Entrevista

António Silvestre Ferreira: “Sempre sonhei em poder contribuir para a minha terra”

A Vale da Rosa produz atualmente mais de 20 variedades de uva sem grainha numa área de produção de 270 hectares. A empresa encerrou a campanha de 2023 com 4.500 toneladas de uvas comercializadas e uma faturação na ordem dos 19 milhões de euros, e tem estado nos últimos anos a trabalhar particularmente com variedades protegidas, como revela António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa, nesta entrevista ao Hipersuper.

Ana Grácio Pinto
Entrevista

António Silvestre Ferreira: “Sempre sonhei em poder contribuir para a minha terra”

A Vale da Rosa produz atualmente mais de 20 variedades de uva sem grainha numa área de produção de 270 hectares. A empresa encerrou a campanha de 2023 com 4.500 toneladas de uvas comercializadas e uma faturação na ordem dos 19 milhões de euros, e tem estado nos últimos anos a trabalhar particularmente com variedades protegidas, como revela António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa, nesta entrevista ao Hipersuper.

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Ana Grácio Pinto
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Para além de ser um empresário de sucesso, António Silvestre Ferreira é um homem apaixonado por Ferreira do Alentejo. Quando regressou do Brasil, foi na sua terra que decidiu implantar o projeto de produção de uvas sem grainha que desenvolve há mais de 20 anos na Herdade Vale da Rosa. A marca é comercializada em todo o território nacional e internacionalizou-se já há vários anos. Mas é na sua Ferreira do Alentejo que António Silvestre Ferreira continua a investir. E onde criou recentemente uma fundação que está a ajudar a fixar no concelho, trabalhadores da empresa e suas famílias.

A Vale da Rosa introduziu a uva sem grainha no mercado português, há mais de 20 anos? Porque este produto? Pode dizer-se que a Vale da Rosa antecipou uma tendência futura?
Eu vivi no Brasil durante 22 anos e lá dei início à produção das uvas sem grainha. Fiquei muito motivado, quando um dia, nos primeiros anos da década de 80 li um artigo sobre a uva sem grainha, que referia que na Universidade de Davis, na Califórnia, estavam a desenvolver variedades desse tipo de uva. Eu tinha um colaborador – trabalhava numa cooperativa no norte do Paraná, na cidade de em Maringá, onde eu vivia, e dava-me assessoria – que me disse que ia em trabalho dessa cooperativa aos Estados Unidos e eu, que tinha lido esse artigo há relativamente pouco tempo, pedi-lhe para ir à Universidade de Davis e tentar trazer para o Brasil algumas dessas variedades dessas.
Ele trouxe-as para Maringá, fizemos uma produção experimental, e uma das variedades que ele trouxe, a Flame Seedless, deu-se muito bem em Maringá. Plantamos uma área com essa variedade e éramos, na altura, o único produtor brasileiro a vender uvas produzidas no Brasil, nos mercados brasileiros. Hoje o Brasil é um grande exportador de uva sem grainha, mas na altura não tinha.
Em 1999, o meu pai adoeceu e eu vim para Portugal. Ele faleceu em 2000 e eu recebi, de herança, terras e 100 hectares de uva com grainha. E quis muito também produzir aqui em Portugal as uvas sem grainha. Eu tive conhecimento que em Portugal já tinha havido duas experiências de produção de uva sem grainha, mas que não tinha dado certo. Quando começámos aqui em Portugal, o mercado português não tinha interesse nas uvas sem grainha. Então, exportávamos quase tudo para o Marks & Spencer, em Inglaterra. Para onde, aliás, o meu pai já havia exportado entre 1972 e 1976, ano em que parou porque fomos ocupados. Mas como eu já tinha esse conhecimento – naquela altura éramos eu e o meu irmão mais velho que trabalhávamos a exportação – quando regressei a Portugal, recomecei as exportações para o Marks & Spencer
A minha vida aqui em Portugal tem sido uma luta constante a desenvolver as uvas sem grainha. Entretanto, começou a haver mais interesse neste tipo de uva e nós trabalhamos no sentido de divulgar a nossa marca.

Quantos hectares tem de produção e quantas variedades são cultivadas?
Hoje, a nossa área de produção é de 270 hectares e produzimos mais de 20 variedades. Apenas 15% da produção é de uva com grainha. Entretanto, há uma dúzia de anos estamos a trabalhar particularmente com variedades protegidas, variedades pelas quais nós pagamos royalties pela produção. Apareceram organizações, particularmente na Califórnia, mas também de Israel, que se especializaram no melhoramento das uvas sem grainha, tanto no volume, como na cor e no sabor e têm feito um grande trabalho.

A Vale da Rosa tem então feito um investimento em investigação e desenvolvimento?
Muito. Porque cada variedade tem as suas particularidades e deve ser trabalhada de uma forma particular e diferente. E isso pressupõe um acompanhamento técnico muito intenso e pressupõe muita dedicação e muito investimento nessa área.

A empresa encerrou a campanha de 2023 com 4.500 toneladas de uvas comercializadas e uma faturação na ordem dos 19 milhões de euros. A fasquia para este ano está mais elevada? E qual é a previsão de produção em 2024?
Nós temos vindo a reconverter muitas das nossas vinhas. Tínhamos muitas variedades com grainha e tínhamos também muitas variedades sem grainha, daquelas que são livres, que não são protegidas. Então, temos vindo a reconverter muitas das vinhas em variedades destas, protegidas. É um grande investimento e, em virtude disso, este ano temos menos quantidade. Estas variedades protegidas tendem a ser melhores do que as outras e como nós temos vindo a diminuir a produção das outras que não são protegidas, vamos ter cada vez mais produção destas. Portanto, digamos que a evolução do Vale da Rosa vem nesse sentido, o de termos, dentro de poucos anos, somente variedades dessas que são efetivamente melhores do que as outras.

Que desafios à produção tem enfrentado? A água, o regadio, é o grande desafio?
O nosso grande desafio é a mão de obra. Na medida em que, como nós produzimos um produto gourmet, esse produto requer ainda mais mão de obra e mão de obra especializada. Nós especializamo-nos em produzir qualidade. Temos de produzir menos quantidade nas áreas em produção e temos de as trabalhar muito mais. Todos os cachos são manuseados várias vezes e é imprescindível que tenhamos mão de obra especializada. E aí temos tido um problema que temos vindo resolver já desde há muitos anos.
Começamos por ir à Ilha da Madeira, contratar venezuelanos e luso venezuelanos e conseguimos contratar umas 150 pessoas. Hoje estão cá 80 e dessas pessoas, cerca de 40% ocupam lugares de destaque na Vale da Rosa: são chefes, encarregados, técnicos. Mas precisamos de muito mais gente e esse projeto inicial animou-nos tanto que fomos contratar colaboradores à Colômbia e também ao Peru, particularmente, técnicos.
Hoje a empresa tem uma fundação, a Fundação Vale da Rosa, que tem como principal objetivo acarinhar estas pessoas que vêm para cá, convida-os a virem morar com as suas famílias para Ferreira do Alentejo e para as aldeias do nosso concelho. Portanto, fixando assim essas pessoas que efetivamente se destacam, e as famílias, na nossa comunidade.

A fundação ultrapassa, então, o âmbito da empresa, no sentido em que está a ajudar a fixar pessoas numa região, num concelho que precisa de gente jovem?
Sim, famílias jovens. Além disso, a fundação também tem como objetivo apoiar essas pessoas, particularmente no sentido da formação. Temos feito convênios com várias universidades. Particularmente com o Instituto Politécnico de Beja, que deu um curso de Tecnologia Alimentar a 15 colaboradores nossos que recebem essa formação, ministrada pelos professores do IPB, A formação já está no segundo ou terceiro semestre. É um curso de dois anos e algo que também traz muita alegria para nós, para a nossa Fundação.
A Fundação também tem um convênio com o IEFP que, neste momento, está a lecionar três turmas na Vale da Rosa. Uma do quarto ano, uma do sexto e uma do décimo segundo. A do quarto ano é particularmente importante porque há muitos imigrantes que chegam sem as habilitações literárias e para que eles possam progredir, enfim, nesses seus estudos, precisam de ter o quarto ano. Além disso, também temos aulas de português para os nossos trabalhadores imigrantes.

Tem trabalhadores de várias nacionalidades…
Sim. O ano passado eram 22 e este ano também. Estamos muito entusiasmados com este trabalho que a fundação está a desenvolver. Este ano também estamos muito felizes com a comunidade timorense, temos já aqui cerca de 150 jovens de Timor que estão a fazer um excelente trabalho. Recebemos acompanhamento de autoridades timorenses, particularmente da Embaixada, e também de outras pessoas ligadas à comunidade timorense, que têm feito um trabalho fantástico connosco, protegendo e acompanhando os jovens timorenses. Os luso venezuelanos e os timorenses têm, em comum, a ligação a Portugal, que achamos muito importante. Agora está programada a vinda de seis jovens de São Tomé e Príncipe para virem fazer um estágio na Vale da Rosa. Mas temos uma preocupação: o facto de não termos trabalho para todos no fim da campanha.

Como está a ser trabalhada essa questão?
Nós temos vindo a divulgar bastante este nosso trabalho com os trabalhadores imigrantes e várias empresas e câmaras têm-se interessado por este trabalho. A ideia principal é que as matas dessas regiões devem ser limpas no inverno, que é exatamente o período em que essas pessoas estão disponíveis, porque só vamos necessitar do seu trabalho seis meses depois.
Então, nós estamos a ‘cozinhar’ tudo isto. Já temos muita gente, mais gente virá, mas é muito importante que estas pessoas sejam tratadas com a dignidade que merecem, que sejam bem remuneradas, estejam bem instaladas.

E esse é o acompanhamento que a Fundação vai fazer?
Sim, exato. O pensamento é que através da Fundação nós desenvolvamos com intensidade esse trabalho. Fiquem aqui na nossa comunidade, que os filhos estejam nas nossas escolas. Isso está a acontecer, mas como precisamos de mais e mais gente, naturalmente a ideia é que isso seja aumentado significativamente.

Está a ajudar a mudar o panorama profissional da região?
Sim, sim. Das pessoas que temos trazido, algumas têm-se fixado na região, têm aberto comércio na sua especialidade, outros trabalham em eletricidade…. Enfim, queremos que isso vá contribuindo para o racional desenvolvimento da nossa comunidade. Naturalmente, esse tema dá-nos muita satisfação.

Para além da fundação, a empresa está a diversificar o seu negócio com investimentos em outros setores da agroindústria. Como a produção de passas, de vinagre balsâmico, de amêndoas. Sentiram a necessidade de levar algo mais aos mercados?
É lógico que procuremos industrializar também uvas, porque há as que não passam no controle de qualidade. É importante industrializarmos essas uvas e temos vindo a desenvolver a produção das passas de uva e também do vinagre feito à base das passas de uva, que é realmente um produto fabuloso. Também temos outros projetos em relação ao aproveitamento das uvas que não passam no controle de qualidade, como, por exemplo, o sumo de uva.

Porque a produção de amêndoas?
Eu tenho quatro filhos e os rapazes, que são ambos agrónomos, são produtores de amêndoas e achamos interessante fazer o casamento das passas de uva com as amêndoas.

Haverá mais alguma novidade ainda este ano da Vale da Rosa para o mercado?
Para o mercado nacional não, mas vamos iniciar a exportação para o mercado irlandês. E também estamos a dar continuidade à exportação via aérea para a Ásia.

A exportação ainda representa 30% do negócio no Vale da Rosa?
Este ano deve representar talvez 40%.

Que objetivos tem então para os mercados externos? É reforçar a presença onde estão ou irem à procura de novos mercados?
Nós estamos muito curiosos em relação à exportação para a Ásia por via aérea. Começamos no ano passado, exportamos para Hong Kong e Malásia.

Mas a exportação é um canal com muitas possibilidades para o produto como a uva sem grainha?
Sim, sim. Nós trabalhamos para fazer um produto gourmet, e os clientes mais exigentes e que podem pagar melhor, interessam-se pelo nosso produto. Exportamos para a Tesco, uma multinacional emblemática do retalho na Europa, que comercializa dois tipos de uva: a normal e a finest, que é vendida a cerca do dobro das outras. A Vale da Rosa é fornecedor da finest, o que é muito importante para nós, para o nosso nome, para a nossa dignidade.

A entrada na Irlanda foi importante…
Estamos a entrar agora, com um cliente muito importante, digamos com o mesmo nível de exigência.

A Vale da Rosa é fruto da sua paixão pela terra, que é longa. Mas qual será o caminho do futuro da empresa?
Bom, eu sou apaixonado pela minha Ferreira do Alentejo, esta é a grande paixão que eu tenho e sempre sonhei em poder contribuir para a minha terra. Pela experiência que fui adquirindo, não tenho dúvida nenhuma de que nós somos uma região produtora de sabor: o pão, o queijo, as azeitonas. Sempre achei que deveria ser um polo agroindustrial.
Porque se temos produtos tão bons e se temos possibilidade de produzir outros de igual qualidade, penso que a lógica seria nós industrializarmos aqui os nossos produtos, por forma a que as mais valias ficassem connosco. Hoje, basicamente através do Alqueva, tem-se vindo a produzir azeitonas e, ultimamente, amêndoas. E penso que, dado estas características da região, no que se refere ao sabor, naturalmente deveríamos produzir também frutas, produtos hortícolas, ter estufas, porque também acho que essas atividades trazem mão de obra.
E é com muita pena que eu vejo que 20 anos depois de termos o primeiro núcleo do Alqueva, exatamente em Ferreira do Alentejo, o concelho tem a metade dos habitantes que tinha quando eu era moço. Não bate uma coisa com a outra. Nós tínhamos de procurar, contribuir para que a nossa região se desenvolvesse. E para que ela se desenvolva, temos de criar empregos.
E também, mesmo no âmbito dos produtos que nós produzimos aqui, que são particularmente a amêndoa e a azeitona, eu também fico com pena de irem em natura para outros países para serem lá industrializados e muitas vezes reencaminhados parcialmente para Portugal. Portanto, as mais valias não ficam cá. E eu acho que isso é lamentável. É uma pena.
Nós temos a EDIA, que é empresa de desenvolvimento do Alentejo, e eu gostava de ver mais desenvolvimento. Devíamos fazer diferente do que estamos a fazer.

Mas a Vale da Rosa está a fazer a sua parte…
Sim, mas é pouco. Nós temos aqui 120 mil hectares de Alqueva ou mais, que estão a aumentar e eu fico triste por a minha terra não ser uma terra desenvolvida, e tinha tudo para ser. Eu tenho o meu exemplo no Brasil, nos meus 22 anos em Maringá que é no norte do estado do Paraná. Quando eu cheguei a Maringá, a cidade tinha 29 anos. Uma companhia inglesa foi contratada para fazer o loteamento da região e dividiram em pequenas áreas, cerca de 25 hectares, acho eu, pequenas parcelas. E vieram colonos, tomar conta dos seus lotes. Arrancavam a madeira, particularmente peroba, que é uma madeira rica, capitalizavam-se um pouco e plantavam café. E depois vinha muita gente, trabalhar nos cafezais.
Quando eu cheguei a Maringá, que tinha 29 anos, já havia 120 mil habitantes. Estes habitantes não tinham fábricas, não tinham nada, só tinham mata. Quando fui para lá, fui trabalhar na Universidade Estadual de Maringá, que já tinha 14 mil alunos. é um grande centro universitário. Maringá é um exemplo muito bonito porque cresceu muitíssimo depois nos serviços, no comércio, na parte industrial, particularmente a indústria agrícola, as cooperativas. Portanto, quando eu cheguei tinha 120 mil habitantes. Quando me vi embora. 22 anos depois, tinha 350 mil habitantes. E o ano passado esteve cá o prefeito de Maringá e disse-me que já tinha 460 mil habitantes.
Então, não há dúvida de que para que haja desenvolvimento tem que haver gente. Então a agricultura, a agricultura que precisa de gente é fantástica para o desenvolvimento. E esta agricultura das frutas, dos hortícolas, das estufas, precisa de muita gente. E eu gostaria que aqui a região estivesse mais desenvolvida nessa área.

Esta entrevista foi publicada na edição 427

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere a Quinta da Lagoalva.

Hipersuper

Com a chegada dos dias mais longos e solarengos da primavera, a Quinta da Lagoalva apresenta os primeiros vinhos da vindima de 2024, apostando num trio refrescante e aromático que espelha o potencial da região dos Vinhos do Tejo: o Lagoalva branco, o Lagoalva Sauvignon Blanc e o Lagoalva rosé. Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere.

A gama agora lançada assume uma identidade moderna e alinhada com as tendências de consumo, destacando-se pelo menor teor alcoólico (10,55% no rosé e 11,30% no branco) e por um estilo descomplicado, que valoriza os aromas primários e a autenticidade da fruta, sem passagem por madeira.

O Lagoalva branco 2024 é um lote composto maioritariamente por Fernão Pires (80%), complementado por Arinto (10%) e Sauvignon Blanc (10%), revelando notas de fruta citrina e pera no nariz, com boa acidez e equilíbrio na boca. Já o Lagoalva Sauvignon Blanc 2024, elaborado exclusivamente com a casta internacional que a propriedade explora desde 2009, destaca-se por aromas vegetais e tropicais, num perfil fresco e vibrante. Por fim, o Lagoalva rosé 2024, com Touriga Nacional e Syrah em partes iguais, oferece um perfil aromático dominado por morango e framboesa, com uma cor rosa-pálido apelativa e uma prova de boca marcada pela leveza e frescura.

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Produção

Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento

O setor agrícola perdeu, num ano, mais de 16 mil profissionais em Portugal, revelam os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Hipersuper

Entre o segundo trimestre de 2023 e o final de 2024, o número de trabalhadores nas áreas da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca caiu de 158,8 mil para 142,9 mil, o que representa uma quebra de 10% e inverte a tendência de crescimento registada desde 2021.

A análise é da Eurofirms – People First, que alerta para a natureza estrutural do problema, num setor historicamente marcado pela elevada sazonalidade, forte predominância masculina e dificuldades persistentes no recrutamento, particularmente acentuadas nas regiões do interior do país.

Num esforço para compreender os entraves enfrentados por empregadores e candidatos, a Eurofirms ouviu empresas do setor primário e profissionais acompanhados pela empresa de recursos humanos. Um dos testemunhos é da SALM, empresa neerlandesa instalada em Salvaterra de Magos, especializada na produção de lavanda. Um porta-voz da empresa salienta a escassez de pessoal qualificado, sobretudo em períodos críticos como plantação e colheita. “A demanda por trabalhadores aumenta em períodos específicos, como em momentos de plantação e colheita, o que pode dificultar a atração de candidatos disponíveis”, refere o responsável, adicionando que “muitos jovens não consideram a agricultura como uma carreira viável, e isso resulta na escassez de mão de obra”, sublinha.

Do lado dos trabalhadores, Ana Filipa Santos, candidata acompanhada pela Eurofirms, reconhece a importância estratégica do setor agrícola e mostra entusiasmo em integrar esta atividade. Ainda assim, identifica desafios relevantes: “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”.

Para João Lourenço, business leader da Eurofirms em Portugal, os dados devem ser um sinal de alerta para os decisores e operadores do setor. “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”, defende. O responsável acrescenta ainda que o setor agroalimentar tem demonstrado grande potencial económico, tendo atingido, em 2024, o valor recorde de 2,5 mil milhões de euros em exportações de frutas, legumes e flores – um crescimento de 7,5% face ao ano anterior, segundo o INE.

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Logística

InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica

A nomeação surge num momento estratégico para a tecnológica e logística, que continua a expandir a sua rede e a reforçar o seu posicionamento na Península Ibérica.

Hipersuper
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A InPost acaba de anunciar a nomeação de Luis Florit como novo diretor comercial para Espanha e Portugal.

Com mais de uma década de experiência em cargos de liderança nas áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produto, a InPost sublinha que Luis Florit traz um sólido know-how em estratégia digital, comércio eletrónico e modelos SaaS. O novo responsável terá como missão impulsionar a operação comercial da InPost nos dois mercados, assegurando a resposta às crescentes exigências do setor e promovendo a expansão da marca, acrescenta.

“Fazer parte da InPost representa um desafio, pois é uma empresa que está em constante crescimento e nós, no departamento comercial, temos de acompanhar as exigências do mercado”, afirma Luis Florit. “Estou muito ansioso por trabalhar com a grande equipa de profissionais da InPost e continuar a expandir a marca em Espanha e Portugal.”, acrescenta.

A nomeação surge pouco depois da entrada de Luigi Cirocco como Diretor de Operações para a região ibérica, reforçando a aposta da InPost numa estrutura de liderança robusta para consolidar a sua presença na Europa do Sul. A empresa tem intensificado o investimento na sua rede híbrida de Pontos Pack e Lockers, bem como na otimização dos seus processos, com enfoque na sustentabilidade e flexibilidade das entregas.

Sobre o autorHipersuper

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Retalho

Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores

Entre as 20 marcas mais referidas no Estudo ao Consumidor 2025, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores. Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal, destaca o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho.

A Superbrands Portugal divulgou esta terça-feira, 7 de maio, os resultados do Estudo ao Consumidor 2025, colocando duas insígnias nacionais de retalho alimentar — Continente e Pingo Doce — no topo da lista das marcas com maior referenciação espontânea pelos consumidores portugueses. Os dados foram apresentados na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Entre as 20 marcas mais referidas no estudo, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio geral é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores.

O estudo revela ainda que o setor do Retalho reforçou significativamente a sua presença no TOP 20 entre 2020 e 2025, aumentando de 22,1% para 30,2%. Esta evolução reflete-se também na entrada de novas marcas como Mercadona e na consolidação de insígnias como Lidl.

Para Pedro Diogo Vaz, um dos destaques da edição deste ano prende-se com o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho. “Há uma diversidade muito grande no mercado, mas essa abundância acaba por valorizar ainda mais as marcas que fazem parte do nosso quotidiano. Marcas como o Continente e o Pingo Doce estão presentes de forma contínua na vida das pessoas e, por isso, são mencionadas instintivamente pelos consumidores”, explicou em declarações ao Hipersuper.

O responsável sublinha ainda que o contexto económico e social atual pode influenciar este comportamento: “Vivemos num período de incerteza, e isso leva os consumidores a procurar segurança e familiaridade. As marcas portuguesas acabam por despertar uma ligação emocional mais forte, seja pelo enraizamento cultural, seja por uma perceção de maior proximidade e confiança”.

Pedro Diogo Vaz destaca também a importância da análise promovida pela Superbrands enquanto ferramenta útil para os profissionais de marketing e gestão de marcas. “Este é um estudo independente, que pretende refletir de forma genuína a perceção do consumidor. Não há interferência comercial nas escolhas, o que confere credibilidade aos resultados e torna-os relevantes para a estratégia das marcas, sobretudo no que toca à avaliação do seu posicionamento face à concorrência”, conclui.

O Continente assume um papel transversal no estudo, surgindo como a marca mais mencionada nas cinco dimensões avaliadas — Notoriedade, Marcas Únicas, Confiança, Identificação e Satisfação das Necessidades — e liderando o ranking em todas as gerações analisadas, da Silent Generation à Geração Z.

Já o Pingo Doce e a Delta Cafés destacam-se por integrarem o TOP 3 em duas dimensões, enquanto marcas como Adidas, Nike, Lidl e Nestlé também mantêm uma presença constante nos rankings multidimensionais.

A análise por geração demonstra que o retalho mantém uma relevância transversal, sendo o setor com maior peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, os Baby Boomers e a Geração X apresentam maior afinidade com marcas de Alimentação, Telecomunicações, Bebidas e Energia, enquanto a Geração Z se destaca nas áreas de Desporto e Tecnologia.

Existem cinco áreas de atividade que monopolizam 81% do TOP 20 do ranking geral, sendo estas o Retalho, Alimentação, Desporto, Tecnologia e Telecomunicações. Numa comparação entre 2020 e 2025, observa-se que o Retalho aumentou o seu peso de 22,1% para 30,2% no TOP 20, tendo também a Energia e a Moda registado um ligeiro aumento.

O estudo, conduzido pela consultora independente AMINT, decorreu entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro de 2025, através de 1.000 entrevistas online a uma amostra representativa da população portuguesa em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. A margem de erro é de 3,2%.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Logística

DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce

A aquisição da empresa norte-americana especializada em logística de distribuição de retalho e fulfillment de e-commerce representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro.

Hipersuper

A DHL Supply Chain anunciou a aquisição da IDS Fulfillment num movimento que reforça a presença da multinacional no setor e amplia significativamente a sua capacidade de resposta às necessidades das pequenas e médias empresas (PME).

A operação, concluída em maio, representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro. Com esta aquisição, a DHL integra mais de 120 mil metros quadrados de espaço de armazém e distribuição multicliente, distribuídos por localizações estratégicas nos EUA, incluindo Indianápolis, Salt Lake City, Atlanta e Plainfield.

“O e-commerce tem sido um motor de crescimento para a DHL nos últimos anos e é um foco importante na nossa agenda da Estratégia 2030. A aquisição da IDS Fulfillment não só expande a nossa presença operacional, como também garante que as pequenas e médias empresas tenham acesso às nossas soluções logísticas de última geração, concebidas para as suas necessidades específicas”, disse Patrick Kelleher, CEO da DHL Supply Chain North America.

Mark DeFabis, CEO da IDS Fulfillment, afirma: “Acreditamos que o compromisso da DHL com a inovação e a excelência do serviço faz da empresa o parceiro ideal para melhorar as nossas operações e fornecer as capacidades líderes da indústria aos nossos clientes e membros da nossa equipa.”

A IDS Fulfillment continuará a operar sob a liderança atual, assegurando uma transição sem perturbações para os clientes e colaboradores. Para além da infraestrutura física, a operação traz à DHL uma carteira diversificada de clientes e um know-how adicional em fulfillment, reforçando a oferta de soluções escaláveis e integradas.

Com o setor global de e-commerce a crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 8% até 2029, a DHL aposta numa estratégia de expansão seletiva, que fortalece a sua rede e capacidade tecnológica, ao mesmo tempo que democratiza o acesso a serviços de logística de ponta.

“Com o crescimento global do setor e-commerce a um CAGR de 8% ao ano até 2029, a DHL tem como objetivo investimentos que expandam ainda mais as nossas capacidades para assegurar as necessidades deste segmento em crescimento e tornar a nossa rede e soluções facilmente acessíveis a empresas de todas as dimensões. O IDS Fulfillment complementa a nossa atual Rede DHL Fulfillment, aumentando a nossa capacidade de oferecer soluções globais de e-commerce sem descontinuidades, com conhecimentos e alcance locais. Especialmente oportuno, uma vez que mais organizações multinacionais estão a procurar estabelecer capacidades de fulfillment na América do Norte”, sublinha
Oscar de Bok, CEO Global da DHL Supply Chain.

“Estas aquisições demonstram o nosso compromisso com o crescimento contínuo no sector do e-commerce e reforçam a posição de liderança da DHL como o fornecedor de logística de eleição para clientes de todas as dimensões”, reforçou Patrick Kelleher.

Sobre o autorHipersuper

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Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures

O Pingo Doce volta a marcar presença, pelo terceiro ano consecutivo, na Festa do Livro de Loures, que se realiza de 8 a 11 de maio, no Infantado.

Hipersuper

No ano em que assinala 20 anos de compromisso com a promoção da Literatura Infantil, o espaço do Pingo Doce contará com mais de 220 títulos infantis disponíveis, incluindo os últimos lançamentos da coleção “Histórias de Encantar”, agora com 80 livros – “Cavalo e Burro”, “Cão e Sombra”, “Ladrão Cama” e “Zé-Moscas” -, além de outras novidades como as obras “Im-perfeito”, “Às vezes sinto-me pequena” e “Reis e Rainhas de Portugal II”.

Com uma programação diária dedicada às crianças dos 2 aos 10 anos, O Pingo Doce destaca-se várias sessões de leitura com atividades de desenho e pintura, dinâmicas de contos com fantoches e, ainda, uma sessão de leitura e autógrafos com a Catarina Fonseca, autora do livro “Eu e o segredo do Faraó”, vencedora da 11ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce.

Agenda completa:

Dia 08 de maio

10h30 – Leitura com fantoche de A Branca de Neve (2-8 anos)
17h00 – Leitura de Lily May e os sapatos de salto carmim (4-8 anos)

Dia 09 de maio

12h00 – (para público escolar) Leitura de Chega de Lutas! – comunicação não violenta para crianças (4-8 anos)
17h00 – Leitura com fantoche de O Pinóquio (2-8 anos)

Dia 10 de maio

10h30 – Leitura com fantoche do livro A Cigarra e a Formiga (2-8 anos)
15h30 – Sessão de leitura e autógrafos com Catarina Fonseca, autora do livro Eu e o segredo do Faraó (5-10 anos), o 12º livro do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce

Dia 11 de maio

10h30 – Leitura de As 4 Estações, livro exclusivo Pingo Doce, com atividade de desenho e pintura (2-8 anos)
15h30 – Leitura com fantoche de A Carochinha (2-8 anos)

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Bebidas

ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova

O ÉvoraWine regressa à Praça do Giraldo nos dias 23 e 24 de maio para celebrar uma década de existência com uma edição que promete superar recordes de adesão e reforçar a notoriedade dos vinhos da região.

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Com entrada livre e copo oficial de prova disponível por 15 euros, a organização estima receber cerca de 10 mil visitantes ao longo dos dois dias, atraídos pela possibilidade de provar cerca de 300 referências vínicas oriundas de mais de 50 produtores alentejanos.

O evento arranca na sexta-feira, às 18h00, com a habitual sessão de abertura e a entrega dos prémios “Por todo o Alentejo”, que distinguem figuras de destaque nas áreas do vinho, gastronomia e cultura. O ambiente será marcado por uma combinação de provas vínicas, gastronomia regional e música ao vivo, com atuações que vão desde os cantares tradicionais dos Almocreves até à energia do Grupo Mala Conexion, passando pelo fado e ritmos sevilhanos.

A principal novidade desta edição comemorativa é a festa de encerramento “ÉvoraWine Party”, agendada para sábado, dia 24, a partir das 22h30, na Horta das Laranjeiras. O evento, animado pelo grupo “Os Vizinhos” e pelo DJ Pedro d’Orey, prolonga-se até às 02h00. A entrada tem o custo de 5 euros para os participantes do ÉvoraWine e de 10 euros para o público geral.

Durante o certame, os visitantes poderão ainda degustar pratos típicos alentejanos, preparados por restaurantes parceiros, numa aposta da organização na promoção da harmonização entre gastronomia e vinho da região.

A 10.ª edição do ÉvoraWine conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

Programa

Sexta-feira // 23 de maio  
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada
20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa
22h00 – Encerramento das provas de vinho

Sábado // 24 de maio  
18h00 – Abertura ÉvoraWine
18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva
20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Os Vizinhos” e Dj Pedro d’Orey
2h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

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Alimentar

Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição

A publicação será lançada oficialmente no XXIV Congresso de Nutrição e Alimentação, a decorrer nos dias 8 e 9 de maio, no Fórum Braga.

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O novo e-book da Associação Portuguesa de Nutrição (APN)  “Abóbora: da casca às sementes – uma abordagem sustentável” conta com o apoio da Love Butternut, associação de produtores de abóbora portugueses e espanhóis. 

Segundo a Love Butternut, a publicação digital pretende inspirar uma nova forma de olhar para este alimento: completo, versátil, com um enorme valor nutricional, sustentável e com um impacto positivo ao nível da saúde. Com base científica e uma linguagem acessível, a publicação é dirigida não só a profissionais da área da nutrição, mas também a todos os consumidores que procuram fazer escolhas alimentares mais conscientes e sustentáveis no seu dia a dia.

Entre os temas abordados encontram-se a composição nutricional da polpa, casca e sementes, os benefícios para a saúde, a sazonalidade e produção, as variedades disponíveis, bem como orientações práticas sobre como comprar, conservar e utilizar a abóbora na sua totalidade, sem desperdício. O E-book dedica ainda espaço às aplicações industriais de subprodutos, dando destaque ao potencial de reaproveitamento na cadeia alimentar, informa.

“Acreditamos que o futuro da alimentação passa por valorizar mais e desperdiçar menos. E, este E-book, é um convite à descoberta de tudo o que a abóbora tem para oferecer, desde a casca às sementes, e uma forma de promover o seu aproveitamento integral, tanto em casa como na indústria”, revela Cari Plaza, responsável de marketing e comunicação da Sakata Seed Ibérica.

“Os e-books representam pequenos compêndios técnico-científicos sobre um tema e procuram representar um material de fácil acesso e onde seja possível encontrar o essencial sobre o assunto em questão. Este é um dos exemplos que permite que a Associação Portuguesa de Nutrição se posicione como uma entidade referência na construção de materiais de qualidade e com um acesso democratizado e orientado para o nosso site institucional”, refere Célia Craveiro, Presidente da Direção da APN.

Além do apoio ao lançamento no Congresso de Nutrição e Alimentação, que este ano conta com o mote “O Tempo da Nutrição”, a Love Butternut terá um stand neste evento (E1.8) e, durante os dois dias, estará a partilhar o E-book em versão digital e a promover este alimento, que é cultivado em todo o mundo.

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Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

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Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

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Bebidas

Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego

A Red Bull Summer Edition com sabor a Pêssego está disponível em latas de 250ml de cor e junta-se à Red Bull Apricot Edition (Alperce-Morango), Red Bull Yellow Edition (Tropical), Red Bull Red Edition (Melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, em paralelo com as clássicas Red Bull Energy Drink e Red Bull Sugarfree e, a novidade lançada no início deste ano, a Red Bull Zero (zero calorias e zero açúcar).

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A Red Bull apresenta a Summer Edition 2025, uma edição limitada com sabor a pêssego, que estará disponível em todo o país a partir de maio, durante os meses mais quentes do ano. Esta novidade junta-se à gama de edições sazonais da marca, reforçando o portefólio com uma proposta pensada para os dias longos e descontraídos de verão.

A nova Red Bull Summer Edition combina o sabor doce do pêssego com um toque de casca cítrica e notas florais, mantendo a fórmula funcional do Red Bull Energy Drink original. A edição especial surge numa lata de 250 ml em tom magenta vibrante, reforçando o posicionamento da marca junto de um público jovem, urbano e ativo.

Este lançamento integra-se na estratégia da Red Bull de introduzir sabores sazonais que acompanham os ritmos e preferências do consumidor, valorizando momentos de lazer, eventos ao ar livre e o consumo ocasional em contexto de socialização. A edição de verão de 2025 vem complementar as já conhecidas Red Bull Apricot Edition (alperce-morango), Red Bull Yellow Edition (tropical), Red Bull Red Edition (melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, além das versões clássicas Red Bull Energy Drink, Red Bull Sugarfree e Red Bull Zero.

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