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Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos

Entrevista

Patrícia Carvalho: “As metas estabelecidas no âmbito do Pacto Português para os Plásticos são bastante ambiciosas”

Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos afirma ao nosso jornal que as ambições do PPP são o motor “para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum – o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal”.

Ana Grácio Pinto

Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos

Entrevista

Patrícia Carvalho: “As metas estabelecidas no âmbito do Pacto Português para os Plásticos são bastante ambiciosas”

Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos afirma ao nosso jornal que as ambições do PPP são o motor “para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum – o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal”.

Sobre o autor
Ana Grácio Pinto
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O Pacto Português para os Plásticos tem como visão garantir uma economia circular para os plásticos em Portugal, na qual estes não se convertem em resíduos ou poluição. Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos afirma que as  ambições do PPP são o motor “para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum – o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal”.

Qual é o trabalho desenvolvido pelo Pacto Português Para os Plásticos?
O Pacto Português para os Plásticos é uma plataforma colaborativa, coordenada pela Associação Smart Waste Portugal e pertencente à Rede Global de Pactos para os Plásticos, organizada pela Fundação Ellen MacArthur e pela WRAP. Tem como visão “garantir uma economia circular para os plásticos em Portugal, na qual estes não se convertem em resíduos ou poluição”. A iniciativa reúne mais de 110 membros da cadeia de valor dos plásticos, incluindo empresas, associações setoriais, universidades e centros de investigação, ONG, entre outros, que, colaborativamente, trabalham de acordo com a visão e com as Metas estabelecidas até ao final de 2025.
Mais do que uma plataforma colaborativa, o Pacto Português para os Plásticos é um fórum de discussão de temáticas relacionadas com os seus objetivos, tendo neste momento ativos cinco grupos de trabalho que reúnem a cadeia de valor, nomeadamente o ‘Reciclagem & 100% Reciclável’, o ‘Incorporação de Plástico Reciclado’, o ‘Plásticos de Uso Único e Materiais Alternativos, o ‘Novos Modelos de Negócio’ e o ‘Plásticos Flexíveis’. Estes grupos de trabalho têm objetivos bem definidos, tais como apresentações de temas atuais, redação de documentos, realização de benchmarking, análise de relatórios, entre outros.
Paralelamente, todos os anos é lançado um relatório de progresso face às Metas 2025, que tem como objetivo avaliar o progresso conjunto dos membros efetivos da iniciativa que colocam embalagens no mercado. Tendo em conta os resultados que vão sendo obtidos são desenhadas as ações, por forma a melhorar continuamente os dados quantitativos e qualitativos atingidos e reportados. Para além disso, a iniciativa tem um grande foco na sensibilização e educação dos consumidores, tendo já lançado duas Campanhas de Comunicação de âmbito nacional, um Guia Explicativo sobre o plástico e ainda um programa de educação dirigido ao 2.o ciclo.

No 3º Relatório de Progresso, referem que em 2022, 6% das embalagens colocadas no mercado pelos membros do PPP, em média, eram reutilizáveis, valor que baixou relativamente a 2021, em que o valorfoi de 7%. A reutilização é mais difícil de se conseguir do que o esperado?
Importa começar por referir que há uma dificuldade acrescida no que concerne à contabilização da componente relativa à reutilização. Isto prende-se, sobretudo, com as embalagens reutilizáveis em sistemas de pooling que não são diretamente geridas pelos membros da iniciativa. Estas embalagens normalmente são utilizadas para o transporte de frutas e legumes e até servem para a exposição destes produtos em loja, constituindo-se como um verdadeiro exemplo de reutilização. Para além deste exemplo, existem muitos outros, tais como sistemas que permitem o refill de água, sumos, detergentes, frutos secos, entre outros. Assim, a medição da reutilização acaba por constituir um desafio em si mesma.
Para além desta dificuldade, os modelos de reutilização precisam de uma estratégia concertada para funcionarem e dependem da adesão do consumidor. Estes fatores e outros contribuem para que a reutilização traga desafios à sua implementação, sendo que o Pacto Português para os Plásticos se encontra bastante consciente dos mesmos e tem já atividades definidas para endereçar os mesmos. Desta forma, o grupo de Trabalho ‘Novos Modelos de Negócio’ irá focar-se na temática da reutilização, tendt como principal objetivofomentar a discussão em torno deste tema, bem como reunir exemplos práticos que possam inspirar e fomentar a aposta em novos modelos de negócio, particularmente em modelos de reutilização. Adicionalmente, desde o início, que tem sido objetivo do Pacto Português para os Plásticos trabalhar esta área, pelo que já foram realizadas várias discussões com a cadeia de valor sobre a mesma, analisado salguns documentos e organizados webinars e sessões dedicadas ao tema, com a participação de oradores nacionais e internacionais. Este é um tema que iremos continuar a trabalhar, com a colaboração de todos.

Quais são os maiores entraves para que as empresas consigam cumprir as metas?
As metas estabelecidas no âmbito do Pacto Português para os Plásticos são bastante ambiciosas. No entanto, esta ambição acaba por ser o motor para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum– o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal. Esta união e este trabalho conjunto fazem de facto a diferença, importando destacar que os membros se encontram comprometidos com a visão e com as metas da iniciativa desde o seu lançamento até ao momento. Esta é uma cadeia de valor resiliente, que trabalha colaborativamente e que tem procurado soluções para a circularidade do setor.
Importa referir que existem dificuldades de várias tipologias, tais como falta de apoio financeiro para a procura e implementação das melhores tecnologias disponíveis, falta de disponibilidade de material para incorporar em novas embalagens, legislação e regulamentação complexas e que se encontram em contínua atualização, entre outras. É também relevante capacitar os recursos humanos, bem como o consumidor para a importância destas temáticas, havendo a necessidade de apostar em programas de formação técnica especializada, campanhas de comunicação e programas de educação para todas as faixas etárias.

Que projetos estão a ser dinamizados ou em que estão a colaborar?
Atualmente, o Pacto Português para os Plásticos encontra-se a trabalhar no seu 4º Relatório de Progresso que se versará sobre os resultados qualitativos e quantitativos de 2023. A par do relatório tem acompanhado de perto os seus membros, por forma a identificar que atividades podem ser desenvolvidas para potenciar a economia circular. Encontram-se igualmente a ser realizadas visitas técnicas aos membros da iniciativa, coma participação dos demais membros, tendo estas como objetivo dar a conhecer as empresas e os seus processos, bem como discutir aspetos técnicos que possam impactar a cadeia de valor, quer a montante, quer a jusante.
Para além da dinamização da campanha de comunicação, do programa educativo e das masterclasses, têm sido dinamizadas duas série de webinars, nomeadamente a série ‘Acelerar 2025’ – que se versa sobre temas mais técnicos relacionados com o plástico, tais como a triagem automática de embalagens, a reciclagem de polímeros específicos, embalagens para contacto alimentar -, bem como a série ‘Boas Práticas Rumo à Circularidade’, que tem como objetivo apresentar em maior detalhe os exemplos de circularidade dos Membros da iniciativa que foram divulgados no 3º Relatório de Progresso. As gravações dos webinars são posteriormente divulgadas para todos no canal de Youtube da Associação Smart Waste Portugal.
O Pacto Português para os Plásticos tem também apostado na divulgação de informação através das suas redes socais, bem como através da participação em diversos eventos sobre o tema. Adicionalmente, os grupos de trabalho da iniciativa encontram-se a decorrer, trabalhando ao longo do ano os seus objetivos específicos. Paralelamente, o Pacto Português para os Plásticos tem estado a dinamizar alguns projetos colaborativos junto dos seus membros, os quais se focam nas metas 2025.

Entrevista publicada na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Feliz natal

A equipa do Hipersuper deseja a todos os leitores, parceiros e colaboradores um Feliz Natal.

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Mercadona sobe salários de todos os colaboradores em 8,5% em 2025

Medida entrará em vigor a partir do salário de janeiro de 2025. A cadeia de supermercados, que emprega mais de 6.000 pessoas em Portugal, decidiu igualmente distribuir um prémio adicional, que se soma ao já habitual prémio por objetivos, com a finalidade de “recompensar o esforço realizado e partilhar os lucros”.

Em comunicado, enviado esta terça-feira, a cadeia de supermercados refere que aprovou o aumento do salário em 8,5% a todos os seus colaboradores com o objetivo de contribuir para o seu poder de compra.

“O Comité de Direção da Mercadona decidiu aumentar os salários de toda a sua equipa em 8,5%, com o objetivo de contribuir para o aumento do seu poder de compra. Este aumento salarial, que entrará em vigor a partir do vencimento de janeiro de 2025, inclusive, abrange os mais de 100.000 colaboradores que a empresa tem em Portugal e Espanha. A Mercadona tem vindo a aumentar os salários todos os anos de acordo com o Índice de Preços no Consumidor (IPC). Sobre esse valor, aplicará um extra adicional, elevando esse aumento a 8,5%”, pode ler-se.

A Mercadona explica que, com esta atualização salarial, o pessoal base da empresa passará a receber 1.247 euros brutos/mês no primeiro ano (com duodécimos incluídos), ou seja, 23% mais do que o salário Mínimo Nacional (SMN), e 1.705 euros brutos/mês após ultrapassados os quatro anos de atividade na empresa, ou seja, mais 68% mais do que o SMN.

A empresa decidiu igualmente, no âmbito da sua estratégia de partilha dos lucros (medida promovida pelos acionistas em 2001), distribuir um prémio adicional além do tradicional prémio de desempenho. O objetivo é recompensar o esforço realizado e partilhar os lucros.

A Mercadona refere ainda que, “como já vem sendo habitual”, os colaboradores que tenham completado pelo menos um ano de antiguidade na empresa, e caso sejam atingidos os objetivos e metas acordados no início do ano, receberão o equivalente a um salário extra, valor que ascende a dois salários depois de alcançados quatro anos de antiguidade. “Este ano, os colaboradores receberão adicionalmente um prémio extra correspondente a um salário mensal. Estes valores adicionais serão pagos em março”, acrescenta

A Mercadona termina o ano com 60 lojas em território nacional, após ter aberto 11 novas lojas ao longo deste ano.

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Logística

Lusifrota garante 3,4 M€ de euros para projeto de automatização de transportes

No âmbito da aposta em tecnologia para alcançar o equilíbrio necessário entre o desenvolvimento da sua atividade e a sustentabilidade ambiental e social, a Lusifrota tornou-se um dos investidores na Meight.

“O investimento realizado na empresa Meight e a incorporação da sua tecnologia nas operações permitem à Lusifrota continuar a evoluir nas suas plataformas informáticas, com base na inteligência artificial, poupando combustível, dinheiro e tempo”, assinala a empresa de logística.

A Meight é atualmente líder em Plataformas Inteligentes de Transporte (ITP) e assegurou recentemente 3,4 milhões de euros numa ronda de financiamento, “o que lhe permitirá expandir por toda a Europa e acelerar o desenvolvimento do sistema de transporte em cloud mais rápido do mercado”. 

A Lusifrota estimulou o crescimento da Meight desde a sua fundação em 2018 por esta ir ao encontro da sua estratégia de sustentabilidade ambiental. A aposta feita na tecnologia para fortalecer a empresa visa sobretudo gerir o processo de condução de veículos pesados de carga, aumentado a sua eficiência e segurança, bem como, auxiliar os motoristas nas várias tarefas acessórias que estes realizam.

Ao incorporar a tecnologia da Meight, a Lusifrota estará bem posicionada para aumentar a eficiência na gestão da sua frota de mercadorias. Através deste impulso financeiro, a empresa tecnológica tem como objetivo ser o primeiro operador de tráfego automatizado, oferecendo planeamento e monitorização das operações sem intervenção humana.

Esta simplificação de processos e otimização da utilização de recursos terá um efeito transformador na atividade desenvolvida pela Lusifrota, especialmente no que diz respeito aos procedimentos sustentáveis, diminuindo a pegada de carbono.

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Retalho

Vendas nos Centros Comerciais cresceram 31,5% em relação a 2023

A Moda foi a categoria com maior peso no montante total das compras em centros comerciais (29,7%), seguida da categoria “Hipers&Supers” (17,6%) e da “Electrodomésticos&Tecnologia” (12,1%).

Segundo um estudo da REDUNIQ Insight sobre as vendas com meios de pagamento eletrónico, desenvolvido para a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), cada dia do Black Weekend + Cyber Monday (de 29 de novembro a 2 de dezembro) teve um crescimento de 31,5% relativamente à faturação média diária registada no mesmo período de promoções de 2023.

O estudo conclui também que se registou um aumento do número de clientes, com mais 30,8% relativamente à média diária do Black Weekend + Cyber Monday do ano passado.

Na Black Friday, dia 29, as vendas no horário pós-laboral (depois das 18h) representaram 38,2% do total desse dia. Neste fim-de-semana, o domingo, dia 01, representou 25,4% da faturação, revela também o estudo.

O valor médio de cada compra no período do Black Weekend + Cyber Monday, este ano, foi de 45,78€. Olhando cada um dos dias, o gasto médio por cartão foi de 64,14€ na Black Friday; de 60,51€ no sábado; de 59,57€ no domingo e de 49,81€ na Cyber Monday.

A Moda foi a categoria com maior peso no montante total das compras em centros comerciais (29,7%), seguida da categoria Hipers&Supers (17,6%) e da Electrodomésticos&Tecnologia (12,1%).

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Bebidas

Adega de Palmela comemora no próximo ano 70 anos com evento especial

A Adega de Palmela celebra 70 anos de atividade com o lançamento de um trio edição comemorativa composto por vinho, moscatel e aguardente.

A Adega de Palmela celebra 70 anos de atividade com o lançamento de um trio edição comemorativa composto por vinho, moscatel e aguardente e no dia 24 de maio de 2025 vai realizar o evento de comemoração que reúne associados, profissionais, especialistas e entidades do setor.

A Adega de Palmela comemora no próximo ano 70 anos de presença no mercado com evento que reúne profissionais, empresas da região e especialistas. Marcada para o dia 24 de maio de 2025, nas instalações da Adega, esta celebração, que conta já com o apoio oficial da Câmara Municipal de Palmela, vai contar com o lançamento da edição limitada de um trio comemorativo composto pelo Moscatel Roxo 15 anos, o Vinho Tinto Reserva Comemorativo 70 anos Adega de Palmela e a Aguardente Vínica Velha ADP XO, que representa as sete décadas de história da marca com uma forte representatividade na região de Setúbal.

Para assinalar este marco histórico, a Adega de Palmela anuncia que vai proporcionar um dia para todas as famílias e gerações, com palestras, atividades, uma visita guiada imersiva à Adega com a participação dos associados e famílias ligadas à cooperativa e de entidades da região, nomeadamente, da Orquestra da Sociedade de Instrução Musical da Quinta do Anjo.

“Esta data representa um momento de viragem da Adega de Palmela e simboliza a história e tradições que têm passado de geração em geração. São 70 anos de investimento na modernização da área produtiva, para obtermos vinhos de qualidade e para que possamos representar da melhor forma a nossa região quer a nível nacional, quer a nível internacional. Acreditamos que abraçar a região são os ingredientes de sucesso nesta história de setenta anos e, por isso, queremos reunir todos os que dela fazem parte neste dia especial.”, sublinha o presidente da Adega de Palmela, Ângelo Machado.

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Logística

Uma clínica móvel de cardiologia e o carro de James Bond entre as entregas improváveis da DHL em 2024

Desde chimpanzés aos míticos carros do James Bond, de abutres a clínicas de cardiologia, estes são os envios mais improváveis de 2024, selecionados pela DHL.

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tagsDHL

Encomendas, paletes, aviões e contentores de transporte são o que, normalmente, se associa à DHL. Mas o trabalho da empresa vai mais além: de chimpanzés aos míticos carros do James Bond, de abutres a clínicas de cardiologia, estes são os envios mais improváveis de 2024, selecionados pela multinacional.

Em agosto, a DHL transportou mais de 130 peças relacionadas com o imaginário de James Bond, da exposição ‘Bond in Motion’, em Praga, Chéquia, para a exposição ‘007 Action’, em Viena, Austria, numa viagem com mais de 320 quilómetros. Foram transportados 27 carros, oito motas, fatos, pára-quedas e até a carta de condução de James Bond. Entre os carros estava o icónico Aston Martin DB5, um dos mais famosos da história do cinema. Para além do Aston Martin, a DHL também transportou um dragster com mais de oito metros de comprimento, utilizado numa perseguição no gelo em ‘Morre Noutro Dia’ e o helicóptero que James Bond destruiu em ‘Spectre’.

A história de Chocolat e os abutres africanos

Também em agosto, a DHL transportou uma chimpanzé fêmea, de nome Chocolat, do Quénia para o Monkey World Ape Rescue Centre em Dorset, no Reino Unido. Foi salva ainda bebé, em 2001, depois de ter sobrevivido ao comércio ilegal de carne de animais selvagens no Congo, onde caçadores furtivos mataram a mãe. Durante mais de duas décadas, foi tratada no Quénia, mas precisava de um lar permanente, que lhe pudesse prestar os melhores cuidados possíveis. A DHL realizou esta viagem como transporte de alta prioridade. Começou com um voo de Nairobi para o aeroporto de East Midlands, no Reino Unido, e terminou com uma viagem de carro até Dorset. Para garantir o conforto e a segurança da Chocolat, foi feita uma caixa à medida, com snacks de fruta e batata-doce. Durante toda a viagem, Chocolat foi acompanhada por uma equipa de especialistas. Hoje vive com outros seis chimpanzés, que se tornaram na família que lhe faltava desde o tempo na natureza.

No início do ano, em janeiro, e num esforço de conservação histórico, 163 abutres-do-cabo e abutres-de-dorso-branco-africanos foram transferidos de um centro de reabilitação perto de Pretória para a reserva de vida selvagem de Shamwari, no Cabo Oriental da África do Sul. Apoiada por várias organizações sem fins lucrativos, esta operação foi crucial para proporcionar a estas aves, criticamente ameaçadas, um ambiente seguro, onde se podem reproduzir e prosperar com o mínimo de exposição humana. Com mais de mil quilómetros percorridos, em mais de 18 horas, este transporte representou o maior projeto de recolocação de abutres alguma vez realizado. Foram utilizados dois camiões de 34 toneladas e, ainda, cinco veículos de apoio e segurança.

11 contentores de esperança e uma sinfonia logística

Um dos principais desafios da DHL neste ano terá sido transportar um hospital. Em fevereiro, a multinacional de logística entregou a primeira ‘Clínica do Coração’ móvel do mundo, num transporte feito por mar e por terra, num total de mais de 9.500 quilómetros percorridos entre Bremen, na Alemanha, e Zacamil, em El Salvador. Desenvolvida pela organização alemã sem fins lucrativos Kinderherzen, a clínica proporciona cirurgias que salvam vidas a crianças com problemas cardíacos congénitos em zonas que não dispõem de instalações especializadas. O carregamento foi feito em 11 contentores e, após 15 dias de preparação, os cirurgiões internacionais começaram a prestar tratamentos gratuitos aos jovens do país. A clínica esteve em El Salvador até maio de 2024, antes de a DHL a transferir para o Burundi, na África Oriental, onde continuou a missão.

Meses mais tarde, em setembro, a empresa foi responsável por fazer chegar ao Japão, os instrumentos da Orquestra Filarmónica de Londres. A DHL transportou, a partir do Reino Unido, aproximadamente 60 instrumentos, incluindo contrabaixos, violoncelos, tímpanos e uma harpa. A operação exigiu um planeamento meticuloso, com mais de 9.500 quilómetros percorridos por via aérea e rodoviária. Durante todo o transporte foi necessário assegurar uma temperatura constante, entre 17 e 21 graus, para evitar que os instrumentos de madeira se deformassem ou rachassem. Além disso, foram utilizadas caixas personalizadas que absorvem os choques. Apesar de um calendário apertado, todos os instrumentos chegaram a tempo e em perfeitas condições.

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Bebidas

Água Monchique integra conjunto de empresas com estatuto de Fundador da Fundação de Serralves

O protocolo de adesão foi oficializado numa cerimónia que contou com a presença da presidente da Fundação de Serralves, Ana Pinho, e do CEO da Sociedade da Água de Monchique, Vítor Hugo Gonçalves. 

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A Sociedade da Água de Monchique passa a integrar o conjunto de empresas com o estatuto de Fundador da Fundação de Serralves, uma das mais prestigiadas instituições dedicadas às artes e à cultura em Portugal.

O protocolo de adesão foi oficializado numa cerimónia que contou com a presença da Presidente da Fundação de Serralves, Ana Pinho, e do CEO da Sociedade da Água de Monchique, Vítor Hugo Gonçalves.

“Este é um momento de grande honra e orgulho para a Água Monchique. Continuamos a elevar a arte e a cultura, contribuindo de forma humilde, mas significativa. Acreditamos no poder transformador das ideias e da criatividade para moldar um futuro melhor. Agradeço à Fundação de Serralves o convite para fazer parte desta história”, afirmou Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Sociedade da Água de Monchique.

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Retalho

Loja Primor abre no RioSul Shopping

Esta é a primeira loja da Primor a abrir na margem sul.

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O RioSul Shopping reforçou a sua oferta comercial com a abertura de uma loja Primor, a 21 de dezembro. Esta primeira loja da insígnia a abrir na margem sul tem mais de 400 m2 de área e está localizado no corredor central do piso zero. A nova loja segue um design inovador, com espaços amplos e luminosos, pensados para valorizar a experiência de compra dos clientes naquele centro comercial gerido e comercializado pela CBRE.

“É com grande entusiasmo que inauguramos a loja Primor no RioSul Shopping, um espaço que reflete o nosso compromisso em oferecer qualidade, elegância e exclusividade aos nossos clientes. A partir de agora, a experiência de compra no RioSul será bastante valorizada com a entrada desta prestigiada insígnia, que proporcionará um ambiente pensado para atender às necessidades e desejos de quem procura a melhor qualidade a preços mais acessíveis” refere Paulo Ruivo e Silva, diretor do RioSul Shopping.

Fundada em 1953, em Málaga, como uma perfumaria, a espanhola Primor abre assim a sua 15ª loja em Portugal. A marca reúne um portfólio de produtos de diferentes categorias, como perfumes, cuidados com o cabelo, maquilhagem, cosmética, parafarmácia, entre outros. Situado no Seixal, o RioSul Shopping conta com uma área total de 44.213 metros quadrados, 120 lojas, 20 restaurantes e 2.237 lugares de estacionamento.

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Não Alimentar

Uso de cartões de crédito sobe mais de 20% na época natalícia

“Este crescimento, associado ao espírito de generosidade e consumo típico da época natalícia, levanta alertas quanto ao uso consciente desta forma de crédito”, alerta a CréditoConsolidado.

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O período festivo de Natal e passagem de ano, marcado pelo aumento das compras e pela preparação de celebrações, reflete-se diretamente na forma como os portugueses gerem as suas finanças pessoais, com destaque para a utilização de cartões de crédito.

Uma análise feita pelo CréditoConsolidado.pt, com base em dados do Banco de Portugal, revela que o” número de novos contratos de cartões de crédito dispara nos meses de novembro e dezembro, superando em 20,67% a média dos restantes meses do ano”. “Este crescimento, associado ao espírito de generosidade e consumo típico da época natalícia, levanta alertas quanto ao uso consciente desta forma de crédito”, destaca.

De acordo com a análise, entre 2013 e 2023, registou-se uma média de 71.236 novos contratos de crédito revolving (cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto) entre janeiro e outubro, enquanto novembro e dezembro viram uma média de 85.961 novos cartões contratados.

“Apesar da conveniência oferecida por esta ferramenta financeira, o risco de endividamento é elevado”, alerta o CréditoConsolidado.pt, já que o crédito revolving associado aos cartões de crédito apresenta taxas de juro significativamente altas aliado ao facto de o pagamento ser parcelado – o que pode dificultar o controlo sobre as despesas acumuladas.

Estratégias de planeamento
No âmbito da análise, é reforçada a necessidade da adoção de estratégias de planeamento financeiro para evitar a sensação de pressão económica, entre as quais:
– Pagar na totalidade os gastos com o cartão de crédito. “Se não pagar a 100% o valor em dívida no prazo definido pelo banco, terá de pagar juros elevados que podem superar os 19%”, recorda a CréditoConsolidado.pt;
– Usar dinheiro ou cartão de débito, “Sempre que possível, optar por pagar a pronto em vez de utilizar o crédito”.
– Pagar mais do que o mínimo. “Idealmente, deverá pagar mais do que o pagamento mínimo exigido. Isto ajuda a reduzir o saldo mais rapidamente e diminui os juros cobrados”.
– Foco nas dívidas mais caras. “Dar prioridade aos cartões com as taxas de juro mais altas (TAEG). Isso reduz o impacto dos juros acumulados”.
– Estabelecer um orçamento de Natal. “Definir um limite claro para gastos relacionados com presentes e festas, e evitar compras impulsivas”.
– Juntar cartões num único pagamento. “Se tem vários cartões, pode considerar um crédito consolidado, pois permite juntar várias dívidas de cartões de crédito num só contrato com uma taxa de juro mais baixa”.

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Retalho

Roupas, acessórios e produtos eletrónicos dominam preferências de prendas dos portugueses

Mas 26% preferem dinheiro para ter a flexibilidade de comprar o que quiserem ou precisarem. É o que indica um estudo realizado pela Dynata em nome da Revolut.

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O estudo, realizado pela Dynata em nome da Revolut, indica o que os portugueses colocaram nas suas listas de Natal deste ano e como se estão a preparar para gastar. A fintech global conclui que os presentes materiais, como roupas, acessórios ou produtos eletrónicos, são os mais desejados este ano (por 32% dos inquiridos). Em segundo lugar vem o dinheiro (26%), que dá flexibilidade a quem o recebe para comprar o que quiser, seguido de experiências (23%) como viagens, cursos e workshops ou concertos.

No que diz respeito a presentes não materiais, a maioria prefere receber viagens, sejam elas internacionais ou nacionais (62%). “Os portugueses valorizam o relaxamento e o bem-estar, sendo a segunda opção mais preferida os vouchers para SPA ou tratamentos de bem-estar (28%), e a terceira os concertos ou bilhetes (25%). As opções menos populares são aulas ou workshops (culinária, arte, etc.) e milhas aéreas, com 6% e 7%, respetivamente”, indica a Revolut.

Uma grande percentagem (39%) revelou que tem um orçamento definido para as compras de Natal e admitiu que o cumpre bastante bem. No entanto, há exceções: três em cada 10 pessoas armam não ter um orçamento definido, no entanto gastam pequenas quantias em cada presente. Uma em 10 diz que até faz um plano de gastos, mas que o excede frequentemente, e a mesma quantidade de pessoas revelou que gasta o dinheiro necessário para encontrar o presente perfeito. Apenas 4% dizem não estabelecer nenhum orçamento para encontrar presentes para os seus entes queridos.

E são as gerações mais jovens as que mais cumprem os seus orçamentos: 47% dos Millennials e 45% da Geração Z, enquanto as pessoas com idades entre os 55 e os 64 anos são as que menos o fazem (27%).

Mais de metade dos portugueses inquiridos indicaram que não poupam nem pedem dinheiro emprestado para o Natal, pois conseguem fazer face às despesas com o que têm nas suas contas. No entanto, 13% referiram poupar até 500 euros para as festividades e 9% entre 501-750 euros.

No que diz respeito ao crédito, apenas 0,5% admitiu recorrer a esta opção. Ignacio Zunzunegui, Head of Growth Southern Europe na Revolut, sublinha: “Neste Natal, os portugueses estão a demonstrar um equilíbrio fascinante entre tradição e modernidade”.

O estudo foi realizado em outubro de 2024 pela empresa de investigação Dynata através de um inquérito online. A amostra incluiu 21 mil pessoas representativas da população local com mais de 18 anos em 21 países (Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chéquia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Países Baixos, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Espanha, Suíça e Reino Unido).

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