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Sogrape distinguida por práticas inovadoras na gestão da água

A empresa foi premiada pelo contributo para a gestão eficiente de água no setor vitivinícola, de que é exemplo a modernização da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) na Quinta do Sairrão.

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Sogrape distinguida por práticas inovadoras na gestão da água

A empresa foi premiada pelo contributo para a gestão eficiente de água no setor vitivinícola, de que é exemplo a modernização da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) na Quinta do Sairrão.

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A cerimónia da 15ª edição dos The Drinks Business Green Awards decorreu em Londres, no dia 26, e voltou a galardoar as empresas do setor de bebidas que lideram práticas ambientais inovadoras e conscientes. 

A aposta em práticas inovadoras de gestão de água e o desenvolvimento de iniciativas mais responsáveis, valeram à Sogrape um dos The Drinks Business Green Awards. A empresa foi premiada na categoria de Water Management na 15ª edição dos prémios.

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Um dos projetos mais ambiciosos que sustentou este reconhecimento foi a modernização da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) na Quinta do Sairrão, no Douro, refere a Sogrape. Aquela infraestrutura foi requalificada para gerir maiores volumes de efluentes, especialmente na época das vindimas, “integrando tecnologias pioneiras que otimizam o tratamento e reduzem significativamente o impacto ambiental”, revela a empresa num comunicado.

Mafalda Guedes, head of Corporate Communications & Sustainability da Sogrape, afirma que o prémio “reflete o compromisso contínuo e de longo prazo da Sogrape com a gestão sustentável de água, que, mais do que uma necessidade, é um pilar fundamental da nossa estratégia de sustentabilidade”.

“Além de nos encher de orgulho, valida o trabalho que temos desenvolvido para sermos pioneiros em práticas ambientais no setor vitivinícola, e fortalece a nossa motivação para continuar a percorrer este longo caminho. Estamos muito contentes por ver reconhecido o nosso trabalho e esperamos poder inspirar mais empresas a seguirem o mesmo exemplo”, acrescenta Mafalda Guedes, membro da quarta geração da família fundadora.

Fundada em 1942 por Fernando Van Zeller Guedes, a Sogrape nasceu de uma adega na região do Douro focada na produção de Mateus Rosé. Atualmente marca presença em mais de 120 mercados, detendo mais de 1.600 hectares de vinha distribuídos por Portugal, Espanha, Chile, Argentina e Nova Zelândia.

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Fenazeites alerta para o futuro do olival tradicional

Para a Fenazeites, o 26 de novembro (Dia Mundial da Oliveira) é uma data de celebração, mas também de reflexão sobre o futuro do olival tradicional em Portugal.

Celebrou-se  esta terça-feira, 26 de novembro, o Dia Mundial da Oliveira, data escolhida pela UNESCO para assinalar a importância e a necessidade de preservação deste recurso natural.

Instituída em 2019, a celebração “tem como objetivo incentivar à proteção da oliveira e valorizar o seu contributo para o desenvolvimento económico e social, para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade ambiental”, mas é também um dia “de reflexão sobre o futuro do olival tradicional no nosso país”, sublinha a Fenazeites – Federação Nacional das Cooperativas de Olivicultores.
Num comunicado, a organização refere que o olival tradicional, maioritariamente de sequeiro, ocupa aproximadamente 250 mil hectares em Portugal, e sublinha a sua dificuldade de mecanização e custos de produção mais elevados do que os olivais modernos.
“Nos últimos anos os períodos com elevadas temperaturas e secas extremas têm contribuído para o decréscimo da sua produção. Esta campanha a azeitona galega, a principal variedade nacional, foi dizimada pela gafa e acabou por cair, não permitindo a sua colheita”, lamenta.
A Fenazeites alerta que “tendência de baixa de preços do azeite para valores abaixo dos custos de produção” e os efeitos das alterações climáticas, “vão provocar a curto prazo, o abandono de grandes áreas de olival”.
“É urgente analisar a realidade do mercado, perceber quais são as disponibilidades do produto e conseguir rentabilizar o azeite proveniente dos olivais tradicionais”, defende.

Cuidar do ‘Ouro Líquido’

A 30 de agosto foi apresentado em Alcobaça o projeto ‘Ouro Líquido’, iniciado nos municípios-piloto de Alcanena e Torres Novas, e alargado desde agosto aos restantes municípios do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros: Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior e Santarém.

Com a missão valorizar a fileira da oliveira, o projeto tem em agenda criar valor e procurar soluções para os desafios colocados ao olival tradicional, nos planos do modelo produtivo, organização do setor, fatores críticos de competitividade, financiamento e estratégia de promoção e comercialização.

Na agenda deste projeto está ainda o estudo e valorização da paisagem olivícola e de recursos ligados ao olival e ao azeite, por forma a desenhar uma estratégia olivoturística, que aporte valor económico e social às comunidades rurais, integrando produtos endógenos, gastronomia, natureza, paisagem rural, cultura e património.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Ifthenpay alavanca pagamentos instantâneos em Portugal com parceria para potenciar uso do Pix

Método de pagamento instantâneo líder de mercado no Brasil promete aumentar vendas e número de clientes do comércio online português. A expectativa conjunta da Ifthenpay e do EBANX é que a operação repita o sucesso que os pagamentos com o Pix têm tido no Brasil.

A portuguesa Ifthenpay une-se à EBANX, empresa global de tecnologia e pagamentos fundada no Brasil em 2012, com o objetivo de alavancar os pagamentos instantâneos no nosso país e fomentar o uso do popular sistema brasileiro Pix em Portugal.

Criado pelo Banco Central do Brasil em 2020 com o propósito de facilitar as transações bancárias, tornando-as mais fáceis e menos burocráticas, o Pix é o mais recente sistema de pagamentos e transferências instantâneos em Reais do Brasil. Funcionando 24h x 7 x 365 dias ao ano e proporcionando pagamentos e transferências bancárias no prazo máximo de 40 segundos, este sistema tem impactado o internet banking desde o final de 2020, prevendo-se que venha a ser o principal método de pagamento usado pelos brasileiros nas compras online já em 2025, ultrapassando os cartões de crédito.

Esta parceria assinala um novo marco na história do Pix, permitindo que consumidores e empresas passem a usar este método para comprar em lojas online que processam os seus pagamentos através da Ifthenpay. Refira-se que, de acordo com dados da Payments and Commerce Market Intelligence (PCMI) obtidos pelo EBANX, o Pix será responsável por 44% do volume total dos pagamentos movimentados no comércio online no Brasil em 2025, ultrapassando os 41% movimentados pelos cartões de crédito.

Nuno Breda e Filipe Moura, Cofundadores da Ifthenpay

“A Ifthenpay congratula-se com esta parceria estratégica que acaba de efetuar com o EBANX com o objetivo de mantermos o nosso propósito de inovação contínua e disponibilizarmos os produtos e serviços mais recentes do mercado, e assim acelerarmos a adoção dos pagamentos instantâneos em Portugal, impulsionando o uso de um dos sistemas de pagamentos mais populares do mundo – o Pix. Dada a relevante comunidade de cidadãos brasileiros residentes em Portugal, e o elevado número que também nos visita, esta é uma evolução natural e estamos convictos de que daqui resultará mais um grande sucesso, para ambas as empresas e mercados, estreitando-se ainda mais os seculares laços comerciais entre os dois países. Por outro lado, o enorme sucesso que este método de pagamento tem tido no Brasil, faz-nos perspetivar para as empresas aderentes ao nosso serviço, a possibilidade de aumentarem quer o seu volume de negócios, quer o número dos seus clientes,” afirma Nuno Breda, Cofundador da Ifthenpay.

Segundo explica Filipe Moura, Cofundador da Ifthenpay, “os sistemas de pagamentos instantâneos estão a revolucionar o mercado em todo o mundo e o Brasil é um dos países onde isto acontece de forma expressiva, com cerca de 1,3 milhões de novos utilizadores todos os meses, segundo dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil que também revela que o Pix tem quase 170 milhões de utilizadores registados. Um enorme potencial que chega agora ao nosso país, através desta parceria estratégica com o EBANX, e que colocamos ao dispor das empresas nossas clientes, dando-lhes a possibilidade de assim aumentarem consideravelmente o volume dos seus negócios, e ganharem uma nova dimensão de internacionalização das suas operações. De resto, esta é uma aposta e um esforço que a Ifthenpay tem feito desde a sua génese.“

“Através da parceria com a Ifthenpay, vamos ampliar o acesso ao Pix, permitindo que mais pessoas e empresas beneficiem desta inovação”, afirma João Del Valle, CEO e cofundador do EBANX, sublinhando a pertinência desta aliança.  Há mais de 360 mil brasileiros a morar atualmente em Portugal, formando a maior comunidade de estrangeiros no país, segundo dados do governo português. Representando 35% de todos os estrangeiros residentes, os brasileiros são uma força de consumo importante para Portugal. A possibilidade do uso do Pix amplia essa relevância, tanto para os consumidores brasileiros quanto para as empresas portuguesas.

A expectativa conjunta da Ifthenpay e do EBANX é que a operação repita o sucesso que os pagamentos com o Pix têm tido no Brasil. Nos últimos três anos, 80% das pessoas que fizeram a primeira compra em empresas parceiras do EBANX escolheram pagar pelo Pix. Além disso, as empresas aderentes deste sistema e clientes do EBANX registaram um aumento de 16% das receitas e de 25% no número de clientes. “O Pix chega a Portugal com um histórico de sucesso e com a possibilidade de oferecer acesso a mais pessoas que ainda não estão integradas no sistema financeiro e ao comércio online,” afirma o CEO do EBANX.

A partir de agora, os consumidores com acesso ao sistema Pix já podem efetuar pagamentos junto das empresas/comerciantes que processam os seus pagamentos através da Ifthenpay. No final de cada compra online, o valor aparece em Reais do Brasil e não há custos adicionais agregados à escolha do Pix como método de pagamento.

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ESG

Checkpoint Systems quer transformar a indústria alimentar com embalagens reutilizáveis e etiquetagem RFID IML

Empresa lançou as etiquetas RFID in-mold (IML) para embalagens reutilizáveis de forma a reduzir o uso de plásticos descartáveis e promover uma economia circular.

É uma solução inovadora de etiquetagem a RFID in-mold (IML) para recipientes reutilizáveis da Checkpoint Systems, já implementada numa grande cadeia mundial de restaurantes de serviço rápido em mais de 1200 dos seus restaurantes. Espera-se que este desenvolvimento transforme a indústria de alimentação e hotelaria reduzindo a dependência dos plásticos descartáveis e promovendo um modelo de economia circular, sublinha a empresa em comunicado.

As etiquetas RFID IML da Checkpoint integradas em recipientes e utensílios de mesa reutilizáveis, são resistentes à água, calor e detergentes e permitem a gestão eficiente de inventário e o rastreamento em tempo real de cada artigo. A tecnologia RFID permite que as empresas efetuem o rastreamento automatizado e detalhado de recipientes, desde a leitura de unidades individuais até ao armazenamento e distribuição em paletes, maximizando a eficiência e reduzindo o desperdício, acrescenta a empresa.

Para garantir a qualidade e o desempenho, a Checkpoint Systems sublinha que utiliza os inlays RFID projetados e fabricados nas suas próprias fábricas. Neste processo, integraram com sucesso dois destes inlays: o Pali redondo e o Vortex retangular. No entanto, qualquer um dos seus inlays RAIN RFID é totalmente compatível com o processo de moldagem, oferecendo aos fabricantes a flexibilidade para selecionar o inlay que melhor se adapta ao seu negócio e ao tamanho ou forma do seu recipiente, refere ainda.

Inovação para sustentabilidade e otimização de processos

A Checkpoint Systems garante que as etiquetas RFID IML vão além da simples etiquetagem, oferecendo às empresas de restaurantes e catering a oportunidade de recolha de dados em tempo real, incluindo ciclo de uso, taxa de rotatividade e utilização de cada recipiente, permitindo a otimização das operações, a tomada de decisões informadas e a redução do desperdício, resultando em poupanças significativas de custos e uma melhor experiência do cliente.

Como principais benefícios desta inovação, a Checkpoint Systems enumera o uso de recipientes reutilizáveis, alcançando até 99% de precisão na gestão de inventário e reduzindo significativamente os volumes de pedidos. Além disso, com visibilidade total do produto em tempo real, as empresas podem localizar e recuperar unidades descartadas acidentalmente, minimizando perdas e otimizando recursos, garante.

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Panificadora Costa & Ferreira lança Pão de Forma Brioche com Açúcar Neve para um natal mais doce

O Pão de Forma Brioche com Açúcar Neve já está disponível nas lojas Pingo Doce.

Com a época festiva a chegar, a Panificadora Costa & Ferreira apresenta o Pão de Forma Brioche com Açúcar Neve, de 530g.

Com um formato retangular, a novidade da empresa de Rio Maior “tem uma côdea estaladiça. Já o miolo apresenta uma textura macia, consistente e ligeiramente alveolada”, apresenta a empresa portuguesa que garante que à semelhança de todos os seus outros produtos, também este novo pão é confecionado sem corantes e conservantes, sendo 100% natural e clean label.

O Pão de Forma Brioche com Açúcar Neve já está disponível na secção de padaria das lojas Pingo Doce.

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Alimentar

Pedro Loureiro é o novo Business Manager Food da Nestlé Portugal

Pedro Loureiro é o novo Business Manager Food da Nestlé Portugal, unidade recém-criada e integrada na Food South Region, lançado este ano pela Food Zona Europa.

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Com uma carreira de três décadas na empresa, Pedro Loureiro deixa o cargo de responsável da nova Unidade de Negócio Especializado na Nestlé Purina para Portugal e passa a integrar o Comité de Direção da empresa.

“É com enorme satisfação que abraço mais uma oportunidade na empresa à qual estou ligado há 30 anos. Ao longo do meu percurso, tive a oportunidade de trabalhar em diferentes áreas e negócios na Nestlé, o que me permitiu crescer muito como profissional e contribuir para o desenvolvimento de pessoas, marcas e clientes, algo de que me orgulho. A categoria de Food, área de produtos culinários que inclui marcas como Maggi e Garden Gourmet, é claramente uma das áreas de maior potencial dentro da companhia, fruto do que é a evolução da forma como nos relacionamos com a alimentação, seja em soluções preparadas, seja na forma como cozinhamos. É impressionante e entusiasmante assistir à rápida transformação desta categoria e é nossa ambição ter um papel ativo naquilo que poderá ser o futuro desta transformação”, afirma Pedro Loureiro, Business Manager Food da Nestlé Portugal.

Pedro Loureiro iniciou a sua carreira na Nestlé em 1994. Em 2019, assumiu a liderança em Portugal da nova Unidade de Negócio Especializado na Nestlé Purina, a área da empresa dedicada à alimentação de animais de companhia. Nesta função, implementou um novo modelo comercial, introduzindo competências inovadoras na equipa e adaptando processos para responder às exigências do mercado. Durante este período, a Nestlé Purina Especializado em Portugal mais do que duplicou de dimensão, consolidando-se com um crescimento consistente da sua quota de mercado.

O recém-criado departamento Food South Region da Nestlé Zona Europa tem como objetivo maximizar o impacto das marcas e produtos nos mercados de Itália, Espanha, Portugal, Grécia e Malta, onde a Nestlé identifica um potencial significativo para crescer e expandir o setor de Food. Em Portugal, foram identificadas oportunidades estratégicas para aproveitar sinergias e semelhanças no portfólio do sul da Europa, com particular destaque para marcas como Maggi e Garden Gourmet, sublinha a Nestlé em comunicado.

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Eduardo Serra, Client Manager na Kantar

Análise

Análise: Beleza na mudança

Análise de Eduardo Serra, Client Manager na Kantar

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A análise de Eduardo Serra, Client Manager na Kantar

Quando pensamos no vasto mundo do FMCG, com todas as dinâmicas que caracterizam os seus vários setores, entre Alimentação, Bebidas, Higiene do Lar e Higiene e Beleza (H&B), este último tem demonstrado ser o mais imprevisível ao longo da presente década. Em 2020, quando os produtos de Alimentação, Bebidas e Higiene do Lar tiveram uma explosão de vendas para dentro do lar, H&B passou por quebras de valor e volume históricas que colocaram mesmo em causa a presença de algumas marcas em Portugal. Em 2022, quando a inflação obrigou os Portugueses a pagar preços record para abastecerem as suas despensas, H&B viu surgirem no mercado novas opções de preço, que democratizaram as categorias especializadas a um grupo ainda mais alargado de portugueses. Enquanto em Alimentação o preço médio pago pelos portugueses subiu mais de +12%, em H&B não chegou aos +4% nesse ano. Avançando até junho de 2024, a continuidade dessa tendência levou a que na primeira metade do ano os portugueses já tenham beneficiado de um preço médio menor em H&B do que o do ano passado, algo que para as categorias de Alimentação ainda parece ser uma realidade longínqua.

Esta flexibilidade ao nível dos preços de entrada em H&B tem levado muitos portugueses a comprar determinadas categorias pela primeira vez, oscilando constantemente entre produtos de Beleza e produtos de Cuidado do corpo e rosto. Trata-se de um setor em que as preferências dos compradores têm sido extremamente cíclicas: 2022 foi um ano de Beleza, 2023 um ano de Cuidado e 2024 está a revelar um novo regresso dos compradores às categorias de Beleza. São estas últimas que atualmente mais dinamizam H&B, principalmente por via da sua maior regularidade de compra, que se reflete na aquisição de mais unidades e de uma maior fatia do orçamento dos portugueses alocada a estes produtos.

Ao analisar as condições que levaram à democratização dos preços em H&B, são percetíveis duas realidades distintas, mas ambas geradas por novas dinâmicas que surgem no mercado desde o lado da oferta: a primeira sob a forma de mais marcas de distribuição (MDD) no mercado e a segunda pela entrada de novos players no canal especializado.

Começando pela ascensão das MDD, o primeiro semestre de 2024 mostra que estas voltaram a ganhar quota em valor, e que neste momento já captam mais de 1 em cada 5 euros gastos em H&B. O posicionamento destas marcas sempre foi mais focado em categorias de Higiene e só depois nas de Cuidado e de Beleza, mas atualmente as MDD ganham quota nestes três grandes grupos de produtos e principalmente no de Beleza, com um ganho de posicionamento nos últimos quatro anos, duas vezes mais rápido do que em Cuidado e seis vezes mais rápido do que em Higiene. Isto significa que as MDD estão a conseguir ganhar espaço naquele tipo de produtos que tradicionalmente tinham mais dificuldade em convencer o shopper a comprar e significa, em simultâneo, que conseguem trazer aqueles que sempre foram os produtos mais caros do setor para níveis de preços que até ao momento os portugueses ainda não tinham tido acesso.

O ganho das MDD em H&B está intimamente ligado ao investimento dos players de Sortido Curto nas suas lojas, em cuja maior parte da oferta é baseada em marca própria. Este movimento tem feito o Sortido Curto ganhar muito espaço no mercado, com um aumento de +3pp em valor no primeiro semestre de 2024, em relação ao homólogo e, principalmente, em prejuízo dos Hiper e Supermercados de Sortido Amplo. No entanto, as MDD não estão a afetar apenas as marcas de fabricante (MDF) neste tipo de lojas. O efeito é também extremamente visível na forma como as MDD também ganham terreno em relação às MDF nas lojas especializadas e, por isso, as lojas do canal especializado, como Farmácias, Parafarmácias, Cabeleireiros e lojas Monomarca também estão a ser afetadas.

No primeiro semestre de 2024 só houve uma exceção: o ganho das Perfumarias, que foram as únicas lojas que “sobreviveram” aos avanços do Sortido Curto, levando-nos ao segundo fator que mais tem influenciado a democratização da oferta em H&B. Ao longo dos últimos quatro anos, novos players têm vindo, lenta mas assertivamente, a implantar-se em Portugal, trazendo novas dinâmicas à faixa mais premium do mercado. O canal das Perfumarias, que apenas há dois anos era destacadamente o mais caro em H&B, viu esta nova dinâmica concorrencial transportá-lo para patamares que o deixam agora num nível de preços totalmente alinhado com o dos Cabeleireiros e consideravelmente mais barato que o das Farmácias. Esta democratização começa finalmente a mostrar efeitos práticos e levou a que as Perfumarias ganhassem compradores e intensidade de compra no primeiro semestre do ano, com compradores jovens e de classe média, que habitualmente tinham mais tendência a fazer as suas compras de H&B nos Hipers/Supermercados e Parafarmácias, mas que agora também começam a encontrar uma oferta suficientemente atrativa nas Perfumarias.

Neste novo entorno competitivo, com mais MDD e canais especializados mais democratizados, há por vezes inquietude sobre o efeito potencialmente nocivo que estas movimentações do mercado podem ter ao nível da desvalorização do setor. A verdade é que olhando para o mercado como um todo, este efeito é positivo e está a gerar crescimento. A oferta mais abrangente de MDD está a fazer mais portugueses começar a entrar em categorias mais especializadas, que anteriormente não faziam parte das suas cestas, enquanto que as novas Perfumarias fazem os compradores “darem o salto” para este canal mais premium. Por muitos anos os players do mercado têm tentado fazer este movimento de especialização junto do shopper, mas os resultados têm sido limitados comparativamente àquelas que seriam as suas aspirações. Talvez o investimento que, até ao momento, esses players pediram aos portugueses tenha sido demasiado elevado e repentino para as suas possibilidades. Agora chegou o momento de interpretar aquilo que o mercado diz, e trabalhar este desafio na ótica de uma maratona e não de um sprint, de forma a alcançar a fórmula que permita encontrar caminhos mais “suaves” de mostrar aos compradores os benefícios de upgrades mais pequenos mas também mais consistentes e constantes à sua rotina de H&B.

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Foto: Expo Fish Portugal

Alimentar

Expo Fish Portugal vai reunir importadores de pescado de 25 países

As exportações de produtos da pesca em Portugal reforçaram o crescimento e ultrapassaram 1.366 milhões de euros em 2023, mais 4,2% face a 2022. O setor vai estar em destaque, na Expo Fish Portugal, a 2 e 3 de dezembro.

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A 4ª edição da Expo Fish Portugal, marcada para os dias 2 e 3 de dezembro, reunirá importadores de pescado de 25 mercados internacionais, incluindo Espanha, Hong Kong, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Itália, Irlanda, Sérvia, entre outros, anunciou a Docapesca.

O evento contará ainda com mais de 50 expositores nacionais e será realizado na plataforma digital Expo Fish Portugal, com um espaço expositivo virtual e uma área dedicada a reuniões B2B.

Com o lema ‘Do Mar Português para o Mundo’, a Expo Fish Portugal integra também uma conferência presencial no Auditório do IPMA, em Algés, no dia 02 de dezembro, que reunirá especialistas e empresas dos mercados prioritários para o setor das pescas, e painéis temáticos sobre diversos países importadores a partir do tema ‘O Desafio do Peixe no Mundo’, apresentado por Manuel Tarré, presidente da ALIF (Associação Nacional da Indústria pelo Frio e Comércio de Produtos Alimentares?

Durante o evento, no dia 03, serão anunciados os vencedores do 3º Prémio Inovação Expo Fish Portugal, que premiará as melhores ideias no âmbito da inovação e investigação alimentar ligada ao mar. Com mais de 40 projetos submetidos, esta iniciativa destaca-se como um incentivo à criatividade e ao desenvolvimento sustentável do setor.

1,7 mil milhões em VAB

Atualmente, o pescado é o produto agroalimentar com maior peso nas exportações portuguesas, superando o vinho e o azeite. O setor emprega cerca de 60 mil pessoas.

“O setor da pesca, aquacultura e transformação do pescado continua a ser um pilar da economia nacional”, que em 2023, apresentou um Valor Acrescentado Bruto (VAB) “estimado em 1,7 mil milhões de euros, com crescimento sustentado na última década”, destaca a Docapesca.

No âmbito das exportações, destacam-se as conservas e pescado congelado, que cresceram mais de 12% e 13%, respetivamente e ultrapassaram 1.366 milhões de euros (+4,2% face a 2022), “contrastando com a tendência de queda global nas exportações de bens (-1,1%)”. “Além disso, o preço médio do pescado fresco transacionado registou um aumento de 5,2% até setembro”, informa ainda a organização da Expo Fish Portugal.

A Docapesca é uma empresa do setor empresarial do Estado, tutelada pelo Ministério da Agricultura e Alimentação e pelo Ministério das Finanças, que tem a seu cargo, em Portugal continental, a gestão dos portos de pesca e a organização do serviço público de primeira venda de pescado, assim como atribuições de autoridade portuária nas áreas sob sua jurisdição.

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Logística

Rotom Portugal distinguida como PME Excelência

“Este reconhecimento é o reflexo do trabalho, da dedicação e do espírito de excelência que temos mantido ao longo destes 16 anos”, sublinha Miguel Correia, gerente da Rotom Portugal.

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A Rotom Portugal recebeu o estatuto de PME Excelência 2023, uma distinção promovida pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal.

O reconhecimento é atribuído a empresas que demonstram elevados padrões de desempenho e o cumprimento de critérios exigentes, como sustentabilidade financeira, eficiência na gestão e impacto económico, com contributo para a economia local e nacional, através da criação de emprego, inovação e expansão de mercados.

“Este é um momento de enorme orgulho para todos nós na Rotom Portugal. Este reconhecimento é o reflexo do trabalho, da dedicação e do espírito de excelência que temos mantido ao longo destes 16 anos. É uma conquista de toda a equipa e também um compromisso para o futuro: crescer, inovar e continuar a fazer a diferença na economia e para os nossos clientes. Obrigado a todos que tornaram esta jornada possível”, sublinha Miguel Correia, gerente da Rotom Portugal.

Num comunicado, a empresa agradece “a cada membro da equipa, parceiros e clientes, afirmando que fazem parte “desta jornada de sucesso”. “Com 16 anos de história, esta distinção confirma o impacto positivo e a solidez do modelo de negócio da Rotom Portugal. Mais do que um ‘selo de qualidade’, o estatuto de PME Excelência reconhece a nossa dedicação, compromisso e capacidade de inovação”, acrescenta.

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Portugal Fresh defende papel das organizações de produtores para o crescimento do setor das frutas e legumes

Durante três dias, 140 delegados de 17 países estiveram reunidos em Vilamoura, no Algarve, para a Conferência Internacional de Organizações de Produtores de Frutas e Legumes que debateu as últimas tendências do setor das frutas e legumes.

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A 18ª Conferência Internacional de Organizações de Produtores de Frutas e Legumes (ICOP) juntou representantes do setor de diversos países europeus.

A iniciativa é promovida anualmente pela empresa austríaca de consultoria gfa-consulting gmbh, fundadora do ICOP, e contou com a co-organização da Portugal Fresh, da Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas e da CCDR Algarve.

O ICOP tem como objetivo debater as mais recentes tendências económicas e políticas, promover o intercâmbio entre produtores e divulgar o setor hortofrutícola europeu. Além de debates, incluiu visitas a organizações de produtores.

Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh-Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal é o chairman deste evento desde 2017 e presidiu os trabalhos que se concentraram nas tendências de mercado, oportunidades de exportação, internacionalização e sustentabilidade.

Para a Portugal Fresh é fundamental valorizar as organizações de produtores e aumentar o grau de organização em Portugal, para que o setor das frutas e legumes se aproxime da média europeia. “Só assim é possível ganhar maior escala na oferta e poder negocial”, defende Gonçalo Santos Andrade.

“Este é o evento anual mais importante na União Europeia para as Organizações de Produtores (OPs) de frutas e legumes. Termos a possibilidade de realizar a 18ª conferência em Portugal permitiu reforçar a notoriedade do nosso sector a nível internacional e a cooperação entre as OPs da União Europeia. Durante estes dias conseguimos identificar as diferenças entre os programas operacionais dos vários Estados-membros e avaliar as oportunidades de mercado”, comenta, acrescentando que a União Europeia continua a ser o principal destino das exportações portuguesas, representando mais de 80% do valor.

Programas operacionais e competitividade das empresas

Outro ponto sublinhado pela Portugal Fresh no contexto da conferência prende-se com os novos programas operacionais, debaixo do novo Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) para Portugal no período 2023-2027. Gonçalo Santos Antes afirma que estes programas operacionais “não podem diminuir a competitividade das empresas portuguesas que estão com dificuldades para conseguir cumprir as novas regras e exigências”.

“Há que criar mais ações ambientais exequíveis elegíveis, de forma a ser possível maximizar os investimentos nos programas operacionais. Ao mesmo tempo, a nível da investigação, inovação e sustentabilidade é urgente dar resposta às necessidades dos produtores, e o espectro elegível e a flexibilidade têm de ser maiores nas despesas elegíveis”, defende o presidente da Portugal Fresh.

A Associação tem em curso um Projeto Conjunto de Internacionalização que, até 2025, inclui a realização de missões empresariais e ações de prospeção em quatro novos mercados, a participação em seis feiras internacionais, e várias iniciativas de promoção para acelerar a presença internacional do setor. Este projeto tem o apoio do Portugal 2030 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, e prevê um investimento global de 1.561.663,52€ euros, financiado em 48,8% pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

A Portugal Fresh tem 112 sócios que representam cerca de cinco mil agricultores. Foi criada em dezembro de 2010 com a missão de valorizar a origem ‘Portugal’ e as características dos produtos nacionais, para além de promover as frutas, legumes e flores nos mercados interno e externo.

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Sidul acaba de lançar a sua coleção limitada de Natal

A caixa, no seu clássico formato hexagonal, inclui aproximadamente 125 saquetas de açúcar individuais.

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A Sidul acaba de lançar a sua coleção limitada de Natal de Açúcar Branco de Cana, Açúcar Areado Amarelo e a de Saquetas, inspirada na alegria do convívio em família e na importância de criar memórias inesquecíveis e momentos de qualidade na época festiva.

Este ano, as saquetas foram transformadas em peças de dominó, um jogo clássico que ocupa um lugar especial no coração dos portugueses e nos tradicionais momentos lúdicos em família, sublinha marca em comunicado.

A caixa, no seu clássico formato hexagonal, inclui aproximadamente 125 saquetas de açúcar individuais.

Além das Saquetas em formato de dominó, a coleção inclui as embalagens temáticas de Açúcar Branco de Cana e Açúcar Areado Amarelo.

O packaging da coleção apresenta um padrão que simboliza e remete para as clássicas ugly sweaters que tantas famílias usam nesta época do ano. Uma escolha que “reforça a ideia de que também os produtos da coleção formam uma família, pronta para fazer parte do convívio e da família dos consumidores, trazendo, assim, um toque de união e tradição natalícia.

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