Entrevista

António Silvestre Ferreira: “Sempre sonhei em poder contribuir para a minha terra”

A Vale da Rosa produz atualmente mais de 20 variedades de uva sem grainha numa área de produção de 270 hectares. A empresa encerrou a campanha de 2023 com 4.500 toneladas de uvas comercializadas e uma faturação na ordem dos 19 milhões de euros, e tem estado nos últimos anos a trabalhar particularmente com variedades protegidas, como revela António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa, nesta entrevista ao Hipersuper.

Ana Grácio Pinto
Entrevista

António Silvestre Ferreira: “Sempre sonhei em poder contribuir para a minha terra”

A Vale da Rosa produz atualmente mais de 20 variedades de uva sem grainha numa área de produção de 270 hectares. A empresa encerrou a campanha de 2023 com 4.500 toneladas de uvas comercializadas e uma faturação na ordem dos 19 milhões de euros, e tem estado nos últimos anos a trabalhar particularmente com variedades protegidas, como revela António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa, nesta entrevista ao Hipersuper.

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Ana Grácio Pinto
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Para além de ser um empresário de sucesso, António Silvestre Ferreira é um homem apaixonado por Ferreira do Alentejo. Quando regressou do Brasil, foi na sua terra que decidiu implantar o projeto de produção de uvas sem grainha que desenvolve há mais de 20 anos na Herdade Vale da Rosa. A marca é comercializada em todo o território nacional e internacionalizou-se já há vários anos. Mas é na sua Ferreira do Alentejo que António Silvestre Ferreira continua a investir. E onde criou recentemente uma fundação que está a ajudar a fixar no concelho, trabalhadores da empresa e suas famílias.

A Vale da Rosa introduziu a uva sem grainha no mercado português, há mais de 20 anos? Porque este produto? Pode dizer-se que a Vale da Rosa antecipou uma tendência futura?
Eu vivi no Brasil durante 22 anos e lá dei início à produção das uvas sem grainha. Fiquei muito motivado, quando um dia, nos primeiros anos da década de 80 li um artigo sobre a uva sem grainha, que referia que na Universidade de Davis, na Califórnia, estavam a desenvolver variedades desse tipo de uva. Eu tinha um colaborador – trabalhava numa cooperativa no norte do Paraná, na cidade de em Maringá, onde eu vivia, e dava-me assessoria – que me disse que ia em trabalho dessa cooperativa aos Estados Unidos e eu, que tinha lido esse artigo há relativamente pouco tempo, pedi-lhe para ir à Universidade de Davis e tentar trazer para o Brasil algumas dessas variedades dessas.
Ele trouxe-as para Maringá, fizemos uma produção experimental, e uma das variedades que ele trouxe, a Flame Seedless, deu-se muito bem em Maringá. Plantamos uma área com essa variedade e éramos, na altura, o único produtor brasileiro a vender uvas produzidas no Brasil, nos mercados brasileiros. Hoje o Brasil é um grande exportador de uva sem grainha, mas na altura não tinha.
Em 1999, o meu pai adoeceu e eu vim para Portugal. Ele faleceu em 2000 e eu recebi, de herança, terras e 100 hectares de uva com grainha. E quis muito também produzir aqui em Portugal as uvas sem grainha. Eu tive conhecimento que em Portugal já tinha havido duas experiências de produção de uva sem grainha, mas que não tinha dado certo. Quando começámos aqui em Portugal, o mercado português não tinha interesse nas uvas sem grainha. Então, exportávamos quase tudo para o Marks & Spencer, em Inglaterra. Para onde, aliás, o meu pai já havia exportado entre 1972 e 1976, ano em que parou porque fomos ocupados. Mas como eu já tinha esse conhecimento – naquela altura éramos eu e o meu irmão mais velho que trabalhávamos a exportação – quando regressei a Portugal, recomecei as exportações para o Marks & Spencer
A minha vida aqui em Portugal tem sido uma luta constante a desenvolver as uvas sem grainha. Entretanto, começou a haver mais interesse neste tipo de uva e nós trabalhamos no sentido de divulgar a nossa marca.

Quantos hectares tem de produção e quantas variedades são cultivadas?
Hoje, a nossa área de produção é de 270 hectares e produzimos mais de 20 variedades. Apenas 15% da produção é de uva com grainha. Entretanto, há uma dúzia de anos estamos a trabalhar particularmente com variedades protegidas, variedades pelas quais nós pagamos royalties pela produção. Apareceram organizações, particularmente na Califórnia, mas também de Israel, que se especializaram no melhoramento das uvas sem grainha, tanto no volume, como na cor e no sabor e têm feito um grande trabalho.

A Vale da Rosa tem então feito um investimento em investigação e desenvolvimento?
Muito. Porque cada variedade tem as suas particularidades e deve ser trabalhada de uma forma particular e diferente. E isso pressupõe um acompanhamento técnico muito intenso e pressupõe muita dedicação e muito investimento nessa área.

A empresa encerrou a campanha de 2023 com 4.500 toneladas de uvas comercializadas e uma faturação na ordem dos 19 milhões de euros. A fasquia para este ano está mais elevada? E qual é a previsão de produção em 2024?
Nós temos vindo a reconverter muitas das nossas vinhas. Tínhamos muitas variedades com grainha e tínhamos também muitas variedades sem grainha, daquelas que são livres, que não são protegidas. Então, temos vindo a reconverter muitas das vinhas em variedades destas, protegidas. É um grande investimento e, em virtude disso, este ano temos menos quantidade. Estas variedades protegidas tendem a ser melhores do que as outras e como nós temos vindo a diminuir a produção das outras que não são protegidas, vamos ter cada vez mais produção destas. Portanto, digamos que a evolução do Vale da Rosa vem nesse sentido, o de termos, dentro de poucos anos, somente variedades dessas que são efetivamente melhores do que as outras.

Que desafios à produção tem enfrentado? A água, o regadio, é o grande desafio?
O nosso grande desafio é a mão de obra. Na medida em que, como nós produzimos um produto gourmet, esse produto requer ainda mais mão de obra e mão de obra especializada. Nós especializamo-nos em produzir qualidade. Temos de produzir menos quantidade nas áreas em produção e temos de as trabalhar muito mais. Todos os cachos são manuseados várias vezes e é imprescindível que tenhamos mão de obra especializada. E aí temos tido um problema que temos vindo resolver já desde há muitos anos.
Começamos por ir à Ilha da Madeira, contratar venezuelanos e luso venezuelanos e conseguimos contratar umas 150 pessoas. Hoje estão cá 80 e dessas pessoas, cerca de 40% ocupam lugares de destaque na Vale da Rosa: são chefes, encarregados, técnicos. Mas precisamos de muito mais gente e esse projeto inicial animou-nos tanto que fomos contratar colaboradores à Colômbia e também ao Peru, particularmente, técnicos.
Hoje a empresa tem uma fundação, a Fundação Vale da Rosa, que tem como principal objetivo acarinhar estas pessoas que vêm para cá, convida-os a virem morar com as suas famílias para Ferreira do Alentejo e para as aldeias do nosso concelho. Portanto, fixando assim essas pessoas que efetivamente se destacam, e as famílias, na nossa comunidade.

A fundação ultrapassa, então, o âmbito da empresa, no sentido em que está a ajudar a fixar pessoas numa região, num concelho que precisa de gente jovem?
Sim, famílias jovens. Além disso, a fundação também tem como objetivo apoiar essas pessoas, particularmente no sentido da formação. Temos feito convênios com várias universidades. Particularmente com o Instituto Politécnico de Beja, que deu um curso de Tecnologia Alimentar a 15 colaboradores nossos que recebem essa formação, ministrada pelos professores do IPB, A formação já está no segundo ou terceiro semestre. É um curso de dois anos e algo que também traz muita alegria para nós, para a nossa Fundação.
A Fundação também tem um convênio com o IEFP que, neste momento, está a lecionar três turmas na Vale da Rosa. Uma do quarto ano, uma do sexto e uma do décimo segundo. A do quarto ano é particularmente importante porque há muitos imigrantes que chegam sem as habilitações literárias e para que eles possam progredir, enfim, nesses seus estudos, precisam de ter o quarto ano. Além disso, também temos aulas de português para os nossos trabalhadores imigrantes.

Tem trabalhadores de várias nacionalidades…
Sim. O ano passado eram 22 e este ano também. Estamos muito entusiasmados com este trabalho que a fundação está a desenvolver. Este ano também estamos muito felizes com a comunidade timorense, temos já aqui cerca de 150 jovens de Timor que estão a fazer um excelente trabalho. Recebemos acompanhamento de autoridades timorenses, particularmente da Embaixada, e também de outras pessoas ligadas à comunidade timorense, que têm feito um trabalho fantástico connosco, protegendo e acompanhando os jovens timorenses. Os luso venezuelanos e os timorenses têm, em comum, a ligação a Portugal, que achamos muito importante. Agora está programada a vinda de seis jovens de São Tomé e Príncipe para virem fazer um estágio na Vale da Rosa. Mas temos uma preocupação: o facto de não termos trabalho para todos no fim da campanha.

Como está a ser trabalhada essa questão?
Nós temos vindo a divulgar bastante este nosso trabalho com os trabalhadores imigrantes e várias empresas e câmaras têm-se interessado por este trabalho. A ideia principal é que as matas dessas regiões devem ser limpas no inverno, que é exatamente o período em que essas pessoas estão disponíveis, porque só vamos necessitar do seu trabalho seis meses depois.
Então, nós estamos a ‘cozinhar’ tudo isto. Já temos muita gente, mais gente virá, mas é muito importante que estas pessoas sejam tratadas com a dignidade que merecem, que sejam bem remuneradas, estejam bem instaladas.

E esse é o acompanhamento que a Fundação vai fazer?
Sim, exato. O pensamento é que através da Fundação nós desenvolvamos com intensidade esse trabalho. Fiquem aqui na nossa comunidade, que os filhos estejam nas nossas escolas. Isso está a acontecer, mas como precisamos de mais e mais gente, naturalmente a ideia é que isso seja aumentado significativamente.

Está a ajudar a mudar o panorama profissional da região?
Sim, sim. Das pessoas que temos trazido, algumas têm-se fixado na região, têm aberto comércio na sua especialidade, outros trabalham em eletricidade…. Enfim, queremos que isso vá contribuindo para o racional desenvolvimento da nossa comunidade. Naturalmente, esse tema dá-nos muita satisfação.

Para além da fundação, a empresa está a diversificar o seu negócio com investimentos em outros setores da agroindústria. Como a produção de passas, de vinagre balsâmico, de amêndoas. Sentiram a necessidade de levar algo mais aos mercados?
É lógico que procuremos industrializar também uvas, porque há as que não passam no controle de qualidade. É importante industrializarmos essas uvas e temos vindo a desenvolver a produção das passas de uva e também do vinagre feito à base das passas de uva, que é realmente um produto fabuloso. Também temos outros projetos em relação ao aproveitamento das uvas que não passam no controle de qualidade, como, por exemplo, o sumo de uva.

Porque a produção de amêndoas?
Eu tenho quatro filhos e os rapazes, que são ambos agrónomos, são produtores de amêndoas e achamos interessante fazer o casamento das passas de uva com as amêndoas.

Haverá mais alguma novidade ainda este ano da Vale da Rosa para o mercado?
Para o mercado nacional não, mas vamos iniciar a exportação para o mercado irlandês. E também estamos a dar continuidade à exportação via aérea para a Ásia.

A exportação ainda representa 30% do negócio no Vale da Rosa?
Este ano deve representar talvez 40%.

Que objetivos tem então para os mercados externos? É reforçar a presença onde estão ou irem à procura de novos mercados?
Nós estamos muito curiosos em relação à exportação para a Ásia por via aérea. Começamos no ano passado, exportamos para Hong Kong e Malásia.

Mas a exportação é um canal com muitas possibilidades para o produto como a uva sem grainha?
Sim, sim. Nós trabalhamos para fazer um produto gourmet, e os clientes mais exigentes e que podem pagar melhor, interessam-se pelo nosso produto. Exportamos para a Tesco, uma multinacional emblemática do retalho na Europa, que comercializa dois tipos de uva: a normal e a finest, que é vendida a cerca do dobro das outras. A Vale da Rosa é fornecedor da finest, o que é muito importante para nós, para o nosso nome, para a nossa dignidade.

A entrada na Irlanda foi importante…
Estamos a entrar agora, com um cliente muito importante, digamos com o mesmo nível de exigência.

A Vale da Rosa é fruto da sua paixão pela terra, que é longa. Mas qual será o caminho do futuro da empresa?
Bom, eu sou apaixonado pela minha Ferreira do Alentejo, esta é a grande paixão que eu tenho e sempre sonhei em poder contribuir para a minha terra. Pela experiência que fui adquirindo, não tenho dúvida nenhuma de que nós somos uma região produtora de sabor: o pão, o queijo, as azeitonas. Sempre achei que deveria ser um polo agroindustrial.
Porque se temos produtos tão bons e se temos possibilidade de produzir outros de igual qualidade, penso que a lógica seria nós industrializarmos aqui os nossos produtos, por forma a que as mais valias ficassem connosco. Hoje, basicamente através do Alqueva, tem-se vindo a produzir azeitonas e, ultimamente, amêndoas. E penso que, dado estas características da região, no que se refere ao sabor, naturalmente deveríamos produzir também frutas, produtos hortícolas, ter estufas, porque também acho que essas atividades trazem mão de obra.
E é com muita pena que eu vejo que 20 anos depois de termos o primeiro núcleo do Alqueva, exatamente em Ferreira do Alentejo, o concelho tem a metade dos habitantes que tinha quando eu era moço. Não bate uma coisa com a outra. Nós tínhamos de procurar, contribuir para que a nossa região se desenvolvesse. E para que ela se desenvolva, temos de criar empregos.
E também, mesmo no âmbito dos produtos que nós produzimos aqui, que são particularmente a amêndoa e a azeitona, eu também fico com pena de irem em natura para outros países para serem lá industrializados e muitas vezes reencaminhados parcialmente para Portugal. Portanto, as mais valias não ficam cá. E eu acho que isso é lamentável. É uma pena.
Nós temos a EDIA, que é empresa de desenvolvimento do Alentejo, e eu gostava de ver mais desenvolvimento. Devíamos fazer diferente do que estamos a fazer.

Mas a Vale da Rosa está a fazer a sua parte…
Sim, mas é pouco. Nós temos aqui 120 mil hectares de Alqueva ou mais, que estão a aumentar e eu fico triste por a minha terra não ser uma terra desenvolvida, e tinha tudo para ser. Eu tenho o meu exemplo no Brasil, nos meus 22 anos em Maringá que é no norte do estado do Paraná. Quando eu cheguei a Maringá, a cidade tinha 29 anos. Uma companhia inglesa foi contratada para fazer o loteamento da região e dividiram em pequenas áreas, cerca de 25 hectares, acho eu, pequenas parcelas. E vieram colonos, tomar conta dos seus lotes. Arrancavam a madeira, particularmente peroba, que é uma madeira rica, capitalizavam-se um pouco e plantavam café. E depois vinha muita gente, trabalhar nos cafezais.
Quando eu cheguei a Maringá, que tinha 29 anos, já havia 120 mil habitantes. Estes habitantes não tinham fábricas, não tinham nada, só tinham mata. Quando fui para lá, fui trabalhar na Universidade Estadual de Maringá, que já tinha 14 mil alunos. é um grande centro universitário. Maringá é um exemplo muito bonito porque cresceu muitíssimo depois nos serviços, no comércio, na parte industrial, particularmente a indústria agrícola, as cooperativas. Portanto, quando eu cheguei tinha 120 mil habitantes. Quando me vi embora. 22 anos depois, tinha 350 mil habitantes. E o ano passado esteve cá o prefeito de Maringá e disse-me que já tinha 460 mil habitantes.
Então, não há dúvida de que para que haja desenvolvimento tem que haver gente. Então a agricultura, a agricultura que precisa de gente é fantástica para o desenvolvimento. E esta agricultura das frutas, dos hortícolas, das estufas, precisa de muita gente. E eu gostaria que aqui a região estivesse mais desenvolvida nessa área.

Esta entrevista foi publicada na edição 427

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Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada

As distinções estão relacionadas com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora (HappyIndexAtWork) e pelo compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas (WeImpactIndex). 

Hipersuper

A Mondelēz Portugal acaba de receber duas certificações da empresa parceira ChooseMyComapny: a HappyIndexAtWork – relacionada com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora – e a WeImpactIndex – no âmbito do compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas.

A empresa obteve uma classificação “de 90% na recomendação como excelente local para trabalhar”, uma distinção impulsionada “pelos valores de bem-estar, crescimento e responsabilidade social”, destaca num comunicado.

“Na Mondelēz, acreditamos que o sucesso começa com o bem-estar e desenvolvimento dos nossos colaboradores. Estas certificações refletem o nosso compromisso em criar um ambiente de trabalho positivo e inspirador, onde cada pessoa pode crescer e sentir-se valorizada. Em 2025, pretendemos estar ainda mais focados na experiência dos colaboradores, garantindo que a Mondelēz continua a ser um local onde o talento e o propósito andam de mãos dadas”, assegura Agustin Corrales Salas, People Lead Iberia.

As certificações atribuídas à Mondelēz refletem também a visão da empresa no sentido de assegurar um futuro estimulante para os seus colaboradores. “Este reconhecimento é um ponto fulcral na nossa jornada para moldar o futuro da Mondelēz, alinhada com a nossa visão de criar uma cultura de crescimento. Acreditamos que um ambiente de trabalho positivo, onde as pessoas se sentem valorizadas e motivadas, é essencial para o sucesso da nossa empresa. Continuaremos a investir nos nossos colaboradores, promovendo um local de trabalho que impulsiona o talento, a inovação e o bem-estar”, destaca Sandra Leal Vera-Cruz, Diretora Geral da Mondelēz Portugal.

Um exemplo é o programa de voluntariado MDLZ Changemakers, uma iniciativa que a Mondelēz assume com responsabilidade há mais de 10 anos. Em 2024, a Mondelez contou com 82 colaboradores que dedicaram 225 horas a ações de voluntariado corporativo.

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Alimentar

Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’

O mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portugal’.

Museu do Pão e ACIP (Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares), organizam o concurso que decorre a 10 de maio, no Museu do Pão, em Seia. “O Pão é um elemento fundamental da dieta alimentar em todo o mundo desde há 12.000 anos e é um tema transversal a qualquer cultura gastronómica. De norte a sul, Portugal não é exceção e tem uma rica diversidade de pães nacionais e regionais com uma já longa história”, apresentam os organizadores.

Assim, o mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portuga’. O evento será apresentado oficialmente a 25 de abril no restaurante Fetich Cool Kitchen, na Covilhã, pela mão do Chef Hélio Loureiro.

Aos jurados do concurso, todos profissionais da área da panificação e restauração, cabe a missão de eleger o melhor dos melhores nas categorias de trigo, broa, centeio, cereais e inovação. Os jurados vão avaliar critérios tão diversos quanto o sabor, uniformidade, cor e brilho, textura, aroma, mastigação e o aspeto geral do Pão.

A 10 de maio, no Museu do Pão em Seia, na Serra da Estrela, cada Pão a concurso será avaliado numa prova cega por um painel de jurados que, numa primeira fase escolhe cinco pães que passam à fase final, na qual os cinco selecionados serão avaliados por um outro painel de jurados para finalmente chegar ao grande vencedor, um por categoria, que será anunciado nesse mesmo dia, ao fim da tarde.
As inscrições no concurso decorrem até 2 de maio e devem ser formalizadas através deste link.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

BRANDED

Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões”, destacam os intervenientes no negócio.

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O Fundo Shoppings Iberia, gerido pela Point Capital Partners, adquiriu os centros comerciais La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda, anteriormente detidos por um fundo gerido pela ECS. A operação foi aprovada pela Autoridade da Concorrência, que considerou que a transação não é suscetível de criar entraves à concorrência efetiva no mercado.

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões, tendo sido adquiridos pela ECS em 2014 no âmbito de um processo de restruturação financeira das sociedades que anteriormente os detinham”, informa o Fundo Shoppings Iberia.

O La Vie Caldas da Rainha está situado no centro da cidade e é composto por um edifício contíguo de quatro pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, dedicados a um parque de estacionamento. O centro comercial dispõe de 61 lojas, incluindo um cinema de 5 salas, e 3 quiosques, com uma área bruta locável total de 14.670 m².
O La Vie Guarda, igualmente localizado no centro da cidade, é constituído por um edifício contíguo que se estende por cinco pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, destinados a um parque de estacionamento. Este centro comercial conta com 76 lojas, incluindo um cinema de 4 salas, totalizando uma área bruta locável de 13.886 m².

Neste negócio, a ECS foi assessorada pela CBRE (mediação), PLMJ (legal), Newcycle (técnica) e EY (fiscal) e o comprador contou com o apoio da VdA (legal), Engexpor (técnica) e EY (financeira e fiscal).

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Science4you tem nova identidade visual

No ano em que celebra 17 anos, a marca portuguesa de brinquedos educativos apresenta uma imagem “mais simples, moderna e divertida”.

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A grande estrela deste rebranding é o logótipo, que surge com um design mais simples, moderno e com um sorriso. “A icónica molécula da Science4you ganhou expressão e reflete ainda melhor a missão da marca de tornar a aprendizagem divertida”, apresenta a empresa portuguesa, que está a celebrar 17 anos.

“A Science4you nasceu de um projeto universitário, com um investimento inicial de apenas 1.250 euros. Na altura, o logótipo foi desenhado por mim, sem grandes recursos, mas com muita paixão pelo que estávamos a construir. Hoje, sentimos que era o momento certo para dar um novo rosto à marca, mantendo a mesma essência que nos trouxe até aqui”, recorda Miguel Pina Martins, antigo CEO e atual chairman da Science4you.

Hoje, a marca já não se foca exclusivamente na ciência – embora esta continue a ser a sua base – e produz brinquedos de várias áreas do conhecimento e diferentes tipos de entretenimento, acompanhando as novas tendências e interesses dos consumidores. Com a introdução de novas categorias de produtos e a recente aposta no segmento kidult , a empresa sentiu que era o momento certo para atualizar a sua imagem e alinhá-la com o seu novo posicionamento.

“Este rebranding é mais do que uma mudança estética, é um reflexo da nossa evolução e da nossa visão para o futuro. Queremos continuar a inovar, diversificar a nossa oferta e chegar a ainda mais pessoas, mantendo sempre o nosso compromisso com a educação e a diversão”, refere, por sua vez, Filipe Ramos.

A nova identidade visual da Science4you já pode ser vista em todas as plataformas da marca, incluindo o site e redes sociais. A marca já lançou o primeiro brinquedo com esta nova imagem, a Fábrica de velas – versão encantada.

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ESG

Via Verde cria parceria com a Cooltra para aumentar oferta de serviços de mobilidade

A Via Verde está a alargar a oferta de serviços de mobilidade às scooters elétricas através de uma parceria com a Cooltra, uma empresa de aluguer de curta duração, que opera em Lisboa desde 2017.

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No total, a Cooltra tem uma frota de 400 scooters, todas elétricas, a circular na cidade de Lisboa e que “podem ser alugadas por todos os clientes da Via Verde, bastando para isso aderir ao plano Via Verde Cidade”, refere a empresa.
Para utilizar o novo serviço, os clientes da Via Verde passam a ter na nova App, a localização das scooters disponíveis no mapa ‘Perto de mim’ ou no serviço ‘Scooters elétricas’.

“Este é mais um passo importante na evolução da Via Verde para uma plataforma de serviços de mobilidade com foco na sustentabilidade. A jornada diária dos nossos clientes é cada vez mais multimodal e combina meios partilhados e é, neste sentido, que estamos a desenvolver a nossa oferta, para que os nossos clientes não percam tempo e possam usar o meio de transporte mais rápido e eficaz”, destaca Eduardo Ramos, CEO da Via Verde.

Para Luis Figueiredo, diretor da Cooltra em Portugal, “a integração das nossas scooters elétricas na Via Verde representa um passo importante para facilitar o acesso à mobilidade sustentável em Lisboa”. “Esta associação reforça o compromisso de ambas as empresas em destacar a necessidade de uma mudança para um modelo mais sustentável, oferecendo uma solução de transporte multimodal mais eficiente e amiga do ambiente”, acrescenta.

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Retalho

Grupo Valouro reuniu colaboradores e parceiros para celebrar os 150 anos

O Grupo Valouro integra 35 empresas, emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores e e exporta para mais de 45 países.

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O Grupo Valouro,  um dos maiores grupos avícolas da Europa, comemora em 2025 os 150 anos de atividade. O grupo assinalou a efeméride reunindo cerca de 2000 colaboradores, demais parceiros e representantes institucionais, no CNEMA, em Santarém, num evento de celebração, sob o mote ‘Somos Todos Grupo Valouro’.

José António e António José dos Santos, acionistas e os rostos do Grupo, evocaram os princípios da empresa fundada em 1875. “Agradecemos a todos os colaboradores, parceiros e amigos que têm ajudado a construir o Grupo Valouro; e renovamos o nosso compromisso com a visão e valores dos nossos fundadores”, sublinharam. “Celebrar 150 anos de atividade é um privilégio reservado a muito poucas empresas. Os valores que estão na nossa génese e nos trouxeram até aqui – trabalho árduo, inovação, integridade e ligação à comunidade – continuarão a ser a nossa inspiração”, acrescentaram.

O Grupo Valouro integra 35 empresas – numa operação verticalmente integrada, que abrange agricultura, rações, incubação, multiplicação e engorda de aves, abate, transformação, distribuição, logística, produção de energia, seguros e turismo. Emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores, fornece mais de 4.000 clientes, vende anualmente 650 mil toneladas de produtos e exporta para mais de 45 países.

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Produção

AJAP organiza seminário sobre o Jovem Empresário Rural na Ovibeja

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal organiza, a 30 de abril, no âmbito da 41ª Ovibeja, um seminário sobre o JER – Jovem Empresário Rural.

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O evento, que começa às 9 horas, conta, na sessão de abertura com as participações de José Manuel Fernandes, Ministro da Agricultura e Pescas, Paulo Arsénio, Presidente da Câmara Municipal de Beja, Henrique Silvestre Ferreira, Presidente da AJAP e Rui Garrido, Presidente da ACOS.

Segue-se um enquadramento à figura do JER, com Vânia Rosa, Diretora Executiva da EY&AMA, que apresentará o estudo elaborado pela EY&AMA – Augusto Mateus e Associados sobre o Jovem Empresário Rural.

De seguida acontecerá uma mesa-redonda intitulada ‘Renovação do Mundo Rural em Portugal – Cultivar Ideias, Dinamizar o Espaço Rural’, que conta com as seguintes intervenções: Isilda Gomes, Eurodeputada pelo PS, Gonçalo Valente, deputado à Assembleia da República pelo PSD, Nelson Domingos Brito, deputado à Assembleia da República pelo PS, António Mestre Bota, presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, Nuno Palma Ferro, vereador da Câmara Municipal de Beja, Miguel Freitas, professor da Universidade do Algarve, moderado por Firmino Cordeiro, diretor-geral da AJAP.

A terminar o seminário, Maria Castello Branco fará um comentário sobre a ‘Visão do Desenvolvimento Rural’.

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Bebidas

Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras

Com a nova plataforma digital já operacional, a Sumol+Compal passa a contar com uma ferramenta que permite reforçar a transparência, agilidade e eficiência nas negociações com fornecedores, melhorando simultaneamente os fluxos internos e a capacidade de resposta às exigências do mercado.

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A Sumol+Compal concluiu com sucesso a implementação da solução SAP Ariba Sourcing, um passo estratégico na modernização dos seus processos de compras e na consolidação de uma cadeia de abastecimento mais eficiente e colaborativa. O projeto foi conduzido pela Stratesys, multinacional especializada em tecnologias SAP e OpenText.

Esta iniciativa insere-se na estratégia da Sumol+Compal de apostar na inovação como motor de crescimento sustentável e competitivo, refletindo o seu compromisso com a transformação digital dos processos operacionais.

A implementação contou com o envolvimento direto das equipas da Stratesys, da SAP e da própria Sumol+Compal, que trabalharam em estreita colaboração para assegurar uma transição eficaz. “Este projeto é um excelente exemplo de como a tecnologia pode ser um motor de transformação real e impacto concreto no negócio. A confiança da Sumol+Compal na Stratesys para liderar este processo é um motivo de grande orgulho para nós, e o sucesso alcançado reflete o compromisso e a colaboração de todas as equipas envolvidas”, afirma Tiago Lopes Duarte, diretor e partner da Stratesys em Portugal.

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Retalho

Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções

A Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva composta por quatro livros que abordam as emoções raiva, ansiedade, alegria e tristeza.

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A pensar nos momentos de pausa partilhados com os mais novos, a Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva, que promete transformar os finais de tarde, a hora de ir dormir, os fins de semana ou qualquer tempo livre numa verdadeira viagem ao mundo das emoções.
Composta por quatro livros que abordam as emoções que todas as crianças  (e até os adultos) conhecem bem: raiva, ansiedade, alegria e tristeza.
A coleção ‘Eu sinto, tu sentes, todos sentimos…’, disponível nas lojas Auchan e na loja online, é apresentada como mais do uma coleção de contos: cada volume inclui uma secção com conselhos práticos validados de uma psicóloga clínica, que acaba por ser um apoio extra para os pais que querem acompanhar e ajudar os filhos a gerir as emoções.
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