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Aldi abre nova loja no Parchal

Esta será a última abertura do ano da insígnia, que conta com um total de 153 lojas em todo o país.

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Aldi abre nova loja no Parchal

Esta será a última abertura do ano da insígnia, que conta com um total de 153 lojas em todo o país.

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Esta quarta-feira a ALDI Portugal inaugura a sua mais recente loja no Parchal. Localizada na Rua Infante de Sagres, o novo espaço conta com dois pisos e será será a segunda da insígnia no município – tendo sido a primeira inaugurada há 11 anos, em Lagoa. Com esta abertura, a Aldi passa a contar com 22 lojas no distrito de Faro, consolidando, assim, a sua posição como o retalhista discount com maior presença na região do Algarve.

Com 1.100 m² de área de vendas, o novo espaço tem 108 lugares de estacionamento, abrangendo lugares para mobilidade reduzida, suportes para bicicletas, dogs parking e, ainda, postos de carregamento para veículos elétricos. O acesso à loja, localizado no primeiro andar, será facilitado por passadeiras mecânicas e elevador, de forma a garantir o conforto e conveniência de todos os visitantes.

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A inauguração deste novo espaço gerou cerca de 20 novos postos de trabalho, com prioridade para a contratação local. Além disso, de forma a apoiar as comunidades locais onde está inserida, a Aldi doará os excedentes alimentares desta loja ao Banco Alimentar do Algarve, que apoia mais de 27.800 pessoas através de 120 instituições de solidariedade social.

Esta será a última abertura do ano da insígnia, que tem vindo a aumentar o número de lojas em Portugal de forma contínua. A Aldi termina 2024 com um total de 153 lojas.

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Lego Travel Retail abre primeira loja no Aeroporto de Lisboa

Um dos destaques da loja é o mosaico em Lego exclusivo inspirado na capital.

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A Lego inaugurou uma loja no Aeroporto de Lisboa. Localizada no Terminal 1, tem uma área de 82 m² e oferece uma experiência imersiva para todas as idades.

Um dos destaques da loja é o mosaico em Lego exclusivo inspirado na capital, que dá as boas-vindas aos visitantes logo à entrada. Os passageiros poderão explorar uma ampla seleção de produtos Lego, que inclui linhas clássicas e coleções como Harry Potter, Star Wars, Super Heroes Marvel e Lego Technic. 

“Esta inauguração reforça o compromisso da Portugal Duty Free em ampliar a oferta de lojas no Aeroporto de Lisboa, oferecendo uma experiência única e acessível para todas as idades, tornando o aeroporto um destino de compras mais completo a todos os passageiros”, define a empresa de exploração e gestão de lojas nos aeroportos nacionais.

Annette Rosendahl, head of Travel Retail Development da Lego Group, sublinha que esta é a primeira loja Lego num aeroporto em Portugal e que pretende “oferecer aos passageiros do aeroporto de Lisboa uma experiência divertida e memorável na loja Lego”. 

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Retalho

Kiabi recebe o Great Place To Work pelo terceiro ano consecutivo

Pelo terceiro ano consecutivo, a Kiabi Espanha e a Kiabi Portugal obtêm esta certificação, com um trust index de 79% e 77%, respetivamente.

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A Kiabi, marca de moda a pequenos preços, voltou a ser reconhecida como um ‘Excelente Lugar para Trabalhar’, com a certificação atribuída pela consultora Great Place To Work, que identifica e certifica ambientes de trabalho de excelência.

“Esta certificação, reconhecida a nível mundial, posiciona a Kiabi como uma empresa comprometida com o bem-estar e a satisfação dos seus colaboradores, confirmando que oferece um ambiente de trabalho excecional”, congratula-se a empresa.

Os resultados internacionais da pesquisa destacam, em particular, a elevada confiança dos profissionais na empresa, com um trust index global de 75%. Em Espanha, este índice atinge os 79% e, em Portugal, os 77%. Os índices relacionados com a liderança atingiram 81% em Espanha e 82% em Portugal.

“Esta certificação é um grande marco, pois reflete o compromisso contínuo da Kiabi em criar um ambiente de trabalho inclusivo, colaborativo e orientado para o bem-estar das equipas. Obrigado a todos os kiabers por contribuírem todos os dias para que a Kiabi seja um excelente lugar para trabalhar”, agradece Oliver Gómez, HR Director Iberia.

Fundada em 1978 no norte de França, a Kiabi está presente em 33 países, com mais de 640 pontos de contacto, e uma equipa de 10 mil colaboradores de 83 nacionalidades diferentes. Em Espanha, onde está desde 1993, a Kiabi possui uma rede de 72 lojas. Em Portugal, onde chegou em 2010, a Kiabi expandiu a sua presença com 13 lojas.

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Não Alimentar

Skyn chega a Portugal com campanha ao som de João Só e Carolina de Deus

A Skyn é uma marca mundial de preservativos premium non-latex, pertencente ao Grupo Lifestyles, e que chega agora oficialmente ao mercado português.

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A Skyn, marca de preservativos non-latex, apresenta-se ao mercado português com uma canção original, interpretada pelos músicos João Só e Carolina de Deus, “e que pretende celebrar a intimidade que os produtos da marca permitem, com o seu conceito único de ‘pele com pele'”, especifica.
A Skyn é uma marca mundial de preservativos premium non-latex, pertencente ao Grupo Lifestyles, e que chega agora oficialmente ao mercado português. Para marcar a sua entrada em Portugal, a Skin apresenta-se com o mote ‘Feel Everything – Isto Muda Tudo’, ilustrado no lançamento de uma música original de João Só intitulada ‘Põe-te na minha pele’, interpretada num dueto com Carolina de Deus.
“Trazer a Skyn para Portugal é algo que nos entusiasma particularmente, por permitir à Lifestyles oferecer aos consumidores uma alternativa premium que redefine a experiência de prazer e intimidade. Esta campanha musical reflete o coração da marca Skin: elegância, intimidade e autenticidade”, afirma Patrícia Coelho, diretora de Marketing da Lifestyles.
O videoclipe, que acompanha a música, já se encontra disponível nas redes sociais da marca e dos cantores.

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Exportação

Comissão Europeia investe 132 ME na promoção de produtos agroalimentares em 2025

Os montantes são repartidos entre a promoção em países terceiros e no mercado interno, com 63,4 milhões de euros e 58,6 milhões de euros, respetivamente.

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A Comissão Europeia aprovou o ‘Programa para a política de promoção para 2025’, que vai destinar 132 milhões de euros para “a promoção de produtos agroalimentares sustentáveis e de elevada qualidade da União Europeia (UE) nos mercados interno e externo. O prazo para apresentação de propostas abre a 22 de janeiro.

Em comunicado, Bruxelas especifica que os montantes disponíveis para os programas a selecionar em 2025 são de 63,4 milhões de euros para a promoção em países terceiros e 58,6 milhões no mercado interno da UE. Do montante global, 92 milhões de euros serão aplicados nos programas simples e 40 milhões nos programas multi.

Este programa a implementar em 2025 “destina-se a criar novas oportunidades de mercado para os agricultores da UE e para a indústria alimentar da UE em geral, bem como a ajudá-los a garantir a segurança das suas empresas existentes”, explica a Comissão Europeia no comunicado, acrescentando que as prioridades têm em conta os objetivos globais de sustentabilidade e competitividade, bem como de segurança alimentar, “delineados nas orientações políticas para a Comissão 2024-2029”.

China, Japão e América do Norte entre os prioritários

O ‘Programa para a política de promoção para 2025’ aponta ainda as regiões e países com “elevado potencial de crescimento fora da UE”, identificando-os como principais mercados-alvo, Entre estes, estão China, Japão, Coreia do Sul, Singapura e América do Norte. No continente europeu, o Reino Unido continua a ser um dos principais mercados de exportação de produtos agroalimentares da UE, absorvendo mais de 20% das exportações agroalimentares da UE.

De acordo com o comunicado de Bruxelas, o orçamento para o mercado interno da UE é repartido do seguinte modo:
– 17,1 milhões de euros para campanhas orientadas para o mercado interno. A verba inclui ações de informação e promoção centradas nos regimes de qualidade da UE, em especial as indicações geográficas – DOP, IGP e ETG);
– 28,8 milhões de euros para programas destinados a aumentar a sensibilização e o reconhecimento ou a produtos cultivados de forma biológica e sustentável, nomeadamente com normas mais rigorosas em matéria de bem-estar dos animais;
– 12,7 milhões de euros para estimular o consumo de frutas e produtos hortícolas frescos no contexto de regimes alimentares equilibrados.

A Comissão Europeia vai reservar ainda 10 milhões de euros para ações “em caso de perturbações graves do mercado, perda de confiança dos consumidores ou outros problemas, sendo reafetado a programas em países terceiros se não for utilizado”.

Propostas a 22 de janeiro

A Agência de Execução Europeia da Investigação vai lançar dois convites à apresentação de propostas em 22 de janeiro de 2025. Um destina-se aos chamados programas ‘simples’, com uma ou mais organizações do mesmo país da UE. O outro visa programas ‘multi’, com, pelo menos, duas organizações de, pelo menos, dois Estados-Membros, ou de uma ou mais organizações a nível europeu. “Um vasto leque de operadores, tais como organizações comerciais e de produtores e grupos agroalimentares responsáveis por atividades de promoção, são elegíveis para se candidatarem a financiamento e apresentarem as suas propostas. Os convites estarão abertos à apresentação de candidaturas por um período de três meses”, explica o comunicado da Comissão Europeia.

De 29 a 30 de janeiro de 2025, terá lugar em Bruxelas uma ação de informação, sendo os potenciais beneficiários convidados a participar para obter informações sobre as oportunidades de financiamento e o processo de candidatura e ainda conhecer casos de sucesso e de estabelecer contactos com potenciais parceiros do projeto.

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Bebidas

Setor do café está a crescer mas vive momentos desafiantes

Segundo dados da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e da European Coffee Federation, 80% dos portugueses consomem café diariamente. Este é um setor que está em crescimento desde 2021, depois da contração verificada em 2020, devido à pandemia. O Hipersuper falou com responsáveis de três empresas sobre 2024, mas também sobre um dos próximos desafios do setor: o Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR).

tagscafé

Um estudo da Informa D&B, divugado em abril deste ano, revelava que o mercado do café em Portugal cresceu 8,2% em 2023, atingindo um valor de 660 milhões de euros. Para este crescimento contribuíram os aumentos quer do preço do café no ano passado, quer do consumo privado.

Ainda em 2023, as exportações de café torrado e solúvel atingiram os 123 milhões de euros, o que representou um crescimento de 2,5% face ao ano anterior, enquanto as importações aumentaram 18,1%, para os 254 milhões de euros. Espanha manteve-se como principal destino das exportações portuguesas de café, com um peso de 28%, à frente da França, do Reino Unido e da Rússia.

Mas o que esperar de 2024? Apesar dos desafios causados por questões como os preços da matéria-prima ou aumentos dos custos de logística, no Grupo Nabeiro-Delta Cafés e na NewCoffee, este ano deverá ser de crescimento. E para o Grupo Nespresso, Portugal é um país estratégico.


“O mercado do café vive momentos desafiantes com os preços da matéria-prima a atingirem máximos históricos. A produção enfrenta desafios como as alterações climáticas e a justiça social, especialmente para os pequenos produtores. Proteger e valorizar a cadeia produtiva do café torna-se cada vez mais essencial não apenas para a economia, mas também para preservar uma parte importante da cultura mundial”, afirma Rui Miguel Nabeiro. O CEO do Grupo Nabeiro – Delta Cafés defende as práticas sustentáveis “que promovam a qualidade e respeitem o meio ambiente e as comunidades locais”, como fatores fundamentais para a continuidade da produção de café como um todo.

Como empresa, a Delta-Cafés projeta em 2024, crescer 12% e mantém o foco de chegar ao Top 10 das marcas mundiais de café, “tendo como base os nossos pilares de crescimento: internacionalização, inovação e diversificação”, revela o CEO.

Até ao final do ano, deverá fazer chegar ao mercado algumas novidades, como a nova cápsula composta por biomateriais feita de óleos vegetais presentes na natureza, que foi melhorada tecnicamente, “o que garante uma maior frescura do café e validade igual a qualquer outra cápsula”, apresentab Rui Miguel Nabeiro. A par da biocápsula, o terceiro trimestre traz dois novos blends, Delta Q Caramelo e Delta Q Frutos Silvestres e Espumante e uma nova máquina de café em cápsulas com linhas mais modernas, cosmopolitas e arredondadas, com ecrã touch e o aquecimento em 30 segundos.

Portugal é “estratégico”

Em média, cada português bebe cerca de 2,5 chávenas de café, por dia o que corresponde a uma média de consumo nacional de café de 5 kg por pessoa e por ano. Um pouco abaixo da média europeia (6,4 kg, por pessoa e por ano), mas claramente acima da média mundial (1,3 kg, por pessoa e por ano).


A popularidade do café em Portugal leva as marcas a diversificarem o portfólio e a investirem neste mercado. Portugal é considerado “estratégico” para o Grupo Nespresso, uma “marca sólida e com boa performance no mercado nacional”, considera Jaime de la Rica, BEO da Nespresso Portugal. “Ficamos entusiasmados com este crescimento generalizado. Sabemos que, em Portugal, o ato de beber café e toda a experiência que a Nespresso proporciona são muito valorizados”, complementa e responsável que sublinha, por outro lado, o foco “na sustentabilidade, na ética e também na qualidade de vida dos produtores de café”.

“Somos uma marca que preza os interesses dos portugueses e que trabalha continuamente com o objetivo de satisfazer o cliente Nespresso, garantindo-lhe a melhor experiência”, assegura Jaime de la Rica, dando como exemplo o Nespresso Lisbon Bica, que apresenta como “um dos maiores lançamentos para a Nespresso em Portugal”. “Nespresso Lisbon Bica é a reinterpretação da Nespresso da Bica portuguesa e uma ode à tradição portuguesa de beber café, e da criatividade que inspirou poetas, fadistas, músicos, escritores e pintores desde sempre. E os portugueses reconhecem isso. Queremos homenagear esta história e criar mais história portuguesa pelo mundo”, explica. Até ao final do ano, a marca promete mais novidades, “e antes do lançamento dos cafés da campanha de Natal”. “E podemos partilhar que 2025 vai começar ainda mais verde para a Nespresso em Portugal”, avança.

Um ano “desafiante”

Na NewCoffee, 2024 mostrou-se mais “desafiante” do que o projetado no início do ano, quando eram expectáveis “melhores safras de café e uma eventual correção dos preços”, indica Pedro Oliveira.


“Á escassez das Robustas resultante de uma produção insuficiente por questões climáticas e indisponibilidade de stocks por questões regulamentares, junta-se um crescimento dos custos de transporte associados aos constrangimentos do canal do Suez e a elevada procura de Robustas pelos países do norte da Europa, bem como alguma especulação nos mercados”, como fatores que têm acentuado a trajetória ascendente dos preços do café, exemplifica o CEO da NewCoffee.

“Detetamos ainda sinais de que podem estar a existir alguns trade offs no consumo doméstico, quer ao nível de marcas – marca de distribuidor vs fabricante – quer de formatos – pastilha vs cápsula -, uma vez que observamos uma evolução bastante positiva dos nossos clientes de marca própria, parte deles importantes players do mercado da grande distribuição”, aponta ainda.

Um contexto desfavorável, que tem colocado as margens da empresa “sob pressão e em queda face a 2023”. Mas apesar das contigências, a NewCoffee prevê fechar o ano com um crescimento de 9%.

A curto e médio prazo, Pedro Oliveira prevê que sem uma correção nos preços do café verde, este que é um dos produtos mais consumidos fora de casa, “poderá a prazo passar a ser, nesse contexto, cada vez mais um pequeno luxo reservado a momentos de lazer e convívio tornando-se o consumidor também mais exigente no produto que consome”.

Na NewCoffee é assumido que a diversidade de perfis de consumo e de conceitos de café existente no mercado obriga a uma constante adaptação e, nesse sentido, 2024 tem sido um ano focado em organizar a estrutura, oferta e processos da empresa “com o objetivo de estar melhor capacitada para fazer face a este contexto e servir todos os clientes, desde o cliente mais tradicional e sensível ao preço ao cliente mais sofisticado e exigente, com produtos, equipamentos e investimentos ajustados às suas necessidades”, sublinha Pedro Oliveira.

Os novos lançamento têm por base a tendência de um consumo “mais premium, sustentável e experiencial”, o que levou a NewCoffee a apostar no alargamento da sua gama Bogani Prestige dedicada ao canal HoReCa e materiais de ponto de venda diferenciados e em fazer crescer o conceito Bogani Bio, alargando a gama de produtos biológicos disponível e desenvolvendo materiais de decoração dedicados. “Em 2024 também reforçamos a nossa presença no segmento premium com a gama de cafés sustentáveis La Reserva de ¡Tierra! da Lavazza, em particular com o mais recente lote La Reserva de ¡Tierra! Cuba, um lote orgânico e sustentável, 100% certificado pela RFA e totalmente rastreável com suporte em tecnologia blockchain”, revela ainda.

EUDR: o desafio a burocracia

O Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR) proíbe a importação ou exportação de produtos no/do mercado da UE que não cumpram os seus requisitos de sustentabilidade e não provenham de áreas degradadas ou vinculadas à desflorestação após 31 de dezembro de 2020. Óleo de palma, bovinos, soja, café, cacau, madeira, borracha e produtos derivados dos produtos enumerados (tais como carne de bovino, mobiliário ou chocolate) são os produtos abrangidos pelo regulamento.

A lei, que está em vigor desde 29 de junho de 2023, visa combater o desmatamento global, mas as regras e a burocracia da sua aplicabilidade são mais desafiantes do que as empresas estavam à espera. Em junho deste ano, sete empresas europeias de café apelavam à prorrogação do prazo de implementação do Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR). Num comunicado conjunto, a Delta Cafés, de Portugal, a Franck, da Croácia, a Joh. Johannson, da Noruega, a Lavazza, da Itália, a Löfbergs, da Suécia, a Neumann Kaffee Gruppe, da Alemanha e a Tchibo, da Alemanha, empresas familiares europeias de café da International Coffee Partners (ICP), afirmavam o apoio aos objetivos do EUDR, mas pediam mais tempo.

“É prioritário aumentar a consciencialização sobre o tema nos países produtores, protegendo o ambiente e investindo na reflorestação. A situação dos pequenos produtores de café merece particular atenção, visto estes necessitarem de sistemas de fornecimento, de condições adequadas, de um período de transição apropriado e de recursos financeiros adicionais para cumprir a nova lei”, alertavam.

Em outubro, a Comissão Europeia atendeu aos apelos deste e de outros setores agroalimentares e adiou por um ano a data de execução prevista do Regulamento Anti Desflorestação. O adiamento da data de aplicação ainda não foi aprovado, já que necessita passar pelos votos do Parlamento Europeu e do Concelho até o final do ano. Se for aprovada, esta proposta tornará a lei aplicável em 30 de dezembro de 2025 para as grandes e médias empresas e em 30 de junho de 2026 para as micro e pequenas empresas.

O adiamento dará aos países terceiros, estados-membros, operadores e comerciantes mais tempo para se prepararem para as suas obrigações de due diligence.
Na NewCoffee não há dúvidas sobre a necessidade deste regulamento e do seu impacto ambiental. Mas tal não afasta os receios para com a carga burocrática que está ssociada ao EUDR. “Não obstante a proposta da Comissão Europeia para o adiamento da data de implementação do regulamento, que entendemos ser com grande probabilidade aceite, mantém-se a preocupação, que é extensível a todo o setor do café, de que a carga burocrática e os investimentos necessários ao cumprimento destes regulamentos sejam incomportáveis para os operadores das várias fases da cadeia de valor, em particular para osprodutores de café”, nomeadamente so mais pequenos, subinha o CEO da empresa.

Pedro Oliveira alerta ainda seu é “expectável” que estes últimos passem a dar prioridade aos países compradores “menos burocráticos e consumidores crescentes de café”, como os asiáticos e americanos, “gerando escassez no mercado europeu e consequente pressão sobre os preços”. Mas assegura que a NewCoffee está a preparar-se para esta nova fase “e irá naturalmente exigir dos brokers com quem trabalha, os certificados que comprovam o cumprimento do Regulamento”.

Garantir Recursos
Na Nespresso, estão já a ser avaliadas as implicações do EUDR no trabalho em curso para que a empresa cumpra o Regulamento, mas Jaime de la Rica sublinha que a promoção de uma produção de café mais sustentável nas origens “há mais de 20 anos”, através do programa ‘Nespresso AAA for Sustainable Quality’ “que envolve mais de 150 mil agricultores em todo o mundo, comprometidos com a desflorestação zero nos seus campos de cultivo”.

O BEO da Nespresso Portugal dá como exemplo do trabalho realizado, a promoção da agrossilvicultura. “Plantar árvores dentro e ao redor das produções de café ajuda as comunidades a construir resiliência, fornecendo uma camada de isolamento que mantém a temperatura do solo mais estável, enquanto as raízes das árvores mantêm a terra intacta durante chuvas fortes, evitando a erosão da terra”, explica, revelando ainda que um dos objetivos da multinacional no âmbito da sustentabilidade ambiental passa por plantar quatro milhões de árvores, todos os anos, nas regiões onde o café de origem será responsável pela maior parte das suas remoções de carbono.

Rui Miguel Nabeiro recorda o comunicado da International Coffee Partners (ICP), subscrito pela Delta Cafés, onde os produtores associados apoiam os objetivos do Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia, mas alertam que deve ser prioritário “garantir recursos para esta transição”. “Nesse sentido, é fundamental aumentar-se a consciencialização sobre o tema nos países produtores, protegendo o ambiente e investindo na reflorestação”, define.

Este artigo foi publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Blandy’s Madeira apresenta nova linha de vinhos 10 Anos

A linha destaca as quatro principais castas brancas — Sercial, Verdelho, Bual e Malvasia —, que representam os quatro estilos clássicos de vinho Madeira: seco, meio seco, meio doce e doce.

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A Blandy’s Madeira apresenta a sua nova linha de vinhos 10 Anos, desenvolvida após uma extensa pesquisa sobre o envelhecimento de cada casta. Esta coleção traz garrafas transparentes, pioneiras no mercado de vinhos Madeira, e rótulos coloridos que facilitam a identificação dos níveis de doçura e das variedades de vinho. A linha destaca as quatro principais castas brancas — Sercial, Verdelho, Bual e Malvasia —, que representam os quatro estilos clássicos de vinho Madeira: seco, meio seco, meio doce e doce.

A Blandy’s Madeira sublinha que este lançamento reflete uma nova geração de vinhos Madeira, alinhada com as tendências atuais de consumo.

Chris Blandy, CEO da Madeira Wine Company e membro da sétima geração da família, juntamente com o enólogo Francisco Albuquerque, continuam a trabalhar para preservar a herança da empresa, enquanto expandem o conhecimento sobre o vinho Madeira. Essa dedicação ao legado familiar de mais de dois séculos é o alicerce para o desenvolvimento contínuo da marca, escreve a marca em comunicado, que enaltece o investimento significativo em pesquisa e desenvolvimento, “para assim compreender o complexo processo de envelhecimento do vinho Madeira e os desafios impostos pelas mudanças climáticas”.

Ao longo dos últimos anos, diariamente, foram monitorizadas tanto a temperatura como a humidade das 12 salas de envelhecimento, localizadas no Blandy’s Wine Lodge, no Funchal, e nas adegas do Caniçal, para determinar as condições ideais de envelhecimento de cada casta. Isto permite um ajuste meticuloso no processo de envelhecimento, com a garantia que cada vinho atinge o seu potencial máximo, acrescenta.

A renovação visual, através da introdução da garrafa transparente, personalizada e desenvolvida especialmente para este projeto — “uma inovação no mercado de vinhos Madeira” —, que permite ao consumidor apreciar as tonalidades âmbar-douradas do vinho e notar as variações entre as castas, marca também este nova etapa na história Blandy’s, com mais de 200 anos de história. Além disso, os rótulos coloridos, inspirados nas cores encontradas na Ilha, apelam à versatilidade do vinho Madeira e indicam o nível de doçura, o que torna a escolha do consumidor mais intuitiva.

 

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Oeiras Parque_Manuel Lino

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Triumph implanta novo conceito de loja em Portugal

A Triumph acaba de implementar em Portugal o novo conceito de loja: ‘My Atelier’.

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O novo conceito de loja da marca internacional de lingerie, pretende oferecer aos clientes “uma experiência única de compra, personalizada, interativa e que supera o formato tradicional de retail”.

Foi já implementado em duas lojas em Portugal, na loja Triumph do centro comercial Braga Parque, e no Oeiras Parque, e em 2025, a marca continuará a expandi-lo. No próximo ano tem prevista a renovação da loja Triumph do NorteShopping, Matosinhos, e em outras localizações a serem reveladas.

O conceito ‘My Atelier’ “já deixou a sua marca na Europa, com mais de 20 lojas abertas e remodeladas”, desta a a marca.

“Estamos entusiasmados por continuar a expandir o conceito ‘My Atelier’ e por levar esta experiência de retalho única a mais locais em toda a Europa. Cada loja permite-nos estabelecer uma ligação com os nossos clientes de uma forma mais significativa, proporcionando-lhes um espaço para explorarem e se inspirarem”, explica Paul Gautier, Global Head of Brands da Triumph.

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Lojas Lidl alteram horários para o Natal e a passagem de ano

O Lidl Portugal refere que o objetivo é garantir que todos os colaboradores possam celebrar as festas com as suas famílias.

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Com a aproximação da época festiva, o Lidl Portugal decidiu fazer alterações nos horários de funcionamento das suas lojas.

“Para garantir que todos os colaboradores do Lidl Portugal possam celebrar as festas com os seus entes queridos”, todas as lojas do país, estarão encerradas nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro, informa a empresa.

À semelhança dos anos anteriores, no dia 24 de dezembro estarão abertas até às 18h e no dia 31 de dezembro até às 19h, acrescenta.

A loja outlet do Lidl, em Seixal Paivas, vai funcionar, excecionalmente, para além de sexta-feira, sábado e domingo, como habitual, também na quinta-feira da semana que antecede o Natal, dia 19 de dezembro, das 10h às 20h. Esta loja irá encerrar depois do dia 29 de dezembro, reabrindo no 31 de janeiro de 2025.

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Crédito: Nielsen

Retalho

Ajustar a oferta, reforçar entregas e capacitar equipas: estratégias do retalho para o Natal

A análise é da Manpower, que apontou estas três estratégias como fundamentais na preparação das empresas de retalho para a época de Natal.

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O aumento significativo na procura iniciou-se com a Black Friday e a Cyber Monday, tendencialmente épocas de maior consumo:  em 2023, as vendas globais durante a Black Friday e Cyber Monday aumentaram 6% em relação ao ano anterior, segundo dados da Salesforce, citados pela Manpower, que aponta três estratégias para ajudar os retalhistas a responder da melhor forma às exigências sazonais.

Analisar vendas anteriores e ajustar a oferta 

“Analisar o desempenho de períodos anteriores, como a Black Friday ou o Natal do ano passado, ajuda as empresas a identificar estratégias eficazes e necessidades de melhoria. Com base nestes dados, os retalhistas podem otimizar as suas abordagens, focando-se em produtos e estratégias de elevado desempenho”, aponta a Manpower. Ao mesmo tempo, as empresas de retalho alimentar devem também preparar-se para fazer ajustes nas suas estratégias, “com base nos dados de vendas e acompanhando os níveis de stock em tempo real”. “Desta forma podem responder prontamente a mudanças na procura e garantir uma comunicação mais clara com o cliente sobre a disponibilidade dos produtos, melhorando a experiência de compra”, acrescenta.

Reforçar as operações de entrega

Com o aumento do volume de encomendas, “é necessário que as empresas de retalho otimizem a logística de entregas, desenvolvendo planos de contingência para lidar com potenciais interrupções e mantendo uma comunicação clara com parceiros de expedição e com os seus clientes”. O objetivo é garantir entregas atempadas e fiáveis é fundamental para responder às elevadas expectativas dos clientes nesta época, evitando atrasos e assegurando um serviço de qualidade.

Prontidão operacional e capacitar as equipas

A preparação das equipas de logística, de loja e de serviço ao cliente “é essencial para os retalhistas conseguirem responder eficazmente à procura elevada”. “Neste contexto, garantir uma operação preparada para contingências, através de um planeamento contínuo, da antecipação do recrutamento e do reforço das equipas, vem permitir maior agilidade na resposta, sobretudo tendo em conta que durante estes períodos a procura por talento qualificado aumenta”, defende a Manpower. Neste sentido, a aposta em serviços de recrutamento temporário “poderá ajudar a tornar este processo mais eficiente, contribuindo para garantir equipas corretamente dimensionadas e formadas, capazes de ajudar a maximizar os resultados desta temporada”.

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Bebidas

Quinta do Crasto anuncia nova edição do Vinha da Ponte

Em quase 30 anos, foram apenas produzidas 12 edições deste vinho do Douro. O Quinta do Crasto Vinha da Ponte 2019, o mais recente exemplar da linhagem, já se encontra disponível.

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É uma das mais emblemáticas vinhas da Quinta do Crasto e da região do Douro. O nome é inspirado numa histórica ponte romana que atravessa a propriedade, a Vinha da Ponte, que conta com apenas 1,96 hectares.

Há quase três décadas, em 1998, já lá vão quase três décadas, foi testada a primeira vinificação ‘a solo’ para perceber o potencial deste terroir para a produção de um ‘monovinha’ de grande qualidade. “O resultado foi, para surpresa de todos, imediato: desta vindima sairia aquele que seria o primeiro Vinha da Ponte a ser partilhado com o mundo, levando consigo a ambição de abrir caminho para a afirmação do estatuto de ‘ícone ‘do Douro. Seguiram-se as colheitas de 2000, 2003, 2004, 2007, 2010, 2012, 2014, 2015, 2016 e 2018”, explica a Quinta do Crasto num comunicado.

Agora, chega ao mercado o Quinta do Crasto Vinha da Ponte 2019, depois de um estágio em barricas novas de carvalho francês, onde permaneceu durante cerca de 20 meses. O lote final é resultado da seleção das melhores barricas. “Na garrafa, mostra-se opaco, com vibrantes tons de violeta, antecipando a sua complexidade aromática. No paladar, apresenta-se elegante, evoluindo para um vinho de grande volume e de estrutura muito sólida, composta por taninos firmes. O final é um verdadeiro reflexo do seu terroir: complexo, autêntico e memorável”, apresenta o produtor.

Situada na margem direita do Rio Douro, entre a Régua e o Pinhão, a Quinta do Crasto, é uma propriedade com cerca de 130 hectares, dos quais 75 são ocupados por vinhas. Com localização privilegiada na Região Demarcada do Douro, é propriedade da família de Leonor e Jorge Roquette há mais de um século.

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