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Setor do café está a crescer mas vive momentos desafiantes

Segundo dados da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e da European Coffee Federation, 80% dos portugueses consomem café diariamente. Este é um setor que está em crescimento desde 2021, depois da contração verificada em 2020, devido à pandemia. O Hipersuper falou com responsáveis de três empresas sobre 2024, mas também sobre um dos próximos desafios do setor: o Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR).

Ana Grácio Pinto
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Setor do café está a crescer mas vive momentos desafiantes

Segundo dados da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e da European Coffee Federation, 80% dos portugueses consomem café diariamente. Este é um setor que está em crescimento desde 2021, depois da contração verificada em 2020, devido à pandemia. O Hipersuper falou com responsáveis de três empresas sobre 2024, mas também sobre um dos próximos desafios do setor: o Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR).

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Ana Grácio Pinto
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Um estudo da Informa D&B, divugado em abril deste ano, revelava que o mercado do café em Portugal cresceu 8,2% em 2023, atingindo um valor de 660 milhões de euros. Para este crescimento contribuíram os aumentos quer do preço do café no ano passado, quer do consumo privado.

Ainda em 2023, as exportações de café torrado e solúvel atingiram os 123 milhões de euros, o que representou um crescimento de 2,5% face ao ano anterior, enquanto as importações aumentaram 18,1%, para os 254 milhões de euros. Espanha manteve-se como principal destino das exportações portuguesas de café, com um peso de 28%, à frente da França, do Reino Unido e da Rússia.

Mas o que esperar de 2024? Apesar dos desafios causados por questões como os preços da matéria-prima ou aumentos dos custos de logística, no Grupo Nabeiro-Delta Cafés e na NewCoffee, este ano deverá ser de crescimento. E para o Grupo Nespresso, Portugal é um país estratégico.


“O mercado do café vive momentos desafiantes com os preços da matéria-prima a atingirem máximos históricos. A produção enfrenta desafios como as alterações climáticas e a justiça social, especialmente para os pequenos produtores. Proteger e valorizar a cadeia produtiva do café torna-se cada vez mais essencial não apenas para a economia, mas também para preservar uma parte importante da cultura mundial”, afirma Rui Miguel Nabeiro. O CEO do Grupo Nabeiro – Delta Cafés defende as práticas sustentáveis “que promovam a qualidade e respeitem o meio ambiente e as comunidades locais”, como fatores fundamentais para a continuidade da produção de café como um todo.

Como empresa, a Delta-Cafés projeta em 2024, crescer 12% e mantém o foco de chegar ao Top 10 das marcas mundiais de café, “tendo como base os nossos pilares de crescimento: internacionalização, inovação e diversificação”, revela o CEO.

Até ao final do ano, deverá fazer chegar ao mercado algumas novidades, como a nova cápsula composta por biomateriais feita de óleos vegetais presentes na natureza, que foi melhorada tecnicamente, “o que garante uma maior frescura do café e validade igual a qualquer outra cápsula”, apresentab Rui Miguel Nabeiro. A par da biocápsula, o terceiro trimestre traz dois novos blends, Delta Q Caramelo e Delta Q Frutos Silvestres e Espumante e uma nova máquina de café em cápsulas com linhas mais modernas, cosmopolitas e arredondadas, com ecrã touch e o aquecimento em 30 segundos.

Portugal é “estratégico”

Em média, cada português bebe cerca de 2,5 chávenas de café, por dia o que corresponde a uma média de consumo nacional de café de 5 kg por pessoa e por ano. Um pouco abaixo da média europeia (6,4 kg, por pessoa e por ano), mas claramente acima da média mundial (1,3 kg, por pessoa e por ano).


A popularidade do café em Portugal leva as marcas a diversificarem o portfólio e a investirem neste mercado. Portugal é considerado “estratégico” para o Grupo Nespresso, uma “marca sólida e com boa performance no mercado nacional”, considera Jaime de la Rica, BEO da Nespresso Portugal. “Ficamos entusiasmados com este crescimento generalizado. Sabemos que, em Portugal, o ato de beber café e toda a experiência que a Nespresso proporciona são muito valorizados”, complementa e responsável que sublinha, por outro lado, o foco “na sustentabilidade, na ética e também na qualidade de vida dos produtores de café”.

“Somos uma marca que preza os interesses dos portugueses e que trabalha continuamente com o objetivo de satisfazer o cliente Nespresso, garantindo-lhe a melhor experiência”, assegura Jaime de la Rica, dando como exemplo o Nespresso Lisbon Bica, que apresenta como “um dos maiores lançamentos para a Nespresso em Portugal”. “Nespresso Lisbon Bica é a reinterpretação da Nespresso da Bica portuguesa e uma ode à tradição portuguesa de beber café, e da criatividade que inspirou poetas, fadistas, músicos, escritores e pintores desde sempre. E os portugueses reconhecem isso. Queremos homenagear esta história e criar mais história portuguesa pelo mundo”, explica. Até ao final do ano, a marca promete mais novidades, “e antes do lançamento dos cafés da campanha de Natal”. “E podemos partilhar que 2025 vai começar ainda mais verde para a Nespresso em Portugal”, avança.

Um ano “desafiante”

Na NewCoffee, 2024 mostrou-se mais “desafiante” do que o projetado no início do ano, quando eram expectáveis “melhores safras de café e uma eventual correção dos preços”, indica Pedro Oliveira.


“Á escassez das Robustas resultante de uma produção insuficiente por questões climáticas e indisponibilidade de stocks por questões regulamentares, junta-se um crescimento dos custos de transporte associados aos constrangimentos do canal do Suez e a elevada procura de Robustas pelos países do norte da Europa, bem como alguma especulação nos mercados”, como fatores que têm acentuado a trajetória ascendente dos preços do café, exemplifica o CEO da NewCoffee.

“Detetamos ainda sinais de que podem estar a existir alguns trade offs no consumo doméstico, quer ao nível de marcas – marca de distribuidor vs fabricante – quer de formatos – pastilha vs cápsula -, uma vez que observamos uma evolução bastante positiva dos nossos clientes de marca própria, parte deles importantes players do mercado da grande distribuição”, aponta ainda.

Um contexto desfavorável, que tem colocado as margens da empresa “sob pressão e em queda face a 2023”. Mas apesar das contigências, a NewCoffee prevê fechar o ano com um crescimento de 9%.

A curto e médio prazo, Pedro Oliveira prevê que sem uma correção nos preços do café verde, este que é um dos produtos mais consumidos fora de casa, “poderá a prazo passar a ser, nesse contexto, cada vez mais um pequeno luxo reservado a momentos de lazer e convívio tornando-se o consumidor também mais exigente no produto que consome”.

Na NewCoffee é assumido que a diversidade de perfis de consumo e de conceitos de café existente no mercado obriga a uma constante adaptação e, nesse sentido, 2024 tem sido um ano focado em organizar a estrutura, oferta e processos da empresa “com o objetivo de estar melhor capacitada para fazer face a este contexto e servir todos os clientes, desde o cliente mais tradicional e sensível ao preço ao cliente mais sofisticado e exigente, com produtos, equipamentos e investimentos ajustados às suas necessidades”, sublinha Pedro Oliveira.

Os novos lançamento têm por base a tendência de um consumo “mais premium, sustentável e experiencial”, o que levou a NewCoffee a apostar no alargamento da sua gama Bogani Prestige dedicada ao canal HoReCa e materiais de ponto de venda diferenciados e em fazer crescer o conceito Bogani Bio, alargando a gama de produtos biológicos disponível e desenvolvendo materiais de decoração dedicados. “Em 2024 também reforçamos a nossa presença no segmento premium com a gama de cafés sustentáveis La Reserva de ¡Tierra! da Lavazza, em particular com o mais recente lote La Reserva de ¡Tierra! Cuba, um lote orgânico e sustentável, 100% certificado pela RFA e totalmente rastreável com suporte em tecnologia blockchain”, revela ainda.

EUDR: o desafio a burocracia

O Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR) proíbe a importação ou exportação de produtos no/do mercado da UE que não cumpram os seus requisitos de sustentabilidade e não provenham de áreas degradadas ou vinculadas à desflorestação após 31 de dezembro de 2020. Óleo de palma, bovinos, soja, café, cacau, madeira, borracha e produtos derivados dos produtos enumerados (tais como carne de bovino, mobiliário ou chocolate) são os produtos abrangidos pelo regulamento.

A lei, que está em vigor desde 29 de junho de 2023, visa combater o desmatamento global, mas as regras e a burocracia da sua aplicabilidade são mais desafiantes do que as empresas estavam à espera. Em junho deste ano, sete empresas europeias de café apelavam à prorrogação do prazo de implementação do Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR). Num comunicado conjunto, a Delta Cafés, de Portugal, a Franck, da Croácia, a Joh. Johannson, da Noruega, a Lavazza, da Itália, a Löfbergs, da Suécia, a Neumann Kaffee Gruppe, da Alemanha e a Tchibo, da Alemanha, empresas familiares europeias de café da International Coffee Partners (ICP), afirmavam o apoio aos objetivos do EUDR, mas pediam mais tempo.

“É prioritário aumentar a consciencialização sobre o tema nos países produtores, protegendo o ambiente e investindo na reflorestação. A situação dos pequenos produtores de café merece particular atenção, visto estes necessitarem de sistemas de fornecimento, de condições adequadas, de um período de transição apropriado e de recursos financeiros adicionais para cumprir a nova lei”, alertavam.

Em outubro, a Comissão Europeia atendeu aos apelos deste e de outros setores agroalimentares e adiou por um ano a data de execução prevista do Regulamento Anti Desflorestação. O adiamento da data de aplicação ainda não foi aprovado, já que necessita passar pelos votos do Parlamento Europeu e do Concelho até o final do ano. Se for aprovada, esta proposta tornará a lei aplicável em 30 de dezembro de 2025 para as grandes e médias empresas e em 30 de junho de 2026 para as micro e pequenas empresas.

O adiamento dará aos países terceiros, estados-membros, operadores e comerciantes mais tempo para se prepararem para as suas obrigações de due diligence.
Na NewCoffee não há dúvidas sobre a necessidade deste regulamento e do seu impacto ambiental. Mas tal não afasta os receios para com a carga burocrática que está ssociada ao EUDR. “Não obstante a proposta da Comissão Europeia para o adiamento da data de implementação do regulamento, que entendemos ser com grande probabilidade aceite, mantém-se a preocupação, que é extensível a todo o setor do café, de que a carga burocrática e os investimentos necessários ao cumprimento destes regulamentos sejam incomportáveis para os operadores das várias fases da cadeia de valor, em particular para osprodutores de café”, nomeadamente so mais pequenos, subinha o CEO da empresa.

Pedro Oliveira alerta ainda seu é “expectável” que estes últimos passem a dar prioridade aos países compradores “menos burocráticos e consumidores crescentes de café”, como os asiáticos e americanos, “gerando escassez no mercado europeu e consequente pressão sobre os preços”. Mas assegura que a NewCoffee está a preparar-se para esta nova fase “e irá naturalmente exigir dos brokers com quem trabalha, os certificados que comprovam o cumprimento do Regulamento”.

Garantir Recursos
Na Nespresso, estão já a ser avaliadas as implicações do EUDR no trabalho em curso para que a empresa cumpra o Regulamento, mas Jaime de la Rica sublinha que a promoção de uma produção de café mais sustentável nas origens “há mais de 20 anos”, através do programa ‘Nespresso AAA for Sustainable Quality’ “que envolve mais de 150 mil agricultores em todo o mundo, comprometidos com a desflorestação zero nos seus campos de cultivo”.

O BEO da Nespresso Portugal dá como exemplo do trabalho realizado, a promoção da agrossilvicultura. “Plantar árvores dentro e ao redor das produções de café ajuda as comunidades a construir resiliência, fornecendo uma camada de isolamento que mantém a temperatura do solo mais estável, enquanto as raízes das árvores mantêm a terra intacta durante chuvas fortes, evitando a erosão da terra”, explica, revelando ainda que um dos objetivos da multinacional no âmbito da sustentabilidade ambiental passa por plantar quatro milhões de árvores, todos os anos, nas regiões onde o café de origem será responsável pela maior parte das suas remoções de carbono.

Rui Miguel Nabeiro recorda o comunicado da International Coffee Partners (ICP), subscrito pela Delta Cafés, onde os produtores associados apoiam os objetivos do Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia, mas alertam que deve ser prioritário “garantir recursos para esta transição”. “Nesse sentido, é fundamental aumentar-se a consciencialização sobre o tema nos países produtores, protegendo o ambiente e investindo na reflorestação”, define.

Este artigo foi publicado na edição 428

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Mercado do café cresce 6,9% em 2024 e atinge os 695 milhões de euros

O mercado do café em Portugal registou um crescimento de 6,9% em 2024, atingindo uma faturação de 695 milhões de euros, segundo a análise da Informa D&B. Este aumento é atribuído ao acréscimo do consumo privado e à subida dos preços do café.

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As exportações de café torrado e solúvel aumentaram 9,8% no mesmo ano, totalizando 134 milhões de euros. Espanha foi o principal destino, representando 30% das exportações, seguida por França, Suíça, Reino Unido e Rússia.

As importações cresceram 12,8%, alcançando 255 milhões de euros. Espanha e França foram os principais fornecedores, com 36% e 35% do total, respetivamente. As importações de café verde aumentaram 29%, situando-se em 211 milhões de euros, com o Vietname (24%), Brasil (18%) e Uganda (16%) como principais origens.

Segundo o Estudo Setores DBK da Informa D&B: ‘Café’, o setor em Portugal é composto por 92 operadores, incluindo a indústria do chá. A região Norte concentra 38% das empresas, seguida pela Grande Lisboa (22%) e o Alentejo (13%). A maioria são pequenas empresas, embora existam algumas de maior dimensão com presença nos canais de distribuição alimentar e Horeca.

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Parque da Cidade no Porto recebe em julho o Festival da Comida Continente

O Festival Comida Continente realiza-se no fim de semana de 12 e 13 de julho. O evento gratuito de gastronomia e música, apresenta uma praça dedicada exclusivamente às tradições dos Santos Populares

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Depois do Palco Arraial na última edição, o Festival da Comida Continente de 2025 apresenta uma praça dedicada exclusivamente às tradições dos Santos Populares. O evento realiza-se no fim de semana de 12 e 13 de julho no Parque da Cidade, no Porto.

No ano em que celebra 40 anos, o Continente reforça a sua aposta no FCC, num recinto com cerca de 250 mil m², aberto das 10h30 à 01h no sábado, dia 12 de julho, e das 10h30 às 23h no domingo, dia 13 de julho.

No primeiro dia do festival atuam às 14h no Palco Arraial os Minhotos Marotos, e às 17h, Toy. Ana Malhoa atua às 20h. Depois dos concertos do Palco Continente terminarem, I Love Baile Funk, projeto de André Henriques e Gonçalo Roque, encerra a programação de sábado no Palco Arraial.
No domingo, dia 13, Ruth Marlene e Quim Barreiros, compõem o cartaz do Palco Arraial. Ruth Marlene, atua às 16h e Quim Barreiros, às 19h, completa a festa.

Reconhecidos Chefs levam ao Festival Comida Continente pratos da sua autoria que celebram a diversidade cultural e convidam o público a provar receitas de autor por seis euros. Regressam à Cozinha Continente os chefs Chakall, Diogo Rocha, Hélio Loureiro, Manuel Almeida e Marlene Vieira. A estrear-se, e a completar o leque de chefs está Óscar Geadas.

O programa completo, incluindo as experiências gastronómicas e a programação dos restantes palcos do festival, será anunciado em breve nas plataformas e redes sociais da marca: Festival da Comida 2025 | Continente.

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Logística

Congresso da APLOG vai debater o impacto da IA na logística

A Associação Portuguesa de Logística vai reunir especialistas em logística  em Oeiras , a 14 e 15 de outubro para o seu 27º congresso.

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O 27º Congresso de Logística da APLOG vai reunir os principais profissionais, empresas, académicos e decisores do setor logístico nacional e internacional. O evento decorre no Taguspark, em Oeiras, a 14 e 15 de outubro.

Sob o mote ‘Colaboração Humano – Máquina: O Novo Paradigma’, o congresso “propõe-se a explorar de forma crítica e construtiva este novo equilíbrio, analisando o impacto da inteligência artificial, da automação e da digitalização nos processos logísticos e nas competências humanas”, informa a organização.

Num momento em que os desafios da eficiência, da sustentabilidade e da resiliência são cada vez mais exigentes, o congresso é apresentado como um palco de debates estratégicos, partilha de boas práticas e reflexão conjunta entre líderes empresariais, decisores políticos, académicos e especialistas do setor.

O evento da APLOG deverá reunir mais de 350 participantes, com representação de toda a cadeia de valor, desde indústria, distribuição, operadores logísticos e transportes a consultoras, autoridades públicas e fornecedores de soluções. O programa contempla sessões plenárias, painéis de debate, casos de estudo, projeções tecnológicas e momentos de networking, promovendo um ambiente propício à inovação e à colaboração intersetorial.

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Parceria entre BabyCool e Santini assinala Dia da Criança em Campo de Ourique

Em Campo de Ourique, Lisboa, a BabyCool e a Santini estabeleceram uma parceria simbólica para assinalar o Dia da Criança, promovendo uma ação conjunta entre os dias 26 e 29 de maio.

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A colaboração surge na sequência da recente abertura de uma loja Santini em frente à loja BabyCool, criando um ponto de contacto entre duas marcas com forte ligação ao universo familiar. Esta proximidade física traduziu-se numa ação de ativação de marca que visa dinamizar o comércio local e reforçar o posicionamento de Campo de Ourique como um espaço dedicado às famílias.

Durante o período da campanha, os clientes que realizarem compras de valor igual ou superior a 25 euros na BabyCool recebem um vale que permite adquirir dois gelados Santini pelo preço de um, numa oferta válida para cone ou copo de dois sabores, na loja de Campo de Ourique, até 30 de junho.

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Bollycao lança nova proposta no segmento dos snacks

Já disponível no mercado, o Bollycao Dokyo surge em embalagens de 4 unidades para grandes superfícies e de 2 unidades para o canal tradicional.

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A Bollycao acaba de lançar uma nova proposta no segmento dos snacks que promete cativar os consumidores mais jovens: Bollycao Dokyo. Inspirado no tradicional bolo japonês Dorayaki, este novo produto combina a suavidade de panquecas fofas com o recheio cremoso de cacau e avelã, oferecendo uma experiência indulgente com um toque exótico.

Já disponível no mercado, o Bollycao Dokyo surge em embalagens de 4 unidades para grandes superfícies e de 2 unidades para o canal tradicional. A novidade será acompanhada por uma campanha multicanal que inclui presença digital, materiais de ponto de venda e patrocínio televisivo.

“Com este lançamento, reforçamos a aposta em produtos que acompanham os gostos e tendências dos consumidores mais jovens, cruzando conveniência, indulgência e uma forte componente cultural. O Bollycao Dokyo é mais do que um snack, é uma verdadeira viagem sensorial que combina sabor, textura e cultura. Queremos surpreender e criar uma ligação emocional com os consumidores através de um universo cada vez mais presente no nosso dia a dia: o Japão e a sua cultura pop”, afirma Francisca Mastbaum Faria, brand manager da Bimbo Portugal.

Com esta aposta, a marca Bollycao, integrada no portefólio da Bimbo Ibéria, reforça a aposta no segmento dos snacks, aliando inovação, sabor e relevância cultural numa proposta diferenciadora que visa criar impacto e fidelização junto de novos públicos.

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Caucasian female professional teacher mentor manager instructing asian trainee student intern explain computer project teaching worker make notes learn new skill at work in office apprentice course
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Grafton lança programa de trainees personalizado para empresas e aposta na retenção de talento jovem

A Grafton acaba de lançar um programa de trainees que garante ser desenhado à medida das necessidades das empresas, com o objetivo de captar e integrar jovens talentos num mercado de trabalho cada vez mais competitivo e escasso em perfis qualificados.

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O novo programa da Grafton distingue-se por oferecer uma solução end-to-end, que vai desde a definição do perfil ideal do candidato à integração plena do trainee na estrutura da organização. As áreas de atuação são diversificadas, com especial enfoque em setores estratégicos como Finance & Banking, Recursos Humanos, Vendas & Marketing e Engenharia.

“Com uma abordagem integrada e adaptada à realidade de cada organização, o Programa de Trainees da Grafton posiciona-se como uma ferramenta estratégica para transformar o estágio numa experiência de valor acrescentado — tanto para o trainee como para a empresa, sublinha Inês Casaca, Business Manager Grafton, RPO & Interim Management.

A marca da Gi Group Holding dedicada ao recrutamento especializado afirma que a eficácia do modelo já foi testada em 2024, com um programa piloto que incluiu perfis nas áreas de Data Analytics, Finanças, Marketing e People & Transformation. Mais de 50% dos participantes continuam integrados nas empresas onde realizaram o estágio, informa.

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ÉvoraWine regressa com 300 vinhos de mais de 50 produtores

“O ÉvoraWine não é só vinho. Os vinhos do Alentejo estão em destaque, mas este é também um evento de  gastronomia e de cultura”, afirma Reto Frank Jorg, da organização do evento que se realiza esta sexta-feira e sábado.

O ÉvoraWine está de regresso à cidade Património Mundial da Unesco, para a sua 10ª edição. Esta sexta-feira e sábado, dias 23 e 24 de maio, a Praça do Giraldo vai acolher 300 vinhos em prova de mais de 50 produtores.

O evento tem o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

“O ÉvoraWine não é só vinho. Os vinhos do Alentejo estão em destaque, mas este é também um evento de  gastronomia e de cultura. Nós queremos valorizar o enoturismo, valorizar a região, queremos dar a conhecer os vinhos e as castas, seja para o mercado nacional seja para o mercado internacional”, sublinha Reto Frank Jorg, um dos organizadores do EvoraWine, em declarações ao Hipersuper.

O presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo destaca também a importância do evento para posicionar Évora como um destino de enoturismo. “O EvoraWine tem uma repercussão grande. Tem a dimensão vínica com mais conteúdos, com provas comentadas, com a participação mais diferenciada dos produtores, mas também inclui atividades diversas e um cariz mais amplo”, destaca José Santos. O evento traz à cidade  turistas nacionais e estrangeiros “que depois, ao longo do ano, podem voltar para visitar a cidade”, acrescenta.

O responsável revelou ainda ao Hipersuper que o Enoturismo foi definido “como o principal produto estratégico de desenvolvimento do destino, numa dimensão temporal de três a cinco anos”, lembrando que este segmento da atividade turística tem “uma aba larga” que inclui a gastronomia, a sustentabilidade, a cultura e a literatura. O Subaquatic Wine Tourism Experience, que terá lugar a 20 e 21 de junho em Sines, organizado pelo Turismo do Alentejo e Ribatejo, é um exemplo das iniciativas que a entidade está a dinamizar no âmbito do enoturismo.

Nesta 10ª edição do EvoraWine, que se apresenta como o maior evento dedicado ao vinho no Alentejo, a organização prevê receber cerca de 10 mil visitantes nacionais e estrangeiros, ao longo dos dois dias. O EvoraWine 2025 tem entrada gratuita e o copo oficial de prova tem um custo de 15 euros.

Programa do EvoraWine
Dia 23 de maio
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada 20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa 22h00 – Encerramento das provas de vinho

Dia 24 de maio
18h00 – Abertura ÉvoraWine 18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva 20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Vizinhos” e DJ Pedro d’Orey 02h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

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Grupo Paulo Duarte e Politécnico de Santarém unem-se para potenciar talento e inovação

O Grupo Paulo Duarte e o Instituto Politécnico de Santarém formalizaram um protocolo de cooperação com o objetivo de promover a partilha de conhecimento, recursos científicos, técnicos e humanos.

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A parceria visa aproximar o meio académico do tecido empresarial, criando pontes entre a formação e a prática profissional.

“No Grupo Paulo Duarte encaramos as parcerias com as universidades como oportunidades de cooperação, com benefícios para ambas as partes. Queremos continuar a ser, para muitos jovens, a porta de entrada para o mercado de trabalho, assim como a possibilidade de criação de ações para partilha e aplicação de conhecimentos em casos práticos, nas nossas operações, e a criação de oportunidades de carreiras profissionais”, afirma Carlos Barroso, diretor de Gestão de Pessoas e Organização do Grupo Paulo Duarte.

O protocolo inclui a realização de estágios curriculares, extracurriculares, científicos e técnicos, reforçando o compromisso com o desenvolvimento de competências aplicadas e a empregabilidade dos estudantes.

Do lado do Politécnico de Santarém, a iniciativa integra a estratégia de criação de um sistema de apoio à cocriação de inovação, criatividade e empreendedorismo, com foco na capacitação dos estudantes e empreendedores. O objetivo passa por promover o espírito empresarial, elevar a qualidade do emprego e estimular a criação de empresas inovadoras.

Em 2024, mais de 20 estudantes realizaram estágios no Grupo Paulo Duarte, com uma parte significativa a integrar posteriormente os quadros da empresa, num sinal claro da aposta na valorização e retenção de talento qualificado.

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Rubies in the Rubble estreia-se em Portugal com exclusividade no El Corte Inglés

A Rubies in the Rubble faz a sua estreia no mercado nacional com exclusividade nas lojas El Corte Inglés de Lisboa e Gaia, através de uma parceria com a Casa Mendes Gonçalves.

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Já chegou a Portugal aquele que foi distinguido pelo The Sunday Times como “o melhor ketchup do Reino Unido”. A Rubies in the Rubble faz a sua estreia no mercado nacional com exclusividade nas lojas El Corte Inglés de Lisboa e Gaia, através de uma parceria com a Casa Mendes Gonçalves, responsável pela produção local do produto com tomate 100% português.

“Depois da aquisição de parte da marca em 2024, tínhamos como objetivo trazer o ketchup Rubies in the Rubble para Portugal — produzido com tomate 100% português, com sabor e consciência. É um passo importante na nossa estratégia de internacionalização, com foco na Europa, e estamos muito satisfeitos por o fazer com exclusividade no El Corte Inglés. Ao longo de maio, vamos estar nas lojas de Lisboa e Gaia com ações de degustação para dar a conhecer este produto tão diferenciador ao público português”, afirma Ricardo Ferreira, diretor-geral da MG Foods & Care, área comercial da Casa Mendes Gonçalves.

Produzido na Golegã, o ketchup Rubies in the Rubble distingue-se pela sua abordagem sustentável e nutricionalmente equilibrada. A receita recorre a puré de maçã e pêra, provenientes de excedentes alimentares, em substituição do tradicional açúcar refinado, resultando num produto com menos açúcar, mas sem comprometer o sabor.

A marca britânica, reconhecida pela sua missão de combater o desperdício alimentar, já evitou a inutilização de mais de 951 toneladas de alimentos e a emissão de cerca de 800 toneladas de CO₂. Este posicionamento coloca a Rubies in the Rubble entre as referências emergentes na nova geração de produtos alimentares com propósito.

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Wells abre a primeira loja com o conceito beauty em Setúbal

Localizada na Estrada de Algeruz, Quinta da Caiada, na galeria do Continente, a loja apresenta nova imagem e novas marcas.

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A Wells inaugura esta quinta-feira, 22 de maio, a primeira loja com o conceito beauty na cidade de Setúbal, com um espaço totalmente renovado e uma forte aposta nas áreas de beleza, perfumaria e produtos de grande consumo.

Com uma área de 290m², a loja, que já existia, foi completamente renovada. Localizada na Estrada de Algeruz, Quinta da Caiada, na galeria do Continente, a loja apresenta nova imagem, novas marcas, um espaço dedicado à experimentação e aconselhamento personalizado, assim como um Wow! Market com uma seleção de produtos de maquilhagem com preços a partir de um euro.

Conta com um Makeup Bar, dedicado ao aconselhamento personalizado e experimentação de produtos, onde é possível experimentar e receber conselhos sobre os produtos das diversas marcas de maquilhagem. Adicionalmente, a marca Elizabeth Arden estará presente com uma ativação de marca, com promotoras a oferecerem aconselhamento personalizado sobre cuidados com a pele e perfumes, entre os dias 22 e 25 de maio.

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