Abertas as inscrições para a temporada de cultivo de 2025 do projeto europeu INCREASE
Projeto europeu é coordenado em Portugal por investigadores do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa no Porto.
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Estão abertas as inscrições para a temporada de cultivo de 2025 do projeto europeu INCREASE, que incentiva os cidadãos a cultivar feijão e a contribuir para a preservação da agrobiodiversidade. Em Portugal, o projeto é coordenado pelo Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.
O INCREASE, que envolve 28 parceiros de 14 países e mais de 20.000 participantes, tem como objetivo preservar e caracterizar variedades antigas de leguminosas, promovendo o seu cultivo e consumo. As inscrições, abertas até 28 de fevereiro, podem ser feitas através da aplicação “INCREASE CSA”, disponível em diversas plataformas digitais.
Para participar, os interessados apenas necessitam de um espaço de cultivo – campo, jardim, terraço ou varanda – e motivação para plantar e documentar o desenvolvimento de seis variedades antigas de feijão. Os participantes receberão sementes e serão orientados a registar fotografias e características das plantas na aplicação, contribuindo para a recolha de dados científicos.
“Cada participante receberá sementes de variedades antigas de feijão para cultivar e documentar o seu desenvolvimento através da aplicação, registando fotografias e características das plantas,” explica Marta Vasconcelos, investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF/ESB/UCP) e coordenadora do projeto em Portugal, acrescentando que “estes dados permitirão à equipa do projeto avaliar as propriedades das variedades e reforçar a diversidade agrícola na Europa.”.
Desde o seu lançamento, em 2020, o INCREASE já contou com a participação de mais de 20.000 cidadãos europeus, tendo sido distinguido, em 2024, com o Prémio da União Europeia para a Ciência Cidadã, pelo seu contributo para a valorização da biodiversidade agrícola.
O projeto adota uma abordagem de ciência aberta e inovação colaborativa, aproveitando tecnologias digitais para envolver a sociedade na conservação de recursos genéticos. É financiado pelo programa Horizonte 2020 da União Europeia e conta com uma equipa interdisciplinar nas áreas de genómica de plantas, bioinformática, bioquímica, agronomia e conservação de recursos genéticos.