Raul Silva, diretor da Manzwine
Raul Silva: “A nossa estratégia é promover um forte vínculo entre a marca Manzwine e a identidade cultural da Ericeira”
A Manzwine acaba de lançar um concurso de rótulos para o seu mais recente projeto, o Vinho Jagoz. Raul Silva, diretor da Manzwine, sublinha em declarações ao Hipersuper que ao envolver artistas locais no desenvolvimento do rótulo do Vinho Jagoz, a marca une cultura, tradição e inovação. “Este posicionamento único reforça a estratégia da Manzwine de trabalhar no segmento premium de vinhos, destacando a nossa capacidade de unir qualidade e tradição.”, sublinha.
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Ana Rita Almeida
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A Manzwine, reconhecida produtora de vinhos com raízes em Mafra, acaba de lançar um concurso de rótulos para o seu mais recente projeto, o Vinho Jagoz. Este vinho é uma homenagem à alma, história e cultura da vila da Ericeira, refletindo a essência da “gente do mar” que define a sua identidade.
Raul Silva, diretor da Manzwine, sublinha em declarações ao Hipersuper que ao envolver artistas locais no desenvolvimento do rótulo do Vinho Jagoz, a Manzwine une cultura, tradição e inovação numa estratégia que visa criar um forte vínculo emocional entre a marca, a identidade da Ericeira e o consumidor. Este projeto posiciona o Vinho Jagoz como mais do que um produto – um símbolo cultural que reflete o orgulho e a autenticidade da região – que terá impacto tanto no mercado nacional, como internacional.
Qual o objetivo desta iniciativa?
A nossa estratégia é promover um forte vínculo entre a marca Manzwine e a identidade cultural da Ericeira. Ao envolver artistas locais no desenvolvimento do rótulo do Vinho Jagoz, não só destacamos o talento da nossa comunidade como reforçamos a ligação emocional ao produto. Queremos que o vinho não seja apenas uma bebida, mas também uma expressão artística e cultural que representa a essência da região e de quem vive nela.
Como esperam que esta ligação emocional com a comunidade impacte as vendas e a imagem da Manzwine?
Acreditamos que criar uma ligação emocional forte com a comunidade resulta em clientes, primeiramente, curiosos, mas, acreditamos, depois mais fãs do nosso vinho e, desejamos, embaixadores espontâneos da marca. Quando um produto como o vinho Jagoz reflete a identidade local, ele torna-se mais do que um vinho – torna-se um símbolo da cultura e do orgulho regional. É isso que desejamos. Essa conexão emocional pode aumentar a procura pelo vinho, tanto entre os locais quanto entre turistas e consumidores internacionais que procuram autenticidade e histórias genuínas nos produtos que consomem.
Além da valorização das tradições locais, que papel desempenha o Vinho Jagoz na estratégia de crescimento nacional e internacional da Manzwine?
O Vinho Jagoz procurará ser um embaixador da nossa marca e da Ericeira. Nacionalmente, queremos consolidá-lo como um vinho de referência que celebra as tradições locais. Internacionalmente, ele serve como uma porta de entrada para consumidores que valorizam a autenticidade e a exclusividade de um produto com forte ligação ao terroir e à cultura da sua origem. Este posicionamento único reforça a estratégia da Manzwine de trabalhar no segmento premium de vinhos, destacando a nossa capacidade de unir qualidade e tradição.
Há planos para replicar esta iniciativa? Pensam em novas iniciativas de proximidade como esta?
Estamos a explorar novas formas de envolver a comunidade em diferentes etapas da nossa cadeia de valor, desde a viticultura até à promoção dos nossos produtos. Ainda há dois anos tivemos uma campanha solidária em que o nosso vinho Platónico Tinto recebeu 3 rótulos especiais desenhados por utentes da Crinabel, uma associação de apoio a portadores de deficiência intelectual. Metade da receita reverteu a favor da associação. Além disso, estamos a considerar parcerias com associações culturais e artísticas para ampliar o alcance de iniciativas como esta, envolvendo comunidades locais e fortalecendo o posicionamento da Manzwine como uma marca que valoriza as suas raízes e que coloca a região no mapa internacional.
Como participar
O concurso, que decorre até 28 de fevereiro de 2025, destina-se exclusivamente a artistas nascidos ou residentes na Ericeira, e cada participante poderá submeter até duas propostas de rótulos que retratem a profunda ligação entre a vila, o mar e o espírito Jagoz.
As candidaturas deverão ser submetidas através da página www.manzwine.com/jagoz, acompanhadas de comprovativo de elegibilidade, como documento de identificação ou comprovativo de residência. As propostas serão avaliadas por um júri composto por representantes da Junta de Freguesia da Ericeira, da Câmara Municipal de Mafra e da Manzwine.
Os 10 melhores rótulos serão expostos na Rua Dr. Eduardo Burnay, no coração da vila, ao longo do mês de março de 2025, e igualmente na página oficial do concurso. A votação da população será realizada através de QR codes, contribuindo com 20% para a decisão final. O vencedor será anunciado em maio de 2025, durante um evento especial que reunirá convidados institucionais e a comunidade local.