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Empresários vão discutir o futuro sócio-económico da região Oeste e do país

Os desafios e o futuro da Região Oeste e do País são o mote para a realização de uma conferência, a 22 de novembro, em Torres Vedras.

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Os desafios e o futuro da Região Oeste e do País são o mote para a realização de uma conferência, a 22 de novembro, em Torres Vedras.

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Centrado no tema ‘Conversas com futuro: o desenvolvimento económico e social da Região Oeste e do País – constrangimentos e oportunidades’, a conferência realiza-se a 22 de novembro e vai reunir agentes económicos da Região Oeste, destaca a organização. 

A iniciativa conta com um painel de oradores, entre os quais Luís Campos e Cunha (economista e ex-Ministro das Finanças), Álvaro Beleza (presidente da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social), Manuel José Guerreiro (presidente da Caixa de Crédito Agrícola de Torres Vedras) e João Catalão (empresário).

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O fórum organizado pela Tecline e que encerra, simbolicamente, o programa de celebrações do 25º aniversário da empresa vai reunir 80 empresários representantes dos principais agentes económicos da região.

A organização refere que a Região Oeste depara-se com desafios em várias áreas: na potenciação de atividades económicas emblemáticas “como são por exemplo a agricultura ou a viticultura – Torres Vedras é o concelho com maior produção de vinho no país”; na sua integração nacional e internacional – “carência de redes viárias e ferroviárias”.

“Tem ainda potencial para desenvolvimento de clusters na área da saúde – várias instituições na região que são referência mundial”, acrescenta a organização, que refere também a área da educação onde indica a “carência de um grande polo académico de dimensão nacional”. Sublinha, por outro lado, o potencial para a criação de marcas “de alto valor e capacidade de exportação”, em setores como a horticultura, o vinho e o turismo, entre outros.

“Queremos criar uma oportunidade de reflexão, que integre o pensamento e a visão que os empresários, os economistas e demais agentes têm para a região e para o país. As empresas têm sobretudo uma função social; acreditamos que devemos promover a ligação à sociedade e aos principais atores, públicos e privados, desencadeando ideias e mecanismos de desenvolvimento da comunidade”, afirma António Ferreira dos Anjos, administrador da empresa Tecline.

A conferência terá lugar na Quinta dos Anjos, em Silveira, Torres Vedras, com início marcado para as 16 horas.

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Inovação da Lusiaves chega ao take-away do Continente

Para reforçar este lançamento. e garantir que a novidade da Bifranga não passa despercebida a nenhum cliente, a Lusiaves apostou numa campanha de visibilidade na entrada de loja para apresentar esta novidade.

As Bifrangas da Lusiaves estão, a partir de hoje,  disponíveis na área de take-away Cozinha Continente.

Em caixinhas decoradas com a assinatura “Tão boa que até perdes o Piu”, a Bifranga Lusiaves pretende fazer a diferença como uma “refeição rápida, económica e, o mais importante, deliciosa”.

“A Bifranga vem dar resposta aos vários desafios de consumo dos nossos clientes uma vez que se apresenta como uma solução muito abrangente em termos de faixa etária, gosto, e até pela facilidade de consumo tendo em conta o dia-a-dia agitado dos consumidores”, afirma Bruna Henriques, diretora de marketing alimentar do grupo Lusiaves, em comunicado.

“A Bifranga é uma inovação exclusiva da marca Lusiaves, reconhecida pela produção de frango em Portugal, pelo que acreditamos que, seja pelo nome ‘disruptivo’ ou seja pelo selo de confiança que a marca transmite, teremos muitos portugueses a experimentar e a repetir a compra”, acrescenta.

A Bifranga está disponível, numa primeira fase, nos 41 hipermercados Continente a partir desta quinta-feira.

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ESG

Nestlé Portugal doou 174 mil embalagens de produtos a instituições

Entre janeiro e setembro, a Nestlé Portugal fez doações a instituições como o Banco Alimentar Contra a Fome, a AMI e a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal (LPDA).

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Nos três primeiros trimestres deste ano, a Nestlé Portugal doou mais de 174 mil embalagens de produtos no âmbito do seu compromisso de apoio às comunidades.
Os produtos doados abrangeram as diferentes áreas de negócio da Nestlé Portugal, incluindo alimentação infantil, como papas, refeições, leites, saquetas de fruta, além de cereais de pequeno-almoço para adultos e crianças. Também foram doadas bebidas à base de cereais, café, sopas, assim como outros produtos alimentares. A lista de donativos incluiu, ainda, suplementos alimentares para adultos e alimentação para animais de companhia, informa a empresa.
Estas doações foram canalizadas para instituições parceiras, como o Banco Alimentar Contra a Fome, a AMI (Fundação de Assistência Médica Internacional) e a LPDA (Liga Portuguesa dos Direitos do Anima), entre outras.

‘Envelhecer Mais Saudável’ chega a Lisboa

Lisboa é o terceiro município a integrar o programa da Nestlé e da Cruz Vermelha Portuguesa, ‘Envelhecer mais Saudável’, que visa melhorar a qualidade de vida da população sénior e já beneficiou 430 pessoas. A diretora-geral da Nestlé Portugal, Anna Lenz, formalizou a expansão do programa com uma visita ao Lar Militar da Cruz Vermelha, onde se reuniu com o presidente da CVP, António Saraiva.

Lisboa junta-se assim a Braga e ao Porto como o terceiro município a integrar este projeto da Nestlé que visa promover um envelhecimento saudável através da implementação de um plano de formação teórico e prático, centrado em quatro pilares fundamentais: alimentação saudável e sustentável, hidratação adequada, receitas simples e saudáveis para o dia-a-dia, e a prática regular de exercício físico.

A Nestlé foi fundada há mais de 150 anos na Suíça. Está presente em 188 países em todo o mundo, contanto com  275 mil colaboradores. Em Portugal, está presente desde 1923 e tem atualmente 2594 colaboradores, tendo gerado em 2023 um volume de negócios de 711 milhões de euros.

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Retalho

Mercadona ajuda colaboradores afetados pela DANA

A empresa de origem valenciana ajuda os seus colaboradores afetados pela DANA com uma doação de 40 milhões de euros.

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A Mercadona, empresa espanhola com origem em Valência, está a apoiar os habitantes, as autoridades e os seus colaboradores da região valenciana desde o início da catástrofe. Além da doação de alimentos e da colaboração com as autoridades, a Mercadona, doou 40 milhões de euros para ajudar todos os seus colaboradores afetados pela DANA, que irão recebê-las no dia 21 de novembro.

Estas ajudas terão um valor fixo para a casa/veículo:

“Todos na Mercadona (“Chefes” (clientes), Colaboradores, Fornecedores e Acionistas) nos unimos à dor que toda a Sociedade Valenciana está a sofrer devido à DANA”, sublinham a Mercadona em comunicado.

No que respeita à sua equipa, que a retalhista garante estarem bem, a Mercadona ativou 1.000 voluntários, colaboradores de outros departamentos da empresa, para ajudarem nas tarefas de manutenção e limpeza das lojas, com o objetivo de poder abrir o mais rapidamente possível e prestar um serviço aos vizinhos dos seus supermercados.

Desde o início da catástrofe, a empresa tem vindo a implementar medidas centradas principalmente na doação de bens de primeira necessidade a entidades sociais para as pessoas afetadas (alimentos, equipamentos, materiais, etc.), doando mais de 300 toneladas entregues em coordenação com os seus fornecedores; no acompanhamento dos seus colaboradores afetados; e na colaboração com as autoridades através da contribuição de diferentes recursos. Esta atuação tem como base uma premissa: “Fazer tudo o que for necessário e até quando for necessário, porque agora é tempo de proximidade”, como afirma Laura Cruz, diretora de Ação Social da empresa e coordenadora da equipa especializada em doações, responsável pela gestão de todas as ações de colaboração nas regiões afetadas.

Em colaboração com os seus fornecedores, tem vindo a abastecer o programa “Cozinha Solidária”, de Ricard Camarena, com produtos frescos e alimentos enlatados, onde se tem estado a preparar 10.000 refeições quentes por dia nas instalações do fornecedor Frescos Delisano e 4.500 refeições por dia no seu restaurante.

A empresa colocou também à disposição duas lojas a partir das quais foram canalizadas as doações, a compra e entrega de 1.200 paletes de água e a entrega de produtos alimentares básicos para ajudar as pessoas necessitadas em diferentes pontos instalados na província de Valência.

Em termos de colaboração com as autoridades, entre as últimas ações realizadas, a empresa colocou à disposição da Conselleria de Servicios Sociales assessoria e apoio logístico, bem como um armazém de 7.000 m2 em Picassent (Valência) para canalizar as doações. Além disso, cedeu o espaço de L’Alquería del Basket (escola de basquetebol do clube Valencia Basket) às unidades do exército que estiveram destacadas na zona como base de operações e de ceder veículos de transporte para a distribuição das ajudas.

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Super Bock celebra os 97 anos com nova cerveja Collector’s Edition

O Super Bock Group assinala os 97 anos de história da empresa com o lançamento de uma cerveja que chega em edição limitada a 100 garrafas numeradas.

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A nova edição de Super Bock Collector’s Edition é uma cerveja ao estilo Brown Ale de edição exclusiva e limitada a 100 garrafas numeradas.

Com um aroma “licoroso e aconchegante”, esta nova cerveja apresenta notas de caramelo e frutos secos “provenientes dos maltes se aliam aos apontamentos vínicos decorrentes da sua maturação em barricas”, apresenta o Super Bock Group.

“O sabor intenso evoca elementos doces e frutados a ameixa ou passas, num delicado equilíbrio com uma suave acidez amadeirada, que transporta os consumidores para um final de boca quente e prolongado, para ser degustado de forma pausada e contemplativa”, refere ainda.

“Desde 1927, momento de registo oficial da marca, que Super Bock tem inovado, explorado novos sabores e partilhado a sua autenticidade com todos aqueles que a acompanham. A Super Bock Collector’s Edition 2024 é mais uma prova do nosso compromisso com a excelência e da nossa paixão por criar experiências de degustação únicas”, destaca o diretor de Marketing Cervejas e Patrocínios do Super Bock Group.

Bruno Albuquerque acrescenta que esta edição especial “é uma homenagem ao nosso legado e uma celebração dos nossos 97 anos e do espírito partilhado entre a nossa marca e os apreciadores da nossa cerveja”.

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Tour de promoção de vinhos da CAP passou por oito países em 2024

A promoção de vinhos nacionais organizada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) no continente asiático chega ao fim, com as ações que decorreram, nas últimas semanas, nas Filipinas, Vietname, Tailândia e Índia.

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Depois de, em maio, ter passado por Taiwan, Malásia, Hong-Kong, Cazaquistão, agora foi a vez de a Confederação dos Agricultores de Portugal levar o vinho português às Filipinas, Vietname, Tailândia e Índia. No total, em 2024, o tour de promoção passou por oito países e deu a provar algumas das melhores referências nacionais a muitas centenas de consumidores asiáticos. Balanço é muito positivo.

Esta última etapa do périplo da CAP e dos vinhos portugueses pela Ásia, em 2024, iniciou-se em Manila, capital das Filipinas, que acolheu uma Masterclasse e uma Grande Prova de vinhos portugueses de 12 produtores nacionais de várias regiões vitivinícolas. Tratou-se da primeira visita a este mercado e revelou-se promissora, com um balanço bastante positivo por parte dos produtores que destacam o potencial de negócio nesta geografia, avança da CAP.

A comitiva portuguesa seguiu, depois, para o Vietname, um país em que os produtores portugueses já atuam de forma consistente e em que o consumo de vinho está a crescer, impulsionado pelo aumento do interesse em torno da restauração de excelência. Neste país do sudeste asiático, a CAP promoveu uma abordagem diferenciada face às suas habituais Masterclasses, realizando um evento de harmonização com vinhos e alta gastronomia, apresentando os diferentes sets de vinhos. A passagem por este país culminou com uma Grande Prova, em que, mais uma vez, vinhos portugueses superaram, de acordo com o feedback recebido pela organização, as expectativas de todos os participantes.

Depois a Tailândia, onde a CAP voltou após um interregno de cinco anos, devido à pandemia do Covid-19, com o objetivo de promover um novo jantar vínico para importadores e as já tradicionais Masterclasse e Grande Prova.

A viagem dos vinhos portugueses pela Ásia terminou na Índia, onde a CAP esteve com o este programa de promoção pela terceira vez, e onde participou, com a comitiva de empresas produtoras portuguesas, na ProWine Mumbai, um dos maiores eventos do género naquele continente, que reúne profissionais de todo o mundo do setor do vinho e outras bebidas.

Nesta viagem por quatro países, estiveram presentes os produtores nacionais Abegoaria, Adega Cooperativa de Almeirim, Barcos Wines – Adega Cooperativa de Ponte da Barca, Viniverde, Casa Ermelinda Freitas, Casa Relvas, Casa Santos Lima, Caves Campelo, Quinta da Lixa, Quinta das Arcas, Santos & Seixo Wines e Vallegre.

“Fechámos 2024 com chave de ouro, atendendo ao feedback muito positivo que fomos recebendo por parte dos importadores, retalhistas e consumidores com quem nos cruzámos ao longo deste ano, nas diferentes geografias que visitámos. O continente asiático tem cada vez maior apetência para o consumo de vinho e é com naturalidade que, nos últimos anos, nos temos focado na promoção internacional dos nossos vinhos nestas geografias.”, sublinha Luís Mira, secretário-geral da CAP.

Recorde-se que, em 2024, a CAP viajou com dezenas de produtores nacionais para os mercados de Taiwan, Malásia, Hong-Kong, Cazaquistão, além das Filipinas, Vietname, Tailândia e Índia.

“A CAP está comprometida em colocar nas ‘bocas do mundo’ o vinho português, dar a provar a sua qualidade, diversidade e excelência, procurando diversificar mercados e entrar em novas geografias. Este é um trabalho que desenvolvemos em parceria e lado a lado com os produtores, com vista a garantir um futuro mais sustentável para o setor.”, acrescenta Luís Mira.

 

 

 

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Entrevista

Afonso Almeida: “A intermodalidade e a multimodalidade são o presente e o futuro da logística de transportes”

Entrevista com Afonso Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Logística.

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As empresas do setor da logística e transportes precisam que avance o TGV entre Lisboa e Porto e a ligação entre Lisboa e Madrid. É ainda urgente terminar a nova ligação entre Sines e a fronteira espanhola, avançar a nova fase de Sines e, acima de tudo, “que se tomem as decisões certas com uma visão estratégica em termos logísticos para o país e com uma rapidez bem superior ao passado”, defende Afonso Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Logística, nesta entrevista ao Hipersuper.

É possível quantificar o peso do setor da logística e transportes na economia nacional?
Não é fácil ter dados totalmente concretos sobre o peso da logística e transportes na economia nacional, mas estudos internacionais apresentados em conferências indicavam que estes setores tinham na economia mundial um peso de mais de 10%. Estes últimos anos, com um aumento significativo das entregas on-line e tudo o que está por detrás desta atividade, fez seguramente com que tenha existindo um crescimento no peso do setor da logística e transportes na economia portuguesa.

Para a APLOG, e, consequentemente, para os players da logística e transportes, quais deviam ser as prioridades do atual Governo em termos de infraestruturas?
Em termos de infraestruturas, existem diversas prioridades. O aeroporto foi uma decisão importante, após tantos anos de espera. Esta decisão irá também desbloquear e permitir um maior planeamento de outras infraestruturas, tais como uma terceira travessia do Tejo, a questão do TGV, entre outras infraestruturas necessárias para suportar todo este projeto. A nível da ferrovia é fundamental o avanço do TGV entre Lisboa e Porto, mas também acelerar a ligação entre Lisboa e Madrid.
Para o transporte de mercadorias, é fundamental terminar o mais rápido possível a nova ligação entre Sines e a fronteira espanhola, de forma a estramos ligados à Europa de forma mais eficiente, permitindo que os produtos que possam chegar aos nossos portos e muitas das nossas exportações possam ter uma alternativa de transporte mais sustentável e mais rápida. No caso dos portos, é também importante avançar com a nova fase de Sines e terminar também ligações mais eficientes com o Porto de Leixões, entre muitas outras obras que estão planeadas e a decorrer. É, acima de tudo, fundamental, que se tomem as decisões certas com uma visão estratégica em termos logísticos para o país e com uma rapidez bem superior ao passado.

A APLOG e a KPMG juntaram-se para realizar um estudo sobre a maturidade e as praticas ESG dos operadores logísticos, nas suas várias valências. Do que consta e o que pretendem? E de que forma será uma mais-valia para os associados?
Pretendemos com este estudo contribuir para aumentar a disseminação do conhecimento sobre: os requisitos e práticas de sustentabilidade atuais, e potenciais espaços para melhoria e desenvolvimento para os múltiplos agentes que actuam nas cadeias logísticas.
Quanto à mais valia para os associados, será um maior conhecimento e partilha de como está a maturidade das empresas relativamente às praticas ESG.

A intermodalidade e a multimodalidade são o futuro? Os custos ainda são impeditivos de uma maior procura por parte dos clientes? Uma maior oferta ferroviária é a ‘peça que falta’?
Sem dúvida que a intermodalidade e a multimodalidade são o presente e o futuro da logística de transportes. É fundamental definir qual o papel do nosso país em termos logísticos e definir prioridades e pensar não a curto prazo, mas a médio longo prazo. Qual a estratégia, quais as indústrias que queremos apostar, o que fazer para tornar o nosso país mais competitivo e atrair cada vez mais fluxos de produtos e matérias primas através dos nossos portos, tornando cada vez mais Portugal como uma porta de entrada na Europa para produtos vindos da Ásia, Américas e África.
Para sermos mais atrativos, temos que ser mais eficientes, investir em mais tecnologia, reduzir a burocracia e sermos muito mais rápidos nas tomadas de decisões. A peça ferroviária é sem dúvida importante e tem que estar alinhada com os nossos portos e também com uma definição clara de que localizações são prioritárias para serem implementados os novos hub’s logísticos. Essa definição deverá ser integrada a nível do governo, com a colaboração das entidades regionais e autarquias. É preciso trabalho de equipa e liderança.

A integração de tecnologias como Big Data e Inteligência Artificial está a moldar o setor. Em Portugal, as empresas estão a ‘abraçar’ as oportunidades da logística 4.0?
As empresas do setor logístico têm feito um esforço brutal, em especial nestas últimas décadas no sentido de modernizarem e utilizarem as tecnologias disponíveis tais como o Big Data, Digitalização, Automação, Robotização, Inteligência Artificial entre outras ferramentas. A evolução tem sido muito grande. Quando falamos em empresas, temos nalguns casos que distinguir entre empresas multinacionais e empresas portuguesas, nomeadamente as PME´s que representam mais de 90% do nosso tecido empresarial. Em termos de empresas nacionais de dimensão, os investimentos estão a ser feitos no sentido de tornar as suas empresas mais competitivas e eficientes. No caso da PME´s, esse esforço também existe, mas nalguns casos poderão não ter a mesma capacidade de investimento e de recursos humanos preparados para todos estes desafios.

Nesse sentido, a capacitação dos trabalhadores para esta logística mais digitalizada é uma dificuldade?
É um fato que para muitas das funções que são necessárias hoje nesta logística mais digitalizada, são precisos recursos humanos muito mais bem preparados e com formação adequada para responderem aos desafios que hoje são colocados. É um facto que, para muitas funções, existe uma escassez de recursos humanos com formação adequada, tais como operadores de empilhador, motoristas entre muitas outras atividades. Existe falta de pessoas especializadas e é necessário que as empresas por um lado consigam atrair as pessoas, por outro terem que dar formação específica e no final conseguirem reter as pessoas. Este é seguramente um dos maiores desafios que as empresas têm hoje. É preciso dar mais atenção às pessoas e proporcionar um trabalho e um ambiente que seja mais motivador.

Apesar de ainda estar abaixo dos seus pares europeus, em Portugal o e-commerce tem crescido (o Barómetro de E-commerce previa o crescimento das vendas online no 1º semestre de 2024 e comparação ao período homólogo de 2023). Para a APLOG, quais são os desafios da logística no e-commerce?
Este é um setor que explodiu durante e após a pandemia. As vendas on-line continuam a crescer e essa tendência deverá continuar a aumentar. Para isso muitas empresas tais como operadores logísticos e empresas especializadas em transportes e nomeadamente no last mille têm vindo a equipar-se de forma cada vez mais profissional, para poderem responder de forma adequada aos desafios que o mercado está a colocar. Vieram novos projetos, novos hub´s com muita tecnologia, automação, digitalização e ferramentas muito sofisticadas de planeamento e controle das operações. A resposta penso que no geral tem sido muito positiva e os avanços são contínuos. A questão da sustentabilidade é também um tema muito relevante, nomeadamente com a eletrificação das frotas nas grandes cidades a ser já uma realidade bastante relevante.

No geral, quais são os obstáculos da moderna logística e quais serão os grandes desafios a enfrentar no futuro próximo?
Os obstáculos passam por diversos fatores, tais como a falta de recursos humanos especializados, em alguns casos, falta de imobiliário logístico disponível em zonas ao redor de Lisboa e Porto em timings que sejam exequíveis para as empresas, nomeadamente novos projetos internacionais em que a capacidade de resposta na implementação desses projetos pode ser determinante na escolha de Portugal ou escolherem outras geografias que possam trazer mais rapidez e qualidade. No futuro a curto prazo, questões como as taxas de juro, inflação e custos energéticos poderão ser relevantes para a concretização de alguns projetos. É também muito importante que os potenciais investidores sintam estabilidade nas diferentes decisões políticas em áreas como a fiscalidade, a justiça entre outras.

Esta entrevista foi publicada na edição 427

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Não Alimentar

Kiwoko lança gama de brinquedos para cães e gatos

A Kiwoko acaba de lançar uma nova gama de brinquedos com várias formas e tamanhos variados para se adaptar às necessidades dos cães e gatos.

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“Os produtos Tootoy foram concebidos para proporcionar alegria e bem-estar aos nossos amigos de quatro patas. Sabemos que eles fazem parte da família, por isso estamos empenhados em criar produtos inovadores, seguros e divertidos que estimulem tanto o corpo como a mente dos nossos companheiros”, afirma Cristina Soares, country manager da Kiwoko em Portugal. “Acreditamos que esta linha reflete o compromisso da marca com os nossos animais e as suas famílias, oferecendo qualidade e durabilidade aos nossos clientes”, acrescenta.

“Este lançamento reforça a nossa missão de oferecer produtos que não só satisfaçam as necessidades dos animais, como também criem momentos especiais para eles e para os seus donos. Tootoy foi desenvolvida com materiais resistentes, garantindo diversão duradoura e segurança”, reforça.

Para além de diferentes materiais, formas e tamanhos, a Tootoy também oferece brinquedos para todas as ocasiões e necessidades:  os brinquedos “Puppy” são macios, moles e divertidos para os cachorros; “Chew”, que incentiva a mordedura e o relaxamento para cães grandes e fortes; “Comfort”, brinquedos de companhia, como peluches com som; “Chase”, para animais mais ativos que gostam de perseguir e seguir objetos; “Pull”, brinquedos de corda para atirar e puxar; “Explore” para desenvolver a sua inteligência e capacidades com brinquedos interativos.

 

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Logística

Pontos da rede CTT passam a receber encomendas da Amazon

Este novo serviço será lançado antes da Black Friday em alguns pontos e cacifos e será progressivamente implementado em toda a rede CTT.

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Os clientes da Amazon em Portugal podem agora receber as suas encomendas em qualquer ponto da rede dos CTT, incluindo lojas, Pontos CTT agentes Payshop e ainda cacifos Locky.

Este novo serviço será lançado antes da Black Friday em alguns pontos e cacifos e será progressivamente implementado em toda a rede CTT. Nesta época festiva, cerca de 1000 pontos estarão disponíveis numa primeira fase, incluindo 600 lojas e pontos físicos, bem como 400 cacifos Locky, uma solução simples, conveniente e rápida para receber encomendas.

No início de 2025, passará a ser possível receber encomendas da Amazon em cerca de 3800 pontos de entrega.

João Sousa, administrador-executivo dos CTT, diz que “esta parceria com a Amazon em toda a rede CTT demonstra a nossa capacidade de entregar conveniência ao cliente final e reforça o nosso posicionamento de empresa líder no segmento de expresso e encomendas.”

Para Inês Ruvina, country leader da Amazon, “esta parceria é muito importante para a Amazon, uma vez que irá expandir as opções para os nossos clientes em Portugal para receberem as suas encomendas como preferirem: em casa, num cacifo da Amazon, e agora nos milhares de pontos de recolha em toda a rede CTT. É particularmente oportuno que o lançamento comece antes da Black Friday e mesmo antes do Natal, por forma a facilitar a entrega durante uma das épocas mais importantes do ano para os clientes”.

 

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Retalho

JD inaugura duas lojas em Braga

A JD Sports vai assinalar a abertura dos espaços em Braga com uma série de atividades e entrega de brindes.

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A empresa, de referência na moda desportiva e lifestyle urbano, vai abrir, no próximo dia 16, duas lojas na cidade de Braga. Os novos espaços estão localizados no Braga Parque e no Nova Arcada, e a marca vai realizar várias ativações no dia da abertura.

A animação nas duas lojas será assegurada por um DJ ao longo do dia. No espaço do Braga Parque haverá, entre outras atividades, um stand pipocas e uma cabine fotográfica personalizada. Já na loja no Nova Arcada, haverá desafios de memória que podem dar prémios e pipocas personalizadas: Com qualquer compra, levas um balde de pipocas exclusivo JD.

Para assinalar a abertura das duas novas lojas, a JD preparou um pré-evento na Universidade do Minho e no KeimÒdrumo com ativações.

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ESG

Congresso Nacional de Rega e Drenagem traz para debate a gestão e a inovação no regadio

O X Congresso Nacional de Rega e Drenagem vai debater, de 13 a 15 de novembro, em Alcobaça, temas “que exigem alguma reflexão do setor”, explica ao Hipersuper, Gonçalo Morais Tristão, presidente do COTR. Será ainda palco da apresentação da Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio.

Organizado desde 2005 e formato bianual pelo COTR (Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio), o Congresso Nacional de Rega e Drenagem tem o intuito de, a médio e longo prazo, melhorar o uso e gestão da água de rega, aumentando assim a sua disponibilidade para mais área de regadio, e ainda incrementar a produtividade da água e diminuir o impacto ambiental associado à rega.

A edição deste ano realiza-se no Cine Teatro de Alcobaça, e vai debater “alguns temas que exigem alguma reflexão do setor”, explica Gonçalo Morais Tristão ao Hipersuper, sendo ainda um espaço privilegiado para troca de experiências.

“Na edição deste ano, ouviremos as intervenções dos nossos convidados sobre a gestão da água, tema atualíssimo, tendo em conta a iniciativa ‘Água que Une’, que o governo pretende implementar”, avança o presidente do Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, entidade que organiza o congresso.

Durante três dias, no Congresso Nacional de Rega e Drenagem, vão ser ainda discutidos “os aspetos da inovação e da tecnologia no regadio, e os instrumentos que a agricultura tem ao seu dispor para conseguir cada vez mais eficiência”, revela Gonçalo Morais Tristão, acrescentando que vai ser também abordada a adaptação às alterações climáticas, “com particular ênfase nas experiências na região Oeste”, sem esquecer a questão de uma nova abordagem ao tema da comunicação no setor.

“Os temas serão apresentados e discutidos por pessoas de reconhecidos méritos que, com o seu conhecimento das várias matérias, enriquecerão os debates. O COTR aproveitará o Congresso, e a presença do ministro da Agricultura e Pescas, para apresentar a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio”, sublinha ainda o presidente do COTR.

Identificar e sinalizar as prioridades

A Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio é uma das missões do COTR, no âmbito da sua atuação como centro de competências para o regadio. Gonçalo Morais Tristão refere que esta ferramenta resulta de um trabalho de reflexão e discussão com vários parceiros, desde entidades associativas representativas das várias fileiras do setor agrícola, a instituições e organismos do Ministério da Agricultura, da EDIA e outras entidades do sistema científico e academia.

Explica ainda que a Agenda pretende “identificar e sinalizar prioridades e necessidades do setor, de modo a que possa constituir um documento de referência para orientação de políticas públicas”, mas que não se trata de um documento fechado.

“O que se pretende é criar uma certa dinâmica que permita, ao longo dos tempos, verificar o progresso da concretização de algumas ideias e identificar outras prioridades para o futuro”, revela, acrescentando que a Agenda está estruturada em cinco eixos principais: Disponibilidade e Qualidade dos Recursos Hídricos, Inovação das Infraestruturas de Rega, Sustentabilidade e Rentabilidade do Regadio, Tecnologias e Sistemas de Informação de Suporte ao Regadio, e Formação, Comunicação e Divulgação.

O X Congresso Nacional de Rega e Drenagem inicia-se nesta quarta, dia 13 com a sessão de abertura conduzida por Gonçalo Morais Tristão, presidente da direção do COTR, José Manuel Gonçalves, da Escola Superior Agrária de Coimbra) e Hermínio Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça. O programa do primeiro dia destaca a realização das mesas redondas ‘Água, Agricultura e Ambiente: Uma Abordagem Integrada da Gestão da Água’ e ‘Regadio, Inovação e Tecnologia’ e ainda um Fórum de Comunicações, com a apresentação de trabalhos técnicos e científicos enquadrados neste âmbito.

No dia 14 realiza-se a mesa redonda ‘Alterações Climáticas e Regadio: Medidas de Adaptação’ e uma visita técnica a uma empresa. O terceiro e último dia do congresso começa com o Fórum de Comunicações, prossegue com a mesa redonda ‘Comunicar Agricultura e Regadio’ e culmina com o ponto alto da edição deste ano, a apresentação da Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio, instrumento que pretende identificar áreas a privilegiar nas políticas públicas e investimento especificamente relacionadas com a rega e com o regadio em Portugal.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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