa a cada apelo que fazemos. Esta iniciativa é mais uma oportunidade para nos unirmos e fazermos novamente a diferença junto da comunidade”, afirma Vanessa Romeu, diretora de Corporate Affairs do Lidl Portugal.

Os 21 Bancos Alimentares ativos em Portugal asseguram, ao longo do ano, a distribuição de alimentos a cerca de 2.400 instituições de solidariedade social, que acompanham de forma próxima os beneficiários. A última campanha permitiu apoiar cerca de 380 mil pessoas com comprovadas carências alimentares.

Para Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e promotora da Rede de Emergência Alimentar, “O Lidl é um parceiro muito importante para os Bancos Alimentares na luta contra a pobreza e as carências alimentares e ainda no combate ao desperdício alimentar. Nas duas campanhas de recolha de alimentos, esta parceria fica reforçada com o envolvimento dos colaboradores e a mobilização de todos os clientes numa causa que afeta ainda muitas famílias em Portugal, numa contribuição efetiva para a minorar. Estamos muito gratos pelo comprometimento do Lidl num exemplo de responsabilidade efetiva”.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

Brother recebe RBA Platinum em quatro fábricas

A Brother obteve a mais alta certificação da RBA, que garante a responsabilidade social na indústria das TIC, em quatro fábricas.

A Brother, especialista em soluções de impressão, identificação e digitalização, anuncia que quatro das suas fábricas de impressoras obtiveram a certificação RBA Platinum:Brother Industries (Vietname), Brother Industries (Hoshizaki, Japão) até 2024, Brother Technology (Shenzhen, China) e Brother Industries (Filipinas) até 2023.

Esta é a classificação mais elevada na auditoria do Programa de Avaliação Validada, que avalia a conformidade com o Código de Conduta da Responsible Business Alliance (RBA).

“Estas certificações são um reflexo do compromisso da Brother com os nossos colegas, clientes e parceiros em todo o mundo”, afirmou Carlos Hernández, CEO da Brother Iberia. “Como empresa, sempre nos esforçámos por alinhar tudo o que fazemos com o nosso lema ‘At your side’. Isto significa que nos dedicamos a fabricar produtos de alta qualidade de uma forma responsável, sustentável e ética, e alcançar o estatuto de platina em quatro das nossas principais fábricas é uma confirmação do esforço que estamos a fazer para o conseguir”, acrescentou.

A Brother está presente em Portugal desde 2002 e faz parte do grupo Brother Industries LTD. Fundada em 1908, é uma das grandes empresas japonesas que desenvolve a sua atividade tecnológica no mercado mundial. Os seus produtos estão presentes em mais de 100 países. Conta com mais de 41.653 empregados.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Salão Sitevi 2025 realiza-se em novembro em Montpellier

O Sitevi, salão internacional das fileiras vitícola, vinícola, olivícola e arborícola, realiza-se de 25 a 27 de novembro, no Parque de Exposições de Montpellier. Segundo a organização, 75% do espaço de exposição já está reservado.

tagsSitevi

O Sitevi, evento para os profissionais dos setores da viticultura, do vinho, da arboricultura e da olivicultura espera receber um total de mil empresas expositoras e 55  mil visitantes profissionais.

A sete meses da abertura desta feira, 75% do espaço de exposição já está reservado, afirma a organização. O Salão terá lugar de 25 a 27 de novembro, no Parque de Exposições de Montpellier, sul de França.

“Esta dinâmica comercial reflete-se na participação de numerosos novos expositores de todos os setores, bem como na participação, até à data, de 122 expositores do estrangeiro, confirmando o alcance internacional do salão”, revela ainda a organização. Acrescenta que Portugal encontr-se no Top 5 dos países com maior número de visitantes profissionais.

O Sitevi 2025 oferece aos profissionais da viticultura, da olivicultura e da fruticultura uma plataforma para identificar novos mercados, explorar oportunidades de diversificação e descobrir inovações, nomeadamente através de novas soluções digitais. Empresas como Pellenc, Actisol, Verralia e Omnia têm já presença confirmada.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Exportação

Topbrands reforça aposta no digital com entrada na Amazon e nova plataforma B2B

Após estrear no marketplace da Worten, a portuguesa Topbrands avança agora para a Amazon Espanha. A empresa estima que as vendas online passem a representar até 7% do total ainda em 2025.

A Topbrands acaba de reforçar a sua estratégia de crescimento no canal digital com dois novos avanços significativos: a entrada no marketplace da Amazon Espanha e o lançamento iminente de uma plataforma B2B para empresas parceiras.

Depois de ter estreado no marketplace da Worten em março deste ano, a empresa portuguesa especializada no desenvolvimento de marcas e produtos sazonais, passa agora a integrar o maior marketplace global. A empresa estima que esta expansão possa traduzir-se num aumento das vendas online entre 5% e 7% já no primeiro ano de operação na Amazon, apostando num portefólio que privilegia categorias como brinquedos, eletrodomésticos e artigos sazonais.

“É fundamental estarmos onde os nossos clientes estão. O canal online permite-nos recolher feedback direto, testar novas dinâmicas e otimizar a nossa proposta de valor”, afirma João Saramago Tavares, CEO da Topbrands.

A médio prazo, a empresa pretende que o canal digital represente mais de 15% do volume de vendas, consolidando-o como um pilar estratégico do negócio.

“O nosso objetivo é o de consolidar a presença em Espanha e, numa segunda fase, expandir gradualmente para outros mercados europeus, aproveitando a capilaridade e o alcance da plataforma Amazon, que é uma verdadeira janela para o mundo”, reforça João Saramago Tavares.

Em paralelo, a empresa prepara o lançamento de uma nova plataforma digital B2B, prevista para junho, que visa reforçar a ligação com empresas clientes e parceiras. A ferramenta permitirá encomendas em tempo real, gestão de stocks, pedidos de cotação, entre outras funcionalidades, facilitando significativamente a operação e promovendo maior proximidade no ecossistema empresarial da marca.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Exportação

Portugal Nuts lança projeto de internacionalização dos frutos secos nacionais

O NutsbyPortugal vai dinamizar um conjunto de iniciativas em Portugal e em vários países. O objetivo é reforçar a competitividade e base exportadora das PME’s, que integram a fileira do amendoal e nogueiral.

Hipersuper

O NutsbyPortugal foi lançado pela Associação de Promoção de Frutos Secos – Portugal Nuts e surge no âmbito da aprovação da candidatura do aviso MPr-2023-5, Internacionalização da PME – Projetos conjuntos. O projeto tem a duração de 24 meses e inclui mercados como Espanha, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, França, Dinamarca, Noruega Suécia, Grécia, EUA e Austrália.

O anúncio foi feito no âmbito do IV Congresso da Portugal Nuts, que decorreu em Beja, no passado dia 21 de maio. Reuniu produtores, técnicos, investigadores, decisores políticos, parceiros e patrocinadores e debateu temas estruturantes da fileira, como água, proteção de culturas, mercados, preços e tendências futuras.

O NutsbyPortugal visa dinamizar e reforçar a competitividade e base exportadora das PME’s, que integram a fileira do amendoal e nogueiral, através de um conjunto de iniciativas a decorrer em Portugal, e em vários países, informa a Portugal Nuts.

Nestes mercados escolhidos, as empresas, associadas da Portugal Nuts, irão participar e visitar certames da fileira do agroalimentar, promover ações de degustação e realizar reuniões B2B com potenciais clientes e compradores. “Os futuros contatos empresariais também podem visitar as empresas produtoras, e processadoras, de frutos secos, através das ações inversas e de missões virtuais. Adicionalmente à comercialização dos produtos, o projeto prevê também a comercialização de subprodutos dos pomares, promovendo deste modo a agricultura, e economia, circulares”, revela a Portugal Nuts.

A primeira iniciativa, a realizar no âmbito do projeto, decorrerá ainda no Verão de 2025, dando a conhecer de forma detalhada, e em formato virtual, o calendário das iniciativas e procurando recolher as manifestações de interesse, não só de empresas associadas, como de outras empresas da fileira.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Produção

CropLife Portugal lança projeto “Agricultura é Vida” para sensibilizar comunidade escolar sobre o papel do agricultor

A CropLife Portugal lançou o projeto piloto “Agricultura é Vida”, uma iniciativa educativa que visa sensibilizar professores, alunos e a comunidade escolar para a importância vital do papel do agricultor na sociedade.

Hipersuper

O projeto teve início na Escola Básica Sophia de Mello Breyner, em Oeiras, no âmbito do programa Educa +, promovido pelo município local.

No dia 22 de maio, Dia Mundial da Biodiversidade, duas turmas do 6.º ano participaram numa sessão interativa que abordou as diversas dimensões da agricultura — social, económica e ambiental. Através de vídeos educativos, como “A PAC explica” e “Um enigma entre as laranjas”, os alunos exploraram temas como a produção de alimentos seguros e saudáveis, a proteção da biodiversidade, a prevenção de incêndios e a coesão territorial.

A sessão contou com o testemunho de Domingos dos Santos, agricultor da região de Mafra, que partilhou a sua experiência na produção de pera rocha e limão, proporcionando uma visão realista da vida no campo.

Como forma de materializar o compromisso com a sustentabilidade, foi oferecido à escola um abrigo de polinizadores, simbolizando a importância da biodiversidade na agricultura. João Cardoso, diretor executivo da CropLife Portugal, destacou que a iniciativa pretende demonstrar a interdependência entre agricultura e biodiversidade, incentivando a instalação de abrigos de polinizadores nas hortas escolares como exemplo de práticas sustentáveis.

O projeto “Agricultura é Vida” está aberto à participação de outras escolas interessadas, com o objetivo de expandir a sensibilização sobre a agricultura e a produção de alimentos a nível nacional.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Loja no Nova Vila Retail Park marca a chegada da Tiendanimal a Portimão

Com 802 metros quadrados, o espaço inclui o serviço ‘Click & Collect’, para compras online com levantamento em loja.

Hipersuper

A abertura oficial da Tiendanimal no Vila Nova Retail Park (Chão das Donas, loja F), em Portimão, acontece esta quarta-feira, 28 de maio.

Inserida no plano de expansão da empresa em Portugal, a nova loja ocupa  802 metros quadrados com um portefólio de produtos e serviços para o bem-estar dos animais que inclui alimentação, higiene, saúde, brinquedos e acessórios.

Disponibiliza ainda o serviço Click & Collect, permitindo que os clientes efetuem encomendas online e as recolham diretamente na loja.

“Este novo espaço em Portimão representa para nós mais do que uma expansão física: é uma reafirmação do nosso compromisso em acompanhar e apoiar as famílias e os seus animais em cada fase da sua vida”, sublinha Pedro Cardoso, diretor de Operações da Tiendanimal Portugal.

Para marcar a abertura, a Tiendanimal preparou condições especiais durante os primeiros dias. De 28 de maio a 1 de junho, todos os artigos (exceto antiparasitários) beneficiarão de 20% de desconto direto. Entre 2 e 15 de junho, os clientes poderão receber um cupão de 6 euros em compras superiores a 39 euros, válido para utilização entre 16 de junho e 17 de agosto, informa ainda a empresa.

Tiendanimal, especialista em produtos para animais de estimação, conta com mais de 113 lojas físicas, 22 clínicas e 76 salões de tosa na Península Ibérica.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Hipersuper. Todos os direitos reservados.