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Edição 428: Entrevista Manuel Tarré + Água Monchique + José Maria da Fonseca + Pingo Doce + Zippy + Natal

A penúltima edição de 2024 do Hipersuper tem como destaque uma entrevista com Manuel Tarré, presidente da Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares, que defende a uniformidade da taxa de IVA para os produtos alimentares, pede que seja concretizada a prometida descida do IRC às empresas e alerta para a classificação das pequenas e médias empresas, inalterada desde 2005. “Ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA”, afirma.

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A penúltima edição de 2024 do Hipersuper tem como destaque uma entrevista com Manuel Tarré, presidente da Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares, que defende a uniformidade da taxa de IVA para os produtos alimentares, pede que seja concretizada a prometida descida do IRC às empresas e alerta para a classificação das pequenas e médias empresas, inalterada desde 2005. “Ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA”, afirma.

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“Ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA”, afirma Manuel Tarré na entrevista.

“Com a cultura de empresa que temos, não conseguimos ficar parados”, afirma o CEO da Sociedade da Água de Monchique, em entrevista ao Hipersuper. Vítor Hugo Gonçalves fala do presente e do futuro de uma empresa fundada há 32 anos e que tem agitado o mercado das águas, fruto de um constante investimento em inovação e em soluções sustentáveis, sempre com foco no consumidor. Uma entrevista que vale a pena ler.

Também fomos conversar com António Maria e Francisco Soares Franco, co-CEO’s da José Maria da Fonseca, uma empresa que faz 190 anos e que tem marcado a fileira dos vinhos. Fazem parte da sétima geração à frente da gestão da empresa, e não esquecem a responsabilidade e o contínuo compromisso para com a vinha, as marcas, os colaboradores e os clientes, e as gerações vindouras.

Este mês, fomos visitar o Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce que certifica o que chega à mesa do consumidor. É aqui que o ADN dos ingredientes dos produtos marca própria do universo Jerónimo Martins é posto à prova e confirmado. Inaugurado em 2021, é o único em Portugal detido por uma empresa do retalho alimentar.

Também em entrevista ao nosso jornal, Pedro Lira, head of e-commerce, IT & transformation da Zippy, destaca os avanços tecnológicos e estratégicos por detrás do novo site da marca, concebido para integrar de forma eficaz os canais físicos e digitais. E as novidades não se ficam por aqui: “para início de 2025 queremos lançar a App da Zippy”, afirma.

E porque a época natalícia está aí e o bacalhau é rei na mesa de Natal, fomos perceber quais as tendências que moldam o consumo de bacalhau e como é que as marcas se preparam para responder à crescente procura nesta época festiva. Fomos também saber como as empresas do setor da panificação estão a intensificar as suas estratégias para destacar produtos e conquistar consumidores.

setor do retalho em Portugal atravessa uma fase de forte dinamismo e reinvenção, marcada pela consolidação de formatos tradicionais e pela ascensão de novos conceitos. O momento para ouvir,  João Esteves, partner e líder do departamento de retalho da Cushman & Wakefield, que analisa as principais tendências do mercado e antecipa os desafios e oportunidades que moldarão o futuro do setor.

Fomos conhecer a Pobeira, uma cerveja com alma do Norte e um objetivo de internacionalização. O nome não deixa dúvidas: ser uma homenagem às raízes Poveiras dos seus criadores e ao sotaque típico nortenho. Mas em pouco mais de um ano no mercado, Edgar Gonçalves e Artur Giesteira levaram a sua cerveja artesanal para lá da Póvoa de Varzim e implantaram-na no Norte. A Pobeira deu-se a conhecer em eventos pelo país, conquistou prémios e iniciou a exportação e uma estratégia de consolidação no mercado nacional. Vale a pena conhecer a história.

Também nesta edição, analisamos os dados da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e da European Coffee Federation que avançam que 80% dos portugueses consomem café diariamente. Este é um setor que está em crescimento desde 2021, depois da contração verificada em 2020, devido à pandemia. Ouvimos responsáveis de três empresas sobre 2024, mas também sobre um dos próximos desafios do setor: o Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR).

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defende a Agência Portuguesa do Ambiente. Tanto no setor do papel, como do vidro e do plástico, as empresas estão a usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto das embalagens de uso único. São disso exemplo os players que falaram com o Hipersuper para o Especial Embalagens, que faz parte desta edição.

Ainda neste número, e porque Portugal é o segundo maior produtor de Bimi na União Europeiaouvimos Alberto Alapont, Bimi brand manager para Portugal, Espanha e Itália, explica os motivos do investimento no nosso país.

Também fomos conversar com Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio, empresa que patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país e que sublinha “que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal”.

Também falamos de vinho e de quais são os desafios e as oportunidades para o setor. Avizinha-se uma crise vitivinícola sem precedentes? Foi o que que foi discutido numa conferência realizada na Universidade Portucalense, organizada pela ANCEVE (Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas) que reuniu várias personalidades, representativas do setor a vários níveis e da academia. Estivemos lá e contamos tudo nesta edição.

Estes são alguns dos destaques da edição 428 do Hipersuper, que conta também com as opiniões de Sara Monte e Freitas, David Lacasa da Lantern, Fábio Pires da agap2, José Duarte da CAMB, Ana Trigo Morais da Sociedade Ponto Verde, Luís Castanho da Weborama Portugal e de Ana Marques da Esti Portugal.

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Centro de Investigação para a Sustentabilidade recebe produtores de pequenos frutos em Odemira

A Lusomorango – Organização de Produtores de Pequenos Frutos irá reunir, no próximo dia 31 de março, entre as 10h30 e as 12h30, os produtores da região de Odemira no Centro de Investigação para a Sustentabilidade.

O encontro visa apresentar os resultados dos ensaios realizados em 2024 e os trabalhos em curso, promovendo a partilha de conhecimento técnico entre os produtores associados.

O Centro de Investigação para a Sustentabilidade, distinguido recentemente com o prémio “Sustentabilidade” pelo Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN), é o primeiro laboratório nacional dedicado à investigação e demonstração de práticas agrícolas sustentáveis no setor dos pequenos frutos, com enfoque na utilização eficiente da água.

Fruto de uma parceria entre o INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a Lusomorango e as empresas Driscoll’s e Maravilha Farms, o Centro tem como missão desenvolver soluções científicas que permitam aos produtores otimizar o uso de recursos naturais. Entre as áreas de atuação estão a integração de sistemas biológicos apoiados na biodiversidade, a redução do uso de pesticidas, a minimização do impacto ambiental do plástico e a procura por alternativas mais sustentáveis.

Afirmando-se como colaborativo, o Centro tem ainda a missão de partilhar o conhecimento produzido, não só com a comunidade local, mas também com todo o setor agrícola, nacional e internacional.

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Retalho

Sónia Gonçalves reforça equipa de industrial & logistics da Adecco Portugal

A nova Senior National Account Manager traz 16 anos de experiência para fortalecer a estratégia da Adecco no setor industrial e logístico

A Adecco Portugal, líder global em soluções de recursos humanos, anuncia a integração de Sónia Gonçalves como senior national account manager – industrial & logistics. “Esta nomeação vem reforçar a estratégia da empresa em oferecer soluções personalizadas e impactantes para os setores da indústria e logística, dois dos mais dinâmicos da economia nacional”, informa a empresa.

Sónia Gonçalves tem uma carreira de 16 anos em recursos humanos e a sua experiência abrange áreas como trabalho temporário, recrutamento permanente, outsourcing, desenvolvimento de talento e outplacement, refletindo uma visão integrada e orientada para resultados.

A sua chegada à Adecco Portugal reforça a aposta da empresa no desenvolvimento de parcerias estratégicas, combinando uma abordagem inovadora com um profundo conhecimento operacional. “A integração da Sónia Gonçalves representa um novo impulso na nossa missão de oferecer soluções personalizadas e impactantes. A sua expertise e dedicação serão determinantes para reforçar o nosso compromisso em conectar talento e oportunidades, sempre com um olhar atento às necessidades específicas do setor Industrial & Logistics,” sublinha Alexandra Andrade, country manager da Adecco Portugal.

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Exportação

AEP promove missão empresarial ao Canadá

A Associação Empresarial de Portugal pretende encontrar os parceiros locais certos para as 10 empresas nacionais que integram a comitiva.

A AEP promove, entre 29 de março e 5 de abril, uma missão multissetorial ao Canadá à procura de oportunidades de negócio.Dividido entre Vancouver e Toronto, o programa da 10ª missão empresarial da AEP àquele país da América do Norte inclui reuniões com parceiros locais, proporcionando às empresas um melhor conhecimento do ambiente de negócios e o contacto com a realidade empresarial e os diversos operadores. As reuniões foram previamente agendadas e tiveram em conta o perfil e os objetivos definidos por cada empresa participante.

O objetivo é encontrar os parceiros locais certos para as 10 empresas nacionais que integram a comitiva: Allcost – Têxteis para Hotelaria (têxteis-lar), Casa José Luis Pedro (vinhos comuns e licorosos), Catari Indústria (sistemas de andaimes e equipamentos de proteção coletiva), Fábrica de Tecidos do Carvalho (têxteis-lar), Hidrofer – Fábrica de Algodão Hidrófilo (desenvolvimento e fornecimento de produtos em algodão hidrófilo), Lacto Serra – Comercialização e Fabrico de Lacticínios (produção e comercialização de queijo), Lindeborg Wines (vinhos comuns e licorosos), Lumatex – Indústria Têxtil (têxteis-lar), Neiper Home (têxteis-lar), Têxteis DA – Domingos Almeida (têxteis-lar).

“O Canadá é um dos países mais desenvolvidos do mundo, é estável e aberto ao comércio internacional, oferecendo às empresas oportunidades estratégicas. Beneficiando do Acordo Económico e Comercial Global entre a UE e o Canadá (CETA) – que facilita as relações comerciais entre empresas europeias e canadianas – as empresas podem explorar as vantagens de um mercado diversificado, rico e dinâmico. A primeira missão empresarial da AEP ao Canadá foi em 2010 e, desde então, já se realizaram 11 ações no Canadá (9 missões e 2 feiras), lembra o presidente do Conselho de Administração da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

O Canadá é a décima maior economia mundial e um dos países mais desenvolvidos do mundo. Tem uma economia estável e competitiva e aberta ao exterior. É um dos países com maiores fluxos de importações e exportações a nível mundial. Integra o G7, posiciona-se nos lugares cimeiros no ranking de Doing Business, tem um mercado interno com forte poder de consumo e um elevado nível de vida, apresentando um consumo privado em contínuo crescimento.

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Alimentar

CONFAGRI promove seminário sobre desafios na atividade pecuária

A CONFAGRI promove, a 4 de abril, o seminário ‘Licenciamento e Incentivos na Atividade Pecuária’.

A CONFAGRI promove, a 4 de abril, em Braga, o seminário ‘Licenciamento e Incentivos na Atividade Pecuária’. Inserida na 57ª Agro – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, a iniciativa decorre no Forum Braga (Auditório do piso 1) das 10h ás 12h30 e contará com a intervenção do ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, na sessão de encerramento.

O seminário conta com o apoio da AGROS – União de Cooperativas de Produtores de Leite, da CAVAGRI – Cooperativa Agrícola do Alto Cávado e da InvestBraga e tem como principal objetivo “abordar os principais desafios enfrentados pela atividade pecuária, com especial ênfase no licenciamento e nos ecorregimes”, informa a CONFAGRI – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal.

Contará com a participação de diversos especialistas “para garantir que, através do diálogo e partilha de diferentes perspetivas, são encontradas soluções que ajudem a mitigar as dificuldades e complexidades enfrentadas pelos produtores pecuários nacionais, garantindo o crescimento sustentável da atividade”, acrescenta a CONFAGRI.
A participação neste seminário é totalmente gratuita, pressupondo apenas a inscrição prévia dos participantes até ao dia 2 de abril.

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Alimentar

“A categoria de queijo tem sido uma das mais dinâmicas do universo lácteo”

Em 2023 a produção nacional totalizou 86.078 toneladas, indica o INE. E “é notório o crescimento de segmentos que tem como driver de consumo o eixo da saúde”, sublinha Pedro Cunha, do Grupo Lactogal, que avança com novos números.

O queijo não perde espaço na mesa das famílias. Dados do Instituto Nacional de Estatística indicam que o consumo per capita em Portugal tem vindo a aumentar nos últimos quatro anos, tendo chegado aos 14,9 kg por ano em 2023. E cada agregado familiar adquire, em média, cerca de 400 gramas de queijo por ato de compra.

“A categoria de queijo tem sido uma das mais dinâmicas do universo lácteo, sendo também a categoria com maior penetração nos lares portugueses. Estes são indicadores que ajudam a perceber a performance extremamente positiva do mercado e que resultam num ano 2024, que fecha 2,5% acima do homólogo em volume de queijo comercializado em Portugal”, avança Pedro Cunha, gestor de marca Castelões e Milhafre dos Açores do Grupo Lactogal, ao Hipersuper.

O responsável considera estes dados “históricos”, com o queijo a atingir “um novo máximo de volume de 83 mil toneladas no ano 2024, em que muito contribuíram as marcas Lactogal”. No Grupo, 2024 significou registos de crescimento “acima da própria categoria”, resultado para o qual “muito contribuíram as marcas Milhafre dos Açores e Matinal”, assegura Pedro Cunha que antevê, para 2025, que o setor em Portugal continue a registar “uma grande dinamização do mercado”.

Opção mais equilibradas

Presença incontornável na tradição gastronómica portuguesa, o queijo é uma fonte de prazer à mesa. Mas também neste setor, os consumidores querem poder optar por soluções mais equilibradas e estão mais atentos à qualidade nutricional e à informação dos rótulos.

Pedro Cunha assume que no caso do queijo o equilíbrio entre indulgência e a preocupação com a nutrição complica-se. “Por um lado, trata-se de um alimento com uma forte componente de prazer e indulgencia associado ao seu consumo”, refere, confirmando, por outro lado, que há um crescimento de segmentos “que tem como driver de consumo o eixo da saúde”. “Este dado é particularmente relevante para explicar o crescimento do segmento de queijo fresco que já pesa, em 2024, cerca de 19% do total do mercado de queijo”, informa.

A indulgência mantém o seu espaço num Grupo que sabe que a categoria de queijo tem um peso cada vez maior no mercado dos lacticínios

No Grupo Lactogal, o consumo associado a uma alimentação mais saudável é especialmente trabalhado na marca Matinal, com uma posição sólida neste segmento, “através da oferta de novas opções de consumo sem lactose, com proteína ou até novas tipologias de queijo, como o queijo fresco Matinal Cottage, que abrem todo um novo mundo de opções para os consumidores”, exemplifica.

Mas a indulgência mantém o seu espaço num Grupo que sabe que a categoria de queijo tem um peso cada vez maior no mercado dos lacticínios. Este ano, entre as apostas da Lactogal, a marca Castelões vai continuar a ser dinamizada com “soluções versáteis e novas interpretações da tradição” e a marca Milhafre dos Açores vai continuar a ser potencializada “de forma a maximizar a importância do queijo de especialidade dos Açores no mercado nacional”, revela Pedro Cunha.

Recorde-se que a empresa viu o seu Milhafre da Ilha Graciosa com 12 meses de cura, uma edição limitada de 180 unidades, conquistar uma medalha de bronze no World Cheese Awards, em 2024 e ser considerado o melhor queijo de cura prolongada de Portugal, no mesmo ano, no concurso da ANIL. Os resultados positivos levam à vontade “de apostar nesta tipologia de queijo, valorizando a sua origem que é, acima de tudo, uma reserva mundial da biosfera”, descortina, avançando que 2025 “não será exceção para novas surpresas na marca”.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Alimentar

Nestlé volta a ser distinguida como a marca com melhor reputação no setor da Alimentação e da Alimentação Infantil

Pelo segundo ano consecutivo, a Nestlé foi distinguida como a marca com melhor reputação no setor da Alimentação e da Alimentação Infantil em Portugal, de acordo com os resultados do estudo anual “Reputação de Marca em Portugal”, conduzido pela consultora OnStrategy. No setor da Alimentação Animal, a liderança voltou a ser assumida pela Purina, também pertencente ao universo Nestlé.

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Com uma pontuação de 83,7 na edição de 2025, a Nestlé destacou-se entre mais de 2.000 marcas avaliadas em 70 setores de atividade, consolidando o seu posicionamento de confiança junto dos consumidores portugueses. A performance das marcas do grupo foi especialmente expressiva na categoria de Alimentação Infantil, onde a Nestlé liderou com 83,7 pontos, seguida por Nestum (83,3), Cerelac (81,1) e Nan (76,3), todas no top 5. A marca Gerber, por sua vez, alcançou a 9.ª posição com 73,4 pontos, colocando cinco marcas da Nestlé entre as dez mais reputadas do setor.

No segmento da Alimentação Animal, a Purina assegurou o primeiro lugar com 73,5 pontos, enquanto a Pro Plan ocupou a terceira posição com 73,0 pontos.

A Nespresso é a única marca não local a integrar o ranking de Bebidas Não Alcoólicas. Com 79,6 pontos, posicionou-se em 8.º lugar, refletindo a forte aceitação do seu café premium pelos consumidores nacionais.

No ranking geral de reputação, três marcas da Nestlé figuram no top 10: Nestlé (2.º lugar), Nestum (4.º) e Cerelac (8.º), todas com pontuações superiores a 80 pontos, evidenciando o impacto positivo da estratégia de marca do grupo.

O estudo da OnStrategy segue as normas internacionais ISO20671 e ISO10668, analisando fatores emocionais que influenciam a reputação, como confiança, admiração, intenção de compra e recomendação. A amostra baseia-se em mais de 50.000 cidadãos portugueses, representando de forma equitativa a diversidade geográfica, etária e socioeconómica da população.

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Retalho

Auchan Retail Portugal juntou-se à WWF Portugal para a Hora do Planeta

“Os nossos resultados na gestão de resíduos e eficiência energética demonstram que é possível conciliar o crescimento económico com a proteção do ambiente”, afirma Rita Cruz, diretora de sustentabilidade e bem-estar.

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A Auchan Retail Portugal juntou-se à WWF Portugal para a Hora do Planeta, um evento global que procura sensibilizar para a urgência da ação climática e, no dia 22 de Março, entre as 20h30 e as 21h30, as suas lojas  demonstraram o seu compromisso ao desligar parte da iluminação e equipamentos, um gesto simbólico que reflete uma estratégia de sustentabilidade muito mais abrangente e focada em resultados concretos.

A Auchan sublinha em comunicado ser a única empresa de distribuição em Portugal com certificação tripla em Responsabilidade Social, Sistema de Gestão Ambiental e Sistemas de Gestão de Energia, um testemunho da sua abordagem holística à sustentabilidade.

“A Hora do Planeta é um momento importante para relembrar a importância da ação climática, mas o nosso compromisso com a sustentabilidade é contínuo e mensurável. Os nossos resultados na gestão de resíduos e eficiência energética demonstram que é possível conciliar o crescimento económico com a proteção do ambiente”, afirma Rita Cruz, Diretora de Sustentabilidade e Bem-Estar, “Vamos continuar a investir em soluções inovadoras e a trabalhar em parceria com os nossos clientes e fornecedores para construir um futuro mais sustentável”.

A participação na Hora do Planeta serve assim como um ponto de partida para destacar o compromisso contínuo da Auchan com a sustentabilidade e a proteção do meio ambiente, refletido em diversas iniciativas e práticas implementadas ao longo do ano. Um dos pilares da estratégia da Auchan é a gestão eficiente de resíduos. Em 2024, a empresa alcançou uma taxa de valorização de 92% dos seus resíduos, desviando-os de aterros sanitários. Este resultado é fruto de um sistema que inclui a reciclagem de materiais como plástico, metal, cartão e vidro, a valorização orgânica de biorresíduos e a incineração com valorização energética do resíduo  lixo indiferenciado. Além disso, a Auchan incentiva os clientes a participarem ativamente na redução de resíduos através da iniciativa “Embalagens Reutilizáveis”, que permite a utilização de sacos próprios para frutas, verduras e pães, e embalagens para produtos dos balcões de frescos, refere ainda.

A Auchan está também a investir na eficiência energética para reduzir a sua pegada de carbono. Em 2024, a empresa reduziu o seu consumo de energia em 5,2% em comparação com 2022, através da implementação de tecnologias e práticas inovadoras e instalou painéis fotovoltaicos em nove lojas e no edifício sede, gerando eletricidade renovável para autoconsumo. Em 2024, os painéis fotovoltaicos produziram, em média, 25% da eletricidade total consumida em cada uma dessas instalações, demonstrando o impacto significativo desta iniciativa na redução da dependência de fontes de energia fósseis.

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ESG

Capwatt desenvolve o primeiro projeto de produção de biometano em Portugal

A Capwatt está a desenvolver o primeiro projeto de produção de biometano em Portugal, que vai valorizar subprodutos da fileira do azeite.

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Com um investimento total aproximado de 20 milhões de euros, a unidade da Capwatt vai valorizar 160 mil m3 de subprodutos da fileira do azeite por ano e possibilitar a geração de 57 GWh/ano de gás natural de origem renovável, informa a empresa. O primeiro projeto em Portugal de produção de biometano a partir de subprodutos agroindustriais “contribui para descarbonização do setor energético e promove a economia circular”, acrescenta.

O empresarial multinacional de referência em soluções energéticas sustentáveis, está a construir o projeto pioneiro de produção de biometano em Aljustrel. A unidade vai permitir que os subprodutos da AZPO – Azeites de Portugal sejam sujeitos a um processo de valorização energética, minimizando o seu impacto ambiental. O projeto gerará um ganho ambiental positivo ao contribuir para os objetivos climáticos europeus, estimando-se uma redução de 23 mil toneladas de emissões de CO₂ equivalente por ano.

A nova unidade “vai também fomentar o desenvolvimento local com a criação de novos postos de trabalho diretos e indiretos na região de Aljustrel” e prevê impulsionar parcerias com agricultores e indústrias locais, “que contribuirão para um ecossistema sustentável e reforçarão o impacto positivo da iniciativa não só a nível ambiental, mas também social e económico”.

Cristiano Amaro, head of Biomethane da Capwatt, destaca a importância do projeto, referindo que o biometano “pode substituir o gás natural na indústria e nos transportes, tirando partido das infraestruturas existentes”. “Além disso, permite uma gestão sustentável de resíduos orgânicos, contribuindo para uma economia mais limpa e eficiente”, acrescenta.

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Logística

DHL Group cria parceria com ONU para melhorar a logística humanitária

O DHL Group e a Organização Internacional para as Migrações assinaram um acordo de parceria global para aprimorar a logística humanitária e os projetos de assistência.

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A colaboração entre o DHL Group e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) abrange iniciativas em várias regiões, com projetos no Quénia, Líbano, Sudão e Turquia, bem como programas de capacitação planeados para a Grécia e o Panamá.

O novo acordo estabelece uma estrutura legal formal para a colaboração, minimizando potenciais entraves e permitindo uma coordenação eficaz em diversos projetos, informa a DHL  num comunicado, onde acrescent que  o seu programa GoHelp “expande os esforços de preparação e resposta a catástrofes, otimizando a entrega de ajuda e a resiliência das comunidades”.

“Esta parceria fortalece o nosso compromisso com a logística humanitária, aperfeiçoando a nossa capacidade de coordenar e gerir respostas, garantindo que a ajuda crucial chega a quem precisa,” afirmou Mayyada Ansari, global head of GoHelp – Disaster Preparedness & Response.

“A nossa parceria com a DHL exemplifica a nossa dedicação partilhada em apoiar aqueles que mais necessitam em tempos de crise,” declarou Catalina Devandas, IOM director general representative and senior director for Partnerships, Advocacy, and Communications.

Um exemplo desta colaboração ocorreu em 2024, quando as inundações no Quénia deslocaram milhares de pessoas e comprometeram o acesso à água potável. O DHL GoHelp garantiu que 1000 filtros de água, essenciais para fornecer água potável, doados pelos EUA chegassem ao Quénia. O DHL GoHelp coordenou o projeto, enquanto a sua equipa de resposta a desastres no Quénia auxiliou na montagem e distribuição dos kits de filtros às comunidades afetadas.

 

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Bebidas

Pedro Pereira Gonçalves eleito vice-presidente da Federação Europeia das Empresas de Vinho

Membro da Direção da ACIBEV em representação da WineStone, empresa da qual é CEO, Pedro Pereira Gonçalves foi eleito vice-presidente do Board, para um mandato de três anos, da maior e mais representativa associação do Setor do Vinho na União Europeia.

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O português Pedro Pereira Gonçalves – membro da Direção da Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal (ACIBEV) e presidente-executivo da WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello para o Setor do Vinho – foi eleito vice-presidente do Conselho de Administração (Board of Administrators) da organização que funciona como “a voz das empresas europeias do Setor do Vinho”. A eleição aconteceu no passado dia 20 de março, em Bruxelas, na Assembleia-Geral eletiva do CEEV – Comité Européen des Entreprises Vins (www.ceev.eu), na qual foram escolhidos os órgãos sociais daquela Federação Europeia, para o próximo triénio.

Com a missão de liderar e de coordenar o diálogo do setor do vinho na Europa e entre a Europa e os mercados extracomunitários, e de defender os interesses comuns das empresas vitivinícolas ao nível europeu junto de um conjunto alargado de interlocutores, o recém-eleito Conselho de Administração será presidido pela italiana Marzia Varvaglione e integra personalidades de referência no mundo do vinho como o francês Michel Chapoutier e o espanhol Pedro Ferrer.

Ana Isabel Alves, diretora executiva da ACIBEV, foi eleita coordenadora do Grupo de Trabalho Fiscalidade.

Para Pedro Pereira Gonçalves, “esta eleição é uma oportunidade para continuarmos a afirmar o setor do vinho português no coração da Europa, como vinha fazendo o meu antecessor, George Sandeman, a quem deixo uma palavra de admiração e agradecimento pela dedicação que teve no desempenho destas funções e pelo prestígio que emprestou ao cargo. Enfrentamos momentos muito desafiantes e complexos no contexto da produção e do comércio internacionais e esta posição que agora assumo em representação do setor permite levar as nossas preocupações, mas também as nossas soluções e visão, à Federação Europeia que dialoga e interage com os decisores europeus e com as instituições que definem políticas públicas. É com muito orgulho do setor que represento e com um grande sentido de responsabilidade e de missão que assumo este mandato, através do qual procurarei sempre e em todas as circunstâncias defender e promover o vinho português e as nossas empresas ao nível europeu e internacional”.

“A eleição de Pedro Pereira Gonçalves como Vice-Presidente do CEEV reforça a importância do associativismo e assegura também a posição do setor do vinho português no contexto da União Europeia, na senda do bom mandato de George Sandeman, que agora cessa, a quem a ACIBEV nesta ocasião manifesta público agradecimento. Desejo, em nome de toda a Direção, o maior sucesso para o mandato que agora se inicia e reitero o nosso apoio total ao trabalho que agora começa, que é muito e que é fundamental para o sucesso e vitalidade do nosso setor”, sublinha Jorge Monteiro, presidente da Direção da ACIBEV.

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